segunda-feira, 18 de março de 2024

Ferroviário - Campeonato Maranhense 1976 [PÔSTER]


Moto Club 1x0 América/RN - Campeonato Brasileiro Série B 1995 [VÍDEO]

 FICHA DO JOGO

Moto Club 1x0 América/RN
Data:
19 de agosto de 1995
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: não informado
Público: 3.553 pagantes
Juiz: Elizeu Lima/PI
Bandeirinhas: não informado
Gol: Paulo César aos 31 minutos do segundo tempo
Moto Club: Arilson; Araújo, Paulo César, Flávio e Paulo Sérgio; Márcio, Dindô e Quincas (Edmilson); Fuzuê (Dicão), Alencar (Alexandre) e Bigú. Técnico: Dé Aranha
América/RN: Jorge Pinheiro; Marquinhos, Tiê, Val e Mingo; Erivandro, Marcos e Lico (Elder);  Vamberto, Montanha e Naldo. Técnico: Luís Carlos Scala

Sampaio Corrêa 3x0 Maranhão - Campeonato Maranhense 1992

O Sampaio quebrou a invencibilidade de 20 jogos do Maranhão no campeonato com uma goleada de 3 a 0, na tarde do dia 29 de agosto de 1992 (domingo), no estádio Castelão, com gols do estreante Júnior, Zé Roberto e Dico. O resultado foi absolutamente normal, apesar do MAC apresentar melhor futebol nos primeiros 30 minutos do primeiro tempo, inclusive perdeu pelo menos quatro chances de gols. O Tricolor, que pouco produziu nesta etapa do jogo, virou o intervalo com 1 a 0, com um bonito gol de Júnior, aos 40 minutos, depois de escanteio cobrado por Bareninho. Ismael desviou a bola, Zé Roberto cabeceou o travessão e na sobra fez o gol.

Na etapa complementar, o Maranhão voltou pior, nervoso e o Sampaio aproveitou bem os contra-ataques e foi assim que liquidou o adversário, com Zé Roberto, em alto estilo, em jogada individual, pelo meio, puxou para a direita e chutou no canto direito do goleiro Clemer: Sampaio 2 a 0, aos 27 minutos. Aos 30 minutos, Dico, em grande jogada fechou o placar: limpou a jogada pela esquerda e arrematou de fora da área, no canto esquerdo. Estava decretada a derrota do último invicto no campeonato.

No começo do jogo, o Maranhão perdeu o meio-campista Rogério que sofreu uma grave contusão na costela direita, até com suspeita de fratura, em lance com Zarur. Mazinho entrou aos 10 minutos e não manteve o mesmo ritmo do campeonato, que é um jogador mais criativo. Mesmo assim, o time de Eliezer Ramos foi melhor, mas muito mal nos arremates. O Sampaio, que chutou apenas uma bola no primeiro tempo e entrou, foi no gol de Júnior, promoveu a estreia de Zarur e Júnior, ambos com bom desempenho, apesar da falta de entrosamento e melhor condição física. Mas foi Zé Roberto o destaque do Tricolor. Além do gol, Zé Roberto fez grandes jogadas e saiu de campo bastante aplaudido. Na época desse confronto do clássico Samará, ele ocupou a vice artilharia do campeonato, com 13 gols, um a menos que Izoni, do Moto Club.  




FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 3x0 Maranhão
Data:
30 de agosto de 1992
Local: Estádio Castelão   
Renda: Cr$ 132.000,00
Público: 1.404 pagantes
Juiz: Antônio Macedo
Bandeirinhas: Verandy Fontes e Washington Maciel
Gols: Júnior aos 40 minutos do primeiro tempo; Zé Roberto aos 27 e Dico Maradona aos 30 minutos do segundo tempo
Expulsão: Junior, Ismael e Cabecinha
Sampaio Corrêa: Juca Baleia: Tarantine, Toninho, Zarur e Catita; Nilson, Júnior e Dico Maradona; Ismael, Zé Roberto e Baroninho. Técnico: Esquerdinha
Maranhão: Clemer; Marcos, Cabecinha, Oliveira Lima e Reginaldo; Batista, Rogério (Mazinho) e Oliveira Sobrinho; Mael, Juca e Jackson (Luís Carlos). Técnico: Eliéser Ramos

domingo, 17 de março de 2024

Sampaio Corrêa 2x0 Tiradentes/PI - Campeonato Brasileiro Série B 1982 [ÁUDIO]

 FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 2x0 Tiradentes/PI
Data:
27 de janeiro de 1982
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 712.800,00
Público: 4.819 pagantes
Juiz: Almir Laguna/SP
Bandeirinhas: não informado
Gols: Cabecinha (pênalti) aos 5 minutos do primeiro tempo; Fernando aos 13 minutos do segundo tempo
Expulsão: Baiano
Sampaio Corrêa: Dico; Mendes, Gallote, Rosclin e Valdeci; Zequinha, Evandro e Joaquim; Fernando, Cabecinha (Rodrigues) e Bimbinha (Moreira). Técnico: Nelson Gama
Tiradentes/PI: Batista; Valdemar, Wagner, Zuega (Baiano) e Valter; Jamilson (Zuega), Sabará e Hamilton Rocha; Luís Sérgio (Carlinhos), Flávio e Geraldo Técnico: Alberino de Paula "Bero"

Djalma Campos: 14 anos ganhando títulos pelo Sampaio Corrêa

Neste post, faço um título sobre um dos maiores nomes do futebol do nosso Estado, o meia Djalma Campos. Eu, titular deste blog, tive a sorte em conhece-lo em 2008, um ano antes do seu súbito falecimento. O texto a seguir foi parte dele extraído da publicação do jornal "O Estado do Maranhão" (suplemento Esportivo), de 12 de novembro de 1974, e adaptado com algumas partes de registros do livro “Sampaio Corrêa: uma paixão dos maranhenses”, que lancei em 2011. No final deste post, deixo o áudio do samba enredo "Missão cumprida, a estrela brilha no universo da alegria" (Flor do Samba), escola que homenageou Djalma Campos na avenida em 2011.

Djalma Campos, líder do time e da torcida
 
Com uma distensão muscular que o afastou do jogo e domingo contra o Ferroviário, Djalma dos Santos Campos assistiu a partida do banco dos reservas. Calmo, como sempre, não perdeu a serenidade nem mesmo quando no final do jogo viu a sua equipe sair derrotada e perdendo ali a oportunidade de continuar lutando pelo turno de classificação. Nos vestiários, teve uma palavra de conforto para os companheiros de equipe, mas não conseguia esconder sua decepção. Desde os primeiros minutos da partida, o torcedor boliviano começou a sentir sua falta. A falha do time estava justamente ali no meio de campo. Faltava o futebol simples, habilidoso e inteligente de Djalma. Faltava o líder que ele sabe ser dentro e fora de campo. A torcida começa a compreender e a aceitar sua ausência no gramado porque sabe que Djalma, fora de campo, tem também dado nos últimos anos uma colaboração muito grande ao clube e agora já se prepara para dar arquivar as chuteiras e passar definitivamente a dirigente.  

Desde 1962, quando começou nos juvenis do Sampaio Corrêa, tem feito parte de sua vida e agora a cada ano tem sido mais difícil encontrar o dirigente certo e a torcida boliviana já se manifestou a favor de sua candidatura para presidente em janeiro. Eleito duas vezes vereador mais votado da cidade pela torcida do Sampaio, agora Djalma está pleiteando um cargo na Assembleia. Se chegar lá, como espera, o Sampaio vai ganhar um presidente que gosta do clube, é grato à sua torcida com amplas condições de repetir na administração, o que conseguiu nos campos ao longo destes quatorze anos. Vinte e oito títulos. A história completa da carreira vai contada aqui em dados colhidos por Manoel Raimundo do Amaral (historiador já falecido) e que resume a vida de um dos maiores craques do nosso futebol, com 282 partidas pelo Sampaio e 120 vitórias.

Iniciou a sua carreira no juvenil do Sampaio Corrêa em 1962, onde permaneceu até 1967, jogando também nos aspirantes e em algumas partidas na equipe principal nesse período e levantou os títulos de tricampeão juvenil em 1962/63/64 e bicampeão de aspirantes em 1966/67. Findo o campeonato de aspirantes em 1967, Djalma foi promovido definitivamente à equipe principal do Sampaio Corrêa, juntamente com alguns outros aspirantes, como Cadinho, Pompeu, Nivaldo, Maioba, João Bala, Cazoca, Antônio e Zé Osvaldo, entre outros; permanecendo na equipe principal do Sampaio até o início de 1968, quando teve o seu passe negociado com Guido Bettega, que o presenteou ao Moto Club, na época dirigido por Allan Kardec.

A sua estreia no Moto aconteceu no Campeonato Maranhense de 1868, na partida em que o Moto Clube goleou o Renner por 6 a 2, no dia 27 de abril daquele ano, tendo o mesmo consignado na oportunidade dois belos gols. Permaneceu no rubro-negro até dezembro de 1969, onde conquistou os títulos de campeão da Taça José Oliveira, tricampeão maranhense e campeão do Norte em 1968, fazendo nesse ano o gol de empate do Moto Club em Teresina, diante do Piauí, resultado que deu ao Papão o direito de enfrentar o Bahia nas semifinais da Taça Brasil setor Nordeste; foi ainda campeão da Taça da Independência e do Torneio Vicente Fialho, em 1969. Em sua passagem pelo Moto Club, Djalma participou de 84 partidas, das quais venceu 43, empatou 17 e perdeu 24 vezes.

Ainda como jogador do Moto Club, foi emprestado ao Sampaio Corrêa, para disputar o final do Nordestão, onde realizou quatro partidas, empatando com o Maranhão, vencendo o River em Teresina e vencendo o Flamengo e o Piauí em nossa capital. Devolvido ao mesmo, realizou sua partida de despedida jogando contra o mesmo Sampaio Corrêa no dia 16 de dezembro de 1969, partida essa em que o Moto venceu por 1 a o, gol marcado por Garrinchinha.

Terminado o seu contrato com o Moto Club em dezembro de 1969, Djalma regressou ao Sampaio, clube de sua paixão, onde permaneceu por mais alguns anos, a pedido da diretoria. Estreou contra o Maranhão em 19 de janeiro de 1970, na partida que o Sampaio levou de vencida por 2 a 1. Como jogador do Sampaio, Djalma conquistou os títulos de vice-campeão todo Torneio Maranhão Novo em 1970, três vezes vice-campeão da Taça Cidade de São Luís em 1970/71/82, campeão do Torneio Início em 1970, bicampeão maranhense em 1970/71, este último de forma invicta, campeão da Taça José Ribamar Araújo em 1970, campeão do Torneio José Marão em 1970, campeão do Torneio da Vitória em 1971, do torneio Zoroastro Maranhão em 1972, da Taça Engenheiro Lourenço Vieira da Silva em 1972, da Taça João Havelange em 1972, campeão Brasileiro da segunda divisão em 1972, campeão maranhense em 1972 e em 1973 levantou o título de campeão da Taça Cidade de São Luís e do Torneio Maranhão-Pará.

Participou em 282 jogos, dos quais venceu 120, empatou 85 e perdeu 67 vezes pelo Tricolor. Nos clubes por onde passou, Djalma sempre conseguiu ter bom relacionamento com as diretorias e em meio à torcida, onde conseguiu ser ídolo. Atualmente Djalma é vereador, eleito pela segunda vezes com maioria de votos pelo Arena, jogador em plena atividade.

Elegendo-se, continuará a trabalhar em prol do futebol maranhense, principalmente pelo Sampaio Corrêa, quer como jogador, quer como dirigente, se for convidado, ou mesmo como jogador, visto que é ídolo da torcida e pela qual tem o maior respeito e carinho.

Jogadores do Moto parabenizam Djalma, antes de jogo, por sua eleição para Deputado Estadual, que valoriza a classe do jogador de futebol
 
Toque de bola habilidoso e inteligência até na dividida
 
Djalma em campo

Samba Enredo "Missão cumprida, a estrela brilha no universo da alegria" (Flor do Samba 2011) 

Neguinho e Carlos Alberto - 1974

Belíssimo registro de duas feras do nosso futebol: o "Deus da Raça" Neguinho, com a camisa do Papão do Norte, e o craque Carlos Alberto, envergando o mando do Ferroviário. O registro é do jornal O Imparcial, de 1974, anunciando o retorno do craque do Ferrim aos gramados após um curto período de contusão.



sábado, 16 de março de 2024

Graça Aranha Esporte Clube - data desconhecida [PÔSTER]


Moto Club 1x0 Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1992

O Moto passou pelo Sampaio Corrêa por 1 a 0, na tarde do dia 09 de agosto de 1992, no Castelão, e continua no páreo pela conquista do primeiro turno do Campeonato Maranhense. Os Tricolores, por sua vez, deram adeus às possibilidades de ainda conseguirem o título desta etapa e, com o resultado, dispensas e contratações serão anunciadas novamente, ainda nesta segunda-feira (10).

O placar premiou a equipe que soube aproveitar a melhor chance do jogo, que poderia ter terminado igualado no marcador, tivesse o Sampaio aproveitado as chances que criou mesmo quando o placar ainda estava em branco. O lance que origino o gol partiu de um escanteio cobrado por Clayton, que Izoni desviou para Hiltinho bater, de virada, sem chances de defesa para Juca Baleia, aos 8 minutos do primeiro tempo.

Mesmo tentando mudar a escrita, o Sampaio esbarrou num adversário bastante aguerrido, que, depois de marcar o primeiro gol, desmontou muita raça e não permitiu a reação Tricolor. O jogo ficou equilibrado, mas o empate não foi permitido e o placar final terminou mesmo favorecendo aos rubro-negros. Com o resultado, os Tricolores foram eliminados e os motenses vão torcer por um atropelo do MAC, que empatou na rodada com Bacabal em 1 a 1, para ainda ter chances da conquista desta etapa do certame de 1992.

Nem mesmo as substituições feitas pelos dois clubes alteraram o ritmo da partida, na etapa complementar. O Sampaio resumiu-se apenas em esforço e o Moto tirou proveito da falta de criatividade Tricolor para garantir o marcador. A torcida, ao final da partida, protestou contra a presença de Sandow Feques na direção técnica e chegou a pedir, em coro, a volta de Paraíba ao comando da equipe. A decisão ficará a cargo do diretor de futebol, Humberto Trovão, que anunciará à imprensa as modificações que pretende impor tanto no time como na comissão técnica. 




FICHA DO JOGO

Moto Club 1x0 Sampaio Corrêa
Data:
09/08/1992
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 1.890 pagantes
Juiz: Verandy Fontes
Bandeirinhas: José Laucenor e Renato Rodrigues
Gols: Hiltinho aos 33 minutos do primeiro tempo
Moto Club: Flávio; Edmilson, Nenê, Hélio e Zequinha; Alfredo, Gilberto e Izone (Zé Filho); Fuzuê, Hiltinho (Chita) e Clayton. Técnico: Meinha
Sampaio Corrêa: Juca Baleia; Luís Carlos, Bado, Toninho e Zequinha; Zé Carlos (Rogério), Júlio César e Dico Maradona; Ismael, Marcelo Gaúcho (Zé Roberto) e Baroninho. Técnico: Sandow Feques

Moto Club 1x0 Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1992 [VÍDEO]

 FICHA DO JOGO

Moto Club 1x0 Sampaio Corrêa
Data:
09/08/1992
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 1.890 pagantes
Juiz: Verandy Fontes
Bandeirinhas: José Laucenor e Renato Rodrigues
Gols: Hiltinho aos 33 minutos do primeiro tempo
Moto Club: Flávio; Edmilson, Nenê, Hélio e Zequinha; Alfredo, Gilberto e Izone (Zé Filho); Fuzuê, Hiltinho (Chita) e Clayton. Técnico: Meinha
Sampaio Corrêa: Juca Baleia; Luís Carlos, Bado, Toninho e Zequinha; Zé Carlos (Rogério), Júlio César e Dico Maradona; Ismael, Marcelo Gaúcho (Zé Roberto) e Baroninho. Técnico: Sandow Feques