domingo, 12 de outubro de 2025

Divulgação do meu novo livro do programas de rádio e televisão

Deixo aqui neste post algumas entrevistas em rádio e televisão que fiz entre 06 e 08 de outubro para divulgar o meu novo livro, "Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias - Vol. 2", lançado na útlima quata-feira, 08 de outubro. O livro pode ser adquirido clicando AQUI:

Programa Giro Esportivo (Rádio Timbira) - 06.10.2025

  

Programa Resenha (Rádio Mirante News) - 06.10.2025

 
 
Programa Globo Esporte (TV Mirante) - 07.10.2025
 
 
 
Programa Bom Dia Mirante (TV Mirante) - 07.10.2025
 
 

Programa Cidade Esporte, da TV Cidade (Rede Record) - 08.10.2025
 
  
 
Programa Mirante News Esporte, da Rádio Mirante News FM - 08.10.2025
 
 
 
Programa Hora D (TV Difusora) - 08.10.2025
 

Célio Rodrigues, craque do futebol maranhense, atualmente (2025)

Alguns amigos me perguntaram via Instagram ou pelo Whatsapp como está hoje em dia o eterno lateral Célio Rodrigues, campeão do Brasileirinho de 1972 pelo Sampaio Corrêa e compassagens por outros grandes clubes, como Moto e Tiradentes de Teresina. Após meu contato, o próprio Célio, que completa exatamente hoje, 12 de outubro, 77 anos de uma vida cheia de conquistas na profissão e na vida. 

Célio Furtado Rodrigues nasceu no dia 12 de Outubro de 1948, em Penalva, interior do Estado. Logo cedo veio com a família para São Luís. Os primeiros contatos com a bola aconteceram no Bairro da Coréia. Com 15 anos de idade e com 1,64m, já era o zagueiro central do Ceará Sporting, da Coréia. Um ano depois disputava o Torneio Início ao Campeonato Estadual de Profissionais pelo Nacional da Rua do Norte. “Foi a primeira vez que calcei chuteiras na minha vida. Meu primo, conhecido como Dico Polar, que jogava comigo no Ceará Sporting, foi quem me indicou ao Nacional”, conta ele. A estreia foi contra o Sampaio Corrêa. O jogo terminou empatado em 0x0 no tempo normal. A derrota veio na cobrança de pênaltis. Ele se deu bem pela excelente performance. A partir dai teve a certeza que queria ser atleta profissional.

Em 1967 Célio integrou a Seleção Maranhense de amadores, o mesmo tempo que prestava serviço militar no 24º Batalhão de Caçadores. Período marcado por uma tragédia ocorrida na reinauguração do Estádio Nhozinho Santos. “É impossível não lembrar do período que fui da Seleção de Amadores. Jogamos contra o Amapá em Macapá e perdemos por 2x1. No jogo de volta, em São Luis, empatávamos de 1x1 quando no segundo tempo gritaram que o estádio estava desabando. Foi um corre-corre geral e a partida foi interrompida, o placar prevaleceu e fomos desclassificados”. Neste mesmo ano Célio foi disputar o Campeonato de Profissionais pelo Vitória do Mar como lateral-direito. Jogavam Manga (goleiro); Célio, Valois, Evilásio e Pulú; Douradinho e Luis Carlos Fanta; Almeida, Roxo, Diomar e Carrinho. Um time de talentos que deu trabalho aos grandes da capital.

Depois de oito meses, Antônio Bento Catanhede Farias e Barrosos, diretores do Sampaio Corrêa, levaram Célio Rodrigues para o Tricolor de São Pantaleão. Foi bem recebido e ganhou o apelido de Batata por causa das suas enormes panturrilhas. Foi lá de 1968 até Março de 1973. “A melhor formação que participei no Sampaio foi a de 1972. Fomos campeões de tudo o que disputamos: campeão da Taça Cidade de São Luis, campeão do II Torneio Maranhão/Pará, campeão do Torneio Início do Campeonato Estadual, campeão Maranhense e do Brasileirinho. 

O blog Futebol Maranhense Antigo, em nome do seu titular, professor Hugo Saraiva, deseja os parabéns e vida longa ao ídolo de toda uma geração. E obrigado por, em 1972, tirar o Sampaio Corrêa das amarras regionais e torná-lo verdadeiramente gigante com o título do Brasileirinho daquele ano - fato esse que será contado em detalhes em meu próximo livro, com lançamento para outubro do próximo ano, "Sampaio Corrêa: Grandes Conquistas"!


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domingo, 21 de setembro de 2025

Livro "Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias - Volume 2"

Esta publicação é o segundo volume do primeiro trabalho que lancei em 2024, reunindo noventa e quatro pequenas ou longas passagens curiosas do futebol maranhense. Agora, são mais noventa e quatro histórias do que de melhor e pior aconteceu em nossos gramados, contadas pelos nossos principais artistas da bola – e dos bastidores também.

É o meu sétimo livro. Em 2011, lancei de forma independente o primeiro, “Sampaio Corrêa: uma Paixão dos Maranhenses”, conclusão da minha monografia do curso de Educação Física pela Universidade Federal do Maranhão. Com muito material e recortes de jornais e documentos que torcedores e dirigentes me cediam, no ano seguinte, 2012, publiquei o segundo livro, “Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte”. Em 2014 foi a vez de lançar “Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube”. 

Após fechar a trilogia dos grandes da capital, iniciei um período de trabalho com o futsal escolar e lancei em 2017 o meu quarto livro, agora voltado para um público bem restrito: “Menino Jesus de Praga e José Justino Pereira: duas Histórias, um só Amor”, sobre o meu trabalho no futsal com essas duas escolas estaduais de São Luís. Todas as cópias deste livro foram ofertadas aos meus alunos e ex-alunos, como forma de homenagem àqueles que nos fizeram por duas vezes chegar a um honroso terceiro lugar nos jogos escolares ludovicenses. 

Em 2013 surgiu a ideia de escrever sobre os chamados clubes menores da capital, do interior e até os extintos. Originalmente pensado para ser lançado contando sobre a vida dos principais clubes de todo o Estado, optei em delimitar o meu quinto livro apenas aos ditos pequenos de São Luís. Assim, lancei em 2023 o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Clubes Menores da Capital”, após nove anos de pesquisas. A edição sobre os clubes do interior é um livro para o futuro.
Em 2024, preparei o projeto para mais uma publicação, com um apanhado de histórias e momentos marcantes e curiosos que aconteceram em nosso futebol. Nascia, ali, o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias”. Muita coisa ficou de fora da primeira edição. Foi impossível condensar um material ainda maior em poucas páginas. Infelizmente não foi possível compilar mais informações, dada a riqueza de passagens que fazem parte dos anais do nosso futebol.

Alguns textos usados na primeira edição do “Pequenas Histórias” já haviam sido relatados nos meus quatro primeiros livros – e talvez tenha sido essa a grande sacada para este novo trabalho: o torcedor que adquiriu o livro do Sampaio Corrêa e recusou-se a não ler a publicação sobre o rival Moto Club, não teve conhecimento sobre algumas histórias de bastidores que aconteceram com o rubro-negro – e vice-versa. Agora, somada a algumas passagens que publiquei em meu blog e outras histórias inéditas, além da reunião de outros textos dos meus demais livros, selecionei de forma bastante criteriosa um vasto material, atualizei alguns textos e cheguei ao que seria o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias Volume 2”, que, a exemplo dos meus dois últimos livros, chega ao público pela editora Livro Rápido, de Pernambuco.

Para contar melhor sobre as noventa e quatro novas histórias selecionadas e que constam neste livro, reuni um time de peso, com grandes craques do passado, inúmeros torcedores, ex-dirigentes, radialistas, jornalistas, historiadores, ex-árbitros e tantas outras fontes que conversei para esta publicação. Só de material gravado em áudio, devo ter aproximadamente 84 horas, além de gravações públicas que utilizei no podcast “Memórias do Futebol Maranhense”, que consta pelo YouTube e no meu blog. Na biblioteca pública, pesquisei nas melhores fontes disponíveis: Jornal Pequeno, O Estado do Maranhão, Diário do Norte, Folha do Povo, Tribuna, Pacotilha-O Globo, O Esporte, Jornal do Povo, O Combate, O Imparcial, Jornal da Tarde, Jornal do Dia, O Esporte, dentre outros, além do acervo digital do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e de revistas já fora de circulação, como as publicações de Esporte Ilustrado, Vida Ilustrada e Revista Malho. Através do historiador Felipy Chaves, de Belém, consegui material na publicação do jornal O Liberal.

Parte do que aconteceu em cada história contada neste novo livro foi registrada pelos principais jornais da época e complementada por pessoas merecedoras de crédito e que ou vivenciaram os fatos ou tiveram contato com quem foi testemunha ocular do que aconteceu dentro de campo e fora dele. E, na falta de arquivos, as arquibancadas ou dirigentes criaram a própria versão, unida com esses poucos registros documentais, o que torna ainda mais fascinante cada relato aqui publicado E as versões de cada um deles para o mesmo episódio são divergentes – e, pela carência de mais documentos e até de material humano, pode ser que algum relato neste livro fuja à veracidade dos fatos, o que em linhas gerais é compreensível.

O livro tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Rosclin Serra atuando no Sampaio Corrêa, em 1985

Belo registro do capitão Rosclin Serra no Sampaio Corrêa campeão maranhense de 1985. Naquele ano, o tricolor mantinha esta equipe base, que chegaria ao pentacampeonato estadual: Geordano, Luís Carlos, Orlando, Ivanildo e Paulo Lifor; Zé Carlos, Meinha e Gil Lima; Joãozinho Neri, Renato e Bimbinha. O treinador era Nelson Gama.

Rosclin José Ribeiro Serra, nascido em 1954, em São Luís, jogou como zagueiro e foi um dos mais importantes profissionais do futebol maranhense, com uma carreira de sucesso no Sampaio Corrêa, onde conquistou diversos títulos e se tornou um líder. Após se aposentar como jogador, atuou como treinador em clubes como Moto Club, Imperatriz, Maranhão e Sampaio, vindo a falecer em 1999 durante um treino do Moto Club. 

Começou a jogar futebol como médio volante no Águia Negra. Ingressou na carreira profissional em 1972 no Vitória do Mar, para depois atuar no Maranhão. Suas maiores conquistas aconteceram no Sampaio Corrêa, onde se destacou pela garra, dedicação e liderança. Conquistou 14 títulos pelo Sampaio Correia e foi campeão jogando pelo Sergipe. 

Após se aposentar como jogador, Rosclin dedicou-se à função de treinador. Treinou o Maranhão (1994) e teve passagens pelo Sampaio, Imperatriz e Moto Club. 

Rosclin faleceu em 1999, aos 45 anos, em São Luís, enquanto apitava um treino do Moto Club. Sua morte foi um momento de grande tristeza para o futebol maranhense.

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Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Sampaio Corrêa 1x1 Clube do Remo/PA - Campeonato Brasileiro Série A 1985 [VÍDEO]

 

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x1 Clube do Remo/PA
Data:
10 de fevereiro de 1985
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 6.286 pagantes
Juiz: Armindo Tavares Pinho/PE
Bandeirinhas: José Carlos Sousa e Benedito Pereira/PE
Gols: Dadinho aos 23 minutos do primeiro tempo; Mateus aos 35 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Noslen; Osmarino, Gilberto, João Carlos e Paulo Lifor; Meinha, Beato (Vander) e Mateus; Jorginho (Paulo César Cascavel), Renato e Bimbinha (Jorginho). Técnico: Júlio Aarão
Clube do Remo/PA: Bracalli; Miguel, Nazareno, Léo e Pedrinho; Chicão, Roque e Fernandinho; Paulinho (Garcia), Dadinho e Paulinho Gaúcho. Técnico: Carlos Froner

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Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN - Campeonato Brasileiro Série B 2001 [VÍDEO]

 

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN
Data:
29 de agosto de 2001
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 1.844 pagantes
Juiz: Domingos de Jesus Viana Filho/PA
Bandeirinhas: José Ribamar Carvalho e Domingos Pereira
Gol: Orlando aos 15 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Edson; Arlindo, Marcão, Douglas e França; Beto, Ado (Aldo) e Valbson: Cristiano (Orlando) (Anderson), Alaor e Pedrinho. Técnico: Carbone
ABC/RN: Palmiere; Guará, Da Silva, Marcos e Gelásio; Lima, Gutemberg e Santos (Adalberto); Lúcio, Valdiney (Montanha) e Rosivaldo. Técnico: Mauro Fernandes

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Sampaio Corrêa 4x0 Ícaro - Campeonato Maranhense 1968

Relatos da partida disputada dia 21 de abril de 1968:

Sob a direção do Sr. Francisco Sousa, recém promovido para o quadro de árbitros da Federação Maranhense de Desportos, estarão se defrontando logo mais no Municipal as equipes do Icaro Sporte Clube e Sampaio Corrêa Futebol Clube. A partida poderá agradar aos torcedores que comparecerem em nossa principal praça de esportes.

O Icaro que fez a sua estreia, na quinta-feira frente a representação do São José, obteve um grande resultado ao derrotar o seu antagonista pela contagem de 2 tentos a 1, ganhando inteira confiança de sua torcida para a partida que irá travar dentro de mais alguns horas contra o “mais querido” da cidade. O Icaro aparecia no seu jogo de estreia como o não favorito mas virou a partida espetacularmente obtendo um resultado convincente. No encontro de hoje não existe favorito embora a representação tricolor de São Pantaleão conte no seu plantel, bom jogadores profissionais e o Icaro com amadores. Pois quase todas as vezes que se defrontam suburbanos e tricolores a vitória é do time do Tirirical.

O Sampaio Corrêa irá contar com os jogadores Formiga recentemente contratado no futebol paraense pois a sua documentação encontra-se na Federação marajoara. O centro avante Lobato, está de contrato rescindido, enquanto Djalma e João Baía, foram negociados com o Moto Clube. Não temos uma certeza qual a equipe que o Sampaio Corrêa lançará a campo. Quanto ao Icaro irá com a mesma formação de quinta-feira. A renda de hoje poderá chegar a soma de hum mil e 500 cruzeiros novos. O prélio começará às 16 horas enquanto a partida entre aspirantes será às 14 horas e 30 minutos.

O JOGO - conservou-se na liderança do campeonato maranhense ao lado do Moto Clube o Sampaio Corrêa Futebol Clube, depois do triunfo obtido domingo último diante do Icaro Sporte Clube, pela contagem de 3 tentos a 0.

O jogo foi travado no municipal uma arrecadação de 859 cruzeiros novos funcionando na direção central do espetáculo o Sr. Francisco Sousa, com trabalho aceitável enquanto os auxiliares tiveram atuação assaz proveitosa.

A vitória tricolor começou a se desenhar nos 33 minutos de partida depois que Carlos Alberto, abriu a contagem fazendo assim o primeiro ponto para os sampainos. Diga-se de passagem que a representação boliviana atuava dentro de suas reais possibilidades embora estivesse jogando com uma equipe totalmente modificada daquele que defrontou-se com o Renner.

O primeiro tempo terminou com o marcador parcial de 1 a 0. O quadro do Icaro não atuava tão ruim mas a sua linha de ataque não havia penetração por parte dos dois homens que jogavam na frente da área.

No tempo final o quadro orientado por Alberino de Paula, conseguiu marcar mais dois tentos desta feita por intermédio de Formiga, aos 33 minutos e Tutinha, selando a sorte da equipe suburbana aos 41 minutos fazendo o terceiro e último “goal”.

Vitória justa e merecida do Sampaio Corrêa, que agora fica, isolado com o Moto Clube na liderança do campeonato de profissionais com 0 ponto perdido.
O Icaro não temos nomes a destacar mais a sua equipe soube honrar o triunfo do seu adversário.

O SAMPAIO: Marcial; Vico – Evilázio – Oswaldo – Tomaz; Faísca e Luís Carlos; Tutinha Carlos Alberto – Formiga e Itamar. O ICARO: Pompéia; Jandaia – Mário – Coringa e Cahota; Cícero – Rubens Cocó – Lua – Ferreira e Aldo. Na preliminar vitória do Sampaio, por 4 a 0.

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Vitória do Mar 2x0 Graça Aranha - Campeonato Maranhense 1968

Relatos do jogo realizado no dia 10 de março de 1968

PRÉ-JOGO - duas partidas amistosas, estão programadas para hoje no Estádio “Nhozinho Santos”. Na preliminar o Graça Aranha que no último domingo empatou com o Ferroviário, atuará contra o Vitória do Mar, enquanto Maranhão e Ferroviário, farão a partida principal.

Os atleticanos desde sexta-feira que encerraram os preparativos de campo com um puxado treino coletivo no Campinho do 24 Batalhão de Caçadores, comandado pelo goleiro Brito, que vem agindo acertadamente na direção técnica do glorioso. O treino foi bem movimentado não houve preocupação no placar, embora a equipe considerada titular tivesse feito alguns tentos. Brito, depois do exercício liberou os jogadores marcando a apresentação para hoje às 14 horas no local do espetáculo.

O responsável pela parte técnica do MAC, conversou com por alguns instantes com a reportagem do JD, oportunidade em que disse não temer o seu adversário de hoje e tanto assim que está confiante em mais um triunfo para as suas cores. Falou-nos Brito, que o seu plantel não tem nenhum problema de ordem técnica e física e lançará a campo aquela mesma equipe que sagrou-se campeã do torneio pentagonal ou seja: Aldenir; Zé Neguinho e Jorge — Peruzinho e Lula; Itomar e Reinaldo; França — Jacinto — Toca e Kleber.

O Ferroviário também realizou o seu ensaio apronto na sexta-feira no Campo de Santa Isabel. Walher Penha, ao que tudo indica poderá contar com presença do coroa­tanense Nélio. A sua equipe praticamente escalada deverá contar com: Masquito; Satel — Negão — Clécio e Vivico; Zeza e Nélio; Gar­rinchinha — Riba Dias — Cândido e Luís Carlos. O sr. Wilson de Morais Vamlume, deverá ser o mediador central.

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O JOGO - duas partidas amistosas foram disputadas na tarde de domingo no Municipal. Na preliminar o Vitória do Mar venceu por 2 a 0 o Graça Aranha. As fortes chuvas que caíram sobre a cidade fizeram bastante sentido, prejudicando o desenrolar do espetáculo, inclusive deixando o gramado encharcado e escorregadio em algumas partes.

Com as condições do gramado bastante ruins, as partidas transcorreram sem particularidades, sendo bem dirigidas pelo árbitro da FMD o sr. José Sati.

O Vitória do Mar venceu com: Mangue; Polegar (Rabb); Badé, França e Zezinho; Mandico (Macegão); Valter e Delbino (Luís Carlos); Almir, Diomar, Ribo (Zéca) e Mazonila. Graça Aranha perdeu com: Daniel (Juvenal), Esmagado, Canário e Sandro; Postiço e Orlando; China e Zé Carlos; Risaco, Ribamar, Ferreira (Ananias), Nabor e João Pinto.

No encontro principal em jogo bem disputado o Ferroviário Esporte Clube quebrou a invencibilidade do Maranhão, passando pelo marcador final na contagem de 3 tentos a 1.

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Sampaio Corrêa 3x0 Americano - Campeonato Maranhense 1993

Fazendo um bom segundo tempo, o Sampaio Corrêa ganhou o Americano de 3 a 0, na tarde-noite do dia 07 de setembro de 1993, no Nhozinho Santos, resultado que lhe coloca na co-liderança da fase de volta do hexagonal do segundo turno, ao lado do Imperatriz, com 4 pontos ganhos em dois jogos.

No primeiro tempo, mesmo não jogando bem, o Sampaio virou ganhando parcialmente de 1 a 0, gol de Edson Barros, aos 34 minutos, numa jogada confusa na área do Americano.

Na fase final, o Sampaio melhorou seu rendimento e com muito mais disposição chegou ao triunfo incontestável. O segundo gol, o mais bonito da partida, foi feito por Luís Carlos Guirra, numa jogada toda pessoal e de muito talento. Ele driblou três adversários antes de chutar para o fundo do barbante, aos 16 minutos, do segundo tempo.

Agnaldo, de pênalti, aos 20 minutos, deu cifras finais ao marcador anotando 3 a 0, num jogo em que o Americano, mesmo perdendo de três, deu muito trabalho.

A partida foi dirigida por Rui Frazão, com bandeirinhas de Verandy Fontes e José Ribamar Campos. O trio esteve muito bem no comando do jogo, que rendeu a quantia de CR$ 114.000,00 para 531 pagantes.

O Sampaio venceu com Lucas, Lelo, Nenê, Edson Barros e Bartô; Lourenço, Júlio César e Alencar; Leonardo (Clayton), Luís Carlos Guirra e Agnaldo (Léo). O Americano perdeu com: Eudes, Joza, Basquete, Luciano e Pedro; Expedito, Edu e Amauri (Mazinho); Sabido, Elenilson e Bigodinho (Oliveira Sobrinho).

Com uma anormalidade, Clayton, do Sampaio, foi expulso de campo, dois minutos depois de ter entrado no jogo em lugar de Leonardo.

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Caxiense x Moto Club - Campeonato Maranhense 1993 (WxO para o Moto)

Não foi realizado o jogo Caxiense x Moto, em Caxias, dia 07 de setembro de 1993. O Moto assinou a súmula, entrou em campo e depois se retirou, obedecendo determinação do presidente da FMD não concordando em fazer o jogo, devido ao fato do prefeito Paulo Marinho ter mandado abrir os portões do estádio, sem entrar em acordo com o Papão.

Desde cedo, os motenses souberam em Caxias que os portões do estádio seriam abertos, por ordem do prefeito e que o Moto não concordou e entrou em contato telefônico com o presidente da FMD, Alberto Ferreira.

O presidente federacionista determinou ao Moto que saísse de campo e não aceitasse fazer o jogo, se a Caxiense não pagasse o que o Papão estava exigindo.

O Moto não chegou a um acordo com a Caxiense e saiu de campo, por não aceitar a abertura dos portões.

Em São Luís, o presidente da FMD, Alberto Ferreira, atribuiu a culpa ao time da Caxiense e anunciou que o Moto ganhou os pontos. O presidente também garantiu que a Caxiense será severamente punida, embora esteja confirmado o jogo Caxiense x MAC, sábado, em Caxias.

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