O rubro-negro maranhense alcançou em 1996 a melhor sua campanha em todas as edições do Campeonato Brasileiro da Série B, chegando às oitavas-de-final da competição. Foi uma conquista atípica na história do Moto Club, em todos os aspectos, sobretudo pela grande campanha e vitórias memoráveis que até hoje são recordadas com bastante entusiasmo pela torcida motorizada. Quando se fala na maravilhosa campanha de 1996, inevitavelmente lembra-se da grande e maiúscula goleada sobre o Clube do Remo, atual campeão do Pará, logo na estréia da competição. Claro, sempre vem à mente a heróica classificação dentro de Recife, em uma verdadeira batalha no Estádio do Arruda (na época da Série B, o Santa Cruz era patrocinado pela multinacional Parmalat, que também estampava sua marca na camisa do imbatível Palmeiras daquele ano, além das equipes do Juventus (RJ) e até o Boca Junior, da Argentina).
O Papão do Norte compunha a Chave A do Campeonato Brasileiro de 1996, ao lado de Clube do Remo (PA), Tuna Luso (PA), Ceará (CE) e Paysandu (PA). O Remo chegou a São Luis com toda a pompa e cartaz de atual tetracampeão paraense e configurando-se como a primeira força daquele Estado. Tem também a tradição em complicar a vida dos representantes maranhenses em competições nacionais (a única vitória motense sobre os remistas pelo Brasileirão aconteceu em 1990, quando o Papão do Norte venceu o time paraense por 1 a 0, dentro do Mangueirão). Com a interdição do Estádio Nhozinho Santos, fechado para reformas, o local de estréia do Papão do Norte foi o Castelão. A diretoria motense, a principio, priorizava o Municipal, mas com um gramado impraticável e problemas na iluminação e interdição e partes da arquibancada, aquela praça esportiva foi descartada, passando o Moto a mandar os seus compromissos no estádio do Outeiro da Cruz. Sobre a partida contra a equipe azulina, o Papão do Norte foi simplesmente impecável. Nem o mais otimista torcedor rubro-negro poderia imaginar que o time motense golearia o Clube do Remo pelo placar de 4 a 0, pois historicamente o Moto sempre perdia nos confrontos contra os paraenses pelo Brasileiro e ninguém acreditava em uma sonora goleada como aquela (após essa jogo, inclusive, o público aumentou e passou a incentivar ainda mais o Moto na competição). Assim perfilou o Papão contra o Remo: Rui; Betinho, Edinho, Paulão e Helinho; Nasa, Bigu, Touro e Marcelo Vidal; Mael e Gil.
Com Gil e Mael configurando-se como os grandes destaques da tarde e apresentando um futebol de alta velocidade, o rubro-negro surpreendeu o Remo. Abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo, com Marcelo Vidal aproveitando um rebote do goleiro Claudecir. Aos 9 minutos, Gil marcou o segundo, após defesa do goleiro no chute de Mael. Com a precoce expulsão de Nei, do Remo, o Moto aproveitou-se do desequilíbrio emocional do adversário e marcou o terceiro aos 41 minutos, com Mael cabeceando após cruzamento de Betinho. No segundo tempo, o Moto diminuiu o ritmo e administrou o placar. O Remo, por sua vez, limitou-se apenas a tocar a bola. Aos 47 minutos, quando o Moto dominava, Helinho suspendeu a bola para a área e o zagueiro Júlio César teve a infelicidade em empurrar a bola contra o seu próprio gol. No vestiário, o diretor de futebol, Zoroastro Pereira, ainda entregou aos atletas R$ 1 mil reais, o chamado “bicho” pela vitória e dividido entre os 17 atletas. Os cerca de 10 mil torcedores deixaram o Castelão convicto de que o rubro-negro iria longe na competição...
O Papão do Norte compunha a Chave A do Campeonato Brasileiro de 1996, ao lado de Clube do Remo (PA), Tuna Luso (PA), Ceará (CE) e Paysandu (PA). O Remo chegou a São Luis com toda a pompa e cartaz de atual tetracampeão paraense e configurando-se como a primeira força daquele Estado. Tem também a tradição em complicar a vida dos representantes maranhenses em competições nacionais (a única vitória motense sobre os remistas pelo Brasileirão aconteceu em 1990, quando o Papão do Norte venceu o time paraense por 1 a 0, dentro do Mangueirão). Com a interdição do Estádio Nhozinho Santos, fechado para reformas, o local de estréia do Papão do Norte foi o Castelão. A diretoria motense, a principio, priorizava o Municipal, mas com um gramado impraticável e problemas na iluminação e interdição e partes da arquibancada, aquela praça esportiva foi descartada, passando o Moto a mandar os seus compromissos no estádio do Outeiro da Cruz. Sobre a partida contra a equipe azulina, o Papão do Norte foi simplesmente impecável. Nem o mais otimista torcedor rubro-negro poderia imaginar que o time motense golearia o Clube do Remo pelo placar de 4 a 0, pois historicamente o Moto sempre perdia nos confrontos contra os paraenses pelo Brasileiro e ninguém acreditava em uma sonora goleada como aquela (após essa jogo, inclusive, o público aumentou e passou a incentivar ainda mais o Moto na competição). Assim perfilou o Papão contra o Remo: Rui; Betinho, Edinho, Paulão e Helinho; Nasa, Bigu, Touro e Marcelo Vidal; Mael e Gil.
Com Gil e Mael configurando-se como os grandes destaques da tarde e apresentando um futebol de alta velocidade, o rubro-negro surpreendeu o Remo. Abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo, com Marcelo Vidal aproveitando um rebote do goleiro Claudecir. Aos 9 minutos, Gil marcou o segundo, após defesa do goleiro no chute de Mael. Com a precoce expulsão de Nei, do Remo, o Moto aproveitou-se do desequilíbrio emocional do adversário e marcou o terceiro aos 41 minutos, com Mael cabeceando após cruzamento de Betinho. No segundo tempo, o Moto diminuiu o ritmo e administrou o placar. O Remo, por sua vez, limitou-se apenas a tocar a bola. Aos 47 minutos, quando o Moto dominava, Helinho suspendeu a bola para a área e o zagueiro Júlio César teve a infelicidade em empurrar a bola contra o seu próprio gol. No vestiário, o diretor de futebol, Zoroastro Pereira, ainda entregou aos atletas R$ 1 mil reais, o chamado “bicho” pela vitória e dividido entre os 17 atletas. Os cerca de 10 mil torcedores deixaram o Castelão convicto de que o rubro-negro iria longe na competição...
FICHA DO JOGO
Moto Club 4x0 Clube do Remo
Data: 18 de Agosto de 1996
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgado
Público: 19.370 torcedores
Juiz: Emílio Porto (PI)
Bandeirinhas: Edmilson Sousa e José Ribamar Melônio
Gols: Marcelo Vidal aos 2, Gil aos 8 e Mael aos 43 minutos do primeiro tempo; Luís Carlos Capixaba aos 30 minutos do segundo tempo
Expulsão: Belterra
Moto Club: Rui; Betinho, Edinho (Robson), Paulão e Helinho; Bigú, Naza e Touro; Mael (Bacabal), Gil (Luís Carlos Capixaba) e Marcelo Vidal. Técnico: Tata
Clube do Remo: Claudecir; Cláudio (Júlio César), Ney, Belterra e Junior; Agnaldo, Valtinho e Dema; Rogerinho, Edil e Argeu. Técnico: Edvaldo Biá
Moto Club 4x0 Clube do Remo
Data: 18 de Agosto de 1996
Local: Estádio Castelão
Renda: não divulgado
Público: 19.370 torcedores
Juiz: Emílio Porto (PI)
Bandeirinhas: Edmilson Sousa e José Ribamar Melônio
Gols: Marcelo Vidal aos 2, Gil aos 8 e Mael aos 43 minutos do primeiro tempo; Luís Carlos Capixaba aos 30 minutos do segundo tempo
Expulsão: Belterra
Moto Club: Rui; Betinho, Edinho (Robson), Paulão e Helinho; Bigú, Naza e Touro; Mael (Bacabal), Gil (Luís Carlos Capixaba) e Marcelo Vidal. Técnico: Tata
Clube do Remo: Claudecir; Cláudio (Júlio César), Ney, Belterra e Junior; Agnaldo, Valtinho e Dema; Rogerinho, Edil e Argeu. Técnico: Edvaldo Biá
VÍDEO
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