domingo, 15 de setembro de 2024

Moto Club 4x0 Clube do Remo/PA - Campeonato Brasileiro Série B 1996

Não poderia ter sido melhor a estreia do Moto Clube no Campeonato Brasileiro da 2ª se Divisão. Com casa cheia, no Castelão, o representante maranhense goleou o Clube do Remo por 4 a 0 para delírio da sua torcida, na tarde do dia 18 de agosto de 1996.

Confiado no fato de ser tetra campeão paraense  e nas duas vitórias conquistadas na competição do ano passado, o quadro remista veio a São Luis prometendo ganhar os três pontos, mas foi surpreendido pelo futebol de alta velocidade do Moto, onde os atacantes Mael e Gil foram os principais destaques.

O Moto foi muito feliz logo no primeiro minuto de jogo, quando Mael fez grande jogada pela ponta direita. O atacante chutou forte, Claudecir defendeu, mas, no rebote, Marcelo Vidal marcou de cabeça.
O gol motense desarticulou o Reno. O rubro negro se aproveitou do desequilíbrio do quadro visitante e com jogadas rápidas chegou ao segundo gol aos 9 minutos. Novamente, Mael foi acionado pela direita e cara a cara com Claudecir chutou a bola nas per nas do goleiro. Na volta, Gil chutou para o fundo do barbante, inapelavelmente.

O segundo gol atrasou o Remo O campeão marajoara, dominado, passou a fazer faltas sucessivas Numa dessas faltas em cima do atacante Gil, o zagueiro Nei, que já havia levado cartão amarelo, acabou sendo expulso de campo aos 37 minutos.

Se já estava melhor e com vantagem no placar, o Moto partiu para cima. Aos 41 minutos, ainda no primeiro tempo, foi a vez de Mael fazer 3 a 0. A jogada começou com o próprio Mael, que lançou o lateral Betinho, pela direita, e foi para área. No cruzamento, Mael cabeceou para o fundo da rede.No segundo tempo, o Moto diminuiu o ritmo para administrar os três a zero. O Remo, sem nenhum poder de reação, limitou-se a tocar a bola para não perder de mais. Raramente, o quadro remista se aventurou ao ataque sem chegar a incomodar o último reduto motense.

Mesmo sem repetir o excelente futebol do primeiro tempo, Moto dominou as ações. O técnico Tata fez três alterações. Primeiro tirou Edinho, que saiu machuca do, e colocou Robson. Depois substituiu Gil por Luis Carlos Capixaba. Por último, saiu Mael e entrou o veterano Bacabal.

Com a presença de Bacabal, o Moto passou a explorar as jogadas aéreas. Em duas oportunidades, Bacabal finalizou mal. Numa delas, chutou no travessão.

Insistindo nos cruzamentos, Helinho suspendeu a bola para a área. Bacabal se preparava para chutar, quando o zagueiro Júlio César, na vontade de salvar, terminou por marcar contra suas próprias redes, fechando a goleada do Papão por 4 a 0, aos 47 minutos. 

O piauiense Emilio Porto teve boa atuação no comando do jogo. Foi a primeira vez que o árbitro mafrense apitou um jogo maranhense sem nenhum tipo de contestação. Quem reclamou foi o Remo, mas sem razão, pois o primeiro gol foi marcado de forma regular.








VÍDEO COM OS GOLS DE MOTO CLUB 4X0 CLUBE DO REMO/PA

 

 FICHA DO JOGO

Moto Club 4x0 Clube do Remo/PA
Local:
Estádio Castelão    
Renda: não divulgada
Público: 19.370 pagantes
Juiz: Emílio Porto/PI
Bandeirinhas: Edmilson Sousa/PI e José Ribamar Melônio
Gols: Marcelo Vidal aos 2, Gil aos 8 e Mael aos 43 minutos do primeiro tempo; Luís Carlos Capixaba aos 30 minutos do segundo tempo
Expulsão: Belterra
Moto Club: Rui; Betinho, Edinho (Robson), Paulão e Helinho; Bigú, Naza e Touro; Mael (Bacabal), Gil (Luís Carlos Capixaba) e Marcelo Vidal. Técnico: Mário Felipe "Tata"
Clube do Remo/PA: Claudecir; Cláudio (Júlio César), Ney, Belterra e Junior; Agnaldo, Valtinho e Dema; Rogerinho, Edil e Argeu. Técnico: Edvaldo Biá

Moto Club campeão do Torneio Início (1981)

Ninguém mereceu mais do que o Moto Clube ganhar o Torneio Início, disputado no domingo, 14 de junho de 1981, no Estádio Nhozinho Santos. O título conquistado pelo rubro negro, ficou em boas mãos. A renda na tarde esportiva somou a quantia de Cr$ 200.460,00.

Foi o quadro motorizado quem mais jogou (2 partidas)e quem encarou com mais seriedade a competição, tanto que os seus torcedores fizeram uma verdadeira festa, para comemorar o primeiro lugar.

O Maranhão A. Clube, que ficou com o segundo lugar, foi o grande beneficiado pela tabela, pois bastou ganhar de um dos chamados pequenos (Boa Vontade), para se classificar para a decisão.

O time atleticano, jogando desfalcado da sua meia cancha titular (Juarez e Zé Krol, só jogou Clécio), não foi o mesmo de jornadas anteriores e deixou logo patenteado que a diretoria terá que contratar, pois só com 11 não se ganha campeonato. Jogando completo corre tudo bem, mas quando precisa mexer, fica igualzinho ao time da Taça de Prata.

O Expressinho que depois de ganhar o Sampaio (nos pênaltis), perdeu a classificação, para decidir o título, contra o Moto Clube, deu outra demonstração de que no campeonato oficial, será novamente o que se pode chamar de "terror dos considerados grandes".

O quadro da Cohab, de novo deu outro calor em cima do Sampaio. Não ganhou no termo normal, por falta de quem faça os gols no seu ataque. As oportunidades até que surgem. Foi nitidamente superior dentro de campo e nos pênaltis contou com a displicência dos
bolivianos.

Perdeu o jogo para o Moto por 1 a 0, porque finalmente teve que se curvar ao melhor desempenho do adversário. Quando levou o gol, aos 3 minutos do 1° tempo, estava ainda indeciso na defesa, onde Paulinho fez muita falta. Tentou empatar, mas esbarrou novamente na falta de finalizadores.

O Sampaio, foi a grande decepção da competição. Entrou em campo o  Sampaio decepcionou e deixou a torcida preocupada sem Geraldo José e foi um deus-nos-acuda. Quase dá vexame logo no tempo normal. Não perdeu por pura sorte. A meia cancha com Magela, Maia e Vander não foi capaz de nem mesmo equilibrar o jogo. O ataque, com Fernando pela direita (se empolgou demais porque foi elogiado por Rivelino), Mica no comando e Pacheco, não recebeu nenhum lançamento. Bibinha, também fez muita falta.

O quadro boliviano, se no tempo normal jogou péssimo, nas penalidades máximas, foi pior ainda, com um bizonho aproveitamento. Na primeira série Cabrera e 'Brígido perderam, mas com o Expressinho também jogou dois para fora, ficou tudo igual. Na outra série, como se não bastante ter perdido a primeira vez, Cabrera se habilitou para cobrar e o fez com a mesma displicência de antes.

A torcida sampaína ficou assustada com o pouco futebol apresentado e começa a temer pela sorte do time, que há bem pouco tempo foi apontado como mais certinho para o campeonato.

Dos outros chamados pequenos (Boa Vontade, Vitória e São José) não se podia esperar mesmo nada. Os três foram fraquíssimos e nada de bom, pode-se esperar no campeonato. Não houve renovação. Continuaram as mesmas caras de antes e, o que é pior. muito mais velhas e manjadas. Devem ser novamente ente "caixão de pancada" para todos os grandes, o que é uma pena.

De qualquer forma, pelo que se viu, o campeonato, que começa domingo com dois jogos, deve ser um dos melhores dos últimos anos em nosso Estado. Os times de Imperatriz que não vieram para o Torneio Início, pelas informações, estão arrumadinhos e vão dar muito trabalho principalmente dentro de casa. A propósito, o Imperatriz voltou a ganhar do Tocantins por 2 a 0 em jogo amistoso. Melhorou muito a equipe do "Bambardão”.

Moto Club campeão do Torneio Início de 1981

Maranhão vice-campeão
 
Sampaio Corrêa
 
Expressinho
 

Neguinho, capitão do Moto, ergue a taça de campeão

Jorge Guilherme, artilheiro da tarde, marcando contra o São José

1° Jogo
Boa Vontade 0x0 Vitória do Mar -
nos pênaltis, Boa Vontade 3x1. Luís Augusto, Joãozinho e Passos marcaram, Paulo , perdeu para o BV. Joãozinho, Elias e Celso perderam e Passos marcou para o Vitória.
Juiz: Raimundo Lima
Boa Vontade ganhou com: Alves Paulo, César, Cleuber e Lucas Luís Augusto, Joãozinho e Falcão Gibi, Jorge e Wellington. Vitória do Mar com: Ubirajara Passos, Chico, Gonçalves e Alex Pinheiro (Joãozinho), Macalé e Elias Mendes e Celso.

2° Jogo
Moto Club 1x0  São José
, gol de Jorge Guilherme aos 9 minutos do 1° tempo.
Juiz: José Salgado
Moto venceu com: Bessa Martins, Neguinho, Irineu e Zequinha; Emerson, Beato e Raimundinho; Pirila, Jorge Guilherme e Alberto (Louro). São José com: Cenilson - Baiano, Valter, Grilo e Dicó -Alencar, Ariosto e Nabor Prado, Gonzaga e Josevan.

3° jogo
Expressinho 0x0 Sampaio Corrêa.
Nos pênaltis, Expressinho 5x4 – na 2ª série. Fumanchu, Nascimento, Ivo, marcaram, Airton e Brígido perderam para o Expressinho; Mica, Rosclin, Pacheco e Mico marcaram ; cabrera, Paplito, e novamente Cabrera perdeu para o Sampaio.
Juiz: Nacor Arouche
Expressinho ganhou com: Juca Nascimento, Ferreira, Jorge e Bite Ivo, Genésio e Dirceu Pedro (Fumanchu), Brígido e Jerônimo (Airton). Sampaio Corrêa perdeu com: Mendes, Rosclin, Nemera Cabrera e Ivanildo Magela, Maia (Pablito) e Vander Fernando, Mica e Pacheco.

4° jogo
Maranhão 2x0 Boa Vontade -
gols de Clécio 1 minuto do 1° tempo e Paulino 1 minuto do 2° tempo.
Juiz: Roberval Castro
Maranhão com: João Batista Mendes, Badeco, Paulino e Newton - Haroldo, Tica e Clécio Naldo, Alcino e Neto. Boa Vontade com: Alves, Boa Paulo, César, Cleuber e Lucas - Luís Augusto, Joãozinho e Santos Bigi, Dé e Falcão.

5° Jogo
Moto Clube 1x0 Expressinho.
Gol de Jorge Guilherme aos 3 minutos do 1° tempo.
Juiz: Sérgio Farav
Moto Club com: Bessa - Martins, Neguinho, Irineu e Zequinha - Emerson, Beato (Tião) e Raimundinho Pirila, Jorge Guilherme e (Zé Roberto) e Alberto. Expressinho com Juca Nascimento, Ferreira, Jorge e Bite Ivo, Genésio e Dirceu Pedro, Brígido (Fumanchu) e Jerônimo.

6° jogo
Decisão: Moto 0x0 Maranhão
- nos penais 7 a 6 para o Moto na segunda série. Neguinho, Raimundinho, Louro, Jorge, Guilherme, Beato, Bessae Irineu marcaram, Tião e Zequinha perderam para o Moto. Paulino, Mendes, Soeiro, Alcino, Naldo e Valter marcaram, Clécio, Haroldo e Badeco perderam para o MAC.
Juiz: Josenil Souza
Moto Club foi campeão com: Martins, Neguinho, Bessa Irineu e Zequinha - Emerson (Tião), Beato e Raimundinho - Pririla, Jorge Guilherme e Alberto (Louro). MAC foi vice com: João Batista - Mendes, Badeco, Paulino e Newton, Haroldo, Tica (Soeiro) e Clécio - Naldo, Alcino e Neto (Válter).

Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1997 [PÔSTER]


Geografia anuncia a contratação do atacante Marcelo Baron, em 1997 (ÁUDIO)

Programa Memórias do Rádio no Ar (Rádio Mirante AM) - ídolos do Sampaio Corrêa - 19.04.2014 (ÁUDIO)

O programa Memórias do Rádio no Ar, na Mirante AM, recebeu no dia 19 de abril de 2014 os ex-atletas que se tornaram ídolos no Sampaio Corrêa (Bimbinha, Cabecinha e Fernando Misterioso). Os três formaram o ataque do time de 1974 a 1988. Mas Bimbinha jogou mais tempo pelo time, ao todo foram 20 anos.

Dos três, Cabecinha é o único que não mora em São Luís. Vive no Pará com a família. Bimbinha faleceu em maio de 2020. Já Fernando explicou também de quem ganhou o apelido de Misterioso. "Quem me colocou o apelido foi Juracy Vieira (radialista falecido em 2012) quando eu estava no Paysandu. Naquele tempo a gente assinava o contrato e passava três meses para poder jogar profissionalmente, era o chamado contrato de ‘gaveta’. Aí eu passava uma semana aqui, treinando no Sampaio, e quando tinha amistoso eu participava, mas na segunda-feira eu ia embora pra Belém. Aí, ele falou: ‘é muito misterioso. Quando a gente pensa que tá em São Luís, ele já tá em Belém’".

Especial Herbert Fontenele (Rádio Mirante AM - 16/06/2015) - ÁUDIO

O comentarista morreu no dia 16 de junho de 2015, aos 73 anos. Piauiense de origem, mas maranhense de coração e por paixão, o comentarista esportivo lutava contra o câncer de próstata desde 2009 e estava internado, em estado grave, desde a noite do último domingo (14). No Maranhão, Fontenele foi um dos maiores nomes da crônica esportiva de todos os tempos. O corpo de Fontenele foi cremado em cerimônia, reservada a familiares, foi realizada em um cemitério no bairro do Maiobão, município de Paço do Lumiar (MA) – Região Metropolitana da capital maranhense. Parte das cinzas foi para a cidade de Piracuruca (PI), cidade natal do radialista, para ficar ao lado dos restos mortais de sua mãe. Outra parte fica com a família, em São Luís.

Neste post, deixo um especial da Rádio Mirante AM sobre o Herbert Fontenele, exibido em junho de 2015

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Moto Club de São Luís - Campeonato Maranhense 1972 [PÔSTER]


Ferroviário 0x2 Maranhão – Campeonato Maranhense 1979

O Maranhão conseguiu a reabilitação e o primeiro triunfo no turno final do campeonato maranhense, tendo ainda remotas esperanças de chegar em primeiro lugar com Tupan, Moto e Sampaio, com cinco pontos ganhos. Jogando um futebol horrível, onde a correria foi o fator preponderante no espetáculo, o "Glorioso" acabou triunfando por 2x0, nos 15 minutos finais através de gols anotados por Célio Rodrigues e Riba, em jogo realizado no dia 02 de maio de 1979.

Antes, a partida ia se desenrolando em ritmo de velocidade, mas tecnicamente muito fraca, onde, de um lado um Ferroviário ruim, sem nada e do outro, um Maranhão querendo acompanhar o jogo do adversário, e acabando por se complicar.

Na fase final, quando faltavam 15 minutos, Célio Rodrigues subiu para o ataque e acertou uma bomba, para inaugurar o marcador. Em seguida, foi o centro-avante Riba, artilheiro do campeonato que havia substituído Baiano, quem marcou o segundo gol maqueano, dando cifras finais ao marcador.

Tataco, recebeu cartão amarelo. Ainda no primeiro tempo, Kléber chocou-se com um contrário e teve de ser substituído, recebendo vários pontos no supercilio direito. O Ferroviário, perdeu chances de ouro para marcar, constituindo-se o arqueiro Marcelino, como uma das melhores figuras do espetáculo. Mas quem como não faz leva, o ferrim não marcou e os atleticanos assinalaram os dois gols que lhe deram o triunfo.

Na preliminar entre aspirantes o Ferroviário venceu o São José, por 3x0 pelo campeonato da categoria, em seu segundo turno.

Depois do jogo com o Tupan, a diretoria do Maranhão vai se reunir para elaborar a lista de dispensas. O meia Juarez, ex-Sampaio foi contratado, para reforçar a equipe maqueana no próximo campeonato.

O Ferroviário reunirá em Assembléia Geral Extraordinária no próximo dia 10 às 16 horas em primeira convocação, e uma hora depois em segunda, com qualquer número, no Centro de Formação Profissional da REFFSA, para aprovação do balancete financeiro da presente temporada e decidir se a equipe disputa ou não o próximo campeonato maranhense.

Muita gente ligada ao ferrim, acha que se o time não puder realizar contratações é bom ficar de fora da competição, pois com a atual equipe não dá para vencer de ninguém. A situação financeira do clube será mostrada, e se não houver apoio, o Ferroviário ficará fora do próximo certame.







FICHA DO JOGO

Ferroviário 0x2 Maranhão
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 13.270,00
Público: 563 pagantes
Juiz: Raimundo Lima
Bandeirinhas: Orlando Arouche e José Lima Oliveira
Gols: Célio Rodrigues aos 38 e Riba aos 41 minutos do segundo tempo
Ferroviário: Cenilson; Luizinho, Jorge Santos, Reginaldo e Jorge Maravilha; Riba, Pelé e Naldo; Badú (Nei), Jacinto e Paulinho (Joãozinho).
Maranhão: Marcelinho; Célio Rodrigues, Tataco, Kleber (Paulo Fraga) e Oliveira; Álvaro, Carlinhs e Stélio; Valter, Baiano (Riba) e Dario.

Maranhão 1x0 Tupan – Campeonato Maranhense 1979

POLÍCIA LANÇA GÁS NA DERROTA DO TUPAN - O Maranhão acabou vencendo ao Tupan no dia 10 de maio de 1979 por 1 a 0, numa partida em que teve mais presença no campo, mas somente aconteceu o gol face uma jogada errada do ponteiro-direito Gibí, que estava com a bola dominada no ataque tupanense e entregou de presente para Emerson. Este lançou Riba, a defesa contrária parou, esperando um impedimento que não houve, e o centro-avante marcou, aos 22 minutos do segundo tempo, o gol isolado que dá alegria aos atleticanos de ainda conquistarem o título máximo.

Isto será possível, se houver empate domingo, partindo os quatro times para o super-campeonato. Ontem, o Tupan, jogou para empatar, pois isto poderia lhe dá o cetro máximo no próximo domingo, caso houvesse empate, ou na pior das hipóteses partir para uma decisão extra, com o ganhador do super-clássico. Entretanto, o erro de seu ponteiro-direito proporcionou a derrota, numa partida em que o Maranhão já estava enervado, com o passar dos tempos e o gol não saia.

O Tupan, taticamente é uma equipe difícil de ser batida, onde sua defensiva atua excelente, o meio-campo tem boa cobertura de Claudionor e Ivo, e a peça de ataque deixou muito a desejar, porque os dois ponteiros não realizavam aquilo que Pedro Duarte esperava. Com isto, ficava sozinho Pedro, para lutar contra a defesa contrária, onde Álvaro, improvisado de quarto zagueiro poderia ser o corredor aberto às penetrações tupanenses.

O Maranhão, com um meio-campo excelente, onde Stélio mostrou que está recuperando sua forma, mas com um pecado capital, que era Carlinhos não encostar em Riba. Tivesse um Walter e um Sabino em melhores noites, e o clube atleticano poderia ter vencido desde o inicio.

No final, o jogador Gonçalves agrediu com um soco o meia Stélio, gerando-se confusão, com Marcelino tomando satisfações. Quando os ânimos estavam se acalmando, a polícia jogou um punhado de gaz lacrimogênio no rosto do jogador Oliveira, que saiu tonto e gritando, num ato de arbitrariedade, quando se sabe que os marginais estão à solta na cidade, onde um casal atacou, em plena rua Grande domingo pela manhã uma senhora, sem que o policiamento apareça. A cena que presenciamos sobre Oliveira, foi deprimente e merece uma chamada do Secretário de Segurança. A polícia tentou levar preso Gonçalves, mas o doutor Jámenes Calado comprometeu-se em apresentar o atleta no primeiro distrito, temendo que o mesmo fosse agredido pelos policiais, pelo que se tinha presenciado antes com Oliveira.




 FICHA DO JOGO

Maranhão 1x0 Tupan
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 112.900,00
Público: não divulgado
Juiz: Sérgio Faray
Bandeirinhas:
Osvaldo Pestana e Braga Neto
Maranhão: Marcelino; Célio, Paulo Fraga, Álvaro e Oliveira; Emerson, Stélio e Carlinhos; Walter (Baiano), Riba e Sabino (Darío)
Tupan: Jailson (Marcelo); Isaias, Gonçalves, Jorge Luis e Tomé; Ivo e Claudionor; Gibí, Nascimento (Evandro), Pedro e Airton

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1982 [PÔSTER]


Ponta Newton campeão com o Moto Club em 1982

Belo registro do ponta Newton campeão maranhense em 1982 com o Moto Club de São Luís.

SOBRE NEWTON - Quando o garoto de apenas 23 anos e 1,67m recebeu em lançamento a bola do meia Raimundinho e, aproveitando-se da indefinição do ala Júnior, com um toque sutil na sápida do goleiro Raul, talvez nem ele próprio pudesse imaginar a proporção que aquele tento causaria em sua vida. Newton acabara de calar o Estádio do Maracanã diante do todo poderoso Flamengo de Zico e companhia e, de quebra, consagrar-se em definitivo no futebol. A eterna promessa havia ficado para trás, assim como o Moto Club: rapidamente o ponta, que despertou o interesse dali em diante por grandes clubes como Palmeiras, Flamengo, Santos e Vasco, assinou contrato com o São Paulo, escrevendo para sempre o seu nome como uma das maiores revelações do futebol nacional em sua época.

O maranhense Newton de Jesus Santana, a exemplo de tantos outros garotos, passou por muitas dificuldades na vida. Nascido a 12 de Outubro de 1960 no Bairro do Tirirical, o filho do seu José Ribamar Santana e dona Amélia de Jesus Rodrigues Santana, Newton, antes de tudo, teve dentro de casa uma formação com princípios e valores morais que o ajudaram na formação do seu grande caráter como pessoa e profissional nos gramados. Conciliava os estudos na escola Felipe Conduru (São Cristóvão) com as peladas, descalço pelas ruas do bairro, com os amigos. Newton começou jogando, aos oito anos de idade, na várzea do São Cristóvão, como o campo da base aérea e o campo do estrela. Da infância simples, aliás, o eterno craque do Papão guarda as melhores recordações: da primeira bola de futebol (sonho de consumo de dez entre dez garotos) que ganhou dos pais e quando assistiu aos jogos do Brasil na Copa de 1970 (México). Passou a infância toda no Tirirical, mudando-se, na adolescência, para o São Francisco, onde passou a estreitar ainda mais a sua ligação com o futebol.

Motense desde a infância, Newton costumava frequentar, sempre na companhia do seu tio Iduval Rodrigues (Lulu), aos jogos do Papão. E a admiração e o amor pelo clube cresciam, alimentado pelo sonho em vestir a camisa do seu time de coração, o Moto Club. O jovem vislumbrava dali, no meio da torcida, a chance em poder um dia estar do outro lado, no gramado, fazendo fama e, sobretudo, muitos gols pelo rubro-negro. E foi em algumas equipes amadoras do bairro que Newton despontava no futebol, como o América, do falecido Deputado João Evangelista, e o Estrela Futebol Clube, do desportista Ferreirinha. Em 1977, o craque integrou uma equipe formada por alguns amigos da sua rua e o time foi convidado às disputas do Campeonato do Centro Comunitário do São Francisco, organizado pelo desportista Zé Cândido, que cuidava dos juniores do Boa Vontade. Além de campeão, Newton foi o artilheiro da competição, o suficiente para o próprio Cândido o levar para as disputas do Campeonato Maranhense da categoria pelo BV. O craque quase desistiu no começo: “eu disse não porque o time era do Bairro de Fátima e treinava no Anil. Eu teria que atravessar a cidade inteira pra poder treinar e isso iria atrapalhar meus estudos”, contou Newton. Após seis meses e sob a garantia de apenas jogar e não treinar com o restante do elenco, o jovem despontou nos juvenis do Boa Vontade, aos 17 anos. Rapidamente ele foi convocado para a Sel. Maranhense de juniores, para disputar do Brasileiro da categoria.

Em 1980, o jogador passou ao profissional do Expressinho. Baixinho, veloz, de drible fácil, Newton não batia perfeitamente na bola, mas tinha boa presença de área. Pelas suas boas atuações no Estadual, o craque chegou ao Papão logo após o Torneio Início de 1982, levado pelo o Dr. Cassas de Lima e comprado junto à equipe do Bairro da Cohab, em uma transação até hoje não explicada às claras envolvendo o ex-presidente do quadro cohabense, Hilton Rocha, na época acusado de ter facilitado a transação pela sua condição de motense roxo. O ponta estreou pelo rubro-negro diante do inexpressivo São José, onde o craque entrou do decorrer da partida e ainda fez um gol. A partir de então, Newton passou a se destacar no elenco rubro-negro, sob o comando de Zé Branco, e a fazer belos e inesquecíveis gols, como o tento na final do Segundo Turno do Estadual de 1982, diante do Tupan, e o golaço frente ao Paysandu, pelo final da primeira fase do Brasileirão de 1983. E foi justamente após esse gol diante da equipe paraense que o craque daria um grande salto para a sua carreira, ao assinar, por intermédio do Sr. Colombo, representante do tricolor paulista, com o todo poderoso São Paulo, que já namorava o craque desde quando Newton praticamente humilhou o lateral Júnior, naquela histórica apresentação do Papão do Norte dentro do Maracanã. Pelo seu estilo de ponta autêntico, drible fácil, que procura a linha de fundo, seu futebol alegre que chegou a enfiar bolas no meio das pernas de Júnior e até Zico, ficou acordado que, após a saída do rubro-negro da competição daquele ano, Newton desembarcaria na capital paulista. E o craque nunca mais voltaria.

Contratado por um empréstimo de apenas 6 meses e, logo de cara, vice-campeão Paulista em seu primeiro campeonato pelo São Paulo, o início do jovem ponta-direita no Tricolor, porém, foi complicado: Newton foi obrigado a fazer uma cirurgia de hérnia, que o fez parar por 4 meses – por conta da intervenção, o craque disputou apenas uma partida nos seis meses de contrato e, mesmo assim, o São Paulo apostou no jogador e comprou o seu passe em definitivo. A volta por cima veio com belas atuações e o título de Campeão Paulista em 1985, mesmo sem ser unanimidade no elenco que ficou conhecido como Menudos do Morumbi (naquele ano, Newton, na reserva, marcou apenas duas vezes ao longo dos nove jogos em que disputou). Despontavam no elenco Gilmar, Zé Teodoro, Dario Pereira, Marcio Araújo, Silas, Pita, Müller e Careca. Newton disputava a titularidade com ninguém menos que o jovem Müller, que se consagraria em seguida para o futebol. Após o título, o jogador ainda rodou pelo São José/SP (1985), São Caetano (1986), Botafogo-SP (1986) e XV de Piracicaba (1987/88), antes de ser negociado com o Náutico de Recife, em 1988. Na transação, o São Paulo, que havia contratado o centroavante o ponta Mário Tilico, deu uma quantia em dinheiro e mais o passe de Newton como forma de pagamento. Encerrava-se ali a sua passagem pelo Tricolor do Morumbi.

Pela equipe pernambucana, Newton foi Campeão Pernambucano em 1989, antes de sofrer uma fratura do tornozelo na semifinal do Estadual de 1993, já em sua segunda passagem pelo Timbu. Nesse meio tempo, o craque foi emprestado ao Atlético Mineiro, em 1990, devido ao não acordo financeiro para a renovação do seu contrato com a equipe pernambucana. Na equipe mineira, o ponta-direita ficou apenas um ano: atuou em 39 jogos, fez 6 gols e foi vice-campeonato mineiro daquele ano, além de conquistar o Torneio Ramón de Carranza. Newton deixou o Galo logo após a derrota para o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. De volta ao Náutico, o eterno ídolo motense ainda atuou por mais três anos, antes de encerrar a sua carreira, já em 1994. Apesar de rodar por alguns dos maiores clubes do Brasil, o craque ainda mantém a serenidade e a calma desde os tempos em que arrancava aplausos da torcida motense com suas grandes jogadas: Newton sempre passa férias em sua cidade natal, São Luis, e até hoje mantém a mesma casa da época em que morava com os pais e irmãos no São Francisco. Um jogador completo, tanto nos gramados, com o seu maravilhoso futebol, como fora dele, no reconhecimento àquele bairro onde tudo começou.

Moto Club 2x0 Maranhão - Amistoso 1981

O Moto Club não encontrou muitas dificuldades para vencer o Maranhão Atlético Clube, no dia 18 de maio de 1981, por 2 a 0, no Estádio Nhozinho Santos, em partida amistosa, assistida por um pequeno público.

O jogo que a princípio parecia que não ia oferecer nenhuma atração aos jogadores, acabou, por agradar, pela movimentação, principalmente por parte do bom futebol, jogado pelo quadro rubro-negro.

O meio de área do MAC, mais uma vez deixou muito a desejar, sendo responsável direto pelos dois gols marcados pelo Moto, sendo que no primeiro, repetiu-se o ocorrido diante da Vitória, quando o goleiro João Batista defendeu a bola por duas vezes consecutivas e ninguém apareceu para lhe dar cobertura.

Com uma meia-cancha bem mais acertada, tendo em Emerson e Raimundinho as suas grandes figuras, o Papão, soube tirar proveito da falta de marcação dos atleticanos, começando sempre as jogadas pelo meio na tentativa de envolver o sistema defensivo adversário.

O primeiro tempo do jogo, terminou com a justa vantagem do Moto pelo placar de 1 a 0, gol marcado aos 32 minutos, através o meia Beato, mas que o árbitro mandou colocar na súmula como do ponteiro esquerdo Alberto, considerando no seu entender, que quando Beato tocou na bola, esta já tinha ultrapassado a linha fatal. O lance começou com um violento chute de Jorge Guilherme, que o goleiro João Batista espalmou para frente, encontrando Alberto na carreira para chutar para outra defesa parcial, até que Beato que vinha na corrida colocou definitivamente para o fundo do gol.

Perdido na meia cancha e com um ataque inoperante, onde Bacabal e Alcino não se encontraram em momento algum, o Maranhão pouco podia fazer, a não ser tentar, pelo menos dificultar a vitória dos motenses.

Na fase complementar, aos 26 minutos, Alberto fez boa jogada pela ponta esquerda e cruzou na marca do pênalti, encontrando Jorge Guilherme livre para escolher o canto e cabecear para o fundo das redes.

Ressalte-se a outra boa atuação do comandante de ataque Jorge Guilherme, que finalmente, subiu de produção e já começa a ser bem visto pelos torcedores. Ontem, ele ia fazendo um verdadeiro gol de placa, numa bicicleta sensacional, que João Batista, na sorte colocou a escanteio.

FICHA DO JOGO

Moto Club 2x0 Maranhão
Local:
Estádio Nhozinho santos
Renda: Cr$ 90.340,00
Público: 1.236 pagantes
Juiz: Raimundo Lima
Bandeirinhas: Francisco Sousa e Lima Oliveira
Gols: Beato aos 32 minutos do primeiro tempo; Jorge Guilherme aos 26 minutos do segundo tempo
Moto Club: Bessa; Martins, Airton, Irineu e Luís Carlos (Zequinha) - Emerson (Tião), Beato (Antônio Carlos) e Raimundinho (Luizinho), Pirila, Jorge Guilherme e Albert.
Maranhão: João Batista Mendes, Tataco, Paulo Fraga e Newton - Zé Krol, Tica (Neto) e Soeiro - Naldo, Bacabal e Alcino.

Sampaio Corrêa 0x0 Maranhão - Amistoso 1981

Sampaio e Maranhão não saíram do 0 a 0 no amistoso realizado no dia 31 de maio de 1981, no Estádio Nhozinho Santos, numa partida fracamente disputada e que acabou agradando à boa plateia presente, pela movimentação dos dois times dentro de campo.

Os três estreantes pelo lado maqueano, corresponderam plenamente à expectativa, mostrando Iogo de saída que desta feita, os dirigentes acertaram nas contratações, pois demonstraram qualidades excelentes.

Por outro lado o centroavante Mica, apresentado como o substituto de Cabecinha, fez uma estreia apenas regular, já que teve poucas chances de mostrar o seu futebol. Ele no toque de bola provou que conhece do riscado.

O que de melhor aconteceu no "Samara" de ontem, foi que o nível do futebol cresceu bastante, deixando animados os torcedores principalmente do MAC, que já estavam cansados de ir ao Estádio ver sempre as mesmas caras e por consequência quase que o mesmo escasso toque de bola.

O meia Juarez que também, reapareceu com a camisa atleticana, como se tornou rotina, voltou a ser expulso de campo, aos 9 minutos do 2º tempo, depois de ter recebido um cartão amarelo na primeira fase.

Os dirigentes atleticanos reclamaram bastante da expulsão do seu jogador, considerando que existe uma premeditação contra Juarez por parte da arbitragem. Essa é a terceira vez que ele estreia num time local e logo de saída é expulso.

Falando do jogo, o empate de 0 a 0, acabou por fazer justiça ao desempenho das duas equipes, que até que chutaram algumas bolas perigosas contra o gol adversário.

O Maranhão na primeira fase teve boas chances, tanto em jogadas pela direita como pela esquerda, mas faltando melhor pontaria na hora das finalizações.

O Sampaio, quando ficou com um homem a mais, procurou ganhar o jogo na base do abafa, mas encontrou na defesa atleticana, muita disposição e no goleiro João Batista, uma barreira às suas pretensões.

Na etapa final, o tricolor esteve perto de abrir a contagem, através dos seus dois laterais. Primeiro foi Celso Silva, que no começo do período final, chutou uma bola venenosa e João colocou para escanteio na hora certa.

Depois foi Mendes, que vendo o goleiro adiantado tentou o voleio e quase consegue fazer, não foi a boa performance de João Batista.

Quando ficou reduzido a 10 elementos, o Maranhão procurou se resguardar, sentindo a pressão boliviana, explorando os contra-ataques, na velocidade de Naldo. Algumas vezes houve perigo, mas na maioria, o rápido ponteiro atleticano se colocou mal e acabou pilhado em impedimento.

Dos estreantes atleticanos, o zagueiro Paulino e o meia Clécio se destacaram, enquanto que Badeco jogou uma partida séria, mostrando ser um jogador, que na área não quer saber de enfeitar.

Paulino, logo nas suas primeiras investidas, deu mostras de ser um zagueiro chegado à liderança, procurando orientar os seus companheiros muito firmes nas divididas tanto pelo alto como por baixo.

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 0x0 Maranhão
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: 4.738 pagantes
Juiz: Josenil Sousa
Bandeirinhas:
José Lima Oliveira e Leopoldo Botão
Expulsão: Juarez
Sampaio Corrêa: Memera; Mendes, Cabrera, Darci Munique e Celso Silva; Rosclin, Geraldo José e Magela; Ricardo, Mica e Bimbinha. Técnico: Juan Celly
Maranhão: João Batista; Mendes, Badeco, Paulinho e Newton; Zé Krol, Juarez e Clécio; Naldo, Riba e Alcino. Técnico: Aníbal Saraiva

Moto Club 14x1 Vila Kiola - Torneio da Integração 1994

O Torneio da Integração Grande São Luís foi iniciado no sábado tarde, 17 de abril de 1994, no Estádio Nhozinho Santos, com a realização de duas partidas pela Chave A. Na preliminar, a equipe do Maiobão passou pela Cidade Operária pelo placar de 2 a 1, num jogo disputado e com as duas equipes se empenhando bastante em busca de um resultado positivo. Mas, na partida principal, o Moto não tomou conhecimento da Seleção da Vila Kiola e aplicou uma goleada por 14 a 1, a maior dos últimos tempos, mostrando que este torneio não de verá ter muito equilíbrio entre os times considerados grandes e os pequenos dos bairros.

 Formado por jogadores oriundos das divisões inferiores, o time do Moto Clube, comandado por Brito Ramos, esteve sempre superior ao da Vila Kiola, mesmo porque o condicionamento físico dos jogadores motenses falou mais alto. Os principais artilheiros do jogo foram Ferro (3) e Chita (3), enquanto Touro marcou dois, Edilson dois, Flobert dois, Clayton Goiano um e Clayton Maranhense um. A equipe motense começou o jogo de forma arrasadora, buscando a vitória a todo custo e com o time demonstrando um certo entrosamento, já trazido dos juniores de Baezinho.

A grata surpresa para os torcedores que foram ao Nhozinho Santos foi a movimentação do meia Clayton Goiano, jogador de bom toque de bola e uma promessa para esta temporada. O centroavante Ferro era só alegria, depois de marcar três gols na partida, demonstrando que este ano ele terá condições de lutar para ser titular do Moto no certame maranhense. O técnico Brito Ramos aproveitou a fraqueza do adversário para testar outros jogadores, pois está disputando duas competições, uma com o Moto Clube e outra representando o Nacional de Codó.

O Moto jogou com Hélio (Júnior), Mancha (Júnior II), Jamenson, Geraldo e Paulo Sérgio, Elso, Clayton Goiano (Touro) e Clayton Maranhense, (Flobert), Chita, Ferro e Edilson. A Seleção da Vila Kiola atuou com com César, Zão, Rogério, Jackson e Ze Staria, Carvalho, Fabiano , Jefferson, Reginaldo, Carlinhos e Raimundo. O juíz do jogo foi José Hamar Pereira, com bandeirinhas de Valdenir Silva e Iran Corrêa.

Preliminar- No jogo preliminar, a vitória a equipe do Maiobão mostrou que o time do técnico Zé Luís Baleia pode engrossar com os de mais, pois tem vários jogadores que atuam no Vitória do Mar, como o artilheiro da partida, Marcos, que fez dois gols. O jogo terminou em 2 a 1 para o Maiobão, sendo que o gol da Cidade Operária foi marcado de pênalti , através do zagueiro Jorge.

O Maiobão formou com Luque, Teules. (Jeferson), Jesiel, Jackson e Bebeto, Edivaldo, Abdias, Clayton (Salomão) e Magrão (Denis), Marcos e Nélio (Marcelo). A Cidade Operária, de Juca Baleia, perdeu com Batista, Tamilton, Nadson, Jorge e Japonês, Rubemar, Santos e Marcelo (Flávio), Jairzinho Gilvan e Maguila (Nataniel). 


Moto Club 1x3 Maranhão - Amistoso 1981

Provando a subida de produção do seu time, o Maranhão derrotou o Moto Clube por 3 tentos a 1, na tarde/noite do dia 07 de junho de 1981, no Estádio Nhozinho Santos, em partida amistosa.

O Maranhão melhorou bastante depois das novas contratações e, a vitória de ontem, acabou fazendo justiça ao melhor futebol apresentado pelos atleticanos.
O Moto por seu turno, precisa urgentemente fazer algumas contratações, pois a sua equipe mostrou dentro das quatro linhas, que pelo menos no meio campo, não possui a força necessária para peitar os adversários.

O novo treinador do rubro-negro, José Eduardo, assistiu o jogo cadeiras numeradas ao lado do supervisor Antonio Bento e do vice-presidente Aldemir Mesquita, comentando depois com reportagem que achou quadro, carente de uma melhor preparação. física e que fará alguma coisa para acertar no posicionamento de determinadas peças.

O primeiro tempo do jogo, terminou com empate de 1 a 1, marcando Riba, de cabeça aos 4 minutos, aproveitando um cruzamento de Naldo deslocado pela ponta esquerda e, Paulinho (contra) aos 40 minutos, depois de uma confusão na área maqueana com a falha do goleiro João Batista que ao tentar soquear a bola para fora, acabou por jogá-la para fundo das suas próprias redes.

Na etapa final o Moto logo aos 2 minutos, meteu uma bola no travessão através de Raimundinho e parecia que ia tomar conta da partida, pois o MAC caiu um pouco de produção no final do primeiro tempo.

Aos poucos o time atleticano, foi equilibrando o jogo e aos 10 minutos, Riba fez 2 a 1, num golaço. A bola rebotada pela defesa motense sobrou para Juarez que lançou o centroavante de costas para o gol. Ele girou rápido e atirou uma bomba acertando no ângulo superior direito motorizado.

Com 2 a 1 no placar, o Maranhão procurou rolar a bola na expectativa de conter uma reação na base do despreparo do time motense explorar os passou contra ataques, principalmente para veloz ponteiro direito Naldo, que vinha sendo marcado de perto por Luís Carlos, que contundiu aos 40 minutos e teve que ceder lugar ao juvenil Zequinha que já havia jogado na partida preliminar. Ficou fácil para os maqueanos porque Zequinha não teve condições física para acompanhar os passos do seu ponteiro.

Aos 42 minutos, Juarez lançou Naldo que entrou sozinho e chutou nas pernas de Bessa, perdendo a chance do terceiro gol. Aos 45 minutos, houve repetição do lançamento, só que desta vez feito por Clécio e novamente Naldo entrou cara a cara. Na tentativa de deslocar o goleiro atirou na trave, para Alcino no rebote livre marcar 3 a 1.


FICHA DO JOGO

Moto Club 1x3 Maranhão
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 287.840,00
Público: 3.805 pagantes
Juiz: Renato Rodrigues
Bandeirinhas: Roberval Castro e Osvaldo Pestana
Gols: Riba aos 5 e João (contra) aos 39 minutos do primeiro tempo; Riba aos 12 e Alcino aos 45 minutos do segundo tempo
Moto Club: Bessa; Martins, Airton, Irineu e Luís Carlos (Zequinha); Emerson (Tião), Beato (Zé Roberto) e Raimundinho; Pirila, Jorge Gulherme e Louro. Técnico: Sílvio Barros
Maranhão: João; Mendes, Paulo Fraga, Paulinho e Haroldo (Newton); Zé Krol, Juarez e Clécio; Naldo, Riba (Alcino) e Alcino (Neto). Técnico: Aníbal Saraiva

Sampaio Corrêa 2x1 São José - Amistoso 1981

O Sampaio Correa teve muita dificuldade para derrotar o São José por 2 a 1 na noite do dia 04 de junho de 1981, no Estádio Nhozinho Santos, em partida amistosa, depois de estar perdendo por 1 a 0, até os 36 minutos do período complementar.

O time tricolor voltou a apresentar mal, principalmente no primeiro tempo, quando sem muita organização no setor de meio de campo e pouco aproveitamento na linha de frente, permitiu ao quadro alvi-azul tomar conta das ações e chegar ao seu gol, aos 39 minutos através de uma boa jogada individual do centroavante Mendes.

O Mais Querido subiu de produção na fase complementar e chegou ao empate aos 26 minutos, por intermédio de uma cabeçada de Geraldo José e, ao gol da vitória, também usando a cabeça de Mica, aos 39 minutos. A renda decepcionou somando somente Cr$ 47.290,00 para 700 torcedores.

Moto Club 1x0 Maranhão e Sampaio Corrêa 4x0 Viana - Campeonato Maranhense 1998

Na rodada dupla do Campeonato Maranhense realizada no dia 23 de julho de 1998, no Castelão, o Sampaio venceu o Viana por 4 a 0, e o MAC ganhou do Moto por 1 a 0. Com os resultados, o MAC continua líder da competição com 10 pontos, em seguida vem o Sampaio com nove pontos; em terceiro está o Viana, com quatro pontos e o Moto continua na lanterna com apenas dois pontos ganhos. Dois gols do Sampaio foram no primeiro tempo, marcados por Carlos Henrique e Cal (de pênalti). E dois na etapa complementar, por Júnior e Cal. O gol do MAC foi de Mairan aos 33 do segundo tempo. 

FICHA DO JOGO - PRELIMINAR

Sampaio Corrêa 4x0 Viana
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 20.634 pagantes
Juiz: Emílio Porto-PI
Bandeirinhas: José Nilton e Luís Batista-PI
Gols: Carlos Henrique aos 27, Cal (pênalti) aos 36 minutos do primeiro tempo; Júnior aos 20 e Cal aos 26 minutos do segundo tempo
Expulsão: Dorival
Sampaio Corrêa: Carlos Alberto Gaúcho; Ivanildo, Remerson, Oliveira e Reginaldo (Paulinho); Toninho, Marcinho (Valdir) e Adãozinho; Cal, Júnior e Carlos Henrique (Paulo Roberto). Técnico: Júlio Spinosa
Viana: Nivaldo; Gomes, Wellington, Bobô e Dorival; Gil, Amaury (Elzo) e Sergio (Pepeta); Vanderley, Badan e Wagner Paulista. Técnico: Lula dos Santos

FICHA DO JOGO - PRINCIPAL

Moto Club 1x0 Maranhão
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 20.634pagantes
Juiz: Luís Gonzaga de Sousa
Bandeirinhas: José Ribamar Campos e Juscelino Miranda
Gols: Mairan aos 33 minutos do segundo tempo
Expulsão: Ricardo Henrique
Moto: Júnior; Cangerê (Filho), Carlinhos, Paulão e Gil (Evaristo); Taica, Vado e Ademir; Roberto, Cleber (Fábio) e Adão. Técnico: Mário Felipe (Tata)
Maranhão: Flávio; Marcelo, Edinho, Jean Marcelo e Nivaldo; Marlon, Cleber e Viton (Álvaro); Paulo (Mairan), Hilton (Ricardo Henrique) e Djalminha. Técnico: Arlindo Azevedo