Matéria de Edivaldo pereira Biguá e Tânia Biguá, página "Onde Anda Você?", do Jornal O Estado do Maranhão.
Primogênito dos irmãos Baldez, Nonato foi um atacante habilidoso. Jogou no Graça Aranha – GACE -, time amador que chegou à Primeira Divisão do Campeonato Maranhense de Futebol em fins da década de 50. Não chegou a se profissionalizar porque quis seguir a carreira de médico. Hoje cirurgião vascular conceituado em São Luis, lembra dos bons tempos de atleta amador.
Tudo começou na Rua São Pantaleão, na rua que hoje leva o nome do pai dele. Lucas Baldez, o barbeiro fanático torcedor do Sampaio Corrêa. Nascido em 13 de Julho de 1940, Raimundo Nonato Baldez desde cedo batia peladas com os amigos. Logo os outros irmão passaram a fazer parte da equipe: Lucas, Cury (gostava mais de futebol de salão) e Jorge. Luis Henrique, conhecido como Preto Baldez, veio mais tarde. O certo é que onde a bola estava rolando, lá estavam eles: na São Pantaleão, Madre Deus, Vila Macaúba ou Vila Passos.
Nonato Baldez era um atacante com habilidade nos dois pés, que atuava pela meia-esquerda e direita e também pela ponta direita com igual desenvoltura. Quando entrou para o Ginásio, integrou a seleção do Colégio São Luis ao lado de craques como Bine Moraes, Edison Moraes Rêgo e Zito. Mas foi pelo Torneio Intermunicipal que o dirigente do GAEC, Albino Travincas, descobriu o garoto, já com seus 16 anos de idade. Baldez foi fazer parte do time adulto do Graça Aranha Esporte Clube, que disputava a Segunda Divisão. A equipe era bem conceituada. Na época em que Albino Travincas ficou como dirigente, era formada em sua maioria por estudantes talentosos, cursando o Científico ou Faculdade, que faziam do futebol um passatempo.
Em 1957 o GAEC teve como técnico, em uma passagem bem rápida, o famosos dirigente do Ferroviário Esporte Clube, Clóvis Viana. “O grupo do GAEC era muito bom, formado por gente inteligente. Aceitei o convite para ser técnico porque além de grandes rapazes, os atletas eram obedientes. Eu é que não era tão obediente e tornei-me um técnico acidental, por falta de tempo para me dedicar. Baldez jogava no meio de campo e isso já dá uma demonstração do seu talento. Eu e os irmão brilharam no esporte e profissionalmente”, diz Clóvis Viana.
Primogênito dos irmãos Baldez, Nonato foi um atacante habilidoso. Jogou no Graça Aranha – GACE -, time amador que chegou à Primeira Divisão do Campeonato Maranhense de Futebol em fins da década de 50. Não chegou a se profissionalizar porque quis seguir a carreira de médico. Hoje cirurgião vascular conceituado em São Luis, lembra dos bons tempos de atleta amador.
Tudo começou na Rua São Pantaleão, na rua que hoje leva o nome do pai dele. Lucas Baldez, o barbeiro fanático torcedor do Sampaio Corrêa. Nascido em 13 de Julho de 1940, Raimundo Nonato Baldez desde cedo batia peladas com os amigos. Logo os outros irmão passaram a fazer parte da equipe: Lucas, Cury (gostava mais de futebol de salão) e Jorge. Luis Henrique, conhecido como Preto Baldez, veio mais tarde. O certo é que onde a bola estava rolando, lá estavam eles: na São Pantaleão, Madre Deus, Vila Macaúba ou Vila Passos.
Nonato Baldez era um atacante com habilidade nos dois pés, que atuava pela meia-esquerda e direita e também pela ponta direita com igual desenvoltura. Quando entrou para o Ginásio, integrou a seleção do Colégio São Luis ao lado de craques como Bine Moraes, Edison Moraes Rêgo e Zito. Mas foi pelo Torneio Intermunicipal que o dirigente do GAEC, Albino Travincas, descobriu o garoto, já com seus 16 anos de idade. Baldez foi fazer parte do time adulto do Graça Aranha Esporte Clube, que disputava a Segunda Divisão. A equipe era bem conceituada. Na época em que Albino Travincas ficou como dirigente, era formada em sua maioria por estudantes talentosos, cursando o Científico ou Faculdade, que faziam do futebol um passatempo.
Em 1957 o GAEC teve como técnico, em uma passagem bem rápida, o famosos dirigente do Ferroviário Esporte Clube, Clóvis Viana. “O grupo do GAEC era muito bom, formado por gente inteligente. Aceitei o convite para ser técnico porque além de grandes rapazes, os atletas eram obedientes. Eu é que não era tão obediente e tornei-me um técnico acidental, por falta de tempo para me dedicar. Baldez jogava no meio de campo e isso já dá uma demonstração do seu talento. Eu e os irmão brilharam no esporte e profissionalmente”, diz Clóvis Viana.
GAEC na vitória
sobre o Saeltipa por 7x0, gols de Nonato Baldez (3), Casanovas (2), Jaime e
Zuza. Em pé: Clóvis Viana (Técnico), Álvaro, Sekeff, Garrincha, Piauí, Sabará,
Baiano e Albino Travincas (Dirigente). Agachados: Inácio, Nonato Baldez,
Casanovas, Jaime e Zuza
Com 19 anos, Baldez chegou pela primeira vez à Primeira Divisão do Campeonato Maranhense de 1959. O olheiro Antônio Bento Catanhede Farias logo enxergou Baldez. Levou-o para o Sampaio Corrêa Futebol Clube para ser reserva de Baralhada. Já estudante do curso de Medicina, quando recebeu o convite para se profissionalizar, quem disse não foi o pai. O barbeiro Lucas Baldez data todo o apoio quando os filhos disputavam competições amadoras, só que sonhava vê-los formados, não jogadores profissionais. Mesmo sendo o time de coração querendo a contratação de Baldez, a resposta foi não. “Meu pai tinha pavor da gente (irmãos) sentir o gosto em ganhar dinheiro e abandonar os estudos. Ele precisava da nossa ajuda, mas não admitia que ninguém parasse de estudar”, justifica a atitude do pai, já falecido.
GAEC em 1960. Em
pé: Garrincha, Chedão, Derval, Lucas Baldez, Zeca e Guilherme; Agachados:
Caveirinha, Tácito, Magno (Gato), Nonato Baldez, Valdecy e Wallace
O retorno ao GAEC e a continuidade na equipe foi até 1962. Atarefado com os estudos no curso de Medicina, Baldez optou por ser médico-auxiliar do Maranhão Atlético Clube, na época de Lunga, Barrão, Negão, Neguinho, Cléssio, Ivanildo, Croinha, Alencar, Zuza, Valdecy e cia. Como se mantinha em forma e jogando bem, ele não só dava toda a assistência que os atletas necessitavam como também jogava sempre que era chamado para completar o time em amistosos. Ficou por lá até 1968, mesmo depois de formado. Desistiu da especialização em medicina esportiva por esperar muito mais dos dirigentes em relação aos atletas, pois era um dos bons e sabia suas necessidades. O futebol profissional perdeu. Ganhou o povo do Maranhão com um grande especialista em cirurgia vascular.
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