Humilde, determinado, bom de bola, assim era o garoto Peba, que nasceu no Bairro do Anil, em São Luis, e já adulto, atendendo pelo seu nome, Euzébio, se consagrou como um dos maiores atacantes do futebol maranhense. Começou no Nascente, time do bairro onde nasceu e se criou. Ganhou fama no Maranhão Atlético Clube, onde foi bicampeão estadual – e no Moto, quando disputou o Campeonato Brasileiro. Um orgulho a ser seguido pelas gerações que vêm por ai.
Peba desde pequeno desejava ser jogador profissional de futebol. Depois de bater bola em peladas pelo Anil, foi descoberto pelos dirigentes do Nascente Futebol Clube, um dos principais times do bairro e já aos 16 anos vestia a camisa titular do segundo quadro de um dos maiores times da Vila Famosa, como é conhecido o Anil em São Luis.
Diferente de outros jogadores da época, Peba queria ser um atleta profissional de futebol, mas não fugia à responsabilidade. Estudava, visando uma outra profissão. Queria vencer na vida e, acima de tudo, queria ajudar na formação das irmãs. Depois de se destacar no segundo quadro do Nascente, foi levado para o Moto Club pelo lendário e ídolo motense Zezico, pai de Oliverrá. “Quando fui para o Moto, não gostei do que vi. O ambiente não era dos melhores e não tinha nem material para os jovens treinarem. Desisti de cara. Agradeci ao Zezico e não fui mais lá”, relembra.
A vida continuou no bairro do Anil. Peba começou a se destacar cada vez mais no Nascente como ponta-direita e centroavante. “Sabia que seria um atleta profissional de futebol e que era apenas uma questão de tempo para que meu sonho fosse realizado”.
Coelho, que se destacou no futebol do Anil jogando de ponta-esquerda e de centroavante do Nascente, já era um nome idolatrado pelos torcedores do Maranhão Atlético Clube. Foi ele quem, no inicio de 1967, levou Peba para treinar no MAC. “Treinei, agradei e joguei no aspirante do Maranhão. Foi uma época inesquecível. Os torcedores iam cedo para o estádio pata ver a gente jogar. Era o início da realização do meu sonho de ser profissional de futebol”.
No final de 1967 o MAC foi pagar o passe de Peba ao Nascente com uma partida no Estádio Giordano Mochel, no Anil. “Foi um momento de glória para mim. Joguei o primeiro tempo no MAC ao lados dos meus ídolos: Neguinho, Carlindo, Wilson, Barrão e companhia. Vencemos opor 2 a 0. NO segundo tempo, joguei no Nascente e acabamos empatando a partida em 2x2, com gols marcados por mim. Foi emocionante demais”.
Efetivado no MAC como ponta-direita por ser rápido, habilidoso, corajoso, preciso nos cruzamentos e que ainda fazia uns golzinhos aqui e ali, Peba passou a ser chamado de Euzébio, um nome que viria a ser aclamado pela torcida atleticana. “Foi o Dr. Raul Guterres, diretor do MAC, que disse que era para e mudar de nome. Passada a Copa do Mundo de 1966 na Inglaterra, o nome em evidência era o de Euzébio, da Seleção Portuguesa. Depois de saber que meu nome verdadeiro era José Euzébio Fróes, Dr. Raul disse-me que a partir dali eu deveria ser chamado e reconhecido como Euzébio. O peba sobreviveu por quase 20 anos”.
Em 1968 Moacir Bueno era o técnico do MAC. Foi ele quem incentivou Euzébio a jogar definitivamente na ponta-direita. Dizia que o jogador era veloz, sabia controlar a bola, não tinha medo de marcador, cruzava as bolas para a área com perfeição, tinha calma na hora das finalizações e que eu seria útil aos grupo se permanecesse na ponta-direita. Deu certo. “Fui para lá, treinei, me adaptei e não quis mais sair da posição”.
O Maranhão Atlético foi campeão estadual em 1969. Valdeci, Coelho e Alencar estavam sendo negociados com clubes do Ceará e Pará. Euzébio e Dario, que havia chegado do interior do Estado, tinham a responsabilidade de substituir esses que eram ídolos do Parque Valério Monteiro. Eles não deixaram por menos e, em 1970, conquistaram o bicampeonato estadual para o Bode Gregório. Uma das formações atleticanas da época era Da Silva no gol, Baezinho, Clécio, Sansão e Elias; Iomar e Almr; Euzébio, Wonken, Antônio Carlos, Hamilton e Dario.
Em 1971 o ano não foi muito bom para o MAC. Em 72 Euzébio foi emprestado para o Moto, que foi disputar o Brasileirinho, onde o grande destaque foi o Sampaio Corrêa. “Foi uma ótima experiência para mim. Lembro-me perfeitamente do jogo Moto Club x Guarany de Sobral, quando vencemos por 1x0, com gol meu. Eu sobe nessa época que o Fortaleza havia se interessado pelo meu passe e que os meus amigos que jogavam no futebol cearense (Coelho, Carlindo, Gojoba e Cadinho) haviam me dado força. Porém, a transação não foi concretizada. O Moto também tentou comprar meu passe, mas o MAC não vendeu”.
No segundo semestre de 1972 Euzébio estava de volta ao MAC, disputando o Campeonato Estadual com Veludo no gol; Bodinho, Jorge Luiz, Tataco e Germano; Wilson e Zé Luis; Euzébio, Riba, Everaldo e Dario. “Um bom time. Só que nesse ano deu Sampaio Corrêa. Eles ganharam tudo o que disputaram”.
Aos 27 anos de idade, com problema nos meniscos do joelho direito e com a mesma determinação que um dia o levou a ser um atleta profissional de futebol, Euzébio resolveu parar com tudo e se dedicar à família e aos estudos na Universidade.
Peba desde pequeno desejava ser jogador profissional de futebol. Depois de bater bola em peladas pelo Anil, foi descoberto pelos dirigentes do Nascente Futebol Clube, um dos principais times do bairro e já aos 16 anos vestia a camisa titular do segundo quadro de um dos maiores times da Vila Famosa, como é conhecido o Anil em São Luis.
Diferente de outros jogadores da época, Peba queria ser um atleta profissional de futebol, mas não fugia à responsabilidade. Estudava, visando uma outra profissão. Queria vencer na vida e, acima de tudo, queria ajudar na formação das irmãs. Depois de se destacar no segundo quadro do Nascente, foi levado para o Moto Club pelo lendário e ídolo motense Zezico, pai de Oliverrá. “Quando fui para o Moto, não gostei do que vi. O ambiente não era dos melhores e não tinha nem material para os jovens treinarem. Desisti de cara. Agradeci ao Zezico e não fui mais lá”, relembra.
A vida continuou no bairro do Anil. Peba começou a se destacar cada vez mais no Nascente como ponta-direita e centroavante. “Sabia que seria um atleta profissional de futebol e que era apenas uma questão de tempo para que meu sonho fosse realizado”.
Coelho, que se destacou no futebol do Anil jogando de ponta-esquerda e de centroavante do Nascente, já era um nome idolatrado pelos torcedores do Maranhão Atlético Clube. Foi ele quem, no inicio de 1967, levou Peba para treinar no MAC. “Treinei, agradei e joguei no aspirante do Maranhão. Foi uma época inesquecível. Os torcedores iam cedo para o estádio pata ver a gente jogar. Era o início da realização do meu sonho de ser profissional de futebol”.
No final de 1967 o MAC foi pagar o passe de Peba ao Nascente com uma partida no Estádio Giordano Mochel, no Anil. “Foi um momento de glória para mim. Joguei o primeiro tempo no MAC ao lados dos meus ídolos: Neguinho, Carlindo, Wilson, Barrão e companhia. Vencemos opor 2 a 0. NO segundo tempo, joguei no Nascente e acabamos empatando a partida em 2x2, com gols marcados por mim. Foi emocionante demais”.
Efetivado no MAC como ponta-direita por ser rápido, habilidoso, corajoso, preciso nos cruzamentos e que ainda fazia uns golzinhos aqui e ali, Peba passou a ser chamado de Euzébio, um nome que viria a ser aclamado pela torcida atleticana. “Foi o Dr. Raul Guterres, diretor do MAC, que disse que era para e mudar de nome. Passada a Copa do Mundo de 1966 na Inglaterra, o nome em evidência era o de Euzébio, da Seleção Portuguesa. Depois de saber que meu nome verdadeiro era José Euzébio Fróes, Dr. Raul disse-me que a partir dali eu deveria ser chamado e reconhecido como Euzébio. O peba sobreviveu por quase 20 anos”.
Em 1968 Moacir Bueno era o técnico do MAC. Foi ele quem incentivou Euzébio a jogar definitivamente na ponta-direita. Dizia que o jogador era veloz, sabia controlar a bola, não tinha medo de marcador, cruzava as bolas para a área com perfeição, tinha calma na hora das finalizações e que eu seria útil aos grupo se permanecesse na ponta-direita. Deu certo. “Fui para lá, treinei, me adaptei e não quis mais sair da posição”.
O Maranhão Atlético foi campeão estadual em 1969. Valdeci, Coelho e Alencar estavam sendo negociados com clubes do Ceará e Pará. Euzébio e Dario, que havia chegado do interior do Estado, tinham a responsabilidade de substituir esses que eram ídolos do Parque Valério Monteiro. Eles não deixaram por menos e, em 1970, conquistaram o bicampeonato estadual para o Bode Gregório. Uma das formações atleticanas da época era Da Silva no gol, Baezinho, Clécio, Sansão e Elias; Iomar e Almr; Euzébio, Wonken, Antônio Carlos, Hamilton e Dario.
Em 1971 o ano não foi muito bom para o MAC. Em 72 Euzébio foi emprestado para o Moto, que foi disputar o Brasileirinho, onde o grande destaque foi o Sampaio Corrêa. “Foi uma ótima experiência para mim. Lembro-me perfeitamente do jogo Moto Club x Guarany de Sobral, quando vencemos por 1x0, com gol meu. Eu sobe nessa época que o Fortaleza havia se interessado pelo meu passe e que os meus amigos que jogavam no futebol cearense (Coelho, Carlindo, Gojoba e Cadinho) haviam me dado força. Porém, a transação não foi concretizada. O Moto também tentou comprar meu passe, mas o MAC não vendeu”.
No segundo semestre de 1972 Euzébio estava de volta ao MAC, disputando o Campeonato Estadual com Veludo no gol; Bodinho, Jorge Luiz, Tataco e Germano; Wilson e Zé Luis; Euzébio, Riba, Everaldo e Dario. “Um bom time. Só que nesse ano deu Sampaio Corrêa. Eles ganharam tudo o que disputaram”.
Aos 27 anos de idade, com problema nos meniscos do joelho direito e com a mesma determinação que um dia o levou a ser um atleta profissional de futebol, Euzébio resolveu parar com tudo e se dedicar à família e aos estudos na Universidade.
Euzébio no MAC. Na formação, temos: em pé - Zé Neguinho, Da Silva, Luis Carlos, Smith, Iomar e Kelé; Agachados - Euzébio, Riba, Hamilton, Toca e Dario
Euzébio em ação no jogo do MAC contra o Paysandu
Coma camisa do Moto Club, em 1972
Euzébio, com a camisa do MAC, ao lado de Faísca, do Moto Club
Time do Moto Club em jogo do Brasileirinho de 1972. Na foto: Marins, Ubirajara, Juari, Vinicius, Vanderlei, Sergio, Euzébio, Batistinha, Reinaldo e Faísca
MAC em 1969: em pé - Baezinho, Da Silva, Clécio, Sansão, Almir e Elias; Agachados: Patrocínio, Euzébio, Wolker, Antônio Carlos, Hamilton e Iomar
Euzébio em excursão com o MAC a Manaus, em Julho de 1967
ResponderExcluirNa foto do moto clube tem o piauiense BATISTINHA natural da cidade de Parnaíba,onde começou jogando pela liga local.
Logo veio para o Piauí,partiçipando de um dos melhores times do enxuga rato,com pila,sima,Nonato leite,lelé etc.
Depois veio para o moto,retornando ao Piauí para o river.Ençerrou a carreira no próprio Piauí.