Mostrando a força de uma grande equipe que ainda é, o Moto Clube conseguiu uma importante vitória frente ao Expressinho, domingo à tarde, dia 16 de março de 1986, no Estádio “Nhozinho Santos”, saindo da incômoda posição de lanterna, para se juntar ao grupo intermediário da classificação do 1º turno do Campeonato Maranhense, que tem o Maranhão como líder absoluto. O Moto venceu por 2 a 0, tentos conseguidos na etapa final.
O jogo começou muito truncado no setor de meio-campo, com o Expressinho concentrando seus contra-golpes na base dos dois toques.
Por pouco não abriu a contagem, uma vez que a defensiva motense ficava bamba com facilidade. O Moto tentava sair em seu ritmo, e o 1º resultado sem branco na etapa inicial, foi considerado normal.
No tempo final, o técnico Nelson Gama pediu aos jogadores que procurassem decidir logo nos 15 primeiros minutos. O time voltou com disposição e determinação.
Logo aos 90 segundos de jogo, numa jogada individual, após falta da lateral-esquerdo Dich, o meio-campista Jânio, que continua com a mesma bola dos tempos do Maranhão, chutou forte e de maneira inapelável para o goleiro Eliseu, abrindo a contagem, o que deu mais tranquilidade ao time.
Daí por diante, os jogadores do “Furacão da Cohab” se preocuparam apenas em bater e de maneira violenta, com alguns jogadores recebendo advertência verbal e cartões amarelos por parte do juiz Josenil Sousa.
Aos 9 minutos, uma falta na intermediária no zagueiro Carlos, na cobrança Equinha bateu por sobre a barreira, ninguém conseguiu bater na bola, e ela morreu no fundo da rede, para delírio da torcida. Resultado: 2 x 0, Moto Clube, merecido e ao mesmo tempo dando cifras finais ao marcador.
Daí pra frente, o Moto mandou no jogo à sua maneira, e por duas vezes esteve para marcar, uma por Valber, que substituiu a Caio, e outra por Zé Roberto. Nas duas oportunidades brilhou a estrela do goleiro Eliseu, com duas defesas que pagaram o ingresso.
O jogo caiu para o lado violento, com o Expressinho batendo sem medir as consequências, o que levou o apitador Josenil Sousa a expulsar dois atletas, por sinal do espetáculo o próprio futebol maranhense, os violentos Dich e Alberto, além de cartões amarelos para Fernando e Caíto (Expressinho).
O Moto Club atuou com Samuel; Bassi, Carlão, Gauchão e Zequinha; Santos, Caio (Valber) e Jânio, Hulk, Zé Roberto e Washington (Biloca). O Expressinho jogou com Eliseu, Rite, Ferreira, Alberto e Dich, Maciel, Bês, Chico e Caíto, Edson (Henrique), Fernando (Neco). Técnico – Washington.
Renda de Cr$ 9.768,00 e um público de 1.010 pagantes.
Em Imperatriz e Boa Vontade – jogando em casa, o cavalo de aço não soube aproveitar o mando de campo e ficou apenas no empate por 1 a zero, gol de Ricardo no tempo final. No sábado Maranhão 1 x 0 Tocantins, gol de Neco.
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