sábado, 19 de julho de 2025

Coroatá, a grata surpresa do Estadual de 1995

 Carimbó, artilheiro nato
 
 Time bom e salários modestos. Para chegar na posição em que se encontrava no estadual daquele ano, o Coroatá gastou muito menos que os clubes grandes da capital. A média salarial do grupo era de R$ 300,00, o técnico Eliéser Ramos recebia apenas R$ 1.000,00 por mês, mais moradia e alimentação. Mais de meio time era formado por jogadores maranhenses, alguns dos quais passaram por equipes grandes da capital e não foram valorizados, entre eles, o zagueiro Moacir e o meia Roxo, que passaram pelo Moto. Completando o grupo de jogadores prata-da-casa, o time tem ainda o goleiro Claudeci, o zagueiro Jurandir, o lateral-direito Mundico, os apoiadores Júnior, Lé e Ulisses e o atacante Gil.

Com baixas arrecadações no campeonato estadual, o clube sobrevivia graças ao apoio de alguns comerciantes e da prefeitura. O presidente de honra era o ex-deputado Ricardo Murad, um dos maiores entusiastas da equipe.

As duas maiores estrelas do time eram Júnior e Carimbó. Este último, pertencia ao Ferroviário do Ceará e estava no Coroatá apenas por empréstimo. No campeonato estadual tinha até então sete gols marcados, sendo um dos principais artilheiros, ao lado de Tião Santos, do Bacabal.

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