Conseguiu o Moto a reabilitação diante do Maranhão do revés sofrido na rodada anterior, derrotando seu antagonista no dia 12 de abril de 1979 por 1 a 0 e isolando-se até então na liderança do torneio triangular do Campeonato Maranhense (válido pela edição de 1978), que vai apontar um clube com um ponto de bonificação no turno final do campeonato. O Maranhão, com a derrota, ficou eliminado, devendo agora preparar-se para os jogos da fase derradeira. O rubro-negro, com a vitória, ficou na ponta e com o direito de jogar pelo empate no jogo seguinte, diante do Sampaio Corrêa.
O jogo, na primeira etapa, não chegou a agradar tecnicamente, com os times muito presos e com a arbitragem horrível do pernambucano Sebastião Rufino, truncando em demasia a partida e mostrando que tinha vindo para agradar a todos, mantendo o empate. O Maranhão iniciou um pouco melhor, procurando o ataque, pois o empate não lhe serviria, mas pouco a pouco o Moto equilibrou, com um erro, entretanto, dos mais horríveis. Seus jogadores não marcavam os adversários e o meio campo adversário jogava muito solto, levando sempre perigo, pois o combate só era feito quando os atacantes motorizados chegavam dentro da área, o que era até arriscado, devido às proximidades da penalidade máxima.
Na etapa final, o Moto marcou o seu gol logo aos 6 minutos e partiu então para dar combate, não deixando o Maranhão manobrar a bola como na primeira etapa, notando-se então que o Glorioso ainda não era um time de competição. Com um Silvino ruim, sem nada fazer na ponta-esquerda, e pior na ponta-direita, quando deslocado na segunda etapa, o time comandado por Arizona não poderia desejar melhor coisa, pois se desarrumou na etapa final, quando Carlinhos, uma de suas peças mais importantes parou e Stelio, mais uma vez, não chegou a corresponder à expectativa.
Lançado Noel de saída na ponta-direita, ficando Walter e deixando Soeiro no banco, o Bode Gregório tinha mesmo que perder, porque faltou lançamentos de dois ponteiros para os cruzamentos. Com isto, a equipe atacava pelo meio, o que facilitava o trabalho de destruição da defensiva adversária.
O Moto acabou vencendo, mesmo com erros imperdoáveis, como a saída de Luís Paulo para a entrada de Mendes, que na verdade nada fez, ou melhor, fez foi atrapalhar e deixar um zagueiro contrário solto, mais precisamente Oliveira, que se constituía em outra atacante, quando, quem deveria entrar era Tonho Abaeté para descida de Beato a fim de reforçar o trabalho de destruição.
O gol aconteceu aos 6 minutos da etapa final, quando Galego cobrou uma falta, tipo escanteio em miniatura, pelo alto e de voleio, para entrada fulminante de Alberto. De cabeça, para decidir o espetáculo.
FICHA DO JOGO
Moto Club 1x1 Maranhão
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: 8.970 pagantes
Juiz: Sebastião Rufino/PE
Bandeirinhas: Renato Rodrigues e Sérgio Faray
Gols: Alberto aos 6 minutos do segundo tempo
Moto Club: Caxias; Bassi, Irineu, Clovis e Breno; Tião, Beato e Edmilson Leite; Galego, Luís Paulo (Mendes) e Alberto (Toninho). Técnico: Marçal Tolentino Serra
Maranhão: Marcelino; Oliveira, Tataco, Cleuber e Ferreira; Emerson, Carlinhos (Soeiro) e Stélio; Noé (Riba), Baiano e Silvino. Técnico: Arizona
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