Esta publicação é o segundo volume do primeiro trabalho que lancei em 2024, reunindo noventa e quatro pequenas ou longas passagens curiosas do futebol maranhense. Agora, são mais noventa e quatro histórias do que de melhor e pior aconteceu em nossos gramados, contadas pelos nossos principais artistas da bola – e dos bastidores também.
É o meu sétimo livro. Em 2011, lancei de forma independente o primeiro, “Sampaio Corrêa: uma Paixão dos Maranhenses”, conclusão da minha monografia do curso de Educação Física pela Universidade Federal do Maranhão. Com muito material e recortes de jornais e documentos que torcedores e dirigentes me cediam, no ano seguinte, 2012, publiquei o segundo livro, “Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte”. Em 2014 foi a vez de lançar “Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube”.
Após fechar a trilogia dos grandes da capital, iniciei um período de trabalho com o futsal escolar e lancei em 2017 o meu quarto livro, agora voltado para um público bem restrito: “Menino Jesus de Praga e José Justino Pereira: duas Histórias, um só Amor”, sobre o meu trabalho no futsal com essas duas escolas estaduais de São Luís. Todas as cópias deste livro foram ofertadas aos meus alunos e ex-alunos, como forma de homenagem àqueles que nos fizeram por duas vezes chegar a um honroso terceiro lugar nos jogos escolares ludovicenses.
Em 2013 surgiu a ideia de escrever sobre os chamados clubes menores da capital, do interior e até os extintos. Originalmente pensado para ser lançado contando sobre a vida dos principais clubes de todo o Estado, optei em delimitar o meu quinto livro apenas aos ditos pequenos de São Luís. Assim, lancei em 2023 o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Clubes Menores da Capital”, após nove anos de pesquisas. A edição sobre os clubes do interior é um livro para o futuro.
Em 2024, preparei o projeto para mais uma publicação, com um apanhado de histórias e momentos marcantes e curiosos que aconteceram em nosso futebol. Nascia, ali, o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias”. Muita coisa ficou de fora da primeira edição. Foi impossível condensar um material ainda maior em poucas páginas. Infelizmente não foi possível compilar mais informações, dada a riqueza de passagens que fazem parte dos anais do nosso futebol.
Alguns textos usados na primeira edição do “Pequenas Histórias” já haviam sido relatados nos meus quatro primeiros livros – e talvez tenha sido essa a grande sacada para este novo trabalho: o torcedor que adquiriu o livro do Sampaio Corrêa e recusou-se a não ler a publicação sobre o rival Moto Club, não teve conhecimento sobre algumas histórias de bastidores que aconteceram com o rubro-negro – e vice-versa. Agora, somada a algumas passagens que publiquei em meu blog e outras histórias inéditas, além da reunião de outros textos dos meus demais livros, selecionei de forma bastante criteriosa um vasto material, atualizei alguns textos e cheguei ao que seria o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias Volume 2”, que, a exemplo dos meus dois últimos livros, chega ao público pela editora Livro Rápido, de Pernambuco.
Para contar melhor sobre as noventa e quatro novas histórias selecionadas e que constam neste livro, reuni um time de peso, com grandes craques do passado, inúmeros torcedores, ex-dirigentes, radialistas, jornalistas, historiadores, ex-árbitros e tantas outras fontes que conversei para esta publicação. Só de material gravado em áudio, devo ter aproximadamente 84 horas, além de gravações públicas que utilizei no podcast “Memórias do Futebol Maranhense”, que consta pelo YouTube e no meu blog. Na biblioteca pública, pesquisei nas melhores fontes disponíveis: Jornal Pequeno, O Estado do Maranhão, Diário do Norte, Folha do Povo, Tribuna, Pacotilha-O Globo, O Esporte, Jornal do Povo, O Combate, O Imparcial, Jornal da Tarde, Jornal do Dia, O Esporte, dentre outros, além do acervo digital do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e de revistas já fora de circulação, como as publicações de Esporte Ilustrado, Vida Ilustrada e Revista Malho. Através do historiador Felipy Chaves, de Belém, consegui material na publicação do jornal O Liberal.
Parte do que aconteceu em cada história contada neste novo livro foi registrada pelos principais jornais da época e complementada por pessoas merecedoras de crédito e que ou vivenciaram os fatos ou tiveram contato com quem foi testemunha ocular do que aconteceu dentro de campo e fora dele. E, na falta de arquivos, as arquibancadas ou dirigentes criaram a própria versão, unida com esses poucos registros documentais, o que torna ainda mais fascinante cada relato aqui publicado E as versões de cada um deles para o mesmo episódio são divergentes – e, pela carência de mais documentos e até de material humano, pode ser que algum relato neste livro fuja à veracidade dos fatos, o que em linhas gerais é compreensível.
O livro tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).
domingo, 21 de setembro de 2025
Livro "Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias - Volume 2"
Rosclin Serra atuando no Sampaio Corrêa, em 1985
Belo registro do capitão Rosclin Serra no Sampaio Corrêa campeão maranhense de 1985. Naquele ano, o tricolor mantinha esta equipe base, que chegaria ao pentacampeonato estadual: Geordano, Luís Carlos, Orlando, Ivanildo e Paulo Lifor; Zé Carlos, Meinha e Gil Lima; Joãozinho Neri, Renato e Bimbinha. O treinador era Nelson Gama.
Rosclin José Ribeiro Serra, nascido em 1954, em São Luís, jogou como zagueiro e foi um dos mais importantes profissionais do futebol maranhense, com uma carreira de sucesso no Sampaio Corrêa, onde conquistou diversos títulos e se tornou um líder. Após se aposentar como jogador, atuou como treinador em clubes como Moto Club, Imperatriz, Maranhão e Sampaio, vindo a falecer em 1999 durante um treino do Moto Club.
Começou a jogar futebol como médio volante no Águia Negra. Ingressou na carreira profissional em 1972 no Vitória do Mar, para depois atuar no Maranhão. Suas maiores conquistas aconteceram no Sampaio Corrêa, onde se destacou pela garra, dedicação e liderança. Conquistou 14 títulos pelo Sampaio Correia e foi campeão jogando pelo Sergipe.
Após se aposentar como jogador, Rosclin dedicou-se à função de treinador. Treinou o Maranhão (1994) e teve passagens pelo Sampaio, Imperatriz e Moto Club.
Rosclin faleceu em 1999, aos 45 anos, em São Luís, enquanto apitava um treino do Moto Club. Sua morte foi um momento de grande tristeza para o futebol maranhense.
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Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2,
publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94
novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos
gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).
Sampaio Corrêa 1x1 Clube do Remo/PA - Campeonato Brasileiro Série A 1985 [VÍDEO]
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 1x1 Clube do Remo/PA
Data: 10 de fevereiro de 1985
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 6.286 pagantes
Juiz: Armindo Tavares Pinho/PE
Bandeirinhas: José Carlos Sousa e Benedito Pereira/PE
Gols: Dadinho aos 23 minutos do primeiro tempo; Mateus aos 35 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Noslen; Osmarino, Gilberto, João Carlos e Paulo Lifor; Meinha, Beato (Vander) e Mateus; Jorginho (Paulo César Cascavel), Renato e Bimbinha (Jorginho). Técnico: Júlio Aarão
Clube do Remo/PA: Bracalli; Miguel, Nazareno, Léo e Pedrinho; Chicão, Roque e Fernandinho; Paulinho (Garcia), Dadinho e Paulinho Gaúcho. Técnico: Carlos Froner
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Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN - Campeonato Brasileiro Série B 2001 [VÍDEO]
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN
Data: 29 de agosto de 2001
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 1.844 pagantes
Juiz: Domingos de Jesus Viana Filho/PA
Bandeirinhas: José Ribamar Carvalho e Domingos Pereira
Gol: Orlando aos 15 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Edson; Arlindo, Marcão, Douglas e França; Beto, Ado (Aldo) e Valbson: Cristiano (Orlando) (Anderson), Alaor e Pedrinho. Técnico: Carbone
ABC/RN: Palmiere; Guará, Da Silva, Marcos e Gelásio; Lima, Gutemberg e Santos (Adalberto); Lúcio, Valdiney (Montanha) e Rosivaldo. Técnico: Mauro Fernandes
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Sampaio Corrêa 4x0 Ícaro - Campeonato Maranhense 1968
Relatos da partida disputada dia 21 de abril de 1968:
Sob a direção do Sr. Francisco Sousa, recém promovido para o quadro de árbitros da Federação Maranhense de Desportos, estarão se defrontando logo mais no Municipal as equipes do Icaro Sporte Clube e Sampaio Corrêa Futebol Clube. A partida poderá agradar aos torcedores que comparecerem em nossa principal praça de esportes.
O Icaro que fez a sua estreia, na quinta-feira frente a representação do São José, obteve um grande resultado ao derrotar o seu antagonista pela contagem de 2 tentos a 1, ganhando inteira confiança de sua torcida para a partida que irá travar dentro de mais alguns horas contra o “mais querido” da cidade. O Icaro aparecia no seu jogo de estreia como o não favorito mas virou a partida espetacularmente obtendo um resultado convincente. No encontro de hoje não existe favorito embora a representação tricolor de São Pantaleão conte no seu plantel, bom jogadores profissionais e o Icaro com amadores. Pois quase todas as vezes que se defrontam suburbanos e tricolores a vitória é do time do Tirirical.
O Sampaio Corrêa irá contar com os jogadores Formiga recentemente contratado no futebol paraense pois a sua documentação encontra-se na Federação marajoara. O centro avante Lobato, está de contrato rescindido, enquanto Djalma e João Baía, foram negociados com o Moto Clube. Não temos uma certeza qual a equipe que o Sampaio Corrêa lançará a campo. Quanto ao Icaro irá com a mesma formação de quinta-feira. A renda de hoje poderá chegar a soma de hum mil e 500 cruzeiros novos. O prélio começará às 16 horas enquanto a partida entre aspirantes será às 14 horas e 30 minutos.
O JOGO - conservou-se na liderança do campeonato maranhense ao lado do Moto Clube o Sampaio Corrêa Futebol Clube, depois do triunfo obtido domingo último diante do Icaro Sporte Clube, pela contagem de 3 tentos a 0.
O jogo foi travado no municipal uma arrecadação de 859 cruzeiros novos funcionando na direção central do espetáculo o Sr. Francisco Sousa, com trabalho aceitável enquanto os auxiliares tiveram atuação assaz proveitosa.
A vitória tricolor começou a se desenhar nos 33 minutos de partida depois que Carlos Alberto, abriu a contagem fazendo assim o primeiro ponto para os sampainos. Diga-se de passagem que a representação boliviana atuava dentro de suas reais possibilidades embora estivesse jogando com uma equipe totalmente modificada daquele que defrontou-se com o Renner.
O primeiro tempo terminou com o marcador parcial de 1 a 0. O quadro do Icaro não atuava tão ruim mas a sua linha de ataque não havia penetração por parte dos dois homens que jogavam na frente da área.
No tempo final o quadro orientado por Alberino de Paula, conseguiu marcar mais dois tentos desta feita por intermédio de Formiga, aos 33 minutos e Tutinha, selando a sorte da equipe suburbana aos 41 minutos fazendo o terceiro e último “goal”.
Vitória justa e merecida do Sampaio Corrêa, que agora fica, isolado com o Moto Clube na liderança do campeonato de profissionais com 0 ponto perdido.
O Icaro não temos nomes a destacar mais a sua equipe soube honrar o triunfo do seu adversário.
O SAMPAIO: Marcial; Vico – Evilázio – Oswaldo – Tomaz; Faísca e Luís Carlos; Tutinha Carlos Alberto – Formiga e Itamar. O ICARO: Pompéia; Jandaia – Mário – Coringa e Cahota; Cícero – Rubens Cocó – Lua – Ferreira e Aldo. Na preliminar vitória do Sampaio, por 4 a 0.
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Vitória do Mar 2x0 Graça Aranha - Campeonato Maranhense 1968
Relatos do jogo realizado no dia 10 de março de 1968
PRÉ-JOGO - duas partidas amistosas, estão programadas para hoje no Estádio “Nhozinho Santos”. Na preliminar o Graça Aranha que no último domingo empatou com o Ferroviário, atuará contra o Vitória do Mar, enquanto Maranhão e Ferroviário, farão a partida principal.
Os atleticanos desde sexta-feira que encerraram os preparativos de campo com um puxado treino coletivo no Campinho do 24 Batalhão de Caçadores, comandado pelo goleiro Brito, que vem agindo acertadamente na direção técnica do glorioso. O treino foi bem movimentado não houve preocupação no placar, embora a equipe considerada titular tivesse feito alguns tentos. Brito, depois do exercício liberou os jogadores marcando a apresentação para hoje às 14 horas no local do espetáculo.
O responsável pela parte técnica do MAC, conversou com por alguns instantes com a reportagem do JD, oportunidade em que disse não temer o seu adversário de hoje e tanto assim que está confiante em mais um triunfo para as suas cores. Falou-nos Brito, que o seu plantel não tem nenhum problema de ordem técnica e física e lançará a campo aquela mesma equipe que sagrou-se campeã do torneio pentagonal ou seja: Aldenir; Zé Neguinho e Jorge — Peruzinho e Lula; Itomar e Reinaldo; França — Jacinto — Toca e Kleber.
O Ferroviário também realizou o seu ensaio apronto na sexta-feira no Campo de Santa Isabel. Walher Penha, ao que tudo indica poderá contar com presença do coroatanense Nélio. A sua equipe praticamente escalada deverá contar com: Masquito; Satel — Negão — Clécio e Vivico; Zeza e Nélio; Garrinchinha — Riba Dias — Cândido e Luís Carlos. O sr. Wilson de Morais Vamlume, deverá ser o mediador central.
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O JOGO - duas partidas amistosas foram disputadas na tarde de domingo no Municipal. Na preliminar o Vitória do Mar venceu por 2 a 0 o Graça Aranha. As fortes chuvas que caíram sobre a cidade fizeram bastante sentido, prejudicando o desenrolar do espetáculo, inclusive deixando o gramado encharcado e escorregadio em algumas partes.
Com as condições do gramado bastante ruins, as partidas transcorreram sem particularidades, sendo bem dirigidas pelo árbitro da FMD o sr. José Sati.
O Vitória do Mar venceu com: Mangue; Polegar (Rabb); Badé, França e Zezinho; Mandico (Macegão); Valter e Delbino (Luís Carlos); Almir, Diomar, Ribo (Zéca) e Mazonila. Graça Aranha perdeu com: Daniel (Juvenal), Esmagado, Canário e Sandro; Postiço e Orlando; China e Zé Carlos; Risaco, Ribamar, Ferreira (Ananias), Nabor e João Pinto.
No encontro principal em jogo bem disputado o Ferroviário Esporte Clube quebrou a invencibilidade do Maranhão, passando pelo marcador final na contagem de 3 tentos a 1.
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Sampaio Corrêa 3x0 Americano - Campeonato Maranhense 1993
Fazendo um bom segundo tempo, o Sampaio Corrêa ganhou o Americano de 3 a 0, na tarde-noite do dia 07 de setembro de 1993, no Nhozinho Santos, resultado que lhe coloca na co-liderança da fase de volta do hexagonal do segundo turno, ao lado do Imperatriz, com 4 pontos ganhos em dois jogos.
No primeiro tempo, mesmo não jogando bem, o Sampaio virou ganhando parcialmente de 1 a 0, gol de Edson Barros, aos 34 minutos, numa jogada confusa na área do Americano.
Na fase final, o Sampaio melhorou seu rendimento e com muito mais disposição chegou ao triunfo incontestável. O segundo gol, o mais bonito da partida, foi feito por Luís Carlos Guirra, numa jogada toda pessoal e de muito talento. Ele driblou três adversários antes de chutar para o fundo do barbante, aos 16 minutos, do segundo tempo.
Agnaldo, de pênalti, aos 20 minutos, deu cifras finais ao marcador anotando 3 a 0, num jogo em que o Americano, mesmo perdendo de três, deu muito trabalho.
A partida foi dirigida por Rui Frazão, com bandeirinhas de Verandy Fontes e José Ribamar Campos. O trio esteve muito bem no comando do jogo, que rendeu a quantia de CR$ 114.000,00 para 531 pagantes.
O Sampaio venceu com Lucas, Lelo, Nenê, Edson Barros e Bartô; Lourenço, Júlio César e Alencar; Leonardo (Clayton), Luís Carlos Guirra e Agnaldo (Léo). O Americano perdeu com: Eudes, Joza, Basquete, Luciano e Pedro; Expedito, Edu e Amauri (Mazinho); Sabido, Elenilson e Bigodinho (Oliveira Sobrinho).
Com uma anormalidade, Clayton, do Sampaio, foi expulso de campo, dois minutos depois de ter entrado no jogo em lugar de Leonardo.
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Caxiense x Moto Club - Campeonato Maranhense 1993 (WxO para o Moto)
Não foi realizado o jogo Caxiense x Moto, em Caxias, dia 07 de setembro de 1993. O Moto assinou a súmula, entrou em campo e depois se retirou, obedecendo determinação do presidente da FMD não concordando em fazer o jogo, devido ao fato do prefeito Paulo Marinho ter mandado abrir os portões do estádio, sem entrar em acordo com o Papão.
Desde cedo, os motenses souberam em Caxias que os portões do estádio seriam abertos, por ordem do prefeito e que o Moto não concordou e entrou em contato telefônico com o presidente da FMD, Alberto Ferreira.
O presidente federacionista determinou ao Moto que saísse de campo e não aceitasse fazer o jogo, se a Caxiense não pagasse o que o Papão estava exigindo.
O Moto não chegou a um acordo com a Caxiense e saiu de campo, por não aceitar a abertura dos portões.
Em São Luís, o presidente da FMD, Alberto Ferreira, atribuiu a culpa ao time da Caxiense e anunciou que o Moto ganhou os pontos. O presidente também garantiu que a Caxiense será severamente punida, embora esteja confirmado o jogo Caxiense x MAC, sábado, em Caxias.
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Americano 1x0 Maranhão - Campeonato Maranhense 2000
Atual campeão estadual, o Maranhão estreou no Campeonato Maranhense perdendo para o Americano por 1 a 0, na tarde do dia 19 de março de 2000, no Estádio Correão, na cidade de Bacabal.
Com 33 passes errados e um meio-campo pouco criativo, o MAC não conseguiu superar a forte marcação exercida pela equipe do Americano.
Segundo o técnico Rogério Jansen, faltou mais vibração e disposição à equipe que atuou para a primeira vitória no campeonato. “Nossos erros facilitaram para o adversário. Tivemos mais posse de bola, mas não conseguimos concluir bem as jogadas”, afirmou.
O técnico Danilo Augusto, do Americano, elogiou o comportamento de sua equipe. “Estrearmos contra o campeão estadual e os garotos se superaram com muita disposição. Fomos mais aguerridos”, disse Danilo Augusto.
O único gol da partida saiu aos 31 minutos do segundo tempo de uma cobrança de falta pela esquerda do ataque do Americano. Surubim escorou de cabeça, Maciel sobrou para Marcelo Silva, que bateu forte no gol de Marcelo Pincovae.
Depois do gol, a equipe do Americano se fechou na defesa e impediu que Roberto no lugar de Marcelo Silva. “Cumprimos bem o que foi programado para esse jogo”, afirmou Danilo Augusto.
O técnico do MAC vai aguardar a regularização do atacante Cal, que já treina desde o início do mês e poderá ser utilizado no próximo jogo contra o Paysandu. Com a ausência de Cal, estreante Cal, esteve no banco de reservas.
O Americano inovou jogando num esquema 3-4-3 e surpreendeu com uma forte marcação. “Sabíamos que não seria fácil. Estreamos contra o campeão estadual. Mas os garotos se superaram, jogaram com muita disposição. Fomos mais aguerridos” disse o treinador Danilo Augusto.
O único gol da partida saiu aos 31 minutos do segundo tempo de uma cobrança de falta pela esquerda do ataque. Surubim escorou de cabeça, Maciel, que estava sozinho bateu forte no gol de Marcelo Pincovae.
FICHA DO JOGO
Americano 1x0 Maranhão
Local: Estádio José Corrêa
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Robson Martins
Bandeirinhas: Elias Sobrinho e Nilson Fernandes
Gol: Maciel aos 31 minutos do segundo tempo
Americano: Max, Surubim, Alcélio, Auricélio e César, Júnior, Márcio Silva (Paulinho), Márcio Santos e Valdir, Glivan (Maciel) e Zé Maria. Técnico: Danilo Augusto
Maranhão: Marcelo Pincovae; Fisher, Freitas, Rodrigo e Juanito; André, Marlon, Robson de Maria; Tupã e Rogério. Técnico: Rogério Jansen
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Sampaio Corrêa 0x0 Bacabal - Campeonato Maranhense 2000
O Campeonato Maranhense de 2000 teve início com a realização de cinco jogos em cinco cidades do estado no dia 18 de março de 2000. O jogo de abertura ocorreu sábado, no Estádio Castelão, e terminou empatado de 0 a 0 entre Sampaio e Bacabal.
Antes do pontapé inicial do jogo de abertura, nas ruas, centenas de torcedores, 100% tricolores, armados de capas, guarda-chuvas e sombrinhas tentavam vencer a chuva, afim de chegar ao Estádio Castelão.
E bola volta ao campo, apita o juiz. E começa o espetáculo, o primeiro do novo rumo tomado pelo futebol maranhense que, consequentemente, alcançará todo o esporte do Estado.
Apesar da chuva, o jogo de estreia recebeu um público considerado bom.
“Com esta chuva, se não houvesse a divulgação da mídia, não teríamos nem um terço deste público. Isto prova mais uma vez que o povo está apaixonado pelo futebol e que este novo momento do futebol já começou”, acredita o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Alberto Ferreira.
TRANSMISSÃO – Com a bola rolando, nos bares, os torcedores se reuniram em volta da TV para assistir ao jogo transmitido ao vivo pela TV Mirante.
“Esta cobertura da televisão vai nos aprender a valorizar ainda mais o nosso esporte, times e clubes” disse o comerciante boliviano Delfim Flores, no bairro da Cohab.
A cerca de 100 metros do estádio, o torcedor e morador da Avenida do Contorno, José Filho, evitou a chuva e preferiu ficar pela TV. “É mais uma vantagem para nós torcedores, que quando não for possível, podemos ficar em casa e assistir aos jogos de futebol do nosso estado”, disse.
INTERIOR – Em Bacabal, os bacabalenses não perderam a chance de assistir pela primeira vez, o jogo do time da cidade pela ‘telinha’.
A família do meio campista Kleber, do BEC, acompanhou todos os lances do jogo contra o Sampaio, em São Luís, transmitidos pela repetidora da Mirante, e, emocionaram-se com as imagens que exibiram o parente em campo. “Sempre acompanhei indo aos jogos aqui no Correão – estádio da cidade. Pela TV e devido a distância, a gente sente uma emoção diferente”, disse o tio do jogador, Luís Sousa.
JOGO – O rendimento técnico dos dois times foi prejudicado pela péssima condição do campo encharcado, que impediu uma boa apresentação e a presença de um número maior de torcedores.
O Bacabal, do técnico Everaldo, jogou retraído e não ousou sequer aproveitar o fato do Sampaio jogar quase toda a partida com um jogador a menos – o volante Cacá foi expulso no primeiro tempo. Luciano no final do segundo.
O Sampaio, que não chegou a agradar aos torcedores e ao técnico Afonso Bonamigo, mostrou mais uma vez que está longe do esperado. O treinador tricolor não saiu da beira do campo exigindo uma maior aproximação entre meio campo e ataque, que não se viu em nenhum momento do jogo.
No lance mais perigoso do jogo o atacante Dirceu acertou um forte chute na trave do jovem goleiro Roger, 23, do BEC, que teve boa atuação.
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 0x0 Bacabal
Local: Estádio Castelão
Renda: R$ 3.370,00
Público: 978 pagantes
Juiz: Marcelo Filho
Bandeirinhas: Geraldo dos Santos e Simas Junior
Cartão vermelho: Cacá e Luciano Panambi
Sampaio Corrêa: Narciso; Arlindo Maracanã, Alexandre, Aldinho e Luciano Panambi; Roberto Alves, Cacá e Anderson (Junior Maranhense); César, Karazinho e Dirceu: Técnico: Paulo Bonamigo
Bacabal: Roger; Elso, Haroldo, Nilson e Branco (Barroso); Aldo, Cleber (Paulinho) e Marcone; Mauro Sérgio (André Luís), Samuel e Iata: Técnico: Everaldo Bezerra
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quarta-feira, 10 de setembro de 2025
HISTÓRICO DE CONFRONTOS - Maranhão x Santa Cruz/PE
O Maranhão está na Série C do Campeonato Brasileiro! No último sábado, a equipe venceu o ASA por 3 a 0, no Estádio Municipal Coaracy da Mata Fonseca, pelo jogo de volta das quartas de final da Série D. Os gols do triunfo foram marcados por Ryan (duas vezes) e Keven. Desta maneira, a equipe conquistou o acesso à terceira divisão após 19 anos, além de avançar às semifinais da Série D. Na próxima fase, o Maranhão terá pela frente o Santa Cruz de Recife. Veja todos os confrontos entre maranhenses e pernambucanos na história:
24/07/1935-Maranhão 3x1 Santa Cruz/PE - Amistoso
16/01/1942-Maranhão 3x5 Santa Cruz/PE - Amistoso
04/04/1943-Maranhão 3x0 Santa Cruz/PE - Amistoso
02/03/1947-Maranhão 5x4 Santa Cruz/PE - Amistoso
19/03/1980-Maranhão 1x1 Santa Cruz/PE - Taça de Ouro (Campeonato Brasileiro)
RESUMO:
JOGOS: 05
VITÓRIAS DO MARANHÃO: 03
VITÓRIAS DO SANTA CRUZ: 01
EMPATES: 01
GOLS DO MARANHÃO: 15
GOLS DO SANTA CRUZ: 11
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segunda-feira, 8 de setembro de 2025
Matéria sobre Nhozinho Santos - Bom Dia Mirante e Globo Esporte - VÍDEOS (08.09.2025)
Matérias nos programas Bom Dia Mirante e Globo Esporte, ambas da TV Mirante, onde participei, ao lado do meu amigo Claunísio Amorim, autor do excelente livro "Terra, grama e paralelepípedos - Os primeiros tempos do futebol em São Luís (1906 - 1930)", falando sobre a importância do industrial e desportista Nhozinho Santos para o futebol maranhense:
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sábado, 6 de setembro de 2025
Pindaré 0x0 Imperatriz - Campeonato Maranhense 2000
Pindaré e Imperatriz empataram em 0 a 0 na tarde/noite do dia 28 de maio de 2000, no Estádio Nagibão, em Pindaré.
O jogo foi equilibrado e o resultado foi considerado justo, embora a imprensa imperatrizense tenha reclamado de um gol anulado de Romildo no primeiro tempo, que o juiz anulou alegando impedimento do atacante.
O árbitro da partida foi Ruy Costa Frazão. Antônio Fernando Sousa e Elias Santos Sobrinho foram os bandeirinhas.
O Imperatriz volta à sua cidade para acertar o time que terá compromisso sério depois de amanhã contra o Açailândia, no clássico tocantino.
Pelo fato de jogar em casa, o resultado não foi bom para o Pindaré, do técnico Maurão.
O time do Vale do Pindaré jogará amanhã diante do Boa Vontade já precisando ganhar para não ficar para trás na briga pela classificação.
O presidente do Imperatriz, Humberto Castro, não foi a Pindaré. Acompanhou o jogo de ontem pelo rádio.
Não gostou dos comentários sobre a atuação de seu time, que, segundo os comentaristas, voltou a jogar displicente.
“Vou esperar o relatório do técnico e dos nossos diretores que foram a Pindaré. Se for constatado que lá se jogou de sapato alto, multarei todo mundo, pois não é mais admissível tanta moleza”, garantiu o mandatário.
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Moto Club 2x1 Americano - Campeonato Maranhense 2000
Deu Moto, mas sem brilho. O time rubro-negro abriu o segundo turno do Campeonato Maranhense, no sábado, 27 de maio de 2000, no Estádio Castelão, vencendo o Americano por 2 a 1, com uma apresentação que não empolgou a torcida. Ainda assim, foi melhor quando do começo do primeiro turno.
Num jogo em que apenas 407 torcedores compareceram ao estádio, o novo Americano (60% reformulado) largou melhor e deu no sossego para a defesa do Moto, através das arrancadas do atacante Zé Mário para cima do zagueiro Jackson, que não mostrou a segurança apresentada em seus primeiros jogos. A união prometida durante toda a semana pelos jogadores motenses não foi vista dentro de campo. O Papão não mostrou nem a metade do futebol exibido no clássico contra o Sampaio, em seu último jogo pelo primeiro turno.
Depois de conseguir equilibrar o jogo, o Moto pulou na frente fazendo 1 a 0 aos 19 minutos, do primeiro tempo. Marcinho, agora deslocado para meia avançado pelo técnico Brasília, usou a cabeça e marcou. “Ele vem do futsal. É um jogador versátil, que sabe marcar, é habilidoso e tem um bom passe. Acredito que dará certo nesta função”, disse o treinador.
O segundo gol saiu aos 43 minutos, quando pela primeira vez o meio campo aproximou-se do ataque, com o meia Pedrinho descendo pela lateral esquerda e cruzando para o toque do bem posicionado Everton, que empurrou para o gol, aumentando a vantagem para 2 a 0.
No segundo tempo, o Moto não mudou a sua postura, enquanto Americano voltou com mais confiança e aos 14 minutos, o ala Márcio Silva acertou uma bonita cobrança de falta no canto esquerdo de Fábio Gomes, diminuindo o placar para 2 a 1.
Aos 19 minutos, o árbitro Lucas Lindoso acertadamente assinalou pênalti do zagueiro Germires que meteu a mão na bola dentro da área. Isael cobrou no canto, mas o goleiro Jad defendeu.
FICHA DO JOGO
Moto Club 2x1 Americano
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 407 pagantes
Juiz: Lucas Lindoso
Bandeirinhas: GladistonnI Viana Almeida e José Ribamar Araújo
Gols: Marcinho aos 19 e Everton aos 43 minutos do primeiro tempo; Márcio Santos aos 14 minutos do segundo tempo
Moto Club: Fábio Gomes; Isael, Gilson, Jackson e Eduardo (Sidney); Márcio Morgado, Pedrinho, Valtinho e Marcinho; Serginho (Jack Jone) e Everton (Márcio Ramos). Técnico: José Carlos Brasília
Americano: Jad; Riso Surubim, Aucélio, Germires e Márcio Silva; Leandro, Márcio Santos, Doramilton e Roberto; Zé Mário. Técnico: Danilo Augusto
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Sampaio Corrêa 4x0 Ferroviário - Campeonato Maranhense 2000
Mostrando porque ganhou o primeiro turno, o Sampaio Corrêa goleou o Ferroviário por 4 a 0 na tarde do dia 28 de maio de 2000, no Estádio Nhozinho Santos.
Mesmo desfalcado, o Tubarão se impôs e não encontrou muita resistência por parte do Ferrim.
Desde o início, a equipe boliviana tomava sempre a iniciativa, mas não conseguia converter sua superioridade em gols.
Melhor no jogo, o Sampaio abriu o placar numa jogada de Vado. Aos 18 minutos do primeiro tempo, ele arriscou de fora da área e fez um lindo gol. Sampaio 1 a 0.
O Ferroviário não encontrava forças para chegar ao ataque. O Sampaio, ao contrário. Carazinho, Adelino e Dirceu, infernizavam a zaga adversária, mas desperdiçavam boas oportunidades.
O técnico do Ferrim, Haroldo Prado, tentou acertar o ataque de sua equipe tirando Igo e colocando Timba, ainda na primeira etapa, mas a alteração pouco interferiu na produção do time.
Ao final do primeiro tempo, o técnico Ricardo Alves demonstrou estar insatisfeito com a equipe boliviana, pois chegou a comentar que seu time estava “sonolento”, mesmo vencendo e dominando totalmente o jogo.
Na segunda etapa, o Sampaio voltou modificado. Mael entrou em lugar de Dirceu. E a mudança quase deu certo. Numa jogada pela direita, Mael cruzou para a área e Carazinho cabeceou para o gol, mas Tonico desviou para a linha de fundo.
O tricolor continuou pressionando até que aos nove minutos Carazinho ampliou. Luís Fernando cobrou falta pelo setor esquerdo e o atacante fez o dele. Sampaio 2 a 0.
Depois disso, o Ferroviário, irreconhecível, praticamente, desapareceu em campo. O Sampaio Corrêa mandava e desmandava no jogo. Até que aos 40 minutos, Adelino recebeu a bola de Júnior Maranhense, dominou e tocou no canto do goleiro, Sampaio 3 a 0. Mal deu para respirar, aos 42 minutos, Mael, que substituiu Dirceu, balançou novamente a rede do Ferrim, e fechou o placar, 4 a 0.
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 4x0 Ferroviário
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: 1.106 pagantes
Juiz: José Garcia Ramos
Bandeirinhas: Eduardo Simplício e Aelson Mariano Gomes
Gols: Vado aos 18 minutos do primeiro tempo; Carazinho aos 9, Adelino aos 40 e Mael aos 42 minutos do segundo tempo
Cartões Amarelos: Beto (Sampaio), César e Bilica (Ferroviário)
Sampaio Corrêa: Narciso, Vado, Alexandre, Araújo e Luís Fernando; Beto, Cacá, Anderson e Dirceu (Mael); Adelino e Carazinho (Júnior Maranhense). Técnico: Ricardo Alves
Ferroviário: Jailson, Tonico, César e Caxambu; Júnior Baiano, Bilica, Marco Aurélio e Igo (Timba); Dilson (Elias) e Robertinho (Paçoca). Técnico: Haroldo Prado
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Expressinho 2x1 Americano - Campeonato Maranhense 2000
Relatos da partida, realizada no dia 25 de abril de 2000:
Expressinho e Americano se enfrentam hoje, às 16 horas, no estádio municipal Nhozinho Santos. Os dois times dependem de uma vitória para continuar na briga pela conquista de uma vaga entre os três primeiros para o triangular que definirá o campeão da primeira fase do Campeonato Maranhense.
A situação do Americano não é confortável na competição, visto que o time foi derrotado pelo Moto Clube no domingo. O tricolor de Bacabal vê no Sampaio Corrêa sua maior ameaça, os bolivianos têm jogos a menos, o que poderá fazer a diferença no final do turno. Além do Sampaio, o Americano está sendo seguido de perto pelo Açailândia e Pindaré.
A situação do Expressinho, sétimo colocado na classificação geral, é ainda mais complicada.
A equipe acumula apenas dez pontos na tabela e está praticamente fora da disputa pelo título. Resta, porém, a tentativa de lutar para se classificar entre os seis times que disputarão o segundo turno do Campeonato.
Nesta fase do primeiro turno, em que a competição vai se afunilando, um simples empate pode ser fatal para as pretensões de qualquer clube.
Para o jogo de hoje, o técnico Marçal não deverá expor sua equipe, dando preferência a um esquema mais cauteloso, como tem feito com certa regularidade quando joga com times tecnicamente superiores a sua equipe.
Marçal adverte jogadores do Expressinho sobre o jogo
Em caso de derrota hoje, o Americano praticamente perde as chances de terminar o primeiro turno entre os três primeiros colocados.
...
O Expressinho levou a melhor e venceu o Americano por 2 x 1 (Nilson e Chita marcaram pelo Expressinho, enquanto Valdir descontou pelo Americano), ontem à tarde, no estádio Nhozinho Santos e ficou bem próximo de garantir uma vaga entre os seis que disputarão o segundo turno.
O Americano, que no início do Campeonato chegou a ser líder, deu adeus às chances de classificar-se para o triangular final do primeiro turno. O resultado complicou a situação do Moto, que terá que vencer o próprio Expressinho e o rival Sampaio, para também ganhar uma das vagas para o segundo turno.
Os dois times fizeram um primeiro tempo equilibrado, com o Expressinho tendo uma postura mais ofensiva e o Americano arriscando apenas nos contra-ataques.
GOLS – O time de Bacabal saiu na frente: aos 16 minutos, na pequena área, Douglas puxou a camisa de Chita, o árbitro Ubiatá Meireles marcou pênalti, cobrado pelo atacante Valdir que não desperdiçou e fez 1 x 0. O Expressinho chegou ao empate ainda no primeiro tempo, aos 38 minutos, com Nilson, o melhor em campo, marcando de cabeça após cobrança de escanteio de Danilo. O Americano ainda perdeu boas chances de virar o jogo.
No segundo tempo, os dois times voltaram sem muita inspiração e o jogo perdeu no aspecto técnico.
O gol da vitória ocorreu aos 34 minutos, depois da jogada de Nilson, que lançou o lateral direito Douglas (Jó), que cruzou para a área e ainda contando com a falha do goleiro Jardes, que soltou a bola no pé de Chita, que aproveitou e marcou 2 x 1.
Com a vitória, o Furacão da Cohab assumiu a quinta posição com 13 pontos e o Americano permanece na mesma colocação com 14 pontos.
FICHA DO JOGO
Expressinho 2x1 Americano
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Ubiatá Meireles
Bandeirinhas: Elias Santos Sobrinho e José Henriques Mendonça
Expressinho: Celso; Douglas (Jó), Edinho, Joildo e Danilo; Nilson, Júlio César, Samir (Feleu) e Julle; Ferro (Arilson) e Chita. Técnico: Marçal Tolentino
Americano: Jardes; Surubim, Alcélio, Auricélio e César (Germires); Júnior, Márcio Santos, Roberto Lopes (Maciel) e João Mário; Sacolé e Valdir. Técnico: Danilo Augusto
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Walfredo: garra e força
Anil é celeiro de craques de futebol de campo. Foi lá que despontou Walfredo em 1952, um jogador de defesa, que já estava com seus 20 anos de idade. Alguns acreditavam que era tarde para iniciar uma carreira. Prudente, pensando antes de tudo no futuro, ele só aceitou ingressar no profissional aos 25 anos, quando assinara seu contrato. Nunca foi jogou técnico. Gostava de ser respeitado como um zagueiro ou lateral que chegava firme nos atacantes adversários, porém, de forma leal. Só queria de fazer parte de uma equipe vencedora, que conquistou alguns títulos importantes e fez história no Sampaio Corrêa.
Walfredo Donato de Oliveira teve o privilégio de nascer no bairro do Anil, no dia 17 de fevereiro de 1932. Desde pequeno batia cabeça nu em frente à sua casa e nos campinhos de várzea. Não tinha muita habilidade. Na hora da divisão dos times era sempre escalado para o time dos ruins, por causa da sua cara de fama de não abrir para os atacantes. Fazia questão de chegar junto para poder já deixar a bola passar, mas não o adversário.
COM 17 ANOS de idade vestiu a camisa do Corinthians. Era o zagueiro da zaga central. Jogava descalço. Alguns companheiros da sua juventude no Anil são ainda memória: Zeca Louro, Amaro, Décio Magro e Sotero. Outros já morreram.
Em 1952, com 20 anos de idade, Walfredo passou para o Nascente, o time do Anil. Foi a primeira vez que jogou de chuteiras e todos quiseram saber como ele ia se sair com esse tênis. E deu. Por lá passaram muitos jogadores que acabaram se profissionalizando no futebol maranhense, nacional e até internacionalmente.
Do Nascente para o Botafogo/Anil. Foi no time da Estrela solitária que deu os seus primeiros toques com a camisa do campeonato do bairro em 1953/54. Um time forte, que tinha Dodo no gol, Walfredo, Zé Ferreira, Pedro Buna e Nadal Agarrul, Zé Almeida e Manduca; Carlinhos Sales, Inaldo, Ribamar, Luizão e Alemão (pai do Carlos Alberto, meia ponta que jogou nos principais clubes maranhenses nas décadas de 1960/70 e que morreu em acidente de carro no Rio Grande do Sul).
PARA COMEMORAR a conquista os dirigentes do Botafogo marcaram dois jogos amistosos contra o Sampaio Corrêa. Um seria no Anil e o outro no centro da cidade. A resenha é contada com muito realismo de Walfredo: “No Anil, o time da Bolívia venceu por 3 x 0. Jogamos de Sampaio diante dos que iam ao acaso, porque nosso campo era muito ruim, cheio de pedregulhos. No segundo jogo fomos no Estádio Municipal e ganhamos por 2 x 1. Aí não teve desculpas”.
Após esses amistosos veio o convite do diretor sampaíno professor Ronald Carvalho para assinar contrato de profissionalizar. Não tinha medo de treinar na fábrica de tecidos Rio Anil. Já trabalhava desde os 8 anos de idade e nos finais de semana jogava futebol. Jogava pelo clube da fábrica, um clube amador por três anos. Jogava onde o convidas[...]
Estudante e pouco apareciam nos treinos. Nos jogos lá estava todo mundo. Os craques, acabaram levantados o título estadual: Nonato Casas, Bibi, Moraes, Walfredo, Milson Cordeiro, Torreal, Dedecaia, Almeirão, Canotinho, Lourival, Serra Pano de Barco, Regino e o goleiro Chamorrão, era parte do grupo boliviano que acabou levantando o título estadual de 1961.
O TORCEDOR SAMPAÍNO (ou boliviano, como queiram), já havia se acostumado a ver Walfredo em ação pelas laterais (direita ou esquerda). Com ele não tinha bola boba. Ponta que insistisse pra cima tinha que se ver com aquele cara troncudo, de voz grossa, cara feia e com muita vontade. Dava até gosto quando resolvia anular um atacante famoso.
Em 1962 veio a comemoração do bicampeonato estadual pelo Tricolor de São Pantaleão, juntamente com Dada (CE), Juvenal (MA), Dedecaia (MA) e Damasceno (MA); Miquil (RJ), Fernando (PE) e Pepê (PE).
A felicidade dos títulos acabou no ato de fechamento da fábrica de tecidos Rio Anil. Desesperado pela necessidade de ter que encerrar a carreira de profissional por conta da crise que se instalou com a demissão em massa de funcionários da empresa. Walfredo era um deles. Ficou sem salário. Foi aí onde tudo começou a ruir.
1963 não foi um ano bom para o Sampaio Corrêa, mas sim para o Maranhão que começava a se fortalecer com uma jovem equipe. “Depois disso, parei com o futebol. Fui para a fábrica de tecidos São José do Rio Preto.”
Juntamente com outros ex-jogadores amadores. Uma de suas últimas atuações no Anil bairro onde sempre morou, com a camisa do seu time, e onde sempre gostou.
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