quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Sampaio Corrêa 3x1 Tuna Luso/PA - Campeonato Brasileiro 1980
PRÉ-JOGO - o Sampaio está pronto para defender sua invejável posição no Grupo A da Taça de Prata, em jogo a ser realizado no dia 09 de março de 1980 em nossa Cidade, jogando contra a equipe da Tuna Luso Brasileira, num jogo de vida ou morte para os dois lados. Ambas as equipes estão com 4 pontos ganhos, sendo que a Tuna leva vantagem no computo geral, com 2 vitórias, contra uma do Sampaio, segundo o regulamento da própria competição.
Quem vencer a partida ficará em uma posição bastante privilegiada, e com grandes chances de chegar na cabeça do Grupo, já que se distanciarão dos demais competidores.
A Tuna vem de um resultado negativo diante do Paysandu, no clássico paraense, enquanto que o Sampaio ganhou fácil do Piauí pelo elástico marcador de 4 a 1 em jogos que aconteceram no último domingo. As duas equipes tiveram uma semana para que seus técnicos corrigissem os defeitos verificados e partirem hoje decisivamente em busca da vitória.
No time boliviano um desfalque na zaga que anteriormente vinha jogando uma vez que o treinador Storino não poderá contar com Everaldo, que foi expulso devendo cumprir a Lei do Diabo. No time da Tuna o seu treinador vem com tudo pronto para ganhar o espetáculo.
Ontem Storino comandou treino recreativo para toda a equipe, oportunidade em que definiu a equipe depois de receber do Presidente Chafi Braide a confirmação da regularização do zagueiro Jorge Travolta, que deverá atuar fazendo sua estréia na Copa Brasil. A princípio o Técnico pretendia aproveitar Cabrera na quarta-zaga e lançando Ferreira na lateral esquerda, mas como a regularização de Travolta chegou em tempo o problema foi solucionado.
José Storino chamou a atenção de todos os jogadores para a importância do jogo de hoje, que poderá significar a classificação da equipe na cabeça da chave, somando 6 pontos e distanciandose dos demais concorrentes. Esta mesma observação foi feita pelo treinador Paulo aos jogadores da Tuna Luso, que desde ontem está em nossa capital.
No time maranhense nenhum problema de ordem médica, já que ontem mesmo o Dr. Milon Miranda liberou todo o elenco em total condição de jogo, o que deixou o técnico Storino muito tranqüilo, que assim poderá usar força total.
Jogadores do Sampaio logo após o leve exercício realizado ontem iniciaram o regime de concentração para a partida de hoje na própria sede da equipe, onde compareceram inúmeros dirigentes, Na oportunidade o Presidente Chafi Braide apresentou o Dr. Marcos Venícius aos jogadores bolivianos como o novo Diretor de Futebol da Equipe Mais Querida do Estado.
O jogo vai ter seu início às 17 horas com a torcida prometendo comparecer em massa e quebrar o recorde de renda da atual Copa Brasil em jogos disputados no Nhozinho Santos.
O Juiz do encontro será o piauiense Lineu Lisboa, contando com as bandeiras de Josenil Sousa e Orlando Arouche.
O Treinador José Storino definiu o time que vai começar com Crézio, Tereze, Jorge Brás, Jorge Travolta e Cabrera; Rosclin, Zé Ivan e Marcelo; Riba, Cabecinha e Clênio.
A Tuna Edson Cimento; Paulo Marabá, Ademilton, Rômulo e Aroldo; Paranhos, Luis Carlos e Jorginho; Puma, Nilson e Sinomar.
O JOGO - O Sampaio Corrêa conseguiu ontem à noite no Nhozinho Santos uma expressiva vitória pela Copa Brasil, ao ganhar da Tuna Luso de Belém pelo marcador de 3 1, com três gols de bela feitura do ataque boliviano, que do início ao fim soube se impor diante do time paraense, com uma valentia até certo ponto estranha no jovem time Mais Querido do Estado.
O jogo foi adiando em uma hora em seu início por determinação do Presidente da Federação Maranhense de Desportos, Biló Murad devido as fortes chuvas que caiam sobre nossa cidade, no que contou com o apoio do apitador do encontro que foi comunicado a tempo pelo Presidente, comunicação feita aos dirigentes das duas equipes.
O Sampaio começou o jogo a todo vapor, e logo a 1, 30 minuto, o time maranhense abriu a contagem numa cobrança de falta feita por intermédio do meio de campo Marcelo chutando no canto esquerdo do goleiro Edson que havia se colocado no canto direito, não dando nenhuma condição de defesa.
Com este gol o time do Sampaio continuou subindo de produção e teve mais duas oportunidades de marcar, o que não conseguiu fazer.
O sistema defensivo do Sampaio vinha se portando bem, mas com algumas falhas do zagueiro Jorge Travolta que fez seu reaparecimento no time boliviano, e aos 36 minutos numa falha sua, o time da Tuna chegou ao empate com um gol de Nilson Diabo driblando o goleiro Crézio. Com este resultado terminou o tempo inicial.
Na etapa final o time maranhense cheio de responsabilidade e incentivado pela torcida, partiu firme pra frente do time paraense, conseguindo marcar mais dois gols.
A defensiva da Tuna falhou clamorosamente aos 14 minutos, com o ponta esquerda Clênio pegando de cheio num ponta-pé violento no canto esquerdo do goleiro Edson, que quando foi na bola já era tarde.
Dai pra frente o jogo tornou-se violento com o time visitante apelando para as jogadas viris contra os jogadores bolivianos, mas nem por isso intimidou os comandados de Storino, que ainda conseguiram marcar mais um gol.
Zé Ivan, pegando uma bola trabalhada por Terezo pela direita, deixou o goleiro parado no meio do gol e chutando violentamente no seu canto esquerdo selando de uma vez por todas a vitória sensacional do Sampaio que continua no páreo para conquistar o Grupo A da Taça de Prata.
A polícia voltou a abusar de sua autoridade ontem após o término do jogo entre Sampaio e Tuna Luso quando alguns soldados chamados a atenção por reclamações de alguns jogadores do time paraense, espancaram violentamente a um torcedor, ou melhor a um garoto de 14 anos sob o olhar triste de alguns desportistas que tentaram ainda evitar tal fato, como bem mostra a foto ao lado. O garoto foi acusado pelos jogadores da Tuna de está atirando pedras quando estes tentavam descer o túnel, depois da derrota para o Sampaio. Uma vez mais apelando para as autoridades, que tenham mais sensibilidade no trato com as pessoas que procuram de uma forma ou de outra dar um pouco de sua ajuda ao futebol maranhense.
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 3x1 Tuna Luso/PA
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 357.350,00
Público: 7.413 pagantes
Juiz: Lineu Lisboa/PI
Gols: Marcelo aos 2 e Nilson Diabo aos 35 minutos do primeiro tempo; Glênio aos 10 e Zé Ivan aos 39 minutos do segundo tempo
Cartão amarelo: Nilson e Gesse da Tuna Luso, Glênio do Sampaio.
Sampaio Corrêa: Crésio, Tereso, Jorge Brás, Jorge e Cabrera; Rosclin, Zé Ivan (Flávio) e Marcelo; Riba, Cabecinha e Glênio. Técnico: José Antonio Storino
Tuna Luso/PA: Edson Cimento, Mário, Ademilton, Rômulo e Haroldo; Paranhos, Luís Carlos e Jorginho; Puma, Nilson Diabo (Gessê) e Sinomar (Sena). Técnico: Paulo Mendes
Caxiense 0x0 Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1994
O Sampaio perdeu um precioso ponto na sua estreia no segundo turno do campeonato maranhense ao ficar no 0 a 0 com a Caxiense, na tarde do dia 27 de novembro de 1994, no estádio Duque de Caxias, em Caxias.
O jogo foi muito equilibrado. Cada time teve uma chance. O Sampaio esteve perto de marcar, no segundo tempo, através o meia Ica, mas o goleiro Guará fez grande defesa. A Caxiense, logo depois disso, chegou muito perto de fazer o gol numa chance de Louro, que Ronilson fez uma milagrosa defesa.
A partida teve uma característica: os dois times foram muito fortes na marcação. O Sampaio, com a estréia de Paulo César reforçou sua zaga, enquanto que a Caxiense, notadamente na fase complementar, marcou o tricolor em cima sem dar espaço aos tricolores.
O resultado de 0 a 0, ao final dos noventa minutos, terminou sendo um resultado justo para o esforço das duas equipes. Em termos de segundo turno, o empate foi muito ruim para a Caxiense, que perdeu seu terceiro ponto em dois jogos. Já para o Sampaio, mesmo fora de casa, o 0 a 0 não chegou a ser um grande resultado.
O jogo foi apitado por Marcelo Filho, com bandeirinhas de Marcelo Barbosa e Luiz Queiroz. A renda somou R$ 1.332,00.
O Sampaio empatou com Ronilson; Rói, Ragner, Paulo César e Filho: Evandro, Baíca e Ica; Mael, Valdo (Garrote) e Piti. A Caxiense empatou com Guará, Evandro, João Carlos, Zezé e Djalma; Robson, Mauro e Gilmar (Marco Ceará); Índio (Chiquinho), Lamartine e Louro.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
Caxiense 2x3 Bacabal - Campeonato Maranhense 1996 [Bacabal campeão estadual]
PRÉ-JOGO - o Bacabal Esporte Clube tem a última chance de ser campeão maranhense de 96 no seu jogo contra a Caxiense, em Caxias. Se o quadro bacabalense ganhar, conquistará o título e se transformará no primeiro time do interior a vencer no futebol profissional. O grande problema do Bacabal é que a Caxiense, também, tem chance de ser campeã. O time de Caxias precisa vencer e ganhar o Sampaio em São Luís.
O BEC deixou escapar a primeira oportunidade que teve quando perdeu para o Sampaio por 2 a 0, no Castelão.
O Leão Azul bacabalense continua na liderança do triangular decisivo do campeonato com seis pontos ganhos. Caso consiga vencer hoje terminará com nove pontos, marca que não poderá ser alcançado por outro concorrente.
A Caxiense está na lanterna do triangular com dois pontos ganhos. Tem mais dois jogos a disputar. Se vencer os dois, pula para oito e será campeã.
O Sampaio Corrêa, o segundo colocado do triangular, com cinco pontos, não joga na rodada, mas torce para o Bacabal não vencer para que possa decidir o título na terça-feira diante da Caxiense. O time boliviano pode chegar a oito pontos, mas somente tem possibilidade, caso o Bacabal não vença a Caxiense.
O JOGO - o Bacabal Esporte Clube entrou para a história como o primeiro time do interior a conquistar o Campeonato Maranhense de Futebol ao derrotou a Caxiense por 3 a 2, na tarde do dia 15 de dezembro de 1996, em Caxias.
Foi um jogo dramático, com muitas alternativas. A Caxiense, que precisa vencer para adiar a decisão para o jogo de amanhã com o Sampaio, partiu para cima e saiu na frente fazendo 1 a 0, através de Lamartine, aos 7 minutos do primeiro tempo.
O Bacabal, dando pinta de que queria mesmo ser campeão, não se intimidou e empatou o jogo aos 21 minutos por intermédio de Cabeça. Na segunda fase, o Bacabal virou e marcou 2 a 1, aos 10 minutos, num golaço de Mauro Sérgio.
Para colocar mais emoção na partida, a Caxiense empatou aos 15 minutos, com Orlando, de cabeça, depois de uma falta cobrada por Ismael.
O gol do título foi feito pelo atacante Preto. Aconteceu aos 28 minutos, num vacilo coletivo da defesa caxiense. Depois de fazer 3 a 2, o Bacabal tratou de administrar a vantagem e fazer o tempo passar.
O Bacabal Esporte Clube entrou para a historia como primeiro time do interior ganhar Maranhense de Campeonato Futebol. Segundo o matemático Manoel Martins, não procedem as especulações de que o Bangu, de Coroatá, teria sido campeão antes. Der acordo com levantamento feito pelo matemático, Bangu, de Coroatá, participou dos campeonatos de 59 e 60 apenas. O Moto ganhou nesses dois anos. As especulações apontando o Bangu como tendo levado um título para o interior, pelo que contou Manoel Martins foram criadas em cima de um famoso recurso interposto pelo desportista Walterlino Gomes que na época, convenceu os membros do TJD de que goleiro não podia cometer pênalti "O Moto ganhou um recurso nesse sentido e acabou vencendo o Bangu na disputa final".
FICHA DO JOGO
Caxiense 2x3 Bacabal
Local: Estádio Duque de Caxias
Renda e público: não fornecidas
Juiz: Antônio Domingos Macêdo
Bandeirinhas: José Melonio e Marcelo Barbosa
Gols: Lamartine aos 7 e Cabeça aos 21 minutos do primeiro tempo; Mauro Sérgio aos 10, Orlando aos 15 e Preto aos 28 minutos do segundo tempo.
Caxiense: Március, Daniel, Maduro, Orlando e Catita (Nelsinho)(Elder); César, Márcio e Lamartine (Rildo); Ismael, Ivanzinho e Jonas. Técnico: Edmilson Gomes "Meinha"
Bacabal: Baby, Márcio (Moisés), Oliveira Sobrinho. Venilson e Luís Carlos; Mauro Sérgio, Marlon e Sabido; Cabeça, Preto (Tatinha) e Tião Santos (Batistinha). Técnico: Edmilson Santos "Lambau"
Sampaio Corrêa 5x0 Potiguar/RN - Campeonato Brasileiro Série C 1996
O futebol maranhense continua no Campeonato Brasileiro. O Sampaio Corrêa goleou o Potiguar de Mossoró por 5 a 0, no dia 20 de outubro de 1996, no Castelão, e garantiu sua passagem para a quarta fase da 3ª Divisão.
No Estádio Castelão a festa foi toda do Sampaio. A equipe maranhense dominou por completo o Potiguar, de Mossoró, indo à forra pela derrota sofrida por 2 a 1. Venceu de goleada por 5 a 0, gols marcados por Marcelo Fumaça, no primeiro tempo, Wágner Carioca, Pedrinho, Válbson e Pedrinho outra vez, todos no tempo final.
O jogo começou equilibrado. Os dois times tiveram oportunidades nos 5 primeiros minutos. O Sampaio forçou pelas pontas e o zagueiro Dudé, numa cabeçada, levou perigo ao gol do Potiguar acertando a ave. O Potiguar respondeu e por pouco Adriano não abriu a contagem em, mas não o fez devido a uma defesa milagrosa de Raul.
A defesa do Potiguar tentou sair jogando, mas o lateral Joelson perdeu a bola para Celinho, que mediatamente ligou a jogada com Ica. Ele colocou Marcelo Fumaça boa condição. Marcelo não vacilou, chutando forte para fazer Sampaio 1 a 0.
Na etapa final, o Sampaio foi dono do espetáculo. Dominou o adversário e fez seus gols como quis e no momento que bem entendeu, construindo uma histórica goleada de 5 A 0, garantindo sua passagem para a quarta etapa do Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão.
O segundo gol do time boliviano foi marcado aos 17 minutos. Wagner Carioca num chute violento venceu o goleiro Eugênio, que nada pôde fazer.
A torcida sampaína ainda comemorava o gol de Wagner Carioca, quando Pedrinho voltou a marcar, fazendo 3 x 0 aos 19 minutos, depois de uma boa joga- da do ataque tricolor.
Válbson, que havia substituído Wagner Carioca, levou a torcida ao delírio aos 41 minutos, ampliando o placar sampaíno para 4 a 0.
Para coroar sua boa atuação, Pedrinho, que era dúvida para a partida, voltou a marcar aos 43 minutos, selando a goleada maranhense por 5 a 0.
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 5x0 Potiguar/RN
Local: Estádio Castelão
Renda e público: não divulgados
Juiz: Marco Antônio Colares Brasil - Asp/Fifa/CE
Bandeirinhas: Benoni Barbosa Júnior/CE e José Ribamar Melônio
Cartão amarelo: Orlando (Sampaio); Eugênio, Leon, Odair (Potiguar)
Sampaio Corrêa: Raul; Celinho, Dudé, Paulo Campos e Marcelo Adriano; Vado, Orlando, Pedrinho e Ica (Clayton); Wagner Carioca (Valbson) e Marcelo Fumaça. Técnico: Artur Neto
Potiguar/RN: Eugênio; Edvaldo (Neto), Odair, De Leone Joelson; Zito (Júnior Xavier). Erijânio e Odilon; Adriano, (Paloma). Oliveira e Inaldo. Técnico: Pedrinho Rodrigues
Santa Cruz/PE 1x1 Moto Club - Campeonato Brasileiro Série B 1996
O Moto Clube está classificado para a fase semifinal do Campeonato Brasileiro 2° Divisão. A vaga foi garantida no dia 20 de outubro de 1996, no Estádio do Mundão do Arruda, ao empatar com o Santa Cruz em 1 a 1. gols de Abílio Rivelino para o Moto, e Júnior, sara o Santa. O jogo foi muito disputado e assistido por mais de mil pagantes. Nas quartas-de-final da série B o time maranhense irá enfrentar o América, de Natal, que ontem se classificou derrotando em casa o Atlético Goianiense por 2 a 0. O primeiro go será em São Luís, ficando a decisão para Natal. As datas serão definidas hoje pela Confederação Brasileira de Desportos. O zagueiro Edinho, que fora acusado de "se vender" para facilitar a vitória do Santa, ontem logo após jogo demonstrou interesse de deixar o clube depois da participação do Moto campeonato. O presidente José Raimundo Rodrigues prometeu resolver a situação depois chegada da delegação. O time será recebido com festa.
Com o resultado de ontem, o Moto se classificou para o Grupo P da competição. A terceira etapa será disputada por oito clubes divididos em quatro chaves. Grupo N: América Mineiro x Náutico de Recife; Grupo O: Mogi Mirim x União São João; Grupo P: Moto x América de Natal e grupo Q: Remo x Londrina.
Precisando vencer, o Santa Cruz começou a partida jogando todo no ataque. Seus jogadores procuravam a qualquer custo o gol de abertura, porém encontraram uma defesa firme e disposta a parar todas as investidas. 0 jogo foi duo, obrigando o árbitro Marlon Nascimento (AL) a distribuir uma série de cartões amarelos para os dois times.
A torcida pernambucana incentivava o Santa na esperança do time abrir a contagem. O Moto equilibrou a partida e, por várias vezes, também foi ao ataque. Por pouco não abre a contagem, principalmente em jogadas de contra-ataque com Mael pela direita.
Aos 40 minutos, o meio-campista Abilio Rivelino, percebendo que o goleiro Dirlei estava bastante adiantado, mandou ита bomba do meio de campo. O chutaço surpreendeu o goleiro mauriciano e abriu a contagem em favor do Moto em pleno Mundão do Arruda.
As duas equipes voltaram para o tempo final sem alterações. O time do Santa Cruz novamente tomou a iniciativa do jogo e partiu para o ataque. Vencer por uma diferença de três era necessário para que o time conseguisse sua classificação.
O Moto procurou jogar em contra-ataque e, aos poucos, foi equilibrando a partida. Depois dos 15 minutos, o time rubro-negro cresceu de movimentação. A torcida fazia uma zoada dos diabos e os jogadores da casa se entusiasmaram, criaram várias oportunidade de gols, mas o goleiro Rui fez boas defesas.
Gol do Santa O empate do Santa Cruz aconteceu aos 23 minutos. O time armou uma boa jogada pela esquerda e, no cruzamento, Júnior que havia substituído a Gian, fez de cabeça para os pernambucanos. Daí pra frente o jogo foi lá e cá, com o Moto tendo duas outras grandes chances.
Santa Cruz/PE 1x1 Moto Club
Local: Mundão do Arruda
Renda: R$ 53.732.00
Público: 27.886 pagantes
Juiz: Marion Nascimento/AL
Bandeirinhas: José Guamio e Ednebon Silva/AL
Gols: Abilio Rivelino (Moto) e Júnior (Santa)
Cartão amarelo: Rui, Nasa. Lácio Surubim, Abilio Rivelino, Marcelo Vidal (Moto), Biliu (Santa)
Santa Cruz/PE: Dirley, Zelão (Itamar), André Beraldo, Sandro e Quinho; Ramos (Marcilio), Biliu, Gian (Gian) e Cassiano, Vagner Pantera e Mauricio. Técnico: Abel Braga
Moto Club: Rui, Cangere, Edinho, Lúcio Surubim e Helinho, Nasa, Bigu, Abilio Rivelino (Touro) Marcelo Vidal; Gil (Alexandre Agulha) e Mael (Raimundinho). Técnico: Mário Felipe "Tata"
Cabecinha do Sampaio Corrêa - 1980
Belo registro do centroavante Cabecinha em 1980. José Luiz de Lima Rente, o Cabecinha, jogou no Sampaio entre 1974 e 1982, período em que se tornou ídolo da torcida boliviana.
Moto Club 0x0 Maranhão - Campeonato Maranhense 1995
No melhor jogo do campeonato, Maranhão e Moto empataram de zero a zero na tarde do dia 06 de maio de 1995 o Nhozinho Santos. Apesar do placar em branco, o clássico Maremoto teve muitas emoções, com os dois times criando várias oportunidades.
No primeiro tempo, o Maranhão esteve perto de marcar em algumas oportunidades. A principal delas foi numa jogada individual do estreante Cacau, que driblou o zagueiro Gilmar, de forma sensacional, mas na hora de chutar acabou encontrando a cobertura do zagueiro Flávio, que salvou a queda de sua cidadela.
O Moto, também, teve oportunidade na fase inicial, sempre de bola parada. Em duas faltas, uma cobrada por Arnaldo e outra batida por Ismael, o Papão levou perigo ao goleiro Raimundão.
Na fase complementar, o jogo começou eletrizante. Os dois times deram impressão de que definir a partida. O Maranhão deu pinta de que ia minar o rival e andou levando sufoco ao último reduto motense, mas o lateral esquerdo Adriano, numa jogada infantil, pois que o juiz já tinha assinado falta a seu favor, pisou na perna do volante Touro e aí terminou expulso de campo, o que fez com que o Moto retomasse o comando das ações, se prevalecendo do fato de ter um homem mais em campo.
Maranhão teve que sacrificar o ponta direita Zezinho, que cedeu Jugar ao lateral Carlos Alberto, que entrou em campo para recompor a zaga. Com um glorioso" teve que jogar na base do contra- ataque, mas não teve como furar bloqueio rubro-negro. O Moto, na fase final, esteve mais perto do gol, a partir da expulsão de Adriano. O ponta Ismael e o centroavante Marcos criaram boas jogadas pela ponta direita, mas a finalizou restante do ataque falhou.
O Maranhão reclamou de uma pênalti, que teria sido cometido em cima do atacante Jackson, no primeiro tempo. O árbitro Nacor Arouche, no lance, preferiu considerar que o zagueiro Gilmar foi na bola e não no adversário.
O Moto, por sua vez, saiu acusando o árbitro de não ter assinalado uma pênalti numa bola que Marcos cruzou e Júlio César cortou com peito. Segundo os motenses, Júlio César cortou o lance com o auxílio do braço.
Nacor Arouche, que apitou o Maremoto, na verdade, começou o jogo muito nervoso, distribuindo alguns cartões amarelos desnecessários, como para o meia Alemão, do MAC, e para o zagueiro Flávio, do Moto. Ao todo, durante a partida, o árbitro deu nove cartões amarelos e um vermelho.
Os jogadores advertidos com cartão amarelo foram Raimundo, Carlinhos, Alemão, Cacau Lamartine, do Maranhão, Edmilson, Flávio, Gilmar e Touro, do Moto. O jogador expulso foi Adriano, do MAC.
Mais uma vez, a renda do clássico foi prejudicada pelas fortes chuvas, que caíram em São Luís, na hora do torcedor sair de casa e pela transmissão ao vivo do jogo Flamengo 1x0 Vasco, através a televisão.
Os três jogaram que estrearam no clássico de ontem agradaram inteiramente aos torcedores. Flávio, do Moto, Alemão e Cacau, do Maranhão, apresentaram um grande futebol.
Flávio acertou a defesa do Moto e sua atuação lhe rendeu alguns prêmios dados por emissoras de rádio. Alemão e Cacau foram muito elogiados e mostraram que podem ser muito úteis ao quadro atleticano.
FICHA DO JOGO
Moto Club 0x0 Maranhão
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: R$ 2.204,00
Público: 542 pagantes
Juiz: Nacor Arouche
Bandeirinhas: José Ribamar Melônio e Marcelo Filho
Expulsão: Adriano
Moto Club: Hélio; Edmilson, Flávio, Gilmar e Paulo Sérgio; Da Silva, Touro e Alexandro (Edinho); Ismael, Marcos e Arnaldo (César). Técnico: Marçal Tolentino Serra
Maranhão: Raimundão; Ivaldo, Carlinhos, Ricardo e Adriano; Júlio César, Alemão e Jackson; Zezinho, Cacau e Lamartine. Técnico: João Francisco Marçal
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Minha participação no quadro "O curioso do esporte", da TV Assembléia, falando sobre os 87 anos do Moto Club
Minha participação no quadro "O curioso do esporte", da TV Assembleia, falando sobre o Ferroviário Esporte Clube.Programa exibido no dia 10 de setembro de 2024.
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
Minha participação no quadro "O curioso do esporte", da TV Assembléia, falando sobre o Expressinho
Minha participação no quadro "O curioso do esporte", da TV Assembleia, falando sobre o Ferroviário Esporte Clube.Programa exibido no dia 08 de outubro de 2024.
Sampaio Corrêa 1x2 Moto Club - Campeonato Maranhense 1996
O Moto Club derrotou o Sampaio por 2 a 1, num jogo mutuado e dramático, disputado na tarde do dia 17 de novembro de 1996, no Estádio Castelão. Com o resultado o time se manteve na briga pelo título do quadrangular decisivo do segundo turno do campeonato Maranhense de 1996.
O árbitro alagoano Marlon Nascimento não foi bem na direção do clássico. Começou a complicar sua atuação ao não assinalar uma penalidade máxima clara sofrida por Clayton, aos 24 minutos do primeiro tempo. Depois, aos 39 minutos, anda da fase inicial, acertou na marcação do pênalti de Marcelo Adriano, que derrubou Gil na grande área. Através desse penal, o Moto fez 1 a 0, numa cobrança perfeita de Edinho, deslocando o goleiro Raul, que foi para o canto esquerdo, enquanto a bola entrou no canto direito.
O Moto fez 2 a 0 aos 18 minutos por intermédio de Marcelo Vidal, de cabeça, depois de uma cobrança de falta de Abílio Rivelino, que Raul bateu roupa.
O juiz se complicou mais ao exagerar nos cartões amarelos. Teve que expulsar Cangerê, Bigu e Edinho, do Moto, que terminou o jogo com apenas oito jogadores.
Na expulsão de Edinho, aos 45 minutos, aconteceu mais um erro do árbitro. Ele não considerou a marcação do bandeirinha Marcelo Filho.
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 1x2 Moto Club
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 3.068 pagantes
Juiz: Marlon Nascimento/AL
Bandeirinhas: Marcelo Filho e José Ribamar Melônio
Gols: Edinho (pênalti) aos 39 minutos do primeiro tempo; Marcelo Vidal aos 18 e Celinho (pênalti) aos 45 minutos do segundo tempo
Expulsão: Cangerê, Bigú e Edinho
Sampaio Corrêa: Raul; Celinho, Dudé (Toninho), Paulo Campos e Marcelo Adriano; Vado, Wellington Carioca e Pedrinho; Marcelo Fumaça, Ika (Wagner Paulista) e Clayton (Bira). Técnico: Artur Neto
Moto Club: Rui; Cangerê, Edinho, Paulão e Alexandre Agulha; Nasa, Mael (Da Silva) e Bigú; Gil (Robson), Abílio Rivelino (Luís Carlos Capixaba) e Marcelo Vidal. Técnico: Mário Felipe "Tata"
Porto/PE 2x1 Sampaio Corrêa – Campeonato Brasileiro Série C 1996
O Sampaio Corrêa foi desclassificado da quarta fase do Campeonato Brasileiro da 3º Divisão. O time foi derrotado pelo Porto no dia 10 de novembro de 1996, em Caruaru, por 2 a 1. O time maranhense jogava pelo empate para garantir sua a vaga, mas não conseguiu realizar seu sonho.
O jogo foi equilibrado no primeiro tempo. O Porto, pela necessidade de vencer, foi mais ousado desde o primeiro minuto. O Sampaio tentava de todas as formas impedir as ações do ataque adversário. O sistema tático armado pelo treinador Artur Neto durou até os 30 'minutos do primeiro tempo, quando o time pernambucano abriu a contagem com gol de Jailson. Ele aproveitou uma falha coletiva da defensiva tricolor.
Depois do gol, o Sampaio saiu um pouco mais para o ataque, teve duas boas oportunidades de igualar o marcador, mas graças a boa atuação do goleiro Ary, isto não foi possível. O Porto teve outra chance aos 43 minutos, mas Raul fez grande defesa.
No tempo final o Sampaio voltou com Vagner Paulista no lugar de Clayton. O time subiu de produção, mas foi surpreendido com um contra-ataque mortal do Porto aos 7 minutos. Jailson fez 2 a 0, aproveitando-se de outra falha da defensiva. Com o resultado adverso, o Sampaio deixou de lado todo sistema tático e partiu em busca dos gols. Aos 36 minutos, Marcelo Fumaça descontou e deu nova alma ao time que, daí em diante, tentou o empate de todas as for- mas, resultado que garantiria a classificação do time maranhense. O Porto se firmou na defesa e assegurou a vitória por 2 a 1, garantindo a sua classificação.
O Porto jogou com Ary, Ricardo, Adeilson, Sandro e Marquinho; Roberval, Romildo (Paulinho), Alércio e Nildo; Jailson e Laelson. Técnico: Levi Gomes; o Sampaio atuou com Raul, Celinho, Dudé, Paulo Campos e Marcelo Adriano; Vado, Orlando, Pedrinho e Bira; Clayton (Vagner Paulista) e Marcelo Fumaça. Técnico: Artur Neto
América/RN 4x0 Moto Club - Campeonato Brasileiro Série B 1996
O futebol maranhense ficou de fora da disputa do Campeonato Brasileiro, sendo eliminado da Segunda Divisão com a derrota por Moto goleada de 4 a 0 ontem frente o América em Natal, dia 10 de novembro de 1996.
O Moto Clube, que vinha fazendo boas apresentações fora de casa, não teve a mesma sorte contra o América, em Natal e foi goleado por 4 a 0. O time potiguar partiu em busca do resultado que lhe garantiria disputar a próxima etapa do Campeonato Brasileiro. Logo aos 9 minutos surgiu o primeiro gol marcado por Zé Ivaldo, aproveitando-se de uma rebatida do goleiro Rui numa cobrança de falta. Aos 17 minutos foi a fez do zagueiro Mota ampliar a contagem fazendo 2 a 0. Gol recorde No tempo final, o América marcou logo aos 30 segundos com o artilheiro Zé Ivaldo fez 3 a 0. Cicero Caruaru, que substituiu Zé Ivaldo, deixou Sua marca de goleador selando a vitória americana por 4 a 0, aos 39 minutos.
FICHA DO JOGO
América/RN 4x0 Moto Club
Local: Estádio Machadão (Natal/RN)
Renda: R$ 2.253,00
Público: 753 pagantes
Juiz: Flávio de Carvalho/SP
Bandeirinhas: Paulo Gardem e Edmilson Corona/SP
Gols: Zé Ivaldo aos 9 e Carlos Mota aos 17 minutos do primeiro tempo; Zé Ivaldo aos 30 segundos e Cícero Caruaru aos 39 minutos do segundo tempo
Cartão amarelo: Cangerê (Moto) e Gito (América)
América/RN: Jorge Pinheiro, Cafezinho, Mota, Gito (Lico) e Mingo; Carioca, Washintgon Lobo, Moura e Biro Biro (Márcio Caruaru); Zé Ivaldo (Cícero Ramalho) e Wanderley. Técnico: Ferdinando Teixeira
Moto Club: Rui, Cangerê, Edinho, Paulão e Helinho (Agulha); Nasa, Bigu, Abílio Rivelino (Brinquedo) e Marcelo Vidal; Gil (Bacabal) e Mael. Técnico: Mário Felipe "Tata"
Moto Club 0x1 Botafogo/RJ - Amistoso 1995
Maranhão 3x1 Duaque de Caxias - Campeonato Maranhense 1995
Enquanto na preliminar o time de juniores deu um show de bola metendo 6 a 0 no Cruzeiro do Anil, confirmando ser o melhor do campeonato da categoria, a equipe principal ganhou o Duque de Caxias por 3 a 1 muito mais pela fragilidade do quadro adversário do que por méritos próprios, em jogo realizado no dia 21 de maio de 1995, no Nhozinho Santos.
Como resultado foi bom, mas o time atleticano, novamente, jogou mal e se tivesse encontrado um adversário mais experiente, certamente, as coisas teriam sido piores.
Na verdade, durante os noventa minutos, o MAC teve apenas lampejos no começo da etapa complementar, quando apertou a marcação, acertou mais os passes e, por isso, fez dois gols.
Na primeira fase, o Maranhão virou parcialmente ganhando de 1 a 0, gol de Cacau, aos 35 minutos, na única boa jogada que a equipe fez. Cacau tabelou com Jackson e avançou pela direita para chutar cruzado para o fundo da meta caxiense.
O treinador João Francisco Marçal deu uma bronca no intervalo. O time voltou dando a impressão de que iria acertar. Jogou quinze minutos, fez 2 a 0, aos 2 minutos, outra vez, por intermédio de Cacau, marcou 3 a 0, aos 17 minutos, através de Mickey, contra. Depois disso, novamente, a equipe deu um branco e acabou cedendo espaço para o esforçado Duque de Caxias, que, aos 45 minutos, num pênalti infantilmente dado pelo goleiro Raimundão, fez o seu gol de honra por intermédio da cobrança de Mickey.
A torcida maqueana não gostou do time. O treinador João Marçal criticou alguns dos seus jogadores.
O árbitro da partida foi Marcelo Barbosa, com bandeirinhas de Geraldo dos Santos e Agnaldo dos Santos.
O Maranhão venceu com Raimundo, Ivaldo, Carlinhos, Alexandre e Adriano (Sandro); Júlio César, Alemão e Jackson; Cacau, Rejane (Charles) e Gaguinho. Técnico: João Marçal. O Duque de Caxias perdeu com nio, Manoel, Mickey, Marquinhos e Alex; Batista, Ivanildo e Bodinho; Marcos Adriano (Niltinho), Danda e Nicinho (Amarildo). Técnico: Chicão.
Coroatá 1x0 Maranhão - Campeonato Maranhense 1995
O time bicampeão jogou sua pior partida do último tempos e teve que sair de campo dando graças aos céus por ter sido derrotado apenas de 1 a 0, tantas foram as chances de gol desperdiçadas pelo Coroatá, que conquistou sua primeira vitória no campeonato.
Mais uma vez, a inexperiência do time atleticano contribuiu para a derrota. A situação começou a se complicar logo aos 25 minutos, do primeiro tempo, quando o garoto Ivaldo, num lance bobo, cavou sua expulsão obrigando a equipe a ficar em campo, muito cedo, apenas com dez jogadores.
Com um homem a menos e jogando mal, o Coroatá se aproveitou para fazer o seu gol aos 35 minutos, da fase inicial. O gol foi marcado por intermédio de Carimbó, de cabeça, se aproveitando de uma bola que bateu no travessão.
Para piorar a coisa, o MAC perdeu Jackson logo no começo da fase final, quando o atacante se machucou e teve que ser substituído.
Já no primeiro tempo, o Coroatá perdeu uma chuva de gol, o que se repetiu na fase complementar, pois o MAC não acertou em minuto algum e para completar Oliveira Lima, também, foi expulso de campo.
O árbitro do jogo foi Antônio Domingos Macêdo, que teve bom trabalho. Seus auxiliares foram Elmar Araújo e Manoel Praxedes Melo.
O Coroatá ganhou a primeira no campeonato com Claudecir, Edmar, Henrique, Moacir e Mundico; Lê, Ulisses (Nivaldo) e Júnior; Ailton, Carimbó (Golderlan) e Roxo. O Maranhão perdeu com Fininho; Ivaldo, Carlinhos, Oliveira Lima e Charles (Rejage); Lourival, Júlio César, Ricardo Lemos e Jackson (Sandro); Zezinho e Lamartine.
Coroatá 3x0 Bacabal - Campeonato Maranhense 1995 (Estreia de Andrade e Adílio pelo Bacabal)
O clássico caipira do campeonato maranhense serviu para mostrar a excelente fase do Coroatá. Com a vitória, além se manter na liderança isolada do primeiro turno, agora com 19 pontos ganhos, Coroatá quebrou a invencibilidade do Bacabal ao vencê-lo por 3 a 0, na tarde do dia 21 de maio de 1995, no estádio Victor Trovão, que estava completamente lotado. Nem as estrelas de Andrade e Adílio salvaram o BEC de sofrer a goleada. Carimbó (2) e Gilderlândio fizeram os gols coroataenses.
Nas estréias oficiais de Andrade e Adílio, o Bacabal conheceu a sua primeira derrota no campeonato maranhense ao ser goleado por 3 a 0, pelo Coroatá. O quadro coroataense, líder isolado do primeiro turno, soube aproveitar o apoio maciço da sua torcida, que lotou o estádio Victor Trovão, para ganhar o jogo. No primeiro tempo, ο Coroatá vencia por 1 a 0, gol de Carimbó, de cabeça. Na fase final, Carimbó aumentou para 2 a 0, enquanto Gilberlândio fechou a goleada. Com a vitória, o Coroatá subiu para 19 pontos ganhos, colocando 4 pontos de vantagem sobre o BEC, que, apesar da derrota, segue como segundo colocado.
Expressinho 0x1 Imperatriz - Campeonato Maranhense 1995
Mesmo jogando melhor do que o seu adversário, o Expressinho foi derrotado pelo Imperatriz por 2 a 1, na manhã do dia 16 de abril de 1995, no Estádio Nhozinho Santos, resultado que complica definitivamente sua posição no primeiro turno do campeonato maranhense.
Mais uma vez, a equipe do treinador Carioca cansou e não teve forças para evitar a derrota, apesar de ter tentado reagir na etapa final.
O Imperatriz jogou na base do contra-ataque e se deu bem no primeiro tempo, quando fez os seus dois gols. O primeiro aconteceu aos 8 minutos marcado por intermédio do atacante Reginaldo, que se aproveitou de uma bola rebatida pelo goleiro Robson. Aos 33 minutos, Valber, em outro contra-ataque, fez 2 a 0 chutando forte e rasteiro no canto esquerdo do goleiro do "Furacão".
Na etapa final, o Expressinho continuou melhor e chegou a fazer o seu gol de honra, aos 22 minutos, numa jogada individual do atacante Léo, que driblou Luizão e chutou sem possibilidade para o goleiro Mateus.
Depois de fazer o seu gol, o Expressinho ainda teve uma grande chance quando Louro chutou para fora, cara a cara com o gol imperatrizense.
A partida foi apitada por Marcelo Barbosa, com boa atuação. Os bandeirinhas foram Manoel Galeno e Agnaldo dos Santos.
O Expressinho perdeu com Robson, Osmar, Eduardo e Zequinha; Joaquim, Mouzani e Carlos (Agnaldo); Louro, Léo e Careca (Ivson). O Imperatriz ganhou a primeira no campeonato com Mateus, Valdir, Luizão, Roney e Júnior; Zé Roberto, Jailson e Valber; César (Chiquinho), Reginaldo (Marcão) e Xaxado.
Como anormalidade, o zagueiro Luizão, do Imperatriz, foi expulso de campo, aos 43 minutos, do segundo tempo.
Duque de Caxias 0x1 Moto Club - Campeonato Maranhense 1995
O Moto fez uma de suas piores apresentações do campeonato, conforme reconheceu o próprio técnico Caio, mas ainda assim, levou muita sorte e derrotou o Duque de Caxias por 1 a 0, na tarde do dia 16 de abril de 1995, no Estádio Duque de Caxias, em Caxias.
O único gol da partida foi marcado aos 42 minutos do primeiro tempo, quando Edmilson se aproveitou de um vacilo da zaga para penetrar com a bola do minada e chutar sem apelação para o goleiro Ênio.
Antes desse gol e durante o restante do jogo, o time do Moto errou muitos passes deixando o treinador Caio bastante chateado com seus jogadores ao ponto de ser o primeiro a criticar a má atuação da equipe.
O treinador tentou consertar os gritantes erros fazendo duas alterações ao tirar Edinho e Alessandro, que cederam lugares para César e Arnaldo, respectivamente. As mexidas não surtiram efeito.
Mesmo com a franca atuação rubro-negra, o Duque de Caxias não soube tirar proveito de jogar dentro de casa nem dos desacertos do adversário e também não conseguiu evitar a derrota.
De qualquer forma, a vitória rendeu ao Moto a liderança isolada do primeiro turno do campeonato, pois o Papão acabou beneficiado pela derrota do Sampaio frente ao Bacabal, assim como pelo revés do Maranhão em Coroatá.
A partida foi apitada por Lucas Lindoso, com laterais de José Ribamar Carvalho e lanack Alencar.
O Duque de Caxias perdeu mais uma em casa com Ênio, Ricardo, Marabá, Mike e Erandy; Batista, Marquinhos e Ivanilson (Lúcio); Everaldo (Amarildo), Marcos Adriano e Nicinho. O Moto venceu com Hélio, Edmilson, Rôni, Carioca e Paulo Sérgio; Touro, Da Silva e Edinho (César); Ivaldo, Marcos e Alessandro (Arnaldo).
Imperatriz 0x1 Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1995
Num jogo em que os dois times estavam mais torcendo pelo empate, o Sampaio Corrêa acabou ganhando o Imperatriz por 1 a 0, gol do jovem ponta esquerdo Hamilton Gomes, de cabeça, aos 47 minutos, do segundo tempo, já na fase dos descontos, quando ninguém mais esperava que pudesse sair gol.
O jogo, que foi disputado no Estádio Frei Epifânio, em Imperatriz, dia 02 de abril de 1995, foi assistido por uma grande plateia, que, além da partida, compareceu para participar de um bingo.
Os dois times, ainda sem suas formações definitivas, entraram em campo mais interessadas em não perder. Isso ficou claro pela maior concentração de joga- dores no setor de meio-de-campo.
No primeiro tempo, nenhuma emoção mais forte foi vivida. Os dois goleiros não foram empenhados, por causa da falta de finalização dos ataques.
Tanto o Sampaio como o Imperatriz, no final do segundo tempo, davam mostras de que estavam mesmo satisfeitos com ( empate, mas aí, já nos descontos apareceu o pequenino Hamilton Gomes, entre os altos beques do Imperatriz, para escorar de cabeça um cruzamento do novato Ivan, para desespero dos imperatrizenses, que não contavam com a derrota.
O Sampaio, que lançou apenas um dos seus cinco reforços comemorou o triunfo com muita euforia, pois a vitória lhe garantiu três valiosos pontos, logo na sua estreia, fora de casa.
A partida em Imperatriz foi dirigida por Jackson da Silveira com laterais de Juscelino Miranda e Reinaldo Brito. A renda não foi fornecida.
Times: o Imperatriz perder em casa jogando com: Mateus Valber, Luízo, Júlio e Júnior Valdo, Zé Neto e Xaxado (Nenê) Evandro (Babão), Marcão e Júnior Carioca. O Sampaio venceu com: Ronilson; Carlinhos (Márcio), Júnior, Nilson e Oliveira; Ivan, Sílvio, Robertinho (Toninho) Clayton; Izoni e Hamiltor Gomes.
Duque de Caxias 1x3 Maranhão - Campeonato Maranhense 1995
O Maranhão começou bem a campanha do tricampeonato ao derrotar o Duque de Caxias, em Caxias, por 3 a 1, num jogo disputado num estádio bastante encharcado, devido às fortes chuvas que desabaram sobre a cidade durante a tarde de domingo, dia 02 de abril de 1995.
O campo de jogo do Duque de Caxias quase ficou sem condição e chegou a ser aventada até a possibilidade do adiamento da partida. Como a chuva deu uma aliviada, o árbitro Rui Frazão confirmou a realização do jogo.
Empolgado pela conquista do Torneio Início, uma semana antes, em cima do próprio MМАС, o time do Duque de Caxias entrou dando a pinta de que pretendia repetir a dose diante dos atleticanos. Entretanto, o Maranhão foi quem marcou logo o primeiro gol aos 11 minutos de jogo por intermédio de Lamartine.
Para piorar a situação, o Duque perdeu o zagueiro Carlos Alberto, expulso de campo por prática de jogo violento. O time teve que continuar jogando com apenas dez elementos.
Surpreendido, o Duque de Caxias se abateu e cedeu terreno ao Maranhão, que, ainda no primeiro tempo, aumentou para 2 a 0 com gol de Jackson, aos 40 minutos.
Na fase complementar, mesmo com um homem a menos, c time da casa, empurrado pela sua torcida, tentou uma reação. Nicinho, aos 10 minutos, diminuiu para 2 a 1.
O Maranhão não se abateu com o gol dos caxienses, embora tenha perdido, também, o ata- cante Lamartine, que foi expulso de campo. Aos 29 minutos, Riba, que tinha acabado de entrar no lugar de Riba, para reforçar a marcação no meio de campo, fez o terceiro gol, liquidando a fatura e estabelecendo o placar definitivo de 3 a 1.
Rui Frazão apitou o jogo com bom trabalho. A renda não foi fornecida, mas foi muito prejudicada pelas chuvas.
O Duque de Caxias perdeu em casa com Diocléció, Marabá (Marquinhos), Erandy, Carlos Alberto e Alex; Mickey, Batista e Amarildo; Marcos Adriano (Everaldo), Nicinho e Lúcio.
O Maranhão venceu com Raimundo, Aldo, Carlinhos, Oliveira Lima e Charles; Júlio Cé- sar, Ricardo Lemos e Sandro; Zezinho (Riba), Lamartine e Jackson (Henrique).
Bacabal 3x3 Coroatá - Campeonato Maranhense 1995
O Bacabal Esporte Clube só conseguiu empatar de 3 a 3 com o Coroatá, na tarde dia 02 de abril de 1995, no Estádio José Corrêa, em Bacabal, resultado que não foi bom para o time da casa.
No primeiro tempo, o Coroatá surpreendeu e virou ganhando parcialmente de 2 a 1, o que obrigou o BEC a voltar com maior disposição para não largar perdendo dentro de casa.
Na fase final, o Bacabal melhorou a sua produção e conseguiu evitar o mal pior. Tião Santos, Djalma e Cabecinha fizeram os gols do Bacabal, enquanto que Ulisses (2) e Moacir marcaram para o quadro coroataense.
Moto Club 4x0 Expressinho - Campeonato Maranhense 1995
O Moto só precisou utilizar a juventude do seu time para derrotar a desgastada equipe do Expressinho por 4 a 0 na primeira rodada do campeonato maranhense, na tarde do dia 02 de abril de 1995, no Estádio Nhozinho Santos.
Mesmo errando excessivamente os passes e os cruzamentos, o Moto virou o primeiro tempo ganhando o jogo de 1 a 0, gol de Marcos, aos 21 minutos, depois de um grande lançamento do ponteiro Ivaldo.
Na fase complementar, os veteranos do Expressinho cansaram e a tarefa ficou muito fácil para o rubro-negro, que chegou à goleada sem maiores problemas.
Logo aos 4 minutos, do segundo tempo, foi a vez de Marcos retribuir o passe do primeiro gol ao ponta Ivaldo. Marcos avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Ivaldo fazer 2 a 0, apesar de Zequinha ter tentado salvar.
O gol mais bonito da partida foi feito por intermédio do meia Edinho, um dos destaques do Papão. Edinho tabelou com Arnaldo e entrou com bola e tudo, aos 11 minutos, depois de driblar o goleiro Robson. Antes, em duas oportunidades, Edinho, em jogadas semelhantes, esteve a pique de fazer o gol de placa.
O Moto fechou a goleada aos 18 minutos fazendo 4 a 0, através de Gilmar na cobrança d uma penalidade máxima sofrida por Marcos.
Depois do quarto gol, o Moto diminuiu o ritmo passou a administrar a vantagem diante do aba tido e cansado time do Expressinho, que, formado à base de veteranos, não teve gás para aguentar a correria da jovem equipe adversária.
FICHA DO JOGO
Moto Club 4x0 Expressinho
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: R$ 1.047,00
Público: 273 pagantes
Juiz: Lucas Lindoso
Bandeirinha: Geraldo dos Santos e Leopoldo Botão
Cartão vermelho: Gilmar
Moto Club: Hélio, Edmilson, Rôni, Gilmar Paulo Sérgio; Touro (Kenilson) Da Silva e Edinho; Ivaldo, Mar cos e Alessandro (Arnaldo). Técnico: Caio
Expressinho: Jackson (Robson), Evandro, Josué, Eduardo e Zequinha; Joaquim, Neco e Careca; Louro Jacks (Paxica) e Pelado (Osmar). Técnico: Carioca
terça-feira, 22 de outubro de 2024
Seleção Maranhense campeã do Norte do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais (1962)
Belo registro da Seleção Maranhense no Campeonato Brasileiro de Seleções em 1962, quando alcançou o título da Chave Norte após eliminar as seleções do Piauí, Amapá, Amazonas e Pará, decidindo o título do Norte/Nordeste contra a fortíssima Seleção do Ceará, campeã da Chave do Nordeste.
Maranhão 1x0 Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1993 [VÍDEO + FICHA DO JOGO]
FICHA DO JOGO
Maranhão 1x0 Sampaio Corrêa
Data: 07 de agosto de 1993
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: 1.110 pagantes
Juiz: Adegilson Cavalcante
Bandeirinhas: Nacor Arouche e Leopoldo Botão
Gols: Jackson aos 42 minutos do segundo tempo
Maranhão: Paulo Márcio; Marcos, Renato, Oliveira Lima e Filho; César, Josemar e Jackson; Mael, Mano (Hiltinho) e Luís Carlos. Técnico: Rosclin Serra
Sampaio Corrêa: Juca Baleia; Lelo, Roberval, Nenem e França; Júlio César, Luís Carlos Mendes e Alencar; Izone, Luís Carlos Aguirre, Lamartine (Heron). Técnico: Nereu Pinheiro