Matéria de janeiro de 1988:
O Estádio Castelão necessita de investimentos de, no mínimo, 40 milhões de cruzados apenas para recuperar a área externa do complexo, que sofreu um acentuado processo de erosão.
Embora tenha sido entregue em 1985, o Castelão, além de não ter cerca de 30 por cento de suas obras concluídas, foi abandonado pela administração anterior e transformou-se em local de encontro de marginais, segundo o secretário de Desportos e Lazer, Carlos Guterres.
“Com recursos próprios estamos recuperando o sistema de iluminação, com a colocação de 500 luminárias, fazendo a pintura de cadeiras, a construção de cobertura para os bancos de reservas, de segurança e imprensa e melhoria do anel que circunda o estádio para viabilizar o estacionamento”, faz questão de revelar Guterres.
Com capacidade para 75 mil espectadores, o Castelão só lotou uma vez, durante sua inauguração, com o jogo em que o Brasil venceu Portugal por 3 x 1.
Para ser subsede da Copa em 94, São Luís, indicada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), serão necessárias reformas substanciais para atender às exigências da FIFA. Com 28 cabines para rádio e televisão, o Castelão deverá ter 135. A tribuna de honra deve comportar mil pessoas.
Apesar das exigências serem grandes, o coordenador de Praças de Lazer da Sedel, Manoel Martins, acredita que há condições de São Luís ser uma das subsedes da Copa em 94. “Com um gramado perfeito, um sistema de iluminação adequado e algumas adaptações, acredito que o Castelão atende às necessidades”.
O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Domingos Leal, afirma que a entidade está investindo na luta para sediar os jogos em 1994.
Depois de levantar as condições brasileiras através da empresa paulista Traffic, a CBF está custeando a viagem dos membros da comissão de vistoria, que se dividiu em dois grupos — um para o Sul e outro para o Nordeste.
Os gastos estão calculados em aproximadamente Cz$ 4 milhões, entre despesas de transportes e hospedagem.
O assessor da CBF, Mozart Di Giorgio, que acompanha o grupo desde o Rio de Janeiro, afirma que, pelo nível dos estádios visitados (antes de São Luís eles inspecionaram Natal e Fortaleza), o Maranhão está de parabéns por apresentar um estádio limpo, com um gramado muito bom e diz que as condições são favoráveis ao Estado.
O Estádio Castelão necessita de investimentos de, no mínimo, 40 milhões de cruzados apenas para recuperar a área externa do complexo, que sofreu um acentuado processo de erosão.
Embora tenha sido entregue em 1985, o Castelão, além de não ter cerca de 30 por cento de suas obras concluídas, foi abandonado pela administração anterior e transformou-se em local de encontro de marginais, segundo o secretário de Desportos e Lazer, Carlos Guterres.
“Com recursos próprios estamos recuperando o sistema de iluminação, com a colocação de 500 luminárias, fazendo a pintura de cadeiras, a construção de cobertura para os bancos de reservas, de segurança e imprensa e melhoria do anel que circunda o estádio para viabilizar o estacionamento”, faz questão de revelar Guterres.
Com capacidade para 75 mil espectadores, o Castelão só lotou uma vez, durante sua inauguração, com o jogo em que o Brasil venceu Portugal por 3 x 1.
Para ser subsede da Copa em 94, São Luís, indicada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), serão necessárias reformas substanciais para atender às exigências da FIFA. Com 28 cabines para rádio e televisão, o Castelão deverá ter 135. A tribuna de honra deve comportar mil pessoas.
Apesar das exigências serem grandes, o coordenador de Praças de Lazer da Sedel, Manoel Martins, acredita que há condições de São Luís ser uma das subsedes da Copa em 94. “Com um gramado perfeito, um sistema de iluminação adequado e algumas adaptações, acredito que o Castelão atende às necessidades”.
O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Domingos Leal, afirma que a entidade está investindo na luta para sediar os jogos em 1994.
Depois de levantar as condições brasileiras através da empresa paulista Traffic, a CBF está custeando a viagem dos membros da comissão de vistoria, que se dividiu em dois grupos — um para o Sul e outro para o Nordeste.
Os gastos estão calculados em aproximadamente Cz$ 4 milhões, entre despesas de transportes e hospedagem.
O assessor da CBF, Mozart Di Giorgio, que acompanha o grupo desde o Rio de Janeiro, afirma que, pelo nível dos estádios visitados (antes de São Luís eles inspecionaram Natal e Fortaleza), o Maranhão está de parabéns por apresentar um estádio limpo, com um gramado muito bom e diz que as condições são favoráveis ao Estado.
Inaugurado em 1982, dia 5 de maio, com o jogo Brasil 3x1 Portugal, única vez que conseguiu encher os 80 mil lugares disponíveis, o Estádio Castelão é um dos mais modernos do Brasil.
Entretanto, a obra foi entregue sem estar totalmente concluída, notadamente na parte externa, onde os problemas têm se acumulado, principalmente porque só a partir da atual administração a Sedel, responsável pela sua administração, vem procurando fazer alguns reparos, antes do início da sua recuperação total, o que deve ocorrer dentro de mais alguns dias.
O Castelão dispõe de vestiários mais do que suficientes e outros detalhes que a FIFA faz questão de exigir. Mas, no tocante a acomodações para a imprensa, o nosso estádio, a exemplo de todos os outros no país, vai precisar de reparos para permitir uma boa cobertura.
O secretário Carlos Guterres, que tem acompanhado o trabalho de recuperação da parte interna, acredita que o Castelão será capaz de impressionar os integrantes da comissão de vistoria da FIFA.
Os acessos da parte externa, um dos grandes problemas do Complexo Esportivo, receberam uma 'penteada' e melhoraram bastante, mesmo com as chuvas que vêm caindo sobre nossa cidade.
Além do secretário da Sedel, a comissão de vistoria da FIFA deverá ser recebida e acompanhada pelo segundo vice-presidente da CBF, Domingos Leal, pelo presidente da FMD, Augusto César, e outros desportistas.
A parte externa do Estádio Castelão deixou uma impressão positiva para Walter Gagg e Agustin Dominguez, quando da vistoria realizada nessa praça esportiva, com vistas a ser uma das subsedes da Copa do Mundo de 1994, caso o Brasil vença a concorrência dos Estados Unidos e Marrocos para a sua realização.
A parte interna, no entanto, deixou os componentes da Comissão da FIFA encantados. Afinal, em nenhum outro lugar eles viram um estádio tão bonito como o Castelão. Basta dizer que o Castelão não tem geral, todos os 75 mil lugares são sentados com ótimas condições de visibilidade do campo de jogo.
Um outro fator muito importante, e que pesou muito a favor do Castelão em relação aos outros estádios, são as acomodações para os times, juízes e autoridades, que precisam de um vestiário confortável. O Castelão tem cinco, número que deixou a todos muito satisfeitos.
Nem Walter Gagg nem Agustin Dominguez fizeram qualquer comentário a respeito das acomodações do estádio, justificando que se o fizessem estariam ferindo o código de ética e, ao mesmo tempo, desrespeitando o Comitê Organizador, a quem cabem todas as explicações. Adiantaram que o relatório a ser feito é sigiloso e seu conteúdo somente será conhecido pela alta cúpula da FIFA oportunamente.
É claro que o Castelão, para ser subsede, necessitará de uma série de melhorias, como todos os outros estádios brasileiros. As acomodações para a imprensa não satisfizeram a Comissão, que exige um mínimo de 135 locais para cabines de rádio. As tribunas para as autoridades também mereceram a atenção dos homens da FIFA.
Mas, mesmo assim, eles deixaram escapar que, até a Copa, o estádio tem totais condições de atender a todas as exigências que fazem parte do Caderno de Encargos.
O que eles não puderam deixar de elogiar foi a beleza do estádio em si. 'É um espetáculo. Quando estiver pronto, poderá ser considerado um dos mais lindos do mundo', disseram.
Mozar Di Giorgio, funcionário da CBF desde 1984, quando a entidade ainda era chamada de CBD, e cujo escudo usa até hoje, disse à imprensa maranhense que o Estádio Castelão é um dos mais bonitos que viu até agora. Elogiou sua localização, seu sistema de som, seu gramado, fazendo um elogio completo ao Estádio Castelão.
Falando das possibilidades de o Brasil vir a sediar a Copa do Mundo de 1994, disse que essas são muito grandes, levando-se em consideração a sua tradição futebolística, o interesse do Governo Federal, da CBF e de todos os segmentos do esporte em patrocinar o mundial.
‘É claro que iremos enfrentar o poderio econômico dos Estados Unidos, que é sem dúvida alguma o maior país do mundo, e isso pesa muito. Mas, em termos de estrutura de estádios, rede hoteleira — João Havelange, Mozar Di Giorgio disse que, pelo cargo que ele ocupa e pela sua importância, ele tem se mantido como um ponto neutro, na posição de um estatista correto, sem influenciar em nada a opinião da Comissão de Vistoria ou do próprio Comitê Organizador da Copa do Mundo.
‘Todos nós estamos torcendo para que o Brasil venha a ganhar esse duelo contra os Estados Unidos, com quem vamos concorrer. Pois não acreditamos, em hipótese alguma, que o Marrocos venha a ter melhores condições que o Brasil. Se o Brasil não vier a ganhar a disputa contra os Estados Unidos, com certeza ficará como segunda opção’, acrescentou.
Nada a ver — Uma pergunta comum dos jornalistas que acompanharam o trabalho da Comissão na vistoria feita no Estádio Castelão foi quanto às possibilidades de os Estados Unidos virem a ser escolhidos para sede do mundial, mesmo tendo menor tradição futebolística em relação ao Brasil, mas bem superior em termos econômicos e sociais.
Walter Gagg disse que o Comitê Organizador da Copa do Mundo levará em consideração uma série de fatores. E garantiu que esses dois serão considerados pontos de equilíbrio para uma decisão final.
Quanto à visita que o presidente da FIFA, João Havelange, fez ao presidente norte-americano Ronald Reagan, na Casa Branca, Walter Gagg afirmou que isso não irá pesar no conceito do Comitê, pois assim como Havelange visitou Reagan, visitou também o Presidente José Sarney e o Rei Hassan II, do Marrocos.
A FIFA é uma organização mundial e, como tal, não pode se negar ao diálogo com qualquer filiada ou autoridade, mesmo que essas visitas pareçam, a alguns, um ato político, envolvendo interesses particulares.
‘A visita ao Presidente Reagan, com certeza, irá se repetir, bem como ao Presidente Sarney e ao Rei Hassan, do Marrocos, o que não significará que venham a favorecer a escolha desse ou daquele país como sede da Copa do Mundo de 1994’, disse Walter Gagg.
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