sábado, 30 de agosto de 2025

Minha participação no programa "Apito Inicial", da Rádio Universidade FM (23.08.2025)

Minha participação no programa "Apito Inicial", da Rádio Universidade FM, dia 23 de agosto, onde falei brevemente sobre o meu novo livro, que lanço em outubro:

  

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Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Antônio Bento Cantanhede Farias (1981)

Belo registro de Antônio Bento Cantanhede Farias, em 1981. Antônio Bento foi presidente e diretor do Sampaio Corrêa, além de acumular cargo como dirigente de futebol do Maranhão Atlético Clube.

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Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Ernani Luz, massagista de mão cheia

 Ferroviário Esporte Clube em 1969. Em pé: Martins, Alberto, Ivan, Vivico, Valdiná, Luis Carlos e Ernani Luz; Agachados: Alzimar, Carlos Alberto, Sarará, Esquerdinha e Coelho.

 Equipe do Sampaio Corrêa campeão em 1961. Em pé: Ernani Luz, Omena, Chico, Antoninho, Cláudio Ferreira (diretor), Roberto, Vadinho, Professor Rinaldi Maia (técnico) e Antônio Bento Farias (diretor); Agachados: Zé Raimundo, Batuel, Peu, Walfredo, Carioca, Jarbas, Nivaldo, Sabará, João Bala e Pernambuco (auxiliar de massagista).
 
Texto extraído do jornal O Estado do Maranhão, de 27 de julho de 1998.

Quando você fala em Ernani Luz dos Santos só os amigos mais chegados e a família sabem de quem se trata. Nós outros fomos acostumados a ouvir falar das mãos milagrosas de um massagista que fez história no esporte maranhense e que teve no tio o espelho maior. Como atleta foi limitado. Como profissional da massagem foi incansável e continua sendo respeitado pelo trabalho com o futebol, sua grande paixão. Vamos conhecer um pouco a trajetória do segundo massagista da família Luz: o Ernani do Ferroviário, MAC e Sampaio Corrêa.

Ernani começou a ter intimidade com a bola no Campo do Zezé Caveira, nas peladas da Rua da Barraquinha, Centro de São Luís. Sonhava em ser goleiro já que não tinha muita habilidade com os pés. Aos 15 anos de idade jogava no Bangú, time do bairro. Como sabia das suas limitações técnicas, desde cedo resolveu colaborar com o grupo e, além de jogar, ajudava na parte técnica e, por influência do tio famoso “Nego Luz”, que era massagista titular absoluto do Moto Clube, dava os primeiros passos na profissão que acabou o consagrando. “Eu queria mesmo era estar entre os amigos num campo de futebol. Mesmo no amador eu achava o máximo estar no meio”, justifica.

Ernani Luz foi ficando rapaz, acabou entrando para o Quartel (24º BC) e foi parar no Santos, time da segunda divisão que era dirigido por Jafet Mendes Nunes, “Era o coringa”. Jogava onde o escalavam, não porque era craque, mas porque tinha o espírito de colaborador. Isso foi por volta de 1955. “Eu jogava no Santos ao lado de Miguel Fecury, José Reinaldo Tavares – nosso vice-governador hoje –, Raimundinho, Lotério, Pedrinho, Nego Tupizupi e outros. Era um bom time.”

As oportunidades como atleta foram rareando. Em 1958, já com 22 anos de idade, Ernani Luz resolveu aceitar um convite feito pelo Zuza (ex-Ferrim, Moto e MAC) para substituir o Verné, massagista oficial do Ferroviário Esporte Clube, que estava adoentado e não poderia acompanhar o time no Campeonato Estadual. “O Zuza me apresentou ao técnico do Ferroviário, professor Zequinha Gonçalves. Substituí o Verné e tomei gosto pela massagem.”

No ano seguinte (1959), Zequinha Gonçalves se transferiu para o Maranhão Atlético Clube – MAC – e levou o Luz consigo. “O Zequinha foi muito importante na minha vida profissional. Ele era professor de Educação Física formado pela Escola Nacional. Me incentivou e me ensinou muito em como dar massagens. Tomei gosto e fui procurar meu tio (Nego Luz) que trabalhava no Moto. Ele me perguntou se eu tinha certeza que queria mesmo seguir a carreira de massagista. Como a resposta foi afirmativa, me deu o livro Aprenda a Fazer Massagem. A partir daí, não parei de aprender.”

Dessa época do MAC, Luz lembra bem de alguns jogadores: Harold, Zuza, Lunga, Barrão, Cabeça, Ribeiro Garfo de Pau, Pretinha, Moacir Bueno, Edson Moraes Rego, Jaime, Joca.

Em 1960 aconteceu um fato que marcou muito a vida de Luz. O MAC foi jogar um amistoso no interior do estado (Alto Alegre). O técnico Zequinha Gonçalves era muito exigente e acabou penalizando uns atletas que nem me lembro por quê. Só tinham 10 para entrar em campo. Ele me chamou e disse que o time dele não iria incompleto e que eu iria jogar na ponta direita. Ganhamos o jogo por 2x1, mas eu fui uma negação porque havia comido muito antes de ser surpreendido com a escalação. (Nesse dia, o MAC jogou com um ataque formado assim: Luz, Laixinha, Jaime e Joca. É mole?) Foi o último jogo de Luz como atleta.

No ano seguinte (1961), Luz aceitou o convite do diretor de futebol do Sampaio Corrêa, Antônio Bento Cantanhede Farias, e se transferiu para o Mais Querido. “Era meu time do coração. A maioria do pessoal da minha casa era motense por causa do meu tio (Nego Luz). Eu não. Eu tinha o coração tricolor.”

A primeira fase de trabalho no Sampaio foi de 1961 a 69, onde levantou quatro títulos, dois bi – em 61/62 e 64/65.

Quando perguntado qual o melhor time do Sampaio que viu jogar nessa época, Ernani Luz foi enfático: “O de 1964 que era formado por Manga no gol, Omena, Walfredo Carioca, Maneco e Ivaldo, Vadinho, Antoninho e Maiobinha, Jarbas, Chico e Peu. Era um timaço.”

No meio do ano de 1969, Luz deixou o Sampaio Corrêa e foi para o Ferroviário Esporte Clube de Marcial, Ferreira, Alzimar, Vivico, Carrinho, Isaías, Evandro e Carlos Alberto, Saneguinha, Odilon e Mário. “Foram três anos de sucesso pleno. O Ferrim estava a mil, fomos campeões em 71.”

Em 1972, logo que acabou o Campeonato Estadual, onde o Sampaio foi o campeão, Luz se transferiu para o Tiradentes do Piauí, levado pelo Almir (Barca Furada). Lá foi campeão. Depois retornou a São Luís e ao Ferroviário, atendendo solicitação do Dr. Franco – presidente do Ferrim.

Em 1973, foi novamente campeão pelo time da Estrada de Ferro. Por lá permaneceu até 1980. “Trabalhar no Ferroviário foi uma experiência única. Aprendi muito e obtive a consagração total como profissional.”

Em 1981, Luz estava de novo no MAC, onde ficou até 83. Em 84, Walquírio Barbosa – Paraíba –, Djalma Marques e Pedro Vasconcelos convenceram-no a voltar para o Sampaio Corrêa, onde ficou até 92, quando se aposentou. No Tricolor ganhou mais sete títulos: tetracampeão de 84 a 88, o tri de 90 a 92. “O Sampaio é uma grande força do futebol maranhense. É um time vencedor.”

Ernani Luz deixa claro que lamenta não ter ganho título pelo MAC. Por ironia do destino, apesar da vontade da família, nunca trabalhou no Moto.

Durante sua longa vida no futebol profissional, Luz destaca alguns craques que viu. Dentre os maranhenses, relembra bem do Carlos Alberto (Ferroviário), Santana (Moto), Djalma (Sampaio), Gojoba (Moto), Vareta (Vitória do Mar), Carlindo (MAC), Nabor (Moto), Garcia, conhecido como Kikiki (Sampaio), Barrão (MAC), Neguinho, Ribeiro e Vivico (Ferroviário) na marcação. De fora, ele destaca Jarbas (meio de campo, Sampaio), Alvim da Guia (zagueiro, Moto), Miguel (lateral direito, Ferrim), Croinha (atacante, MAC) e Hamilton (atacante, Ferrim/MAC).

Um ano antes de se aposentar (91), Ernani Luz começou a sentir vários problemas de saúde: artrose reumática, diabetes e debilidades no coração. “Sinto problemas até hoje, só que, graças a Deus, consigo controlar tudo com medicamentos especiais e muita força de vontade.”

Ao longo de uma carreira vitoriosa, Luz emprestou seus serviços a equipes e seleções estaduais de atletismo, basquete, handebol, futebol de salão, futebol amador e voleibol.
 

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Moto Club 1x0 Tupan - Campeonato Maranhense 1976

Moto Club e Maranhão Atlético Clube escaparam de ficar de fora do Campeonato Maranhense, conseguindo derrotar os seus adversários na noite do dia 14 de julho e 1976, no Estádio Municipal Nhozinho Santos, — Tupan e Vitória do Mar, respectivamente — por 1 a 0.

Se o Moto foi um time inteiramente soberano na partida preliminar, conseguindo seu único gol, logo no primeiro tempo, aos 36 minutos, através do atacante Adãozinho, na segunda etapa esta superioridade sobre o Tupan não foi tão grande, porque o time indígena andou fazendo vários contra­golpes perigosos que só não redundaram em gol devido à falta de categoria dos seus atacantes nas finalizações. O rubro-negro perdeu nada menos que três tentos certos na etapa final, tendo inclusive atirado uma bola no poste esquerdo do goleiro Marcos, numa cabeçada fulminante do próprio Adãozinho.

No todo, entretanto, foi o Moto Club mais equipe dentro de campo e mereceu até certo ponto o placar a seu favor. O Tupan, é uma pena que esteja extinguindo o seu plantel ao liberar seus melhores jogadores, porque, está com um plantel em ascensão e teria muito que mostrar no Torneio Incentivo.

A renda somou a importância de Cr$ 27.176,00.

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Maranhão 1x0 Vitória do Mar - Campeonato Maranhense 1976

Moto Club e Maranhão Atlético Clube escaparam de ficar de fora do Campeonato Maranhense, conseguindo derrotar os seus adversários na noite do dia 14 de julho e 1976, no Estádio Municipal Nhozinho Santos, — Tupan e Vitória do Mar, respectivamente — por 1 a 0.

O Maranhão Atlético Clube poderia até ter marcado três ou quatro gols na partida que realizou diante do Vitória, não fossem atiradas pelo menos 4 bolas contra, a trave do goleiro João, que estava em noite de muita sorte. Mesmo assim, também teria sofrido no mínimo 3 gols, tivessem os atacantes vitorenses sabido aproveitar as “barbadas” entregues pela defesa atleticana na etapa complementar, principalmente pelo lado esquerdo da área, onde Calixto sofreu um calor tremendo do ponteiro Eliomar e Nabér voltou a complicar muito mais a vida de Lambau, obrigando-o a sucessivas saídas para cobertura desses setores.

O primeiro tempo terminou, com muita justiça, de zero a zero, porque nem Maranhão nem Vitória jogou futebol nessa etapa. O time maqueano inteiramente apavorado e ganancioso em marcar o primeiro gol de qualquer jeito, andou pressionando muito o adversário mas por pouco não foi surpreendido em vários contra­golpes. O gol que determinou a vitória do MAC, ocorreu logo aos 9 minutos da etapa complementar, através de Roberto, depois deste receber um bom lançamento de Tataco. O Vitória perdeu a chance do empate, em cima dos 44 minutos, atirando uma bola na trave. A renda somou a importância de Cr$ 27.176,00 e arbitragem perfeita de Renato Rodrigues.


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Viana 4x3 Ferroviário - Campeonato Maranhense 1999

Num jogo de oito gols e muito corrido, apesar do forte calor do horário preliminar, o Ferroviário Esporte Clube foi derrotado pelo Esporte Clube Viana por 4 a 3, na tarde do dia 21 de fevereiro de 1999, no estádio Castelão.

O Viana, que estava numa situação delicada, o quadro vianense partiu para cima e logo aos 11 minutos fez 1 a 0 através do meia Adailton. Jogando melhor, o visitante aumentou para 2 a 0 aos 15 minutos.

O Ferroviário ensaiou uma reação e diminuiu para 2 a 1, aos 23 minutos, por intermédio de Chita. Quando estava procurando se acertar em campo, o FEC sofreu o terceiro gol. Novamente, Adailton marcou aos 34 minutos.

Na fase final, o Viana voltou recuado para explorar os contra-ataques, pela necessidade do ferrim de avançar seu time em busca do empate. A armadilha deu certo, porque Serginho, aos 27 minutos, aumentou para 4 a 1, na cobrança de uma penalidade máxima cometida pelo zagueiro Da Silva.

O FEC diminuiu, de novo, aos 30 minutos com um gol de cabeça feito por Renato. O time do técnico Maurão deu um susto no Viana ao fazer 4 a 3, aos 37 minutos. O gol foi Edinho, de cabeça.

Como o dia era do Viana, Adailton liquidou a fatura marcando 4 a 3.

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Bacabal 4x0 Caxiense - Campeonato Maranhense 1999

O Bacabal é o novo líder do grupo 3, o mais equilibrado do primeiro turno do Campeonato Maranhense.

Com a goleada por 4 x 0 sobre a Caxiense, no dia 21 de fevereiro de 1999, no Estádio José Corrêa, o BEC pulou à frente do Maranhão na briga pela primeira posição do grupo.

O quadro azulino abriu uma vantagem de três pontos sobre o quadro maqueano, com um jogo a mais.

Mesmo atrás, o MAC tem boas chances, pelo fato de ter que enfrentar o Bacabal em São Luís no jogo de volta.

Ontem, Edenilson (2), Batistinha e Mauro Sérgio, de pênalti, fizeram os gols da importante vitória.

Com a terceira derrota consecutiva, a Caxiense ficou totalmente fora da briga pelo primeiro lugar e nem mesmo sairá da lanterna do grupo 3. A Caxiense jogará contra o MAC, em Caxias, apenas para cumprir tabela.

Nesse jogo, o Maranhão tem a obrigação de vencer sob pena de complicar a sua caminhada rumo ao quadrangular decisivo do primeiro turno do Campeonato Maranhense. O MAC apronta o seu time hoje e viaja amanhã.

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Moto Club 4x3 Pindaré - Campeonato Maranhense 1999

A apenas três dias de sua final, pela Copa do Brasil contra o Remo, o Moto deixou a torcida motense muito preocupada, mesmo tendo vencido o Pindaré por 4 a 3 em jogo disputado na tarde/noite do dia 21 de fevereiro de 1999, no Estádio Castelão, pelo jogo 2 do Campeonato Maranhense.

Com um time desfigurado fisicamente e caindo pelas tabelas em termos de preparo, o Moto venceu à base de muita sorte, pelo horroroso segundo tempo que fez, quando sua defesa e o goleiro sofreram constantemente nas bolas aéreas.

O Moto até que fez um bom primeiro tempo, quando arrasou o adversário, virando com larga vantagem de 3 x 0. No tempo final, o jogo que era fácil se complicou com a queda acentuada do quadro rubro-negro.

O Pindaré apertou e, logo no começo, fez dois gols, assustando a preocupada galera motense. O time do Pindaré abusou de perder gol — e o Moto chegou a fazer 4 x 2. No final, a equipe visitante ainda fez mais um gol, mas não havia mais tempo de tentar o empate.

A torcida vaiou o time na saída e exigiu a substituição do técnico Joel Martins, que poderá ser dispensado hoje, assim como o fisiocultor Ademar Vandes. O presidente Antônio Henrique comandou várias reuniões após o jogo e também não escondeu seu descontentamento com a péssima apresentação da equipe motense.

FICHA DO JOGO

Moto Club 4x3 Pindaré
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 1.973 (com a Nota na Mão) e 100 pagantes
Juiz: Ruy Frazão
Bandeirinhas: Marcelo Barbosa e José Garcia Ramos
Gols: Lelê aos 3, Ademir aos 7, Roxo aos 8, Kléber aos 18, Alex Santana aos 36, Vanin aos 39 e Roxo aos 46 minutos do primeiro tempo; Márcio Morgado aos 18 minutos do segundo tempo
Cartões vermelhos: Júnior e Filho (Pindaré); Vanin (Moto)
Moto Club: Vítor Rocha, Ricardo, Silvério, Ademir e Eduardo; Moz­er (Ricardo Carioca), Celso e Alex Santana; Cléber e Biguzinho (Tupan). Técnico: Joel Martins
Pindaré: Baby, Joquinha (Júnior), Jorge, Carlito e Lelê; Márcio Morgado, Dorival (Roxo), Ricardo Henrique e Filho; Jean (Dorival) e Didi. Técnico: Eliézer Ramos

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domingo, 24 de agosto de 2025

Falecimento do jogador Riba, ex-jogador do Sampaio Corrêa e Ferroviário, em 1981


 Matérias sobre o jogador Riba, falecido no dia 05 de abril de 1981:

Ainda repercute em toda a cidade, o falecimento prematuro do apoiador Riba, ex-jogador do Sampaio Corrêa e Ferroviário, e que pertencia ao Sergipe. Como se sabe, Riba foi vítima de um infarte do miocárdio, logo após ter deixado o campo de jogo aos 27 minutos do segundo tempo, de uma partida em que o seu time disputava com o Leônico.

Lamentável acontecimento enlutou o futebol do Maranhão e principalmente a torcida tricolor, que durante todo o dia passado comentou com tristeza a morte de Riba, um jogador que acima de tudo teve um comportamento exemplar, não se envolvendo em indisciplinas, tampouco se revoltando pela longa condição de reserva que o relegaram, apesar de em momento algum mostrar inferioridade aos que ocupavam na sua posição, a condição de titular.

O treinamento do Sampaio que estava programado para ontem, pela manhã, foi suspenso por luto, e não haverá nenhuma atividade, porque a maioria dos jogadores se mostraram deseosos de comparecerem ao sepultamento.

O ambiente em meio aos atletas sampaínos era de enorme tristeza e a única resposta que se pode obter de todos foi um só: “lamentável”. Riba, além de bom jogador, sempre foi um grande amigo e companheiro.

Ricardo, o ponta-direita que foi trocado exatamente por Riba, mostrava-se desolado e nem quis falar sobre o assunto, tamanho foi o choque que recebeu pela divulgação da notícia. E Juan Célly, o técnico responsável pela troca, mantinha-se cabisbaixo e calado.

O corpo de Riba estava sendo esperado ontem à noite, por via rodoviária, ficando na sede do Sampaio até a hora do sepultamento, que deverá ocorrer hoje às nove horas. Na residência de seus pais, na rua Cristovão Colombo, muitos foram os amigos do jogador que compareceram para dar as condolências. A maioria não resistia à tristeza dos irmãos de Riba e chorava. Acredita-se que, no sepultamento marcado para hoje, muitos torcedores do Sampaio e das demais equipes se farão presentes, acompanhando-o até sua última morada, no cemitério de São Pantaleão.

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Somente esta madrugada chegou a São Luís o corpo do jogador Riba, que morreu em Aracaju em conseqüência de uma parada cardíaca, logo após participar de uma partida de futebol, defendendo o seu novo clube, o Sergipe. Riba, que completaria 24 anos de idade no próximo mês de maio, jogou no Ferroviário e Sampaio Corrêa, tendo a ser apontado como uma das grandes esperanças de nosso futebol.

O seu sepultamento será realizado no Cemitério de São Pantaleão. Riba morreu ainda no vestiário do estádio Lourival Batista.

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A repercussão da morte do apoiador Riba, nesta capital, foi, como já se esperava, de muitas lamentações. O Sergipe está “arrumando a casa” e trazendo novos valores. O Riba demonstrou que era um bom jogador e ganhou logo a simpatia da torcida, porque foi o que mais se destacou entre os novos contratados. Aracaju é uma cidade pequena e a notícia da morte de Riba foi logo se alastrando até tomar conta de todos os pontos da capital sergipana. Os dirigentes do Sergipe também lamentaram profundamente o fato, nas entrevistas que prestaram aos órgãos de comunicação social, porque também encheram os olhos quando da apresentação do jogador.

Jogavam Sergipe e Leônico e Riba se esforçava muito, destruindo, armando, construindo jogadas e agradando em cheio à torcida alvi-rubra. Decorriam exatamente vinte e sete minutos do segundo tempo, quando ele pediu substituição e foi atendido pelo técnico Antoninho (o mesmo que já esteve aí, no Sampaio, Maranhão e Moto). Como tinha jogadores para a posição na reserva, o treinador atendeu o pedido. Riba saiu tranquilo, parecendo um pouco cansado, mas tudo parecia bem. Concedeu entrevista à imprensa e desceu para o vestiário. Tomou banho e logo começou a sentir-se mal. O médico, dr. José Luís Sandes, que, notando que o atleta passava mal, tentou fazer respiração “boca-a-boca”, mas tudo foi em vão. O jogador foi levado para o hospital São Lucas (uns mil metros do estádio Lourival Batista), mas não houve jeito. Ele, ao que tudo indica, já chegou morto àquela casa. O laudo médico apontou “infarto do miocárdio súbito”. Riba foi levado para o Instituto Médico Legal e necropsiado, mais tarde embalsamado e, por volta das duas horas da manhã, levado em um carro da funerária para São Luís do Maranhão.

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Seu nome completo era José Ribamar Santos Garcia. Ia completar no dia cinco de maio, exatamente 24 anos, pois a data do seu nascimento, segundo o registro, é de 18/5/57. Filho de Maria Tereza Santos Garcia e de João da Cruz Garcia, Riba morava na rua Cristóvão Colombo, 45, no bairro do Diamante. Tinha mais nove irmãos, sendo quatro homens e cinco mulheres. Solteiro, ainda não pensava em casamento, pelo menos não vinha externando isso a ninguém.

Desde garoto, Riba sempre gostou de jogar futebol e seu pai, sempre observando a habilidade do garoto, dava-lhe o maior incentivo, embora lembrando sempre que ele não deveria esquecer os estudos.

Embora sendo motense de coração, pelo exemplo do pai, Riba teve sua oportunidade primeira no Ferroviário, onde começou ainda nos juvenis. Em 1976, atuando contra jogadores profissionais, ele foi considerado por unanimidade da crônica esportiva como “A Revelação do Ano”. Na gestão do professor Rinaldi Maia, como treinador, Riba foi promovido a atleta profissional, em 1977.

O Sr. João da Cruz, pai de Riba, confessa que dava o maior incentivo ao filho, embora reconhecesse que a mãe não gostava muito de futebol e pedia a ele o maior cuidado.

“Futebol sempre foi meu esporte predileto. Gostava do futebol do meu filho, dava muito incentivo a ele” — explica “seu” João — “mas a mãe estava sempre alertando para que ele não se machucasse. Eu lembrava também a ele que não se esquecesse dos estudos.”

Tanto é que Riba foi a Belém e fez um curso na escola de engenharia mecânica, sendo muito bem-sucedido e chegando aqui com o certificado, após um período de dez meses.

Na família existem outros irmãos que gostam de futebol, mas só praticam pelada, embora um deles seja professor de Educação Física. Seu nome é Fernando Antonio Santos Garcia e ensina em diversos colégios da capital.

Ele era bastante conhecido no bairro e tão logo a notícia foi divulgada pelo rádio, a residência dos seus pais começou a receber pessoas que iam transmitir a informação e apresentar os pêsames.

No dia seguinte, a expectativa continuou em torno da chegada do corpo, por via aérea. Mas os dirigentes do Sergipe informaram ser muito difícil isso acontecer, pois o único avião que faria escala, no horário matutino, seria o da Transbrasil — empresa que não funciona, no momento, em São Luís. Os demais, que viriam mais tarde, estavam com lotação completa. Uma caravana, de propriedade do clube, se encarregou de fazer o transporte, sem qualquer ônus para a família, vindo inclusive um diretor do Sergipe.

A pedido do secretário Amaral, o corpo ficou inicialmente na sede do Sampaio, saindo depois para a rua Cristóvão Colombo, no Diamante, e posteriormente para o cemitério do Gavião.

Sendo um dos valores da chamada “Prata de Casa”, como sempre ocorre, Riba ganhava pouco no Sampaio, mas o suficiente para a vida de solteiro. Mesmo trocando de clube — e sempre que isso acontece há interesse por um bom contrato — ele só ganhava no Sergipe Cr$ 15 000 por mês, tendo recebido ainda a modesta quantia de Cr$ 30 000 de luvas.

O médico Milon Miranda, do Sampaio, disse ontem que Riba nunca havia apresentado qualquer sinal de problemas cardíacos. Em Aracaju, a informação foi a mesma. O presidente do clube disse que, tão logo Riba chegou à capital sergipana, foi examinado pelo médico do clube, nada indicando que ele tivesse perigo de morrer do coração.

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Aproximadamente duas mil pessoas compareceram ontem ao cemitério de São Pantaleão para dar o último adeus a José Ribamar Santos Garcia, “Riba”, falecido no último domingo em Aracaju, após uma parada cardíaca que sucedeu-se logo depois de sua saída de campo onde disputava uma partida de futebol.

O cortejo fúnebre saiu do bairro do Diamante, exatamente às nove horas e dez minutos, sendo o caixão envolto sob a bandeira do Sampaio, conduzido pelos ex-companheiros de clube, entre eles, Cabrera, Rosclim, Cabecinha, Toninho e tantos outros. O ambiente de tristeza geral era contagiante. Ninguém da família tinha coragem de falar, pois o clamor era dominante. Lentamente, o cortejo foi conduzido até chegar ao cemitério. Ali pôde-se constatar a presença de torcedores de todos os clubes, dirigentes, jornalistas, árbitros de futebol e amigos íntimos do falecido.

Coube ao padre Vítor fazer a oração de “Corpo Presente”, acompanhado atentamente pela multidão. O “capitão” Cabrera falou em nome dos companheiros e, em certa ocasião, chegou a contagiar os presentes, inclusive ao veterano Djalma Campos, a Neguinho e o árbitro Leclínio Estrela. O clamor de seus pais, dona Maria Tereza e sr. João da Cruz, e mais dos nove irmãos, foi simplesmente incontrolável na hora em que o caixão desceu à sepultura. Sob milhares de acenos foi dado, finalmente, o último adeus: ao craque, ao amigo, ao garoto que desaparece prematuramente, porém cuja lembrança continuará durante muito tempo na mente daqueles que conheceram o seu futebol limpo, sua inteligência e, acima de tudo, o bom caráter que deixou em sua passagem pela Terra.

Em decorrência do falecimento de Riba, o Sampaio Corrêa cederá ao Sergipe o ponteiro-direito Fernando. Este não fez nenhuma objeção em se transferir para o futebol sergipano, afirmando mesmo não possuir qualquer superstição em torno do episódio. Tudo está ainda na dependência de um acerto financeiro entre o Sergipe e o jogador. O ponteiro-esquerdo Bimbinha é outro atleta que se encontra disposto a tentar a sorte no futebol sergipano. De ídolo, ele passou a reserva, porque Pacheco, um carioca de 24 anos, agora é o dono absoluto da camisa onze tricolor.

Por ocasião da partida de hoje à noite, entre Maranhão e Moto, será registrado, antes do início, um minuto de silêncio em homenagem póstuma a José Ribamar Santos Garcia, o Riba. Foi o que determinou a Federação Maranhense de Desportos, através do presidente Biló Murad. A FMD, no dia passado, já divulgara nota lamentando o desaparecimento de Riba e enaltecendo seu passado como jogador profissional.

Ontem, jogadores do Sampaio, liderados por Darci Munique e Neme, estudavam a possibilidade de realização de um jogo com renda totalmente revertida para os familiares do falecido jogador. Esse evento seria realizado na próxima quarta-feira.





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Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN - Campeonato Brasileiro Série B 2001

 
 
FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN
Data:
29 de agosto de 200129/08/01
Local: Estádio Castelão
Juiz: Domingos de Jesus Viana Filho/PA 
Bandeirinhas: José Ribamar Carvalho e Domingos Pereira
Gols: Orlando aos 15 minutos do segudotempo
Sampaio Corrêa: Edson; Arlindo, Marcão, Douglas e França; Beto, Ado (Aldo) e Valbson: Cristiano (Orlando) (Anderson), Alaor e Pedrinho. Técnico: Carbone
ABC/RN: Palmiere; Guará, Da Silva, Marcos e Gelásio; Lima, Gutemberg e Santos (Adalberto); Lúcio, Valdiney (Montanha) e Rosivaldo. Técnico: Mauro Fernandes
 

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Sampaio Corrêa 1x1 Paysandu/PA - Copa Norte 1999 [TEXTO, FOTOS, SÚMULA E VÍDEO]

O Sampaio Corrêa entra em campo hoje à tarde, 07 de março de 1999, no Castelão, contra o Paysandu/PA, precisando apenas de um empate ou podendo até perder com diferença de um gol para garantir sua classificação à segunda fase da Copa do Norte.

O bicampeão maranhense construiu ampla vantagem no jogo de domingo passado, em Belém, quando derrotou o Paysandu por 2 a 0, na primeira partida do mata-mata entre os dois rivais.

A derrota por 3 a 1 para o Atlético Paranaense, no meio de semana, não abalou o tricolor, que na Copa do Norte, o primeiro critério para o desempate é saldo de gol. O gol marcado no campo do adversário tem o mesmo valor do feito em casa.

Dessa forma, o Sampaio só perderá a classificação no caso de vir a perder o jogo de hoje com diferença superior a dois gols. Se o Paysandu devolver os 2 a 0 de Belém ou conseguir impor uma vitória com a mesma diferença de gol, a decisão da vaga será definida através das penalidades máximas.

Ingressos – A torcida sampaína promete comparecer em bom número ao Estádio Castelão para o jogo de hoje. Os ingressos estarão à venda a partir das 8h.

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O Sampaio Corrêa saiu na frente, mas cedeu o empate em 1 a 1 ao Paissandu/PA, na tarde/noite de ontem, no Estádio Castelão se classificando para a segunda fase da Copa do Norte.

O Sampaio ganhou o primeiro jogo em Belém por 2 a 0, resultado que lhe garantiu a vantagem do empate no segundo jogo.

Visivelmente nervoso, pela excessiva cobrança da torcida, o time do Sampaio custou muito a se encontrar em campo. Conseguiu fazer 1 x 0 aos 29 minutos, através de William, de cabeça.

Depois do gol, o campeão maranhense voltou a se acomodar. Deu espaço ao Paissandu, que empatou o jogo, ainda no primeiro tempo. O gol paraense aconteceu aos 47 minutos marcado por Silva, numa jogada de contra-ataque.

Na fase final, o Sampaio deu a impressão de que estava administrando o empate. Isso fez com que o Paissandu crescesse no jogo.

O time paraense, que precisava ganhar com diferença superior a dois gols, partiu decididamente para o ataque. Seu treinador colocou um time completamente ofensivo para buscar a vitória.

O goleiro Gabriel teve que fazer defesas difíceis e contar com a sorte para garantir o empate e a classificação. O Paissandu terminou o jogo pressionando o último reduto boliviano.



 VÍDEO COM OS GOLS

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x1 Paysandu/PA
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 10.175 pagantes
Juiz: José Steiffel Araújo/PI
Bandeirinhas: Simas Junior e Geraldo Santos
Gols: William  aos 28 e Silva aos 47 minutos do primeiro tempo
Cartão vermelho: Paulinho Santarém
Sampaio Corrêa: Gabriel; Cacá, Alê, Cedral e Romero; William, Toninho e Renato Nascimento (Macalé); Valbson (Juruna), Edson Carioca (Djair) e Irineu. Técnico: Arturzinho
Paysandu/PA: Ronaldo; Junior, Belterra, Sérgio e Sousa; Henrique (Marcelo Capanema), Manoel (Abmael) e Jobson (Tarcísio); Paulinho Santarém, Zé Augusto e Silva. Técnico: Joãozinho Rosas
 

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Ferroviário 1x1 Expressinho - Campeonato Maranhense 2000

O empate em 1 a 1 entre Ferroviário (Robertinho) e Expressinho (Chita) na tarde do dia 12 de abril de 2000, no estádio Nhozinho Santos, foi considerado razoável para os dois times que melhoraram suas posições na tabela.

No primeiro tempo, o Expressinho começou sonolento, enquanto o Ferroviário, em seu primeiro jogo sem o técnico Maurão, mas dirigido pelo interino Ademir Muniz, era mais atuante no setor ofensivo, com destaque para as investidas individuais de Robertinho, mas que não conseguia marcar.

Como quem não faz leva, aos 43 minutos, num contra-ataque, que só era parado por falta ou pelo experiente Edinho e do Expressinho, o meia Julie (que fez excelente partida) chutou para o gol e o lateral-esquerdo Miúdo pôs a mão na bola, e o árbitro José Garcia Ramos apitou e marcou pênalti. O atacante Chita (ex-Ferroviário) cobrou e marcou o seu terceiro no Campeonato.

Começa o segundo tempo e o Expressinho voltou modificado com o volante Luís Alberto no lugar do meia Nilson. A mudança deixou o time do Expressinho recuado e o Ferroviário aproveitou e tomou as iniciativas em busca do gol de empate, com jogadas entre o entrosado trio Elias, Robertinho e Fabinho.

O Expressinho limitava-se às jogadas pela esquerda, começadas pelo meia Feleu e concluídas com os cruzamentos do lateral Danilo.

Aos 30 minutos, o confuso árbitro José Garcia Ramos acertou ao marcar uma falta de Joildo sobre Elias. Robertinho (que no intervalo disse que o time empataria) cobrou com perfeição no canto esquerdo de Celso e empatou o jogo. O último lance de perigo aconteceu aos 43 minutos, com Miúdo cobrando uma falta e acertando a trave do goleiro Celso. Final, 1 x 1, com mais um ponto, o Ferroviário iguala-se ao Pindaré na sexta posição com sete pontos ganhos, e o Expressinho ultrapassa o Moto e une-se ao Viana na oitava colocação, com seis pontos.

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Moto Club 1x0 Imperatriz - Campeonato Maranhense 1986

O Moto Club encontrou muitas dificuldades para vencer o Imperatriz, por 1 a 0, na noite do dia 05 de março de 1986, no Estádio do Castelão, resultado que o tirou da lanterna do 1º turno do Campeonato Maranhense de 86.

O rubro-negro, que ainda é um time em formação, ontem já jogou reforçado pelo retorno do atacante Zé Roberto, que iniciou no futebol equatoriano, como também contou com as estreias dos meias Washington Biloca e do ponteiro Zé Mauro, contratados por indicação do treinador Nelson Gama. Os novatos não fizeram a imprensa local se empolgar muito e chegaram a comprometer, exceto o ponteiro Zé Mauro, que acabou expulso de campo, quando o placar ainda era de 0 x 0, aos 28 minutos do 2º tempo.

Mesmo tendo melhor presença ofensiva, o Moto só conseguiu marcar o seu gol, graças ao talento do experiente atacante Caio, que numa cobrança de falta, atirou a bola longe do goleiro Wilson, quase no final do período final, quando os poucos torcedores já começavam a se mostrar impacientes com o muito nervosismo, como o próprio time dentro de campo.

O Imperatriz, que foi goleado em São Luís pelo Sampaio por 4 x 1, melhorou o seu rendimento e só não chegou ao empate porque no quadro motense procurou levar o jogo até o seu campo, pois mesmo com um homem a mais, a equipe maranhense não conseguiu superar a meta defendida pelo arqueiro Samuel.

Como destaque no Moto, muito mais do lado da disposição, ficou o atacante Caio, autor do único gol da partida. No Imperatriz, mesmo com a derrota, o prestígio ficou com Valdo, responsável por bons cruzamentos, todos nos melhores momentos do quadro interiorano.

O árbitro da peleja foi Edjan de Jesus com atuação razoável. Os bandeirinhas foram Raimundo Lima (bem) e Paulo Sérgio Goulart, com erros considerados importantes na marcação de impedimento.

A arrecadação somou Cz$ 4.309,00 para 126 pagantes, o que reflete a falta de confiança do torcedor imperatrizense, que duas vezes saiu de campo com a derrota.

O Moto venceu jogando com Samuel, Léo (Bássil), Ribas, Galhardo e Zequinha; Santos, Biloca (Valber) e Caio; Zé Mauro (expulso aos 28 minutos do 2º tempo), Zé Roberto e Washington. O Imperatriz jogou com Wilson, Edmar Pereira, Chicão, Manguerê e Francisco; Guaxindim, Serginho e Valdo; Ferreira (Agnaldo), Calço e Biro-Biro.



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sábado, 23 de agosto de 2025

Moto Club 2x2 ABC/RN - Campeoanto Brasileiro Série B 1991 [VÍDEO]

 

FICHA DO JOGO

Moto Club 2x2 ABC/RN

Data: 07 de abril de 1991
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: 1.147 pagantes
Juiz: José Maria Dias/PA
Gols: Odilon aos 14, Zé Roberto aos 16, Odilon aos 31 e Izone aos 40 minutos do segundo tempo
Moto Club: Carrinho; Airton, Edinho, Nonato e Zequinha; Alfredo, Beto Cruz e Joary (Chita); Izone, Zé Roberto e Marco Antônio (Careca). Técnico: Edmilson Gomes da Silva "Meinha"
ABC/RN: Pedrinho; Lott, Arimatéia, Tuté e Kinho; Lourival, Roberto (Nascimento) e Silvinho; Rildon, Odilon e Zinho. Técnico: Givanildo Oliveira

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Maranhão 3x2 São Raimundo/AM - Copa Norte 2000

O Maranhão venceu o São Raimundo por 3 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0, no último sábado, 27 de fevereiro de 2000, na primeira partida das finais da Copa Norte, no Estádio Castelão.

Para ser campeão, o Maranhão só precisa de mais um empate no jogo de volta marcado para quarta-feira em Manaus.

No jogo de sábado, na metade do primeiro tempo, o São Raimundo já vencia por 2 a 0, com gols de Marcelo Araxá, aos 13 minutos, e Beto, de cabeça, aos 23.

A reação do representante maranhense começou dois minutos depois, com um importante gol de Mairan.

No segundo tempo, o Maranhão virou o jogo, com dois gols do atacante Paulo César, a nova sensação do time do Parque. Ele marcou aos 5 e aos 33 minutos.

O São Raimundo caiu muito de produção com a expulsão do atacante Neto, aos 33 minutos do primeiro tempo.

Com um jogador a menos, o time amazonense recuou muito cedo, permitindo o crescimento do quadro atleticano.

As alterações feitas pelo técnico Aderbal Lana, na tentativa de reforçar a marcação, foram em vão.

Muito feliz foi o treinador Rogério Jansen nas mexidas que fez. Colocou o time para frente, colocando Robenildo para puxar o contra-ataque e liberando Paulo César para jogar mais perto do gol.

O esquema deu certo, porque foi justamente Robenildo que colocou fogo no jogo e permitiu a Paulo César fazer os dois gols da virada.


FICHA DO JOGO

Maranhão 3x2 São Raimundo/AM
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Pedro Gilmar Dantas Cunha/PA
Bandeirinhas: Carlos Alberto Dalmácio Nunes (PA); Jorge Brasil Mourão (PA)
Gols: Marcelo Araxá aos 13, Beto aos 23 e Mairan os 25 minutos do primeiro tempo; Paulo César aos 5 e aos 33 minutos do segundo tempo
Maranhão: Marcelo, Ivaldo, Freitas, Ricardo Henrique e Lusitana; Marlon, André, Adauto (Robenildo) e Juanito (Catê); Luís Carlos (Mairan) e Paulo César. Técnico: Rogério Jansen
São Raimundo/AM: Iuna, Luís Cláudio, Ademir, Murica e Guara; Isaac, Beto, Luica (Zedivan) e Delmo (Marquinho); Marcelo Araxá. Técnico: Aderbal Lana

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