sábado, 9 de agosto de 2025

Minha participação no programa "Aquecimento", da TV Acrítica de Manaus/AM (04.08.2025)

Minha participação no programa "Aquecimento", da TV Acrítica de Manaus/AM, dia 04 de agosto de 2025, comentando sobre o confronto entre maranhenses e amazonenses pela Série D do Brasileiro deste ano.
 
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São Raimundo/AM 2x1 Maranhão - Amistoso 1964

Dando prosseguimento à temporada que realiza em gramados amazonenses o Maranhão Atlético Clube perdeu, na tarde do dia 08 de janeiro de 1964, sua invencibilidade ao ser derrotado pelo S. Raimundo marcador de 2 tentos a 1. O quadro maranhense não realizou uma excelente exibição enquanto o quadro do S. Raimundo soube aproveitar-se de posições e com isso mereceu a vitória, embora o tento de número 2 fosse assinalado em completo impedimento.

Santarém abriu o marcador quando eram decorridos 4 minutos da 1ª etapa. Após 2 minutos ou seja aos 6 o centro avante Croinha empatou a partida finalizando os primeiros 45 minutos com o empate de 1 tento para cada conjunto. Na partida propriamente quando eram decorridos 7 minutos, numa falha clamorosa do mediador de partida o S. Raimundo através do atleta centro avante Coêlho, assinalou o gol que lhe garantiria a vitória. Com 2 para o S. Raimundo e 1 para o Maranhão o cotejo foi encerrado.

Na direção da partida funcionou o Sr. José Pereira Souza com regular desempenho, auxiliado nas laterais por Mário Santos e Dorval Medeiros todos da Federação amazonense de futebol. Os 2 quadros estiveram assim formados: O S. Raimundo venceu com os jogadores: Hélio — Felix — Carlôs — Antonio — Jorge — Reginaldo — Miguel — Almir — Airton — Coêlho — Santarém e Vadico. O Maranhão começou com — Longa — (Juracy) — Neguinho — Varã — Valtencleia e Negão — (Bueno) — Zuza — Barreto — Waldecy — (Adalip) — Wilson — (Alípio) — Croinha e Alencar.

O S. Raimundo após a partida recebeu a Taça “Cidade de Manaus” oferecida pela prefeita Cláudia de Sousa. A mesma foi entregue no fornicado, sendo que, acredita-se que tenha atingido grande número de cruzeiros aproximadamente 1 milhão visto o grande número de torcedores que compareceu ao Estádio “Gilbert Mestrinho”. O glorioso alvinegro amazonense tem ainda agendado para o próximo domingo à tarde quando enfrentará o bate do Nacional, o clube das multidões.

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Cronistas elegeram Hamilton Melhor Craque do Ano de 1963 no Maranhão

Matéria de 04 de janeiro de 1964, do Jornal do Povo:

 Uma comissão formada pelos cronistas: Élcio Silva, representando o Imparcial e Rádio Gurupy, Japhé Nunes, pelo Rádio Ribamar, Jairo Rodrigues, pelo Jornal do Povo e Rádio Ribamar, Murilo Ferreira, pela Rádio Timbira Jornal do Dia e Mauro Campos, pela Rádio Difusora e Diário de manhã, e José Ferreira, da Sporte Press, escolheu para a ampla divulgação em todo o País os melhores craques do ano de 63 que são os seguintes: Chitó, meia direita do Sampaio Corrêa, Hamilton, centro avante do Moto Clube da S. Luis e Clésio do Maranhão A. Clube. E como melhor crack do ano foi escolhido por unanimidade o centro avante Hamilton do Moto Clube de S. Luis. E o mesmo que representa a “Sporte Press” na capital, já avisou que a decisão da agência noticias.

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Sampaio Corrêa 2x0 Imperatriz - Campeonato Maranhense 2000

Numa tarde em que o sol marcou presença, o time do Sampaio, que não jogava há quase 15 dias, sentiu o calor escaldante e a falta de ritmo, mas mesmo assim ganhou bem do Imperatriz por 2 a 0, no último sábado, 20 de maio de 2000, e ficou muito perto do título de campeão do primeiro turno do Campeonato Maranhense.

O Imperatriz, até então invicto, não teve forças para evitar sua primeira derrota dentro da competição, embora tenha criado algumas dificuldades no primeiro tempo.

O primeiro gol do Sampaio foi marcado pelo atacante Adelino aos 26 minutos, aproveitando uma bola largada pelo goleiro Régis, numa boa cabeçada de Arlindo.

Com esse gol, Adelino igualou-se a Baturité, do Imperatriz, na artilharia do campeonato agora com oito gols.

No segundo tempo, aos 29 minutos, com o gol do zagueiro Alexandre, de cabeça, o Tubarão confirmou a vitória e a queda do último invicto da competição. O Imperatriz ainda teve um gol anulado pelo árbitro, que alegou impedimento de Lázaro.

Logo no início da fase final, o árbitro Antônio Domingos Macedo, que não teve uma atuação discreta, resolveu marcar com rigor um pênalti a favor do Sampaio, numa bola em que o zagueiro Rondinelle amorteceu com o braço.

O Imperatriz cercou o árbitro gerando muita confusão. Inexplicavelmente, Macedo desmarcou o pênalti e à vez do Sampaio reclamou bastante do confuso árbitro.

O Sampaio volta a campo quarta-feira, para o clássico Samará, que decidirá o campeão do primeiro turno.

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O Sampaio deu um grande passo para ser o campeão do primeiro turno do Campeonato Maranhense, com a vitória por 2 x 0 sobre o Imperatriz, no último sábado.

O artigo 14 do regulamento da competição, que estabelece critérios para o caso de empate em pontos ganhos, determina que seja levada em consideração inicialmente a campanha dentro da fase.

O primeiro item do desempate é o número de vitórias, depois vêm o saldo de gol, gols marcados e o confronto direto.

Há mais uma partida no triangular que se precisa recorrer à aritmética para decidir o nome do campeão do primeiro turno, em função dos resultados das duas partidas já disputadas – Imperatriz 1 x 1 MAC e Sampaio 2 x 0 Imperatriz.

O Sampaio abriu vantagem de três pontos e dois gols em relação ao Maranhão, único que pode lhe tirar o título. O Sampaio chegou a quatro pontos ganhos (três pela vitória e mais um de bonificação pela conquista da fase inicial), com dois gols de saldo, no triangular.

O Maranhão, em um jogo, conseguiu só um ponto e ficou sem saldo de gol, pois fez um e levou outro gol. Já o Imperatriz, que concluiu sua participação no triangular, terminou com um ponto ganho e dois gols de saldo negativo. Ficou sem condição de ser campeão.

Para o Sampaio perder o título será necessário que seja derrotado pelo Maranhão, quarta-feira, com diferença de mais de um gol. Se perder por 1 x 0, 2 x 1, 3 x 2, etc. ainda assim ficará com o título.

O MAC conquistará o título caso venha a vencer por 2 x 0, 3 x 1 e assim sucessivamente, sempre com vantagem de gols.

O Imperatriz pode abandonar as disputas do Campeonato Maranhense. A ameaça está sendo feita pelo presidente Humberto Castro, que voltou ontem de Porto Alegre, depois de cinco dias fora da cidade.

O dirigente informou a O Estado que mandará um expediente para a FMF, hoje, no qual exigirá que seja dispensado tratamento igual ao seu time em dois aspectos que considera dos mais importantes: divisão de renda e arbitragem.

Castro explicou que deseja que a FMF escale os árbitros de Imperatriz, na mesma proporção que são colocados para trabalhar os árbitros de São Luís.

“Não podemos admitir que nossos jogos, tanto em Imperatriz como em outras cidades, sejam arbitrados sempre por árbitros da capital. Os árbitros de Imperatriz, que nada ficam a dever aos de São Luís, não são escalados sequer para bandeirinha?”, argumentou.

Quanto ao outro ponto, o presidente do quadro imperatrizense disse que, daqui para frente, não aceitará mais dividir renda com nenhum time.

“Não vamos continuar engordando gado alheio. Pagamos todas as cotas dos times que nos visitam, mas quando saímos para jogar fora nada recebemos. Cada saída nossa nos causa um prejuízo em torno de R$ 3 mil”.

A proposta do Imperatriz será que, do segundo turno em diante, as rendas dos jogos sejam sempre dos times da casa. “Se a Federação não aceitar, sairemos do Campeonato, porque não aguentamos pagar e não receber nada”, garantiu.

A derrota por 2 x 0 para o Sampaio, sábado passado, além de ter eliminado o Imperatriz da briga pelo título do primeiro turno do Campeonato Maranhense, acabou com uma invencibilidade de 12 partidas que o Cavalo de Aço vinha sustentando dentro da competição.

Até sábado, o Imperatriz tinha vencido seis jogos, empatado cinco, e um desses empates foi diante do Sampaio por 2 x 2, na fase inicial do certame.

O quadro imperatrizense, mesmo com a derrota, mantém a segunda melhor campanha da temporada. Seu ataque marcou 25 gols, um a menos que o do Sampaio.

 FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 2x0 Imperatriz
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: R$ 3.400,00
Público: 1 mil pagantes
Juiz: Antônio Domingos Macedo
Bandeirinhas: Simas Júnior e Geraldo de Jesus dos Santos
Cartão vermelho: Numa, do Imperatriz
Gols: Adelino aos 26’ minutos do primeiro tempo; Alexandre aos 29 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Narciso; Arlindo, Alexandre, Aldino e Luís Fernando; Beto, Cacá, Anderson (Pepe) e Carlinhos (Dirceu); Carazinho (Mael) e Adelino. Técnico: Paulo Bonamigo
Imperatriz: Régis; Numa, Rondinelle, Mário (Ademir) e Cacá; Succa, Júlio Alves, Suca (Lindoval), Júlio Alves, Alexandre e Zé Filho (Lázaro); Romildo e Baturá. Técnico: Amado Buccar

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Maranhão 1x0 Tocantins - Campeonato Maranhense 1986

Vencer na tarde do dia 15 de março de 1986, no estádio Nhozinho Santos, ao Tocantins por 1 a 0, foi mesmo uma boa do Maranhão Atlético Clube, o popular MAC. A vitória valeu a liderança do Campeonato Maranhense de Futebol, que agora tem três clubes com a mesma pontuação: Maranhão, Sampaio Corrêa e Tupan. Os três somam 6 pontos ganhos e são os melhores da competição.

O Maranhão jogou melhor no primeiro tempo, sempre chegando com maior facilidade ao setor de defesa do adversário, tendo sempre como ponto de apoio o meia Neco. Com o objetivo de dar maior poder ofensivo ao seu time, o técnico Edson Porto tirou um zagueiro e colocou mais um homem de frente: Paulo César.

Mas quem resolveu foi mesmo o meia Neco. Ele dominou uma bola pelo lado esquerdo, avançou, tirou dois zagueiros e chutou inapelavelmente para o goleiro Leite, fazendo 1 x 0, aos 37 minutos do primeiro tempo. Depois disso, o Maranhão procurou apenas manter o resultado, enquanto o Tocantins tentava, de forma desordenada, empatar o jogo.

No segundo tempo, o Maranhão jogou com maior tranquilidade e passou a apenas administrar o jogo. O Tocantins, por sua vez, tentou equilibrar o jogo, chegando com algum perigo, mas sem efetividade.

A arbitragem foi de Roberto Paulista, com trabalho seguro. O público pagante foi de 1.064, proporcionando uma renda de Cz$ 9.058,00. A preliminar entre Moto Clube e Expressinho terminou empatada por 2 x 2.

O Maranhão venceu com Assis, Uberaba, Daniel, Chiquinho e Neto; Batista, Tica e Neco; Chiquinho (Valter), César e Wellington. O Tocantins perdeu com Leite, João Carlos, Nonato, Carlito e Paulo Roberto; Djalma, Dico (Paulo César) e Magno; Toinho, Luís e Maranhão (Tocantins).

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Moto Club 2x0 Expressinho - Campeonato Maranhense 1986

Mostrando a força de uma grande equipe que ainda é, o Moto Clube conseguiu uma importante vitória frente ao Expressinho, domingo à tarde, dia 16 de março de 1986, no Estádio “Nhozinho Santos”, saindo da incômoda posição de lanterna, para se juntar ao grupo intermediário da classificação do 1º turno do Campeonato Maranhense, que tem o Maranhão como líder absoluto. O Moto venceu por 2 a 0, tentos conseguidos na etapa final.

O jogo começou muito truncado no setor de meio-campo, com o Expressinho concentrando seus contra-golpes na base dos dois toques.

Por pouco não abriu a contagem, uma vez que a defensiva motense ficava bamba com facilidade. O Moto tentava sair em seu ritmo, e o 1º resultado sem branco na etapa inicial, foi considerado normal.

No tempo final, o técnico Nelson Gama pediu aos jogadores que procurassem decidir logo nos 15 primeiros minutos. O time voltou com disposição e determinação.

Logo aos 90 segundos de jogo, numa jogada individual, após falta da lateral-esquerdo Dich, o meio-campista Jânio, que continua com a mesma bola dos tempos do Maranhão, chutou forte e de maneira inapelável para o goleiro Eliseu, abrindo a contagem, o que deu mais tranquilidade ao time.

Daí por diante, os jogadores do “Furacão da Cohab” se preocuparam apenas em bater e de maneira violenta, com alguns jogadores recebendo advertência verbal e cartões amarelos por parte do juiz Josenil Sousa.

Aos 9 minutos, uma falta na intermediária no zagueiro Carlos, na cobrança Equinha bateu por sobre a barreira, ninguém conseguiu bater na bola, e ela morreu no fundo da rede, para delírio da torcida. Resultado: 2 x 0, Moto Clube, merecido e ao mesmo tempo dando cifras finais ao marcador.

Daí pra frente, o Moto mandou no jogo à sua maneira, e por duas vezes esteve para marcar, uma por Valber, que substituiu a Caio, e outra por Zé Roberto. Nas duas oportunidades brilhou a estrela do goleiro Eliseu, com duas defesas que pagaram o ingresso.

O jogo caiu para o lado violento, com o Expressinho batendo sem medir as consequências, o que levou o apitador Josenil Sousa a expulsar dois atletas, por sinal do espetáculo o próprio futebol maranhense, os violentos Dich e Alberto, além de cartões amarelos para Fernando e Caíto (Expressinho).

O Moto Club atuou com Samuel; Bassi, Carlão, Gauchão e Zequinha; Santos, Caio (Valber) e Jânio, Hulk, Zé Roberto e Washington (Biloca). O Expressinho jogou com Eliseu, Rite, Ferreira, Alberto e Dich, Maciel, Bês, Chico e Caíto, Edson (Henrique), Fernando (Neco). Técnico – Washington.

Renda de Cr$ 9.768,00 e um público de 1.010 pagantes.

Em Imperatriz e Boa Vontade – jogando em casa, o cavalo de aço não soube aproveitar o mando de campo e ficou apenas no empate por 1 a zero, gol de Ricardo no tempo final. No sábado Maranhão 1 x 0 Tocantins, gol de Neco.




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Sampaio Corrêa - campeonato Maranhense 1981 [PÔSTER]

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Moto Club 1x1 Maranhão - Taça Domingos Leal 1999

O Moto ganhou, mas não levou. Mesmo vencendo o Maranhão por 3 a 2, nos pênaltis, depois de 1 a 1 no tempo normal, o Papão não recebeu a Taça “Domingos Leal”, por ordem do presidente interino da FMF, Cassas de Lima, que mandou recolher o troféu, sob alegação de que tinha recebido um recurso do MAC, protestando contra o Moto pela utilização do jogador Silvério, expulso de campo no jogo anterior.

O Moto justificou o lançamento do jogador, sem cumprimento de suspensão automática, alegando que a competição não é oficial e que para jogo amistoso não existe necessidade de cumprimento da “lei do cão”. Segundo os mencionados, o presidente em exercício, mesmo que o torneio fosse oficial, não poderia impedir a entrega do troféu, porque o recurso não tem efeito suspensivo.

“Ele tomou essa medida, por revanchismo, porque é inimigo do presidente Antônio Henrique”, comentou Raul Menezes, diretor de futebol rubro-negro, indignado com a atitude da FMF.

O jogo – o jogo não foi bom. Os dois times terminaram com apenas nove jogadores, cada. Os jogadores entraram em campo antes do apito para reclamar do que viria a jogar. Isso custou três expulsões, antes de meia hora de partida.

O árbitro Marcelo Filho, no cumprimento das regras, mostrou cartão vermelho para Ederlane, do MAC, aos 16 minutos, e para o Moto, Ademir, aos 27 minutos do primeiro tempo, por excesso de reclamação. Na fase final, Gilson, do Moto, também foi expulso.

O placar só foi movimentado no segundo tempo. Serginho, de cabeça, marcou 1 a 0 para o Moto, aos 38 minutos. O MAC empatou aos 45 minutos, por intermédio de Nivaldo.

Pênaltis – Com o empate no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis. O Moto ganhou por 3 x 2. Tupan, Celso e Eduardo cobraram e converteram para o Moto. Surubim e Marlon converteram para o Maranhão. Cléber perdeu para o Moto; Nivaldo, Paulo César e Rejane para o Maranhão.

 FICHA DO JOGO

Moto Club 1x1 Maranhão
Data:
31 de janeiro de 1999
Local: Estádio Castelão
Juiz: Marcelo Filho
Bandeirinhas: José Melônio e Sílvio Eduardo Silva e Silva
Gols: Serginho aos 38 e Nivaldo aos 45 minutos do segundo tempo
Pênaltis: Moto 3 x 2 MAC – marcaram Tupan, Celso e Eduardo, para o Moto; Surubim e Marlon converteram para o Maranhão; Nivaldo, Paulo César e Rejane perderam, e Cléber, pelo Moto.
Cartões vermelhos: Ederlane e Viton, do MAC; Ademir, do Moto.    
Moto Club: Vítor Rocha, Ademir, Silvério, Gilson e Vanin (Gil); Renato Carioca (Donizete), Celso, Serginho e Eduardo; Cléber e Biguzinho (Tupan). Técnico: Joel Martins
Maranhão: Dagoberto, Marcelo (Paulo), Lúcio Surubimm, Ronaldo Maresi e Nivaldo; Dama (Paulo César), Marlon, Fisher e Viton; Ederlane e Djalminha (Rejane). Técnico: Arlindo Azevedo

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Ferroviário 2x0 Bacabal - Campeonato Maranhense 1999

O ferrim dominou o jogo e acabou conquistando uma boa vitória. O Ferroviário Esporte Clube conseguiu sua primeira vitória e ficou com o terceiro lugar da Taça dos Campeões ao vencer o Bacabal Esporte Clube por 2 a 0, na preliminar da rodada do dia 31 de janeiro de 1999, no Estádio Castelão.

O Bacabal, mais uma vez, não se encontrou e deixou muito a desejar.

FICHA DO JOGO

Ferroviário 2x0 Bacabal
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Lucas Lindoso
Bandeirinhas: Ruy Frazão e José Domingos
Cartões vermelhos: Caxambu, do Ferroviário, e Heraldo, do Bacabal, no segundo tempo
Gols: Chita, no primeiro tempo, e Hiltinho, no segundo tempo
Ferroviário: Júnior, Oliveira, Caxambu, Da Silva e Miúdo; Beto, Luizinho (Danilo), Ferroviário (Hiltinho) e Edinho; Chita e Levi (Robertinho). Técnico: Maurão
Bacabal: Nilson, Ivaldo, Marquinhos, Heraldo e Elson; Mauro Sérgio (Leomir), Samuel (Suél), Aldo e Zé Pedro; Ednilson e Preto. Técnico: Everaldo Bezerra

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Carneiro, goleiro, massagista

 Dia de festa do Camboa Esporte Clube em 1957. Carneiro em primeiro plano já marcava presença
 
Texto extraído do jornal O Estado do Maranhão, de 08 de fevereiro de 1999

Se hoje o futebol é um esporte que encanta a grande maioria dos brasileiros, apesar da concorrência de outras tantas modalidades, imagine quando reinava praticamente sozinho. Quem tinha qualidades técnicas para praticá-lo, ótimo. Quem não tinha era obrigado a participar como torcedor, dirigente, massagista, árbitro, só para não ficar de fora, longe da paixão. José de Ribamar Carneiro tinha vontade de jogar mas não tinha intimidade com a bola. O máximo que conseguiu foi arriscar-se no gol. Quando percebeu que não iria longe como jogador profissional, por amor ao futebol, seguiu a carreira de massagista, representante da Federação Maranhense de Futebol nos jogos oficiais, árbitro, bandeirinha amador e por aí afora.

Por onde passou, Carneiro demonstrou ter um gênio forte, herança do berço. Enfrentou até o pai, Eleotério Paulo Carneiro, ex-lateral direito do Sampaio Corrêa, quando este o proibiu de se envolver com o futebol. Eleotério era um desiludido com esse esporte e não permitia que o filho nem batesse peladas no bairro Madre Deus. Por ele, Carneiro deveria estudar a profissão de carpinteiro.

Sem medo das consequências, o filho não obedecia. “Eu saia escondido do meu pai para bater as peladas com a minha ‘curriola’ na época dos meus 12 anos de idade. Quando ele descobria, era surra na certa. E o pior de tudo era que eu não levava jeito para a bola. No gol eu achava que era mais fácil, não tinha que ter habilidade, bastava saber espalmar ou agarrar a bola. Mais tarde fui perceber que estava enganado. Jogar no gol é mais difícil que na linha. Na linha você pode errar, no gol, não”, ensinou sobre a experiência que foi obrigado a viver para não ficar como um simples espectador.

Carpintaria o garoto Carneiro não passou nem perto. Novamente contrariando o pai, optou por ser padeiro – chegou a trabalhar na famosa Padaria Cristal. Em 1947, ao completar 16 anos de idade, Carneiro vestiu pela primeira vez a camisa do Rui Barbosa, time amador do bairro onde ele nasceu (Madre Deus). “Eu sentia uma sensação indescritível quando vestia a camisa do Rui Barbosa. Me sentia importante. Um atleta. Um goleirão. Só que na verdade eu era muito frangueiro. Pegava bolas incríveis e deixava passar outras tão fáceis”, relembra sorrindo.

No Rui Barbosa ficou dois anos. Ao completar os 18 foi servir o exército no 24º Batalhão de Caçadores. Lá se entrosou com o grupo da bola e acabou jogando no gol da companhia que servia. Logo depois que deu baixa no exército, foi trabalhar na Estiva de São Luís. Foi “gorgulho” – suplente, na linguagem da Estiva – durante quatro anos. Depois foi efetivado.

Mesmo trabalhando na Estiva, Carneiro continuava insistindo em jogar futebol nas horas vagas. Jogou como amador no Flamengo do Monte Castelo e foi campeão estadual de profissionais pelo Vitória do Mar Futebol Clube, em 1952, como reserva do lendário goleiro Batatais, quando o time era mantido pelo Sindicato dos Estivadores de São Luís. “Fiz minha maior performance como atleta. Tenho orgulho de ter participado do time que conquistou essa façanha pelo Vitória do Mar e foi nessa época também que liguei o ‘desconfiômetro’ e percebi que não ia ganhar dinheiro jogando futebol e resolvi parar com tudo e continuar trabalhando.”

Como seu amor pelo futebol sempre foi muito grande, Carneiro aceitou o convite do massagista e amigo Patrocínio para aprender as técnicas de massagens. “O doutor Cassas de Lima também me incentivou e me ensinou muita coisa. Ele e o Patrocínio me ajudaram a continuar com o futebol, era uma coisa que eu gostava muito.”

O emprego na Estiva era seguro e, nas horas livres, Carneiro aplicava massagens em quem o procurasse. Além de aplicar massagens, especializou-se em botar “ombros no lugar” quando ocorriam luxações em atletas. Tinha muita gente que desmaiava o ombro quando sofria alguma pancada ou, simplesmente, batia com força numa disputa de bola. Santana, ex-Sampaio e Moto, e Moraes, ex-MAC, viviam constantemente com o ombro sendo deslocado num lance. Nessa época, Carneiro entrava em ação. “Fiz isso até o dia em que o Dr. Milon Miranda – médico do Sampaio Corrêa na época, especializado em ortopedia – me disse para tomar cuidado com essa prática de recolocar ombro no lugar, porque o dia que desse errado, o jogador iria cair em cima de mim. Percebi a gravidade do problema e parei com a atividade. Graças a Deus não me deparei com nenhum caso errado.”

Carneiro exerceu a função de massagista no Vitória do Mar e no Sampaio Corrêa Futebol Clube. Nunca trabalhou no seu clube de coração, o Moto.

José Alberto de Moraes Rego – Geografia – quando foi diretor do Clube Recreativo Jaguarena, levou Carneiro para assumir o departamento de massagens do clube. Também pelas mãos de José Alberto de Moraes Rego – Geografia chegou à Federação Maranhense de Esportes – FAME. “Tudo o que consegui no esporte amador como massagista devo ao Geografia. Ele é um par para mim. Serei eternamente grato a ele. Eu e minha família.”

Carneiro trabalhou durante 30 anos na Federação Maranhense de Desportos – FMD, hoje Federação Maranhense de Futebol – FMF. Na entidade exerceu as funções de representante em jogos oficiais, massagista dos árbitros profissionais e das seleções amadoras, além de árbitro e bandeirinha amador.

Na Estiva, Carneiro se aposentou aos 44 anos de idade, depois de 25 anos de trabalho. Dedicou todo o seu tempo ao futebol e ao esporte amador do estado onde nasceu. Foi massagista de seleções de basquete, futebol de salão, atletismo, voleibol e futebol. Conheceu muitas cidades e estados viajando com essas equipes. Viu muitos atletas se destacarem nos seus esportes. Se orgulha quando fala em Djalma Campos, um craque segundo ele, no futsal e no campo. “O maior atleta que vi jogar. ‘Canhotinho’ também era fora de série em várias modalidades. Atualmente me emprego com o Jackson – ex-MAC e hoje S.E. Palmeiras e Seleção Brasileira. É um garoto simples, humilde e que vai vencer na vida. É um fenômeno. Um orgulho para todos nós maranhenses.” 

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