sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Zeca Baleiro no "Loucos Por Futebol" (ESPN) com a camisa do Maranhão Atlético Clube

Amanhã, dia 01 de Fevereiro (sábado), o cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro estará no programa "Loucos Por Futebol", da ESPN, falando sobre música e, claro, futebol. Zeca, maqueano, participou do programa com a camisa do Glorioso. O programa vai pro ar neste sábado, 20h30. Veja o vídeo com um trecho do programa:


PÔSTER - Maranhão Atlético Clube - Campeão Maranhense 1994


ÁUDIO - Entrevista no programa "Abrindo o Verbo" (Rádio Mirante AM) sobre o livro do MAC

Entrevista com o autor Hugo Saraiva, falando sobre o livro do Maranhão Atlético Clube no programa "Abrindo o Verbo", do radialista Geraldo Castro (Rádio Mirante AM), dia 23 de Janeiro de 2014



 Também disponibilizo outras entrevistas em rádio e TV, sobre o livro do Maranhão Atlético Clube

Programa "Fontenelle Comenta" - Rádio Mirante AM, dia 23 de Janeiro de 2014



Programa "Bola na Rede", da Rádio Mirante AM, dia 20 de Janeiro de 2014



Programa "Show de Bola" - TV Difusora (09.01.2014)

Vavá, bicampeão do mundo pela Seleção Brasileira, no Sampaio Corrêa (1969)

Vavá com a camisa do Sampaio Corrêa

Na década de 60 década o Sampaio Corrêa teve a primazia de contar em seu elenco com um dos grandes jogadores do futebol brasileiro e mundial: a convite do próprio Sampaio Corrêa, o jogador Vavá, campeão do mundo em 58 pela Seleção Brasileira, vestiu a camisa do clube maranhense no final dos anos 1960. O grandioso acontecimento foi registrado no dia 06 de Julho de 1969, quando da partida amistosa envolvendo as equipes do Sampaio Corrêa e do Maranhão Atlético Clube, no Estádio Nhozinho Santos. O amistoso terminou empatado em 2 a 2 e Vavá foi substituído pelo jogador Bosco.

Assim destacou um jornal da época sobre a partida: "Vavá esteve presente apenas a título de exibição e pouco produzindo para a equipe boliviana, deixando contudo, a melhor impressão do seu futebol técnico com poucos lançamentos em profundidade que acabaram não sendo aproveitados. O veterano crack fugiu ao jôgo violento e não chegou a demonstrar a fibra que lhe é peculiar".

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 2x2 Maranhão
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Juiz: José Ribamar Assis Vieira
Gols: Itamar aos 7 minutos e Maurício aos 19 minutos do primeiro tempo; Ribamar aos 6 minutos e Hamilton (pênalti) aos 14 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Jefferson; Pulú, Djalma, Osvaldo (Valois) e Cesar Habibe; Faísca e Roberto; Maurício (Fifi), Ivanildo, Vavá (Bosco) e Itamar. Técnico: Moisés Leite
Maranhão: Vilenor (Brito); Baezinho (Sansão), Alzimar, Smith e Kelé; Iomar e Toca; Eusébio (Jacinto), Ribamar, Hamilton e Dario. Técnico: Rinaldi Maia
 


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Garrincha, o gênio das pernas tortas, jogando em Pinheiro, em 1972


Garrincha, um dos maiores ídolos da história do Botafogo carioca, marcou em definitivo o seu nome na história do futebol brasileiro com o sugestivo apelido de “alegria do povo”, pelo seu original jeito de jogar, com dribles abusados e suas jogadas divertidas. Mané, como também era conhecido, disputou exatas 60 partidas pela Seleção Brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo - Suécia (1958), Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e Inglaterra (1966). Com ele, o Brasil obteve 52 vitórias e 7 empates. Além da sua identificação com o alvinegro carioca, Garrincha também atuou pelo Corinthians, Flamengo, Olaria e em diversos outros times de menor expressão do futebol brasileiro e estrangeiro, antes de falecer em 1983, em decorrência de uma cirrose hepática. Já acometido pelo alcoolismo, fato que marcou a sua trajetória paralela aos gramados, o seu futebol começou a declinar em 1963, em virtude de uma artrose no joelho. Garrincha nunca mais seria o mesmo.

A partir de 1972, Garrincha participou de inúmeros jogos amistosos pelo Brasil e pelo exterior com o Milionários, time formado por veteranos em fim de carreira ou simplesmente já aposentado dos gramados, o time da AGAP-RJ (Associação de Garantia ao Atleta Profissional do Estado do Rio de Janeiro) e diversas equipes amadoras da Itália. Realizou inúmeras partidas amistosas por incontáveis equipes amadoras e semi-profissionais sem expressão das mais variadas cidades interioranas do país. Naquela época, quando os campeonatos estaduais acabavam, os times grandes, sobretudo os cariocas e paulistas, saíam em excursão pelo Norte e Nordeste, para movimentar o futebol daquelas regiões e principalmente o caixa, garantindo o salário dos jogadores. Em grande parte desses jogos, Garrincha, a atração principal e já em estado deplorável de saúde por conta do alcoolismo, apenas entrava em campo, acenava para a torcida e saía antes dos 15 minutos iniciais. Essas partidas não tinham sequer valor para as estatísticas oficiais do jogador. Mesmo assim, durante esses jogos festivos pelo extremo Norte do Brasil, Garrincha mostrou o peso da sua popularidade, chegando a estabelecer recorde de público em Rondônia e diversas cidades do interior. Por onde passava, recebia da torcida brasileira as justas e carinhosas demonstrações de respeito e até uma série de títulos e outras honrarias, como aconteceu no Acre. Apesar do seu estado, um dos maiores pontas que o futebol mundial teve a oportunidade de presenciar esteve em São Luis.

Além de São Luis, Garrincha ainda exibiu-se na cidade de Pinheiro, em um evento patrocinado pela Prefeitura Municipal da cidade e da Liga Pinheirense, e em Bacabal, no campo do Ramal. Nessa cidade, uma particularidade: antes da partida, os organizadores do evento foram buscar Garrincha no hotel, mas, para espanto, o craque havia sumido. O encontraram algumas horas depois: Garrincha pegou uma gaiola e se meteu no mato, atrás de passarinho, uma das suas maiores diversões desde quando ainda era garoto, no Rio de Janeiro. Após o sucesso de público e principalmente de renda com a vinda de Garrincha ao Maranhão, o Dr. Bento, que anteriormente já havia trazido a São Luis os campeões mundiais Nilton Santos e Vavá, este último atuando pelo Sampaio Corrêa, pensou em promover em nossa capital as presenças do lateral direito Djalma Santos e do goleiro Gilmar, que figuraram durante muito tempo na Seleção Brasileira, para o mês seguinte. O próprio Garrincha levou a correspondência do dirigente motense a respeito do assunto, faltando unicamente a marcação da data do encontro que o Moto bancaria, contando com os dois craques que viriam pela primeira vez à capital maranhense. A vinda dos dois atletas, contudo, nunca foi concretizada.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Moto Club 8x0 Expressinho - Campeonato Maranhense 1996


Texto extraído de "O Estado do Maranhão", de 22 de Abril de 1996

Na estreia do ponta Mael, o Moto não só se reabilitou como aplicou a maior goleada até agora do campeonato maranhense. O rubro-negro enfiou 8 a 0 no Expressinho na tarde/noite de ontem no Estádio Nhozinho Santos. Foi um show de gols. Só Mael, o estreante, fez três.

O Moto virou o primeiro tempo vencendo de 3 a 0, com três gols de Mael. Na fase final, Mael saiu e cedeu lugar para o garoto Gil, que logo na sua entrada fez 4 a 0. O veterano Bacabal, depois de perder muitas chances, finalmente, aos 28 minutos do segundo tempo, deixou sua marca, aumentando para 5 a 0. Os outros gols foram assinalados por Mauro, Sérgio e Edinho. O Expressinho jogou toda a fase com dois jogadores a menos, devido à expulsão de Mauro e Neto, por prática de jogada violenta.

A torcida do Moto não foi ao estádio assistir a goleada. A renda do jogo somou apenas a quantia de R$ 1. 273,00 para 327 pagantes.

O time do Expressinho em momento algum, mesmo quando completo, chegou a fazer frente ao Moto. Seu time, muito fraco, não apresentou nenhum tipo de resistência e a goleada não foi maior porque o Moto andou perdendo algumas preciosas oportunidades.

 Mael (7) desloca o goleiro Jackson em um dos gols

 Ataque do Papão

 Mael,autor de três gols, cercado pelo zagueiro Mauro

FICHA DO JOGO

Moto Club 8x0 Expressinho
Loca:
Estádio Nhozinho Santos
Juiz: José de Ribamar Pereira Campos
Renda: R$ 1. 273,00
Público: 327 pagantes
Gols: Mael (3), Gil, Bacabal, Mauro, Sérgio e Edinho
Moto Club: Hélio; Edmilson, Fábio (Edinho), Paulo Roberto e Sérgio; Touro (Ricardo Lemos), Mauro e Kenilson; Mael (Gil), Bacabal e Alessandro. Técnico: Rosclin Serra

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Maranhão na Copa Norte de 2000


Foto da equipe atleticana vice-campeã da extinta Copa Norte. Naquele ano o MAC mantinha a seguinte base: Marcelo Pincovae; Ivaldo, Freitas, Ricardo Henrique e Juanito; André, Marlon e Adauto; Mairan, Luís Carlos e Robenildo.

A campanha:

Copa Norte 2000

Chave B
23/janeiro/2000-Maranhão 1x0 Rio Negro
27/janeiro/2000-River 2x2 Maranhão
30/janeiro/2000-Maranhão 5x1 Aliança
04/Fevereiro/2000-Aliança 1x2 Maranhão
09/Fevereiro/2000-Maranhão 2x2 River
13/Fevereiro/2000-Rio Negro 1x0 Maranhão

Semi-Finais
20/Fevereiro/2000-Remo (PA) 0x2 Maranhão
23/Fevereiro/2000-Maranhão 1x1 Remo (PA)


Finais
26/Fevereiro/2000-Maranhão 3x2 São Raimundo
01/Março/2000-São Raimundo 2x0 Maranhão

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ÁUDIO - Entrevista na Rádio Mirante AM sobre o livro do Maranhão Atlético Clube

Entrevista com o autor Hugo Saraiva, falando sobre o livro do Maranhão Atlético Clube no programa "Fontenelle Comenta" - Rádio Mirante AM, dia 23 de Janeiro de 2014

Programa "Show de Bola", da TV Difusora (SBT)

Programa "Show de Bola", da TV Difusora (SBT), no ar amanhã diariamente, às 12h45, com o melhor conteúdo sobre o esporte maranhense e a cobertura dos nossos clubes. Acesse:


 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PÔSTER- Vitória do Mar - Sexto Colocado Campeonato Maranhense 1974


ÁUDIO - Divulgação do livro do Maranhão no Programa "Bola na Rede", da Rádio Mirante AM

Entrevista com o autor Hugo Saraiva, falando sobre o livro do Maranhão Atlético Clube no Programa "Bola na Rede", da Rádio Mirante AM, dia 20 de Janeiro de 2014


Entrevista com a revelação Felipe, do Moto Club (Programa "Show de Bola", da TV Difusora")

Entrevista emocionante da revelação Felipe, do Moto Club de São Luis. Aos 21 anos, o jogador é a aposta do rubro-negro para o Campeonato Maranhense de 2014. Com o passe avaliado em R$ 500 mil, Felipe, que iniciou a carreira jogando futebol de salão, contou sobre o início da ainda curta carreira, das dificuldades e das perspectivas para o futuro com a camisa do Papão. Vale a pena conferir e se emocionar com a bela história de simplicidade desse jovem craque campeão da segundona pelo Moto Club.

O CRAQUE - José Felipe Costa Martins, o craque motense que faz a torcida acreditar em dias melhores, tem apenas 21 anos, mas uma responsabilidade de gente grande. Nascido a 17 de Setembro de 1992, em São Luis, Felipe iniciou a sua curta carreira jogando futebol de salão pelas equipes dos colégios Paralelo, Cesufma e Escola Modelo. O craque, antes de estourar no Papão, ainda passou pelo Timbaúba de Pernambuco, pelo Barretos (SP) e São José de Ribamar. Felipe, que já marcou 9 gols pelo rubro-negro maranhense, tem no currículo o título de campeão da Série B Estadual de 2013 pelo Moto e a indicação, pela imprensa, de grande revelação do futebol maranhense, ao lado do também motense Henrique. Mais do que isso, Felipe tem no carinho da torcida a certeza de dias melhores para o Papão, com muitos gols e a promessa de uma carreira vitoriosa.

 Craque em ação no Superclássico



domingo, 19 de janeiro de 2014

PÔSTER - Maranhão Atlético Clube (Década de 40)


Sampaio Corrêa campeão maranhense de 2002

“É campeão, é campeão!” Esse foi o coro entoado pela eufórica torcida boliviana e que tomou conta do Estádio Nhozinho Santos, muito antes de terminar o jogo disputado na tarde/noite de 25 de Agosto de 2002. Com a vitória por 2 a 0, garantida desde o primeiro tempo, o apito do árbitro Luiz Gonzaga foi a senha para que a galera tricolor invadisse o gramado para comemorar com os jogadores a reconquista da hegemonia do futebol maranhense, que tinha deixado escapar nos três últimos anos. Bastava um empate, mas a festa tinha que ser completa e o Sampaio Corrêa esqueceu o regulamento e venceu o Santa Inês por 2 a 0. Essa vitória fechou com chave de ouro a conquista do Campeonato Maranhense de 2002.

Durante os 90 minutos o Tubarão não deu a menor chance ao bom time do Canarinho do Vale do Pindaré, com uma apresentação responsável e muito aplicada. O Tricolor garantiu o placar no primeiro tempo. Numa jogada de Zé Augusto, que foi derrubado na área pelo lateral Gil, o árbitro em cima do lance assinalou penalidade máxima, que Gilson bateu com perfeição e abriu a contagem, aos 16 minutos. O Santa Inês, considerado um adversário forte, tentou empatar, mas o Sampaio mostrou ser amis eficiente nos contra-ataques e por várias vezes esteve perto do segundo gol, até que aos 42 minutos, num lance que começou com Alex  Paulista, Silva marcou 2 a 0. Na fase complementar, o Sampaio praticamente administrou a enorme vantagem, enquanto que o Santa Inês, na base do desespero, tentou de todas as maneiras inverter a situação; porém, esbarrou nas precisão do goleiro Sílvio, que fechou o gol.

 Sidclay levanta o troféu de campeão

 Manoel Ribeiro e Geografia comemoram com a torcida

 Alex Paulista é marcado por Kelson e Bubu (7) durante a partida

 Comemoração

 Torcedores comemoram com os jogadores

 Gilson comemora o primeiro gol, marcado de pênalti

 O goleiro Silvio, já sem o uniforme, carrega o troféu durante a volta olímpica

 O goleiro Baby não conseguiu defender o pênalti de Gilson

Comemoração dos atletas ao final do jogo

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 2x0 Santa Inês
Data:
25 de Agosto de 2002
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Luís Gonzaga de Souza
Bandeirinhas: José Ribamar Melônio e Simas Junior.
Público: 4.400 pagantes
Gols: Gilson (pênalti) aos 16 e Silva aos 41 minutos do primeiro tempo
Sampaio Corrêa: Silvio, Odemilson, Sidclay, Clécio e Da Silva; Perez, Zé Augusto (Juruna) e Alex Paulista (Samuel); Cacá, Gilson (Mardônio) e Silva. Técnico: Paulo Comelli
Santa Inês: Baby, Zezinho, Carlos Alberto, Edinho e Gil (Costinha); Sarará (Adão), Kelson e Clayton Maranhense; Bubu, Hiata e Jeanzinho (Zé Filho). Técnico: Raimundo Oliveira

Toca do Papão, a casa do Moto Club em 1975



 
Um dos fatores que mais contribuíram para o fracasso do Moto Club no Campeonato Brasileiro de 1973 foi, não resta dúvida, a falta de um alojamento digno de uma agremiação que participava de uma competição tão importante. Localizada ali na rua 14 de Julho, que propriamente um alojamento para atletas de futebol responsáveis pelo sucesso de uma agremiação representante do nosso Estado. Um local que ficou conhecido em todo o Brasil como a “Toca dos Ratos”, denominação dada pelos próprios jogadores, obrigados à permanência e sujeitos à fedentina própria do local e a péssima acomodação oferecida pela diretoria. Mudaram-se os dirigentes (ou pelo menos os cabeças) e a coisa começou a tomar novos rumos, com o objetivo de oferecer um local digno de uma agremiação que novamente representaria o futebol do Estado do Maranhão em mais uma competição de âmbito nacional, que era o Campeonato Brasileiro de 1975.

Nada de improvisações, pois o negócio seria partir para um empreendimento arrojado, com vistas ao futuro. Assim foi que a imobiliária Roma foi procurada e, como não poderia deixar de ser, o problema foi resolvido, com a aquisição de uma propriedade no Bairro do Tirirical, servindo inclusive de base para o lançamento dos Títulos Patrimoniais, também sobre a responsabilidade daquela imobiliária. A nova propriedade rubro-negra tinha 17 mil metros quadrados de terreno e duas bonitas residências, sendo uma designada para o alojamento e a outra funcionando a secretaria, almoxarifado serviço de cozinha e outros.

O local oferecia ótimas condições habitacionais, tranquilo, limpo e, além disso, com um clima espetacular. Com a aquisição dessa propriedade, o Moto Club partiria para a campanha no Campeonato Nacional, em condições de oferecer a seus atletas acomodações dignas e capazes de levar a agremiação a uma campanha das mais destacadas, ao contrario do que ocorreu em 1973, quando o Papão encerrou a competição na vice-lanterna.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sampaio Corrêa 12x0 São José - Abertura do Campeonato Maranhense de 1980


O Sampaio aplicou uma goleada histórica ontem em cima do São José pelo elástico marcador de 12 tentos a 0, na peleja principal da rodada de abertura do Campeonato Maranhense de 1980, aproveitando que o time alvi-azul se apresentou com apenas 8 jogadores dentro de campo durante os 90 minutos por falta de registro junto à FMD. A despeito de ter encontrado tamanha dificuldade, os bolivianos fizeram uma partida séria, procurando aproveitar ao máximo as oportunidades, principalmente no segundo tempo, quando o treinador Storino pediu que fossem feitos o máximo de gols possíveis.

Se com 11 jogadores do São José Jamais poderia ter sido páreo para o Sampaio, com 8 então a coisa ficou superfacilitada e os gols foram saindo naturalmente. No primeiro tempo o marcador acusava ao final a vitória parcial dos tricolores por 3 a 0, dando logo a impressão de que no período complementar, à medida que os jogadores do São José fossem cansando de tanto se defenderem, os bolivianos iriam encontrar muito mais facilidade na busca da goleada.

O escore de 12 a 0 para o Sampaio foi nos últimos tempos a maior goleada do futebol maranhense, coisa rara pelo fato dos nossos clubes, mesmo quando o jogo se apresentava fácil, procurar esnobar categoria sem se preocupar em marcar tentos.

CABECINHA BATE RECORDE – O centroavante Cabecinha, que nos últimos 10 anos é detentor de recorde da marcação de tentos em uma só partida, ultrapassou a sua própria marca. O seu recorde anterior era de 5 gols num jogo contra o Vitória do Mar e ontem ele marcou 7 dos 12 gols assinalados pela Bolívia.

Os 12 gols feitos pelo Sampaio foram como que para compensar aos torcedores que pagaram muito caro para ver o futebol e acabaram se deparando com uma tremenda falta de organização do São José, que foi para campo com apenas 8 jogadores para um jogo de tamanha importância como o de ontem, valendo pelo campeonato oficial da FMD. No primeiro tempo o Sampaio terminou ganhando de 3 a 0, marcando Cabecinha 1 a 0 aos 7 minutos, Marcelo 2 a 0 aos 17 e novamente Cabecinha 3 a 0 aos 40 minutos. Na etapa complementar, o Mais Querido encarou com mais seriedade e não deu chance aos adversário de chegar nem mesmo na sua linha intermediária, sendo que dessa maneira os gols foram saindo de forma natural: aos 9 minutos  Cabecinha marcou 4 a 0, outra vez Cabecinha aos 11 fez 5 a 0, novamente Cabecinha aos 18 faturou 6 a 0; Vander aos 27 aumentou para 7 a 0; Cabecinha de novo ampliou para 8 a 0 aos 31 minutos; Ugo marcou 9 a 0 aos 36, de novo Ugo fez 10 a 0 aos 40 minutos; Cabecinha aumentou para 11 a 0 aos 41 e Terezo fechou a goleada fazendo 12 a 0 aos 45 minutos.

Naquele ano o Sampaio Corrêa foi o grande campeão e o São José apenas o 8º colocado. O título boliviano veio com uma excelente campanha: em 24 jogos, o time venceu 13 partidas e perdeu apenas 3, assinalando 51 gols e sofrendo apenas 15.

 Lance do primeiro gol de Cabecinha

Terceiro gol de Cabecinha

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 12x0 São José
Data:
10 de Agosto de 1980
Local: Estádio Municipal Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 101.140,00
Público: 1.299 pagantes
Juiz: Francisco Sousa
Bandeirinhas: Ivanilson Expósito e Macário da Cosa
Gols: Cabecinha (7), Ugo (2), Marcelo, Vander e Terezo
Sampaio Corrêa: Alexandre; Terezo, Cabrera, Jaime e Celso Alonso; Rosclin (Fernando), Riba e Marcelo (Vander); Ugo, Cabecinha e Glênio
São José: Bibio; Grilo, Isaías, Valter e Macau; Alencar, Ariosto e Piolho

PÔSTER - Maranhão Atlético Clube (1947)


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Antônio José de Moura, o “Chuteirinha de Ouro” do Maranhão Atlético Clube


Um álbum de fotografias muito bem conservado é o maior registro de um período áureo vivido por Moura. Passando as folhas, vêm as lembranças de quando foi um jogador de futebol do Maranhão Atlético Clube de 1943 a 1953. Mesmo vivendo no anonimato, é citado por muitos companheiros. Calmo, fala mansa, José Antônio de Moura, nascido em 24 de Maio de 1921, conta que veio em 1942 para o Maranhão, com 21 anos. “A seca expulsou nossa família de Orós/CE”, acrescenta Moura. Seu pai, que era funcionário do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), havia sido transferido, em 1939, para a cidade de Coremas (então vila de Piancó-PB). Rapidamente Moura foi residir em Campina Grande, na tentativa de uma vida melhor e onde passou a atuar por equipes amadoras. Em 1940, Moura passou a residir na Rua General Sampaio, no Centro de Fortaleza. Na capital cearense, aos 18 anos, integrou o quadro do Ferroviário entre 1940 e 1942. Já em 1943 ele, o pai, a mãe e os irmãos foram morar em Rosário/MA, onde a irmã Rita passou a residir depois de casada e Moura trabalhava na oficina da Estrada de Ferro da cidade, conciliando sempre a profissão com o futebol, a sua diversão.

Atleta com passagem pelos clubes Sete de Setembro, Ipiranga e Treze de Campina Grande em 1939 e pelo Ferroviário, jogava com certa desenvoltura no meio dos rosarienses. Foi descoberto por acaso por um diretor da Estrada de Ferro local, após uma excursão do clube atleticano a Rosário. Levado por um dirigente do Maranhão Atlético Clube para testes, Moura agradou. Já em fins de 1943, o craque chegava a São Luis com um contrato assinado e um emprego na Estrada de Ferro da capital. Passaria a morar na sede (Rua Grande de depois Diamante) e recebia Cr$ 1.500,00. “Não era muita coisa. Como eu não bebia e nem fumava, dava para andar alinhado, preferencialmente com terno branco e ainda sobrava dinheiro para mandar para minha família”. Paralelo aos gramados, o jovem atleta ainda trabalhava no DER - Departamento de Estradas de Rodagem da capital maranhense.

A equipe ia bem no Campeonato Maranhense de 1943. Mas Sampaio Corrêa e Moto Club chegaram a final. Quem vencesse levava o título. Agora, em caso de empate, o MAC seria considerado o campeão. O jogo terminou em 3x3 e o Maranhão Atlético Clube conquistou da arquibancada o campeonato daquele ano.

Outra escalação maqueana da década de 1940 é lembrada pro Raul Guterres, que jogava na equipe: Walter ou Raul; Erasmo e Arel; Batistão, Vicente e Merci; Celso Catanhede, Inaldo, Mozart, Moura ou Duó; Coelho e Nezinho. Uma parte do time veio de fora trazida pelo Presidente, engenheiro Aloísio Braga. Os maranhenses eram Raul, Arel, Celso Catanhede, Inaldo, Mozart e Moura, considerado por muitos como rosariense. O MAC foi vice-campeão em 1945/46/49 e só voltaria a conquistar um título em 1951, por WO. A final desse ano não aconteceu porque o Sampaio não apareceu para jogar. Na decisão, por causa da ausência do Tricolor, o MAC enfrentou o General Sampaio em um amistoso.

Moura, jogando no meio de campo, atacanhava pelos dois lados. Titular absoluto, se aparecia um meia-direita, ele era mandado para a esquerda e vice-versa. Era considerado um “arquiteto do ataque”, que recebia prêmios pelo desempenho. Por várias vezes foi cedido para reforçar o Sampaio e o Moto em amistosos. “Ele jogava bem em qualquer lado que estivesse. Desarmava bem os adversários e mandava para o ataque bolas redondinhas. Também sabia marcar seus gols”, nos conta Marianinho. Ponta-direita que jogou no MAC nos primeiros anos da década de 1950. Outra característica de Moura era a disciplina. Mesmo sendo duro na hora de desarmar o ataque adversário, procurava não machucar ninguém. Brigar, nem pensar. “Quando tinha alguma confusão no jogo, eu ficava no meio de campo, para não me envolver”.

Moura conseguiu certa independência do futebol quando comprou um carro de praça (táxi) em fins da década de 1940. Quando não estava treinando, fazia ponto na praça João Lisboa em frente ao Moto Bar. Já casado com Marina Rayol, resolveu atender um pedido da esposa e largou do futebol, profissão sem futuro. Em 1953 os dois partiram para Sousa/PB. Ele comprou um caminhão e ficou fazendo fretes pelas cidades vizinhas. No ano seguinte Marina morria de parto no interior de Pernambuco. Moura mudou-se para sua terra natal, Orós, indo trabalhar em uma fábrica de caminhão.

Em 1957 estava casado com a atual esposa, Perpetua. Vinte e três anos depois, na Copa do Mundo de 70, uma promessa fez com que voltasse para São Luis. “Comentei com o pessoal que se o Brasil fosse campeão, eu voltava para o Maranhão. Quando o jogo acabou, coloquei tudo dentro de uma rural e de madrugada cai na estrada”. Quando chegou, comprou uns ônibus e formou sociedade com o irmão Luis Vieira Moura. A empresa dos dois, Nossa Senhora da Conceição, fazia a linha Rosário/São Luis via Axixá. Eram empresários e motoristas ao mesmo tempo. Desbravadores, eles tiveram muitas das vezes que abrir clareiras no meio do mato para os ônibus passarem. Na década de 1980 trocou os ônibus por caçamba, trabalhando por mais de 1 ano, até se aposentar como autônomo.

FOTOS

 Moura com a camisa atleticana

 Moura no MAC em 1945

 Maranhão x Moto Club, no Santa Izabel, década de 40. Moura é o terceiro agachado

 Moura em uma equipe amadora de Campina Grande

 Erasmo, Merci, Moura e um atleta não identificado na foto

Maranhão em excursão ao Amazonas, em Julho de 1947

 Moura e seu neto, em Janeiro de 2014

Banner feito pela família de Moura em seu aniversário de 90 anos, em 2011

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

PÔSTER - Sampaio Corrêa Vice-Campeão Maranhense 1996


PÔSTER - Sampaio Corrêa Campeão Maranhense 1954


Biló e Domingos foram ao Rio assistir a posse de Giulite Coutinho (Dezembro de 1979)

Registro histórico dos dirigentes Chafi Bride do Sampaio e Domingos Leal e Biló Murad, estes últimos da FMD, em viagem ao Rio de Janeiro, em Dezembro de 1979. Abaixo deixo a transcrição da matéria publicada em O Estado do Maranhão, de Dezembro de 1979:

O Presidente Domingos Leal e o Presidente eleito Biló Murad viajaram ontem a fim de assistirem, amanhã, a posse do sr. Giulite Coutinho, na Presidência da Confederação Brasileira de Futebol. Além da posse de Giulite, Biló Murad e Domingos Leal manterá  ainda contato com os atuais dirigentes da CBF, visando providências para o soerguimento do nosso futebol tratarão da Copa Brasil e outros assuntos de interesse do futebol maranhense.

Os dois dirigentes máximos do nossos futebol estarão hoje em reunião com o presidente Giulite Coutinho tratando de vários assuntos, inclusive com relação a Assessoria do dr. Domingos Leal. O atual presidente da FMD levou vários assuntos a serem tratados com Giulite Coutinho, relacionado com os problemas do futebol nordestino, muito especialmente do futebol maranhense que, mais do que nunca, necessita de providências urgentes da mentora nacional.

Como se sabe, Domingos Leal será nomeado assessor do novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol para assuntos do Norte e Nordeste, que poderá muito contribuir para que o esporte maranhense tenha um lugar de destaque no cenário esportivo nacional. Por outro lado, Biló Murad, que assumirá a presidência da FMD nos próximos dias, levou também vasta programação para ser discutida, fazendo assim as suas primeiras reivindicações. Biló Murad tem se mostrado preocupado com os problemas do nosso futebol e o seu interesse maior é o de realizar uma grande administração.

Três Presidentes viajaram ontem para o Rio de Janeiro. Chafi Bride, do Sampaio, para efetivar contratação de novos jogadores, Domingos Leal e Biló Murad, estes últimos da FMD. 


domingo, 12 de janeiro de 2014

Sampaio Corrêa 1x3 Moto Club - Campeonato Maranhense 1996

Relato do Superclássico em que o Moto Club tirou o título maranhense de 1996 da Bolívia Querida, que jogava até por um empate para chegar à conquista estadual daquele ano.


O Moto Club venceu o Sampaio por 3x1, na tarde de ontem, no Castelão. O resultado melou a festa que os bolivianos tinham preparado para comemorar o título de campeão maranhense de 1996, que agora será decidido num triangular. Mesmo estando fora da briga pelo título do quadrangular decisivo do segundo turno, o Moto fez a sua melhor apresentação na competição e poderia, se tivesse aproveitado todas as chances que criou, aplicado uma goleada histórica no seu maior rival.

O Sampaio, que precisava pelo menos do empate, não se encontrou e acabou facilmente dominado pelo adversário, a quem não o incomodou. O time boliviano ainda colocou duas bolas no travessão, quando o placar ainda era apenas de 1x0 para o Papão. O Moto entrou disposto a brilhar na sua última partida no campeonato. Logo aos quatro minutos, Robson acertou um lindo chute de fora da área e abriu a contagem, fazendo um golaço. O Sampaio sentiu o impacto do gol, mas, embora timidamente, tentou empatar. Pedro e Ica acertaram o travessão do goleiro Victor. O Moto, depois disso, voltou a dominar as ações, garantindo a vantagem parcial até o final do primeiro tempo.

Na fase complementar, o Sampaio deu a impressão de que tinha corrigido os problemas na defesa e no meio de campo. Voltou com uma marcação mais forte e tentou empatar o jogo. O Moto, todavia, não se intimidou e fez o segundo gol aos 12 minutos, por intermédio do atacante Mael. Esse gol liquidou definitivamente o Sampaio. O Moto teve a chance de golear. Gil perdeu duas oportunidades, numa das quais passando pelo goleiro Ronilson e chutando pra fora, com o arco escancarado. Aos 24 minutos, Nasa, no gol mais bonito do campeonato, aumentou para 3x0. O jogador motense passou por toda a defesa boliviana e marcou para vibração do pequeno número de torcedores presentes ao estádio. Com o terceiro gol, o Moto deitou e rolou. O time rubro-negro passou a abusar de perder gols. Nas arquibancadas, a galera pedia “mais um, mais um”, para que ficasse completa a vingança dos 4x0 que o Sampaio aplicou no primeiro turno.

Mesmo baido, o Sampaio foi para o ataque, Na base do desespero, marcou o gol de honra através do zagueiro Toninho, de cabeça, aproveitando um cruzamento de Clayton, que ainda foi desviado por Wellington Carioca, aos 41 minutos. Depois disso, o Moto administrou a vantagem e esperou o tempo passar para comemorar a honrosa vitória na sua despedida do campeonato, o que deixou a imensa torcida de peito lavado.

 Edinho (3) e Pedrinho (10), no chão, observados por Paulão (4), Nasa (5) e Robson (10)

Com o goleiro Ronilson completamente batido, o atacante motense Mael comemora o segundo gol rubro-negro

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x3 Moto Club
Data:
01 de Dezembro de 1996
Local: Estádio Castelão
Público: 2.750 pagantes
Juiz: Marco Antonio Colares Brasil (CE)
Bandeirinhas: José Ribamar Melônio e Marcelo Filho
Gols: Robson aos 4 minutos do primeiro tempo; Mael aos 12, Nasa as 24 e Toninho aos 41 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Ronilson; Celinho, Toninho, Paulo Campos (Wagner Paulista) e Marcelo Adriano; Dudé, Ica (Bira) e Orlando; Wellington Carioca, Marcelo Fumaça e Pedrinho. Técnico: Artur Neto
Moto Club: Victor; Da Silva,  Edinho, Paulão e Cangerê; Nasa, Robson e Bigú; Gil, Mael e Marcelo Vidal. Técnico: Mário Felipe (Tata)


PÔSTER - São José - 4º Colocado Campeonato Maranhense 1974


Centro de Memória do Sampaio Corrêa

A torcida do Sampaio vai ganhar um Dentro de Memória dedicado à grande paixão tricolor. O memorial ainda não tem nome definido, mas funcionará no Centro de Treinamento Dr. José Carlos Macieira, no bairro do Turu. Há poucos meses para a sua inauguração, a direção sampaína cuida dos últimos detalhes, como o resgate de objetos importantes na história do clube que é o maior vencedor do Maranhão. O espaço vai combinar diversas mídias para contar como o Sampaio Corrêa transformou o futebol maranhense no decorrer dos anos com títulos e muita dedicação. 

 Luis Fernando Cadilhe Brandão e objetos históricos do Sampaio Corrêa

Segundo o Diretor de Patrimônio do clube, Luis Fernando Cadilhe Brandão, idealizador deste projeto, o Centro de Memória irá contar a história das grandes conquistas do Sampaio, desde a sua fundação através de fotos, posters, recortes de jornais, vídeos, etc. O espaço será construído onde funciona o hotel concentração, a academia de musculação, o departamento médico e o restaurante do clube. O memorial, que conta com uma estrutura física com mais de 40 metros quadrados, já está com toda a estrutura de alvenaria e iluminação pronta, faltando apenas alguns detalhes para a obra ser finalizada. Um ponto bastante importante citado pelo dirigente é que o ambiente será totalmente climatizado. De acordo com Luis Fernando, as paredes do memorial são decoradas com dezenas de quadros com pôsteres de times campeões e que marcaram a história do clube, além de objetos como faixas, flâmulas, bolas de jogos inesquecíveis e camisas do Sampaio em conquistas como a do Campeonato Brasileiro das séries B, C e D. 


Cadilhe vem trabalhando na obra do memorial desde 2009. Nos últimos quatro anos, o dirigente tem feito pesquisas, armazenado reportagens sobre conquistas do Tricolor, recolhido material para montar um grande acervo. Ele já conseguiu reunir vários troféus ganhos pelo Sampaio Corrêa, que estavam perdidos nas casas de ex-diretores. Esses troféus foram conquistados nas muitas competições que o Sampaio participou de forma vitoriosa.

No material recuperado, há algumas relíquias, como antigos uniformes utlizados pelo time do Sampaio ao longo dos seus 90 anos de existência, taças, ingressos de jogos de torneios memoráveis, bolas, publicações e depoimentos de pessoas importantes que viveram e fizeram a história do clube mais popular do Maranhão. "O importante é que o Sampaio está ganhando um espaço no qual parte de sua história é contada com ilustrações e depoimentos de pessoas que ajudaram nas conquistas bolivianas", ressaltou Cadilhe, responsável pela pesquisa e resgate de todo o material a ser exibido no memorial.  


Além dos quadros com fotos de times campeões, troféus e apenas cinco camisas que já estavam expostas, o Memorial do Sampaio Corrêa recebeu, na última quarta-feira, mais peças do grande acervo que foi resgatado nos últimos anos. O memorial recebeu mais 23 camisas que o clube usou nas últimas décadas, uma flâmula e uma faixa de Campeão Maranhense de 1980 e outra faixa de Campeão Maranhense de 1984.

Algumas camisas são especiais, como as dos títulos brasileiro de 1972 e 1997 e Copa Norte de 1998. Tem, também, as camisas dos títulos de campeão maranhense de 1980, 1984, 1992, 2002, 2003 e as últimas do tri-campeonato ( 2010, 2011 e 2012 ), além das camisas usadas nas conquistas da Taça Cidade de São Luís em 2007 e 2009. Até amanhã o Memorial receberá mais material, como a luva do goleiro Rodrigo Ramos que foi usada por ele na final da Copa União 2011, a chuteira usada pelo jogador Júnior Chicão na Copa União 2011 onde ele foi o artilheiro e algumas bolas (autografadas) de jogos históricos e decisivos em que o Sampaio se sagrou campeão, tais como:
A bola da final do Brasileiro da Série B em 1972 em que o Sampaio foi Campeão contra o Campinense/PB;
A bola da final do Campeonato Maranhense de 1978 em que o Sampaio foi Campeão contra o Moto Club;
A bola da partida final do Campeonato Maranhense de 2010 em que o Sampaio foi Campeão derrotando o IAPE;
A bola da partida final do Campeonato Maranhense de 2011 em que o Sampaio sagrou-se Bi-Campeão goleando por 5x0 o Moto Club;A bola da 1ª partida da final da Copa União 2011, em que o Sampaio foi Campeão e goleou impiedosamente o MAC por 7x1;
 A bola da final do Campeonato Maranhense 2012, em que o Sampaio sagrou-se Tri-Campeão vencendo o MAC por 2x1.

O diretor Luis Fernando Cadilhe conta com o apoio da grande torcida boliviana para aumentar o acervo do Memorial, "Acredito que o torcedor do Sampaio, vendo que o Memorial está ficando pronto e com muitas coisas interessantes sendo expostas, vai contribuir com alguma peça importante para aumentarmos ainda mais o nosso acervo" destacou. "Acho muito importante que os clubes tenham um espaço para mostrar a sua história. Por isso pesquisei e visitei grandes clubes do país para buscar ideias e começar a desenvolver este projeto  do centro de memória do Sampaio. Infelizmente o clube não tinha registros históricos das conquistas obtidas, mas agora terá tudo isso muito bem organizado", esclareceu Luis Fernando Cadilhe.

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