segunda-feira, 30 de junho de 2014

ESPECIAL - Clubes Maranhenses na Copa do Mundo FIFA 2014


Neste post especial deixo aqui o registro de algumas fotos de torcedores maranhenses ostentando as camisas de Moto, Maranhão e Sampaio Corrêa durante os jogos da Copa do Mundo FIFA 2014. Fotos extraídas das páginas oficiais dos três clubes no Facebook.

MOTO CLUB

Nova invasão de motenses à Arena Castelão, em Fortaleza. Magno Batalha, Pedro Augusto e Ana Carolina Ávila representaram o torcida do Moto Club no jogo Holanda 2 x 1 México, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo FIFA 2014.

Jogo na Arena Castelão é certeza de muitos motenses na arquibancada. Felipe Damous foi ao jogo Holanda 2 x 1 México pelas oitavas de final da Copa do Mundo FIFA 2014 e representou a torcida do Moto Club.

Oitavas de final da Copa do Mundo FIFA na Arena Castelão, em Fortaleza-CE. Os motenses Marcus Paulo e Maurício Bahia representando a torcida do Moto Club no jogo Holanda x México.

Oitavas de finais da Copa do Mundo FIFA 2014. Holanda x México. Fortaleza/CE. Torcedor do Papão presente no Castelão/CE com a camisa do MOTO alusiva à Copa (imagem: transmissão SporTV)

O motense Ademar Danilo representou a torcida do Papão no jogo Grécia 2 x 1 Costa do Marfim, na Arena Castelão, em Fortaleza-CE.

Gustavo Jansen e Nathália Arthuro foram à Arena Castelão, em Fortaleza-CE, para assistir o jogo Grécia 2 x 1 Costa do Marfim.

O motense Daniel Albuquerque Neto acompanhou o jogo Grécia 2 x 1 Costa do Marfim, na Arena Castelão, em Fortaleza-CE.

O motense Crystian Breno representou a torcida do Moto Club no jogo Itália 0 x 1 Uruguai, na Arena das Dunas, em Natal-RN.

Lúcio e Michelli acompanharam mais um jogo da Copa do Mundo FIFA com a bandeira do Moto Club. E haja arquibancada para tanto motense no jogo Coréia do Sul x Argélia, no Estádio Beira Rio, em Porto Alegre-RS.

O motense Samir Santana também representou a torcida do Moto Club no jogo Alemanha 2 x 2 Gana, na Arena Castelão, em Fortaleza-CE.

O motense Alexandre Neiva acompanhou o jogo Uruguai 1 x 3 Costa Rica na Arena Castelão, em Fortaleza-CE, com a camisa do Moto Club.

MARANHÃO ATLÉTICO CLUBE

 Manto do Glorioso durante o jogo Holanda x México, no Estádio Castelão,em Fortaleza.

 Manto do Glorioso durante o jogo Holanda x México, no Estádio Castelão,em Fortaleza.

 Chaveiro do Maranhão no jogo EUA x Gana, em Natal

Chaveiro do Maranhão no jogo Uruguai x Itália, em Natal

SAMPAIO CORRÊA

O boliviano Rodrigo Varela também representou a Bolívia Querida no jogo Holanda x México, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo, na Arena Castelão, em Fortaleza!

O boliviano Sérgio Pinheiro mais uma vez representou a Bolívia Querida! Desta vez, no jogo Holanda x México, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo, na Arena Castelão, em Fortaleza!

 O boliviano Alessandro Sousa estava presente no jogo Holanda x México, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo, na Arena Castelão, em Fortaleza!
 

O boliviano Fernando Vieira também estava presente no jogo Holanda x México, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo, na Arena Castelão, em Fortaleza!

O boliviano Wellington Freitas e seu filho, Wellington Júnior, representaram a Bolívia Querida no jogo Portugal x Gana, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília!

O boliviano Edlisson Henrique representou a Bolívia Querida no jogo Brasil x México, na Arena Castelão, em Fortaleza!

O boliviano Carlos Sousa representou a Bolívia Querida no jogo Grécia x Costa do Marfim, na Arena Castelão, em Fortaleza!

O casal Rômulo Sérgio e Verônica Serra representaram a Bolívia Querida no jogo Portugal x Gana, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília!
 

O boliviano Tiago Tikuna representou a Bolívia Querida no jogo Honduras x Suíça, na Arena da Amazônia, em Manaus!

Foto enviada pelo boliviano Walbene Oliveira, representando a Bolívia Querida no jogo Grécia x Costa do Marfim, na Arena Castelão, em Fortaleza!

O boliviano Rafael Sombra representou a Bolívia Querida ao lado de torcedores brasileiros e mexicanos no jogo Brasil x México, na Arena Castelão, em Fortaleza!

O boliviano Iago Fernandes também estava presente no jogo Brasil x Camarões, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília!

O boliviano Márcio Jardim estava presente no jogo Brasil x Camarões, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília!

O boliviano Luiz Henrique Cunha Neves representou a Bolívia Querida no jogo Brasil x Camarões, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília! 

O boliviano Diego Bastos, sua esposa Raphaela Corrêa e seu filho Murilo Bastos estavam representando a Bolívia Querida no jogo Brasil x Camarões, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília!

Foto enviada pelo boliviano Marcio Andson, presente no jogo Argélia x Coréia do Sul, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre!

O boliviano Roni César estava presente no jogo Bélgica x Rússia, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro!

O boliviano Valdo Carvalho representou a Bolívia Querida no jogo Suíça x Equador, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília!

 
O boliviano Augusto Castro estava presente no jogo Alemanha x Gana, na Arena Castelão, em Fortaleza!
 
Foto enviada pelo boliviano Rildanio Santos, representando a Bolívia Querida no jogo Equador x Suíça, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília!

Foto enviada pelo boliviano Artur Castelo Branco, acompanhado do seu pai, Dionísio, no jogo Suíça x Equador, no estádio Mané Garrincha, em Brasília!

Sampaio Corrêa x Boa Vontade (1984)

Registro do Sampaio Corrêa em campo antes da partida diante do Boa Vontade, pelo Campeonato Maranhense de 1984. O jogo, realizado no Estádio Municipal Nhozinho Santos no dia 23 de Setembro daquele ano, terminou com a goleada boliviana pelo placar de 6 a 0.


Futebol: escritor lança livro contando história do MAC (programa "Fala Maranhão", da TV Cidade)

Matéria exibida no dia 30 de Junho de 2014, no "Fala Maranhão", da TV Cidade. O Maranhão Atlético Clube completa em 2014, 82 anos de fundação e o time ganhará um presente especial: um livro contando toda a trajetória do time. O autor é um professor que já escreveu também sobre os dois outros grandes times maranhenses: o Sampaio Corrêa e o Moto Clube.



Quer ajudar a patrocinar o livro do Maranhão e, de quebra, ter o seu nome nos agradecimentos dentro do próprio livro? Acesse www.livrodomac.com.br e conheça as cotas de patrocínio para torcedores, a partir de R$ 50,00. Você ajuda na publicação deste belo trabalho sobre os 82 anos de vida do Glorioso e ainda tem o seu nome nas páginas do livro, que será lançado em Setembro!

domingo, 22 de junho de 2014

Em Setembro, o lançamento do livro do Maranhão Atlético Clube


Teaser de lançamento do livro

Em Setembro acontecerá o lançamento do livro "Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube", publicação que contará os 82 anos de vida do Glorioso. Grandes passagens, jogos inesquecíveis, todos os títulos estaduais, campanhas em torneios nacionais, jogos internacionais, mais de 30 biografias de grandes ídolos do passado e do presente. Um livro indispensável a todo torcedor maqueano.




quarta-feira, 18 de junho de 2014

Livro do Maranhão Atlético Clube - lançamento em Setembro

 Banner de divulgação do livro do MAC

Lançamento do livro "Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube", do professor e pesquisador Hugo Saraiva, já tem data de lançamento: 24 de Setembro, dia do aniversário de 82 anos do Glorioso Macão. São mais de 100 fotos históricas em mais de 380 páginas com muitas histórias, grandes conquistas e inesquecíveis craques que envergaram a camisa do Bode Gregório.

"Tá quase tudo pronto. Todo o esforço, cada sacrifício, cada minuto de pesquisa, de entrevista, de trabalho, tudo vai valer a pena com o resultado final de mais um livro. O MAC, o primeiro clube ao qual simpatizei, lá em 1995, agora vai ter a sua história devidamente registrada, com todos os títulos maranhenses comentados, jogo a jogo, além de inesquecíveis títulos, campanhas e jogos memoráveis. Além disso, quase 40 biografias de grandes nomes que vestiram a camisa do Glorioso Bode Gregório. Feliz em ter a oportunidade de realizar mais este feito. Todo mundo é um pouco atleticano, o MAC é o segundo time de todo maranhense, com certeza", palavras do autor, Hugo Saraiva.

Mais informações, www.livrodomac.com.br

terça-feira, 17 de junho de 2014

PÔSTER - Maranhão Atlético Clube (1981)


"Oliverrá" marcou época de êxodo de maranhenses para futebol da Bélgica

Oliveira em ação pela Bélgica: apesar da idolatria no país europeu, ele foi mal em 1998

Quando o atual técnico da Bélgica vestia a camisa 7 em sua terceira Copa do Mundo – em 1998 na França -, a principal atração do time era um negro, de cabelos com trancinhas e que chamavam de “Oliverrá”. Aírton Luís Oliveira Barroso era o camisa 8 e um ídolo dos belgas na ocasião, que não foi muito feliz. Com uma campanha ruim, o time belga se despediu do Mundial sem nenhuma vitória e sem o brilho de um jogador que abriu mão da nacionalidade brasileira e abriu as portas de uma rota de êxodo de jogadores maranhenses para a Bélgica.

Se hoje, os belgas celebram a maior seleção de sua história – embora o próprio Wilmots, que marcou dois gols em 1998 e três em 2002 -, na época havia talentos escassos. O meia Scifo e o goleiraço Preud'homme, expoente daquele time que foi eliminado pela Argentina de Maradona em 1986 e terminou na quarta posição – a melhor posição da história belga -, eram veteranos numa equipe burocrática e bem diferente do jogo mais leve e de bola no chão de hoje.

Atacante de velocidade, Oliveira jogava pelos lados do campo. O maranhense saiu em 1985 de São Luís para Bruxelas - Oliveira teria seguido o caminho o atacante Serjão, ex-Moto Clube, que inaugurou a rota Maranhão-Bélgica. Foi descoberto por um empresário argentino chamado José Rubilota quando atuava pelo Tupi numa partida contra o Moto Clube. Ele teria oferecido US$ 300 para levar o garoto, que estava completando 17 anos para o Anderlecht. Oliveira, antes, pelo Sporting de Lisboa, que tinha parceria com o clube belga. Demorou a fazer sucesso, mas depois levou da capital maranhense o irmão José Ribamar, na época com 19 anos, para os juniores de sua equipe, mais o amigo José Nilto – este para um time da terceira divisão.

A “ponte” Maranhão-Bruxelas atraiu muitos jovens menores de idade para a capital da Bélgica e para clubes menores. Raimundinho Lopes foi um deles. Hoje apresentador de TV em São Luís, ele defendeu o Seraing, que estava na terceira divisão em 1990 e chegou à primeira em 1993, quando ele resolveu voltar para seu país. Ele lembra que Oliveira era um ídolo no país.

- Era um dos melhores jogadores do Anderlecht. Tanto é que se naturalizou – recorda o jogador, que é pai de Flavio Lopes, meia-atacante ex-Cruzeiro, que hoje atua fora do país.

Atraídos por um país rico, que ainda hoje tem um dos melhores índices de qualidade de vida do mundo, os jovens jogadores sonhavam com a melhoria de vida e também com dinheiro para ajudar a família. Para isso, se preciso, adulteravam documentos e mentiam a idade. Na Bélgica da época, o jogador com menos de 17 anos não ocupava a vaga de um jogador estrangeiro.

 A imprensa do Brasil descobria "Oliverrá" oito anos antes dele jogar a Copa pela Bélgica

- Tinha muito menor de idade que saía do Maranhão e de todo lugar do Brasil nessa época. O jogador não faz por maldade, é uma maneira de ter uma condição de vida melhor. Num dia ele está morando numa palafita, no outro dentro de um palácio – diz Raimundinho, que também chegou a intermediar saídas de jovens revelações maranhenses para a Bélgica.

Por pouco um dos jogadores que se tornaria em pouco tempo grande destaque do futebol brasileiro não seguiu o mesmo caminho. Dener, falecido em 1994, esteve com um pé para viajar para a Bélgica com o amigo e atacante Sinval. A conexão era feita pelo pai de um jogador que havia ido para a Bélgica e descobrira um grande filão para jovens jogadores brasileiros.

- Esse pai do Alex, um atacante que jogava com a gente, oferecia uma grana, algo em torno de US$ 5 mil dólares e atraía todo mundo. Eu lembro que ele assediava os garotos num campo do lado do Corinthians, no Parque do Piquiri. Se alguém se destacava, ele chamava para ir embora. De futebol de salão, então, ele levou mais ainda. Mas o refúgio desse cara que se tornou empresário e de outros era o Maranhão, onde era mais barato e mais fácil de levar jogador, ainda mais trocando identidade – lembra o atacante Sinval.

Se nunca foi um craque, Oliveira se destacou na Europa. Depois do Anderlecht teve carreira longa na Itália, onde chegou a jogar com Edmundo na Fiorentina em 1998 – o ex-craque do Vasco comentou à época que o maranhense mal conseguia falar português. Oliveira jogou até depois dos 40 anos nas divisões inferiores da Itália. O pai dele, ex-jogador também – o ponta-direita Zezico -, faleceu em 2012 de câncer. O brasileiro belga chegou a levá-lo para fazer tratamento em Bruxelas, mas não houve melhora no quadro clínico.

Em 1990, em entrevista ao jornal O Globo, ele já falava da sua disposição de se naturalizar belga para ter chances de jogar na seleção do país europeu. Nem mesmo quando soube que Falcão, então técnico do selecionado brasileiro, o observava e elogiava ele parecia convencido a defender seu país de origem.

- Já vi jogador participar de um ou dois jogos na seleção e depois sumir. Tenho medo de acontecer isso – dizia na matéria publicada em dezembro de 1990.

Mais tarde, convocado para a Copa de 1998, o jogador admitia em outra publicação na imprensa brasileira que não teria chances na seleção. E olha que na época seu passe estava avaliado em US$ 10 milhões.

- No Brasil, mesmo se tivesse destaque, não teria a menor chance na seleção – afirmara ao Jornal do Brasil na Copa da França.

A mãe de Oliveira, dona Regina, ainda vive no Maranhão. O ex-jogador e o irmão moram em Bruxelas, na capital da Bélgica.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Walber Penha, o “guarda-valas”

Matéria de Edivaldo Pereira Biguá e Tânia Biguá, página "Onde Anda Você?", do Jornal O Estado do Maranhão, dia 19 de Janeiro de 1998

Moto em 1948. Em pé: Merci, Gegeca, Dengoso, Santiago, Walber Penha e Mourãozinho. Agachados: Galego, Ananias, Batistão, Tidão e Zé Pequeno

Em meio aos maiores conquistadores de títulos do futebol maranhense, figura o nome de Walber Penha, goleiro que faz parte da história do nosso esporte por ter tido um grande desempenho em toda sua carreira de atleta. Nos seus 22 anos de atividades, com passagem pelos clubes MAC, Moto e Ferroviário, foi campeão dez vezes. De quebra, ainda tem mais três primeiras colocações dos tempos de estudante do Colégio São Luís.

Dedicado, disciplinado, apaixonado pelos times que defendia e pela posição que escolhera. Raçudo ao ponto de jogar até com um tornozelo fraturado. Assim era Walber Penha, que aos 10 anos de idade já ensaiava defesas com bola de pano que ele mesmo atirava na parede. Um espécie de treino para o futuro “guarda-valas”.

A paixão se tornou mais forte no dia em que ele viu Amado, do MAC, jogando no campo do Luso, próximo ao atual Hospital Português. “Fui ver o Maranhão Atlético Clube e Itararé (1935) e quem se empolgou foi o goleiro. Saí de lá deslumbrado e louco para fazer aquelas defesas incríveis que Amado fazia”, conta.

O garoto procurou seguir na mesma posição. Em 1941, com 16 anos, entrou para a equipe do Colégio São Luís, que iria disputar o Campeonato Estudantil. “Fui tricampeão até 1943, sendo este último título conquistado de forma invicta e sem levar um gol”, orgulha-se ele.

Pé quente – um ano antes, em 1942, Walber Penha estava no Maranhão Atlético Clube, atendendo a um convite feito por Nicolau Duailibe. Em 1943, mostrava que era bom embaixo das traves e tinha “pé-quente”. Revezando na posição com Caranguejo, levou o MAC a ser campeão Estadual”.

Em 1944 o Moto formou um dos maiores times de sua história, chegando a ser heptacampeão maranhense (1944/45/46/47/48/49/50). Walber Penha estava lá, fazendo parte desse período, dividindo a posição com China – um paraense que morreu quando estava há seis meses aqui – e com o veterano Rui, também paraense que jogava no Fortaleza.

Obedecendo uma disciplina rígida imposta por César Aboud, Presidente rubro-negro, Walber Penha lembra como as concentrações no Estádio Santa Izabel eram saudáveis. “O time dava orgulho e os dirigentes cuidava dos mínimos detalhes para nos agradar. A limpeza era a toda prova”.

Com nomes como Rui, Walber Penha, Zuza, Pepê, Jaime, Galego, Nascimento, Mozart, Gegeca, Sandoval, Frázio, Mourãozinho, o Moto era intitulado Papão do Norte porque não havia adversário que o derrotasse. Em 1948, no Torneio dos Campeões do Norte, com a participação de Fortaleza e Paysandu em São Luís, o clube dava show, levando mais um troféu.

Praia de Tambaú, João Pessoa/PB, em 1950. Em pé: Gegeca, Santiago, Ananias e Nonato Masson. Agachados: Cosmo e Walber

Uma desavença com a FMD fez o Moto tirar o time do Campeonato Maranhense em 51 e 52. Walber Penha também parou por dois anos. Estava de volta em 53 e em 55 foi ser novamente, como goleiro e como treinador. “O Moto voltou sem dinheiro. Todo mundo foi colaborar e eu terminei sendo técnico e atleta ao mesmo tempo”. Na decisão contra o MAC, a atuação dele valeu o título O juiz Nélio Vasconcelos marcou dois pênaltis em favor do Maranhão. Walber defendeu todos os dois. A vitória rubro-negra por 1x0 saiu dos pés de Bezão.

Apoteose – Em toda sua carreira, Walber Penha só recebeu elogios. Mas o maior de todos veio em uma derrota da Seleção Maranhense em Fortaleza, em 1856.O Maranhão venceu aqui por 4x2. Na partida de volta, perdeu no tempo normal por 3x0 e na prorrogação também por 3x0. O jornalista Antônio Mazzoni não quis comentar o jogo, criticando de uma certa forma a Seleção Maranhense. Passou a crônica inteira a tecer elogios aos goleiro. “Porque deixou passar seis bolas? Ora, amigos, vocês já viram um homem vencer onze? Nem mesmo depois de sua contusão ele deixou de ser o Walber maiúsculo, o Walber estupendo, o Walber magnífico”. Foi mais além da reportagem. Procurou uma palavra que pudesse definir a atuação de Walber Penha. “Talvez Apoteose sirva”, escrevia o jornalista.

Como goleiro da Seleção, atou em 1944, 1948, 1950, 1954, 1956 e 1959, sempre de forma magnífica. Aliás, talento e correção da vida de Walber Penha mostrou em toda sua carreira. Não foi à toa o convite ele integrar o Ferroviário, bicampeão em 1957 e 1958.

O maior dos prêmios – sem nunca ter levado um cartão em toda a sua vida, considerado muitas vezes o Craque do Ano, recebeu em 1958 o prêmio “Belfort Duarte”, outorgado pela Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF, em um documento assinado pelo Presidente João Havelange, prova maior de sua maneira disciplinar de ser.

Já com 36 anos de díade, como jogador do MAC, Walber parou. Confessando-se maqueano, ainda chegou a ser treinador do clube em 1963, mas logo resolveu abandonar a profissão, deixando não só uma lacuna, mas um exemplo.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Santos, Pitú e Valteir, em 1957

Belo registro dos atletas Santos, Pitú e Valteir, do Ferroviário, em 1957, antes de uma excursão a Caxias e Teresina, logo após a conquista do Campeonato Maranhense daquele ano. Em Caxias, o time da REFFSA enfrentou o Palmeiras e o Rodoviário; na capital piauiense, o confronto diante do River e do Botafogo de Teresina encerravam a pequena excursão ferrim a essas duas cidades.


terça-feira, 3 de junho de 2014

Moto Club 1x0 Maguary (CE) - Amistoso em 1973


Registros da vitória motense no jogo amistoso diante do time cearense do Maguary, pelo placar de 1 a 0. O Sport Club Maguary, que no dia 24 de Junho comemora 90 anos de fundação, iniciou suas atividades como clube de futebol no antigo Alagadiço, hoje bairro São Gerardo, competindo com as principais entidades desportivas da época: Ceará, Fortaleza, Ferroviário e América. É considerada uma das equipes fundadoras da atual Federação Cearense de Futebol. Chegou a ter a segunda torcida cearense e, além do time de futebol, era um Clube Social com forte presença na nossa sociedade. Equipes de tênis e basquete se destacaram em campeonatos da época. O time foi quatro vezes campeão cearense na primeira divisão do futebol, além de sete vezes vice-campeão no Estado (1928, 1930, 1932, 1935, 1937, 1938 e 1945), atualmente volta para segunda divisão do cearense, nas categorias Sub-20, Sub-17 e Sub-15.



FICHA DO JOGO

Moto Club 1x0 Maguari (CE)
Data:
12 de Agosto de 1973
Local: Estádio Santa Izabel
Renda: Cr$  11.366,00
Público: não divulgado
Juiz:
Wilson de Moraes Wan Lume
Bandeirinhas: José Salgado e Josenil Sousa
Gol: Vagner aos 34 minutos do primeiro tempo
Moto Club: Sousa (Sérgio); Chico (Neguinho), Marins, Laudeni e Antonio Carlos; Faísca e Soares; Vagner, Carlinhos, Paulada (Marcos) e Canhoteiro.
Maguary (CE): Ademir; Armando, Ivan, Paulo (Assis) e Neto; Zé Maria e Íris; Chico Alves, Ibson, Dedé e Piçarra.