O Sampaio Correa confirmou a sua classificação empatando de 1 a 1 com o Moto Clube em partida sensacionalmente disputada na tarde/noite do dia 23 de março de 1980, no Estádio Municipal Nhozinho Santos que ganhou novamente um grande público proporcionando uma renda de quase hum milhão de cruzeiros.
0 jogo foi muito bom apresentando lances espetaculares, tanto pelo lado do ataque motense co no lado sampaino, principalmente na etapa inicial quando os dois times procurarem com mais afinco encontrar o caminho do gol, apesar de na fase implementar ter sido verificado muita vontade de pegar a vitória.
No primeiro período, o resultado parcial apresentou o empate de 1 a 1, com o Moto saindo na ente, graças a uma bobeira do meia Marcelo que espalmou mal uma bola, entregando de presente para Besio no bico esquerdo da grande área. Eram Decorridos 6 minutos, quando saiu o primeiro gol da partida, através de Edésio atirando no ângulo superior direito de Marcial, que fez golpe de vista e se deu mal.
Esse gol desnorteou um pouco o quadro tricolor, amo Moto tomando conta da meia cancha, onde sio fazia a sua melhor partida desde a sua contratação pelo Moto.
Os motenses ainda tiveram condição de aumentar para dois a zero, num lançamento de Tião, aos 10 minutos para Gabriel, livre de marcação cara a cara com Marcial, escorregando sozinho, pisando, em falso no terreno e deixando a bola limpa para o arqueiro tricolor.
Aos poucos o Sampaio foi encontrando nova- mente o seu futebol, e graças a uma excelente jogada de Zé Ivan, numa tabela com Cabecinha, o artilheiro boliviano foi seguro dentro da área e Renato Rodrigues marcou a penalidade máxima em cima do lance aos 32 minutos. Zé Ivan encarregado da cobrança o fez violento no canto direito de Marcelino empatando o escore na etapa inicial.
No segundo período, o Sampaio voltou um pouco melhor logo nos primeiros minutos, tomando as iniciativas de ataque, buscando o gol de desempate, mas o Moto soube se defender bem e voltou a equilibrar novamente as ações.
Na etapa final os ataques se revesaram, até que aos 42 minutos o centro avante Flexa foi lançado em grandes condições por Edmilson Leite e quando ia marcar, foi aterrado dentro da área boliviana pelo lateral Tereso, mas o arbitro Renato Rodrigues que vinha se conduzindo muito bem, não teve a coragem de marcar a penalidade máxima, considerando lance normal, o que revoltou os torcedores que passaram a pular os alambrados na tentativa de agredi-lo e ao bandeirinha Sergio Farai, provocando um rebu dos maiores no Estádio, que virou campo de batalha entre os torcedores e policiais que saíram em socorro aos apitadores.
O jogo ficou paralisado em mais de 15 minutos com sucessivas brigas de torcedores e policiais, quando passaram a se agredir mutuamente, com pedras sento atiradas pela torcida contra a Policia e pela torcida contra a multidão, o que resultou em ferimentos graves pelo que se sou em dois policiais.
Depois de muita luta com a torcida motense revoltado com a atuação do arbitro Renato Rodrigues e seu bandeirinha Sergio Farai nesse lance do pênalti sofrido por Flexa e não marcado pela arbitragem principalmente levando em consideração que o Sampaio empatou o jogo em lance de penalidade; a partida pôde ser reiniciada, com a troca de Robervai Castro que trabalhava com a bandeira vermelha para o lado da geral passando Sérgio Farai para o outro lado.
Os acontecimentos registrados no Estádio Municipal, foram lamentáveis sob todos os aspectos, notadamente quando ao final da partida um torcedor do Moto, conseguiu chegar na pista de jogo e partiu para agredir o arbitro Renato Rodrigues sendo contido pela policia e mais tarde num flagrante atentado contra o pudor público passou a mostrar os seus órgãos genitais para os torcedores que estavam nas cadeiras numeradas.
O Sampaio Corrêa alcançou a sua classificação a fase final da Taça de Prata do Campeonato brasileiro, empatando de 1 a 1 com o Moto Clube a tarde/noite de ontem, no Estádio Municipal. Uma partida sensacionalmente disputada, mas que teve um final tumultuado em razão da revolta de uns torcedores do Moto contra a arbitragem de Renato Rodrigues pela não marcação de uma penalidade máxima em favor do rubro-negro, quando Flexa foi aterrado dentro da área pelo lateral Teresinense.
O Moto Clube saiu na frente no marcador, assinando o primeiro gol aos 6 minutos da etapa inicial por intermédio de Edésio graças a uma falha do meia Marcelo, que atrasou mal a bola em direção a sua grande área.
O Sampaio sofreu o impacto da marcação do gol motense, mas, aos poucos, equilibrou as ações, chegando ao empate ainda no primeiro tempo, através de Zé Ivan, cobrando penalidade máxima aos 32 minutos cometidas por Vivico sobre Cabecinha, muito bem assinalada pelo mediador central do prélio.
A renda somou a quantia de Cr$ 950,890,00 para 18.149 espectadores, sendo a maior já verificada até agora em toda a historia do nosso futebol.
O empate classificou o quadro boliviano como segundo colocado do grupo da Taça de Prata, devendo jogar as finais da competição incluso no grupo M do certame com mais dois clubes do grupo B dessa fase preliminar.
A violência voltou a ser senhora maior no Nhozinho Santos quando da realização do nosso maior clássico envolvendo Moto e Sampaio, na tarde de ontem. A Policia agrediu aos torcedores com pedradas e cacetadas diante de toda uma massa que revoltada, procurava vários policiais que atiravam pedras contra os torcedores.
Mas, pior que a violência física, foi a violência contra o pudor do torcedor, praticada por um irresponsável torcedor, que num gesto de desrespeito levantou do banco do Moto e partiu para agredir o juiz do encontro, o que só não o fez devido a interferência da Polícia, que contra este cidadão foi muito sensata. Não se satisfazendo o dito irresponsável virou para as cadeiras daquela praça de esportes, onde se encontrava inúmeras senhoras e num total desrespeito agrediu a todos, mostrando seus órgãos genitais, sem sofrer qualquer repreensão dos policiais. Graças ao cel. Ivo, aquele elemento no final do, encontro, foi conduzido a Central de Policia, preso.
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 1x1 Moto Club
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 950.890,00
Público: 18.149 pagantes
Juiz: Renato Rodrigues
Gols: Edézio aos 6 e Zé Ivan (pênalti) aos 35 minutos do primeiro tempo
Cartão vermelho: Joel (massagista)
Sampaio Corrêa: Marcial, Tereso, Jorge, Everaldo e Cabrera; Rosclin, Zé Ivan (Riba) e Marcelo; Riba (Fernando), Cabecinha (Joaquim) e Glênio. Técnico: José Antonio Storino
Moto Club: Marcelino; Evandro, Paulinho, Vivico e Breno; Tião, Adeilton e Edésio (Edmilson Leite); Gabriel, Gilson Lopes (Flexa) e Alberto. Técnico: Valfredo Medeiros
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