Hoje, 20 de Outubro de 2013, a Torcida Uniformizada Motofolia, a TUMF, uma das mais tradicionais do futebol maranhense, completa 17 anos de atividade. O Blog Futebol Maranhense Antigo homenageia a organizada que ajudou o Papão do Norte dentro e fora dos gramados. O texto a seguir é uma compilação de trechos extraídos do livro "Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte", lançado em 2012:
Em 1996, o Moto Clube disputava a Série B do Campeonato Brasileiro. Naquela competição, o rubro-negro apresentava um forte elenco (a equipe foi a oitava colocada dentro todos os participantes daquele ano) e fazia uma grande festa a cada jogo em São Luis pelo então Presidente José Raimundo Rodrigues, que distribuía brindes entre os torcedores e levava a campo motoqueiros que davam algumas voltas na pista de atletismo do Castelão, dentre outras atrações à parte. A empolgação com aquela maravilhosa campanha fez surgir, entre e quatro torcedores, a idéia de organizar uma nova torcida nas arquibancadas, para apoiar ainda mais o Moto Clube, pois àquelas alturas só havia uma única torcida organizada, “Os Dragões da Fiel”. Antes, uma correção histórica, segundo o próprio fundador da Torcida Uniformizada Motofolia, Arthur Neto: é mito dizer que esse novo grupo foi formado à base de uma dissidência direta dos Dragões da Fiel. Na verdade, houve sim uma dissidência de alguns membros da Dragões e que entraram para o grupo somente algum tempo após sua a criação. Riba, Eliane, Raimundinha, Neves, Totó, seu Raimundo, entre outros, pertenciam à torcida “Os Dragões da Fiel” e desligaram-se da antiga torcida por questões pessoais e passaram a compor essa nova organizada, assumidamente inspirada na torcida do Flamengo (RJ).
Quando foi fundada, os seus componentes, na empolgação do Campeonato Brasileiro de 1996, passaram a divulgar essa torcida organizada em diversos veículos de comunicação, como jornais (O Imparcial, O Estado do Maranhão, etc.), rádios (Mirante, Educadora, etc.) e na televisão, como o programa do próprio Presidente do Moto na época, José Raimundo Rodrigues. Como a exposição do grupo e a idéia de apoiar o Moto Club nas arquibancadas, muitos outros torcedores entraram em contato com os fundadores da organizada, que já apresentava carteira de sócio, mas sem a cobrança inicial de taxa. O nome da nova torcida, ao contrário do que muitos torcedores imaginam, não vem do fato de a torcida promover “folia” nas arquibancadas: a denominação foi dada por influência direta da micareta “Marafolia” (escrito junto, e não separado), ocorrida na cidade havia aproximadamente um mês e que estava no seu auge, em 1996. Aproveitou-se o “folia” e somou-se a isso o sufixo “Moto”, em uma clara alusão à festa fora de época em nossa cidade. A denominação “TUMF”, criada pelo seu fundador Arthur Neto, também acompanha o grupo desde a sua fundação.
A idéia de formalizar a torcida surgiu na porta da casa da mãe de um dos seus fundadores, o torcedor Arthur Neto. Na residência de dona Zelina Nogueira, na Avenida José Sarney, número 3.731, defronte ao Viva do João Paulo, aconteceram exatos dois encontros: no primeiro, a idéia da criação da Motofolia; na segunda, a composição da diretoria, formado pelos seus quatro fundadores, que sempre freqüentavam os jogos do Moto e, conjuntamente, deram a idéia da formação de mais uma organizada em nossa cidade. Dessa feita, assim ficou composta a primeira diretoria na segunda torcida organizada do Moto Club de São Luis: Presidente: Arthur; vice-presidente: Spencer Francis (na época trabalhava como metalúrgico da Alumar); Divulgação e criação de cânticos e marchinhas: Paulo Sérgio e Gian Nogueira. Nessa segunda reunião também ficou decidido sobre a aquisição de recursos para a compra de camisas, bandeiras e instrumentos: o Presidente José Raimundo Rodrigues, após imediato contato dos fundadores, doou as primeiras 200 camisas, confeccionadas na Malharia Guzzius, no Monte Castelo; os instrumentos foram doados pelo vereador Pavão Filho, um dia antes da torcida ir à campo no jogo contra o Santa Cruz, pela segunda fase do Brasileiro. Aliás, quinze dias após a primeira a primeira reunião, foi nessa data do embate contra o time pernambucano, 20 de Outubro de 1996, que o grupo escolheu para comemorar oficialmente a fundação da Motofolia.
A definição da composição de diretoria ficou a cargo dos quatro componentes, mas haviam outros membros, inclusive crianças, que já freqüentavam o estádio, como Rafael, David, Júnior, Afonso, Vanilson, Severo, entre outros. Cidinho, criança na época, compunha a bateria do Bloco “Os Liberais”, do Caratatiua, e tocava na bateria da Motofolia. O modelo da primeira camisa foi criado pelo estilista da Guzzius. Quando a torcida já possuía uma estrutura melhor, a segunda estilização do logotipo da torcida, um círculo ao redor do símbolo da TUMF, foi criado pelo jornalista Cordeiro Filho, na época freqüentador das reuniões da torcida e que se manifestou para criar o novo desenho.
A casa de dona Zelina funcionou como sede provisória até a aquisição de um espaço próprio ao grupo. O primeiro endereço após a saída da residência da mãe de Arthur foi um desativado bar arrendando ao grupo, no próprio bairro do João Paulo. Localizava-se à Rua Antônio Rayol, no João Paulo, e funcionou entre 1997 e 2000. Como a sede era arrendada, a Motofolia não efetuava a cobrança de pagamento para os seus associados. Todo fim de semana, com ou sem jogo do Moto, o grupo ali se reunia para festas e todo tipo de evento entre os seus associados e até jogadores do próprio Moto, como Kléber Pereira, que, em início de carreira (1997), freqüentava as festas do grupo naquele local.
A primeira viagem da Motofolia, porém, não traz boas recordações ao grupo: após muitas horas de viagem, a torcida aportou em Belém do Pará, na ocasião em que o Moto Club foi goleado pela Tuna Luso Brasileiro, dia 13 de Agosto de 1997, pelo Campeonato Brasileiro. Raul Menezes, diretor de futebol do Papão e em conjunto com Pavão Filho, conseguiu o próprio ônibus do Moto para a organizada viajar à capital paraense. Se a primeira viagem foi um verdadeiro desastre, a segunda foi totalmente foi esquecível para a Motofolia e para a própria torcida em geral: no jogo Clube do Remo 3x0 Moto Club, dia 21 de Setembro, que decretou o rebaixamento do Papão à Terceira Divisão do Brasileiro.
Quando foi fundada, os seus componentes, na empolgação do Campeonato Brasileiro de 1996, passaram a divulgar essa torcida organizada em diversos veículos de comunicação, como jornais (O Imparcial, O Estado do Maranhão, etc.), rádios (Mirante, Educadora, etc.) e na televisão, como o programa do próprio Presidente do Moto na época, José Raimundo Rodrigues. Como a exposição do grupo e a idéia de apoiar o Moto Club nas arquibancadas, muitos outros torcedores entraram em contato com os fundadores da organizada, que já apresentava carteira de sócio, mas sem a cobrança inicial de taxa. O nome da nova torcida, ao contrário do que muitos torcedores imaginam, não vem do fato de a torcida promover “folia” nas arquibancadas: a denominação foi dada por influência direta da micareta “Marafolia” (escrito junto, e não separado), ocorrida na cidade havia aproximadamente um mês e que estava no seu auge, em 1996. Aproveitou-se o “folia” e somou-se a isso o sufixo “Moto”, em uma clara alusão à festa fora de época em nossa cidade. A denominação “TUMF”, criada pelo seu fundador Arthur Neto, também acompanha o grupo desde a sua fundação.
A idéia de formalizar a torcida surgiu na porta da casa da mãe de um dos seus fundadores, o torcedor Arthur Neto. Na residência de dona Zelina Nogueira, na Avenida José Sarney, número 3.731, defronte ao Viva do João Paulo, aconteceram exatos dois encontros: no primeiro, a idéia da criação da Motofolia; na segunda, a composição da diretoria, formado pelos seus quatro fundadores, que sempre freqüentavam os jogos do Moto e, conjuntamente, deram a idéia da formação de mais uma organizada em nossa cidade. Dessa feita, assim ficou composta a primeira diretoria na segunda torcida organizada do Moto Club de São Luis: Presidente: Arthur; vice-presidente: Spencer Francis (na época trabalhava como metalúrgico da Alumar); Divulgação e criação de cânticos e marchinhas: Paulo Sérgio e Gian Nogueira. Nessa segunda reunião também ficou decidido sobre a aquisição de recursos para a compra de camisas, bandeiras e instrumentos: o Presidente José Raimundo Rodrigues, após imediato contato dos fundadores, doou as primeiras 200 camisas, confeccionadas na Malharia Guzzius, no Monte Castelo; os instrumentos foram doados pelo vereador Pavão Filho, um dia antes da torcida ir à campo no jogo contra o Santa Cruz, pela segunda fase do Brasileiro. Aliás, quinze dias após a primeira a primeira reunião, foi nessa data do embate contra o time pernambucano, 20 de Outubro de 1996, que o grupo escolheu para comemorar oficialmente a fundação da Motofolia.
A definição da composição de diretoria ficou a cargo dos quatro componentes, mas haviam outros membros, inclusive crianças, que já freqüentavam o estádio, como Rafael, David, Júnior, Afonso, Vanilson, Severo, entre outros. Cidinho, criança na época, compunha a bateria do Bloco “Os Liberais”, do Caratatiua, e tocava na bateria da Motofolia. O modelo da primeira camisa foi criado pelo estilista da Guzzius. Quando a torcida já possuía uma estrutura melhor, a segunda estilização do logotipo da torcida, um círculo ao redor do símbolo da TUMF, foi criado pelo jornalista Cordeiro Filho, na época freqüentador das reuniões da torcida e que se manifestou para criar o novo desenho.
A casa de dona Zelina funcionou como sede provisória até a aquisição de um espaço próprio ao grupo. O primeiro endereço após a saída da residência da mãe de Arthur foi um desativado bar arrendando ao grupo, no próprio bairro do João Paulo. Localizava-se à Rua Antônio Rayol, no João Paulo, e funcionou entre 1997 e 2000. Como a sede era arrendada, a Motofolia não efetuava a cobrança de pagamento para os seus associados. Todo fim de semana, com ou sem jogo do Moto, o grupo ali se reunia para festas e todo tipo de evento entre os seus associados e até jogadores do próprio Moto, como Kléber Pereira, que, em início de carreira (1997), freqüentava as festas do grupo naquele local.
A primeira viagem da Motofolia, porém, não traz boas recordações ao grupo: após muitas horas de viagem, a torcida aportou em Belém do Pará, na ocasião em que o Moto Club foi goleado pela Tuna Luso Brasileiro, dia 13 de Agosto de 1997, pelo Campeonato Brasileiro. Raul Menezes, diretor de futebol do Papão e em conjunto com Pavão Filho, conseguiu o próprio ônibus do Moto para a organizada viajar à capital paraense. Se a primeira viagem foi um verdadeiro desastre, a segunda foi totalmente foi esquecível para a Motofolia e para a própria torcida em geral: no jogo Clube do Remo 3x0 Moto Club, dia 21 de Setembro, que decretou o rebaixamento do Papão à Terceira Divisão do Brasileiro.
MOTOFOLIA EM FOTOS
Logo original da Motofolia, criada em 1996
Uma das primeiras festa da organizada
Reunião
Reunião na sede da Motofolia
Uma das primeiras viagens da Motofolia
Motofolia nas arquibancadas
Motofolia no Castelão
Primeira sede da Motofolia
Confraternização
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