sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Pelezinho bicampeão com o Moto Club (1966/67)

Belíssimo registro do saudoso artilheiro Pelezinho. No registro, Pelezinho ostenta a faixa de bicampeão maranhense (1966/67) pelo Moto Club de São Luís.

Maranhão Atlético Clube estreia na Copa do Brasil, em 1994

Trecho extraído do livro "Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube":

Após o título maranhense de 1993, quando o Maranhão venceu o Imperatriz em jogo conturbado no Castelão, o time atleticano credenciou-se para a sua primeira participação na Copa do Brasil. Sobre o torneio, que garantia ao seu vencedor uma vaga na Taça Libertadores da América, é interessante frisar: com a criação da Copa União em 1987, vários clubes de regiões menos populares que entravam no Campeonato Brasileiro por ser campeão estadual, deixaram de enfrentar os chamados grandes e, com isso, algumas agremiações corriam o risco até de fechar as portas. A solução foi criar uma copa nos moldes do que era disputado na Europa. Em 1989, na gestão de Ricardo Teixeira, a CBF deu vida à chamada Copa do Brasil, que permitia a entrada de clubes de todos os Estados. Inicialmente todos os campeões estaduais e mais os vices de alguns Estados com melhor representação nacional jogavam partidas de forma eliminatória. Ao longo do tempo o sistema de disputa teve algumas alterações. Em 1995 ficou estabelecido que nas duas primeiras fases, a equipe que vencesse por três gols ou mais de diferença, na casa do adversário, não precisaria disputar a segunda partida. No ano seguinte esta diferença caiu para dois gols – em 1993, por exemplo, quando ainda não havia a regra da "ida e volta restrita", o Internacional ganhou por 6 a 0 e 9 a 1 ao Ji-Paraná de Rondônia, somando 15 a 1, a maior soma de resultados da Copa do Brasil.

O Maranhão chegaria à competição reeditando com o Clube do Remo os históricos clássicos do extinto Torneio Maranhão-Pará. O time azulino, depois de chegar ao titulo paraense, à semifinal do Brasileiro e conquistar o Torneio Pará/Ceará, todos em 1993, entrava na competição após ser eliminado no ano anterior na Segunda Fase pelo Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. Já o MAC debutava na competição. Sem o treinador Arnaldo Lira, que deixou o cargo após o título de 1993, a diretoria atleticana apostava no trabalho de José Carlos Baiano (ex-jogador de Sampaio e Moto) para levar o time maqueano o mais longe possível na Copa do Brasil (apesar das grandes dificuldades de clubes de menor expressão avançar à fase seguinte, o que eles queriam mesmo era poder enfrentar os chamados grandes para atrair público e renda). Da equipe campeã, pouco foi aproveitado para a estreia atleticana, em seu primeiro compromisso oficial no ano de 1994: dos remanescentes da decisão do ano anterior contra o Imperatriz, apenas os zagueiros Oliveira Lima e Carlinhos, o meia Jackson, o atacante Luis Carlos e o lateral Reginaldo entraria a campo diante do Remo.

O time atleticano, antes do embarque para a cidade de Belém, teve pouquíssimo tempo de preparação. Na bagagem, muito treino e apenas um único jogo amistoso como preparação para a competição: três dias antes do embarque, o Maranhão venceu pelo placar de 3 a 0 a inexpressiva Seleção de São José de Ribamar. Era reunir otimismo e muita força de vontade pelo pouco tempo de preparação e partir para o Pará. E logo na chegada uma notícia que (poderia) mexer com o brio dos atletas: a imprensa paraense vinculava nos jornais que o Remo deveria enfrentar o Vila Nova de Goiás ou o Atlético Mineiro na outra fase, colocando o time azulino como virtual classificado, o que causou indignação aos maranhenses. Mas só indignação não bastaria, faltaria futebol ao elenco maqueano.

Em jogo realizado no 22 de Fevereiro, no Estádio Baenão para 4.091 pagantes, o time atleticano perfilou assim para a sua primeira participação na Copa do Brasil: Raimundão; Oliveira Lima, Carlinhos, Ivanildo, Jackson e Marlon; Júlio César, Luis Carlos, Hiltinho, Reginaldo e Leandro. Apesar do otimismo do treinador atleticano, usando fator surpresa em virtude de o time ter jogado pouco em Belém nos últimos tempos, o Maranhão entrou a campo sem ritmo de jogo e acabou goleado por 3 a 0, com o goleiro Raimundão falhando em todos os gols, embora o arqueiro atleticano tenha defendido um pênalti, minimizando a vergonhosa apresentação em Belém.

A delegação maqueana retornou a São Luís frustrada com a péssima estreia. O MAC dependia agora de uma goleada diante dos paraenses para sonhar com a classificação. Contudo, o sonho, que já era difícil, ficou mais distante com o empréstimo dos atletas Reginaldo, Luís Carlos, Jackson e Jean Marcelo, e da suspenção do zagueiro Oliveira Lima, desfalcando o Bode para a partida de volta, no Castelão, dali a exato um mês. O ponta-direita Chita e o meia Zé Filho, cedidos pelo Moto Club, reforçariam o Maranhão para segunda partida.

Para o jogo da volta, a FMD, sutilmente, mudou o local. A atitude foi tomada em represália à posição contraria do MAC, que se colocou do lado da crônica esportiva na luta pela moralização e recuperação do nosso futebol. Os clubes profissionais de São Luís (além dos três grandes, Expressinho, Boa Vontade, Tupan e Vitória do Mar), para o ano de 1994, resolveram fundar uma Liga Independente pela Lei Zico, em pleno vigor no país à época. Uma comissão constituída por representantes de Sampaio, Moto e Maranhão organizaram uma junta governativa para gerir a competição. Com o apoio da imprensa, o Governo do Estado promoveria o Torneio Governador Edison Lobão, envolvendo clubes da capital e do interior, em competição bancada pela Sedel e sem nenhuma participação da FMD. Foi confirmado e realizado também o chamado Torneio da Integração, competição que envolvia os clubes profissionais e as seleções interbairros da nossa capital, como Vila Kiola, Cidade Operária, Bom Jardim, Liberdade, Vila Conceição, Vila Palmeira, Forquilha, dentre outras. O próprio Maranhão chegou a bater a Seleção da Vila Conceição pela alta contagem de 13 a 0. Em virtude da briga envolvendo clubes e federação, o Campeonato Maranhense de 1994 começaria apenas em Agosto.

Com a mudança para o Castelão, com um campo de dimensões maiores que o Municipal, o treinador Zé Carlos teve que alterar a formação do time atleticano: mandaria a campo uma formação com quatro jogadores no setor de meio-de-campo e não com três meias e três atacantes, como estava predeterminado. Para que fosse reforçado o meio campo, Zé Filho acabou iniciando a partida no banco de reservas. Em seu lugar, Hiltinho foi escalado, com Chita entrando para fazer o papel de falso ponta pela direita. A medida visava fechar mais o meio-de-campo e reforçar a marcação.

No jogo da volta, realizado no dia 22 de Março, no Estádio do Castelão para um público de minguados 726 pagantes, Zé Carlos mandou a campo Raimundão; Filho, Carlinhos, Ivanildo e Robert; Marlon, Júlio César e Hiltinho; Chita, Zé Cláudio e Chita II, com o treinador permanecendo no banco para orientar o time em campo – na partida em Belém, Zé Carlos havia sido expulso e cogitou-se a hipótese de o orientador maqueano ter que cumprir uma suspensão. Porém, não existia suspensão automática para treinador, que só ficaria impedido de sentar no banco caso viesse a ser julgado e punido pelo TJD.

Em campo, as mudanças repentinas na escalação acabaram mudando tudo aquilo que vinha sendo trabalhado para o jogo diante do Remo. O Maranhão abriu o marcador aos 15 minutos da etapa final, em cobrança de pênalti. O time atleticano ainda teve chance de ampliar, mas acabou cedendo o empate para o conjunto paraense aos 16 minutos, com Mazinho. Como o Maranhão precisava vencer com uma diferença de três gols, o Remo saiu de São Luís com a classificação assegurada para a fase seguinte da Copa do Brasil. Ao MAC, 26º colocado dentre os 32 participantes, restou a experiência em disputar a competição pela primeira vez.

Moto Club 0x0 Ceará Sporting/CE - Amistoso 1980

Moto Clube e Ceará Sporting empataram de 0 a 0 na noite do dia 13 de junho de 1980 no Estádio Municipal "Nhozinho Santos", em partida amistosa que pouca coisa teve de técnica e acabou sendo disputada mais na base da violência, graças a falta de pulso do árbitro José Salgado que não soube coibir o jogo as vezes até desleal de parte a parte.

A peleja não agradou ao pequeno público que compareceu ao Estádio, pois as jogadas tramadas deram lugar a quase uma luta campal sem com que o apitador tomasse alguma providência para fazer os atletas jogarem apenas futebol.

O resultado de 0 a 0 terminou sendo justo para que os dois times apresentaram dentro de campo, com o Moto ainda desperdiçando uma penalidade máxima aos 28 minutos da etapa complementar cobrada displicentemente e até de maneira irresponsável pelo meia Adeilton que acima de tudo debochou do goleiro cearense para no fim atirar a bola em suas mãos.

O pênalti marcado por José Salgado foi bastante contestado por todo o time do Ceará e até os reservas entraram em campo comandados pelo próprio técnico Carlos Froner que saiu do banco para ir reclamar acintosamente do árbitro José Salgado.

O lance do pênalti que originou um princípio de tumulto e que culminou com a expulsão do lateral direito João Carlos, do Ceará ocorreu de uma disputa de bola entre o ponteiro esquerdo Alberto e o beque direito alencarino. Alberto já havia driblado o seu marcador quando foi aterrado por trás e o apitador determinou a penalidade máxima desperdiçada de maneira inaceitável por Adeilton.

A rigor o Moto só teve uma chance para marcar, além do pênalti, foi numa cobrança de escanteio que Vivico chutou violentamente de encontro ao travessão, quando o goleiro Luís Antônio já estava batido.


FICHA DO JOGO

Moto Club 0x0 Ceará Sporting/CE
Local:
Estádio Nhozinho santos
Renda: Cr$ 206,370,00
Público: 3.631 pagantes
Juiz: José Salgado
Bandeirinhas: Nacor Arouche e Raimundo Lima.
Moto Club: Marcelino Beto, Paulinho, Irineu e Luís Carlos (Vivico) Jorge (Tião), Adeilton e Edésio Vicentinho, Antônio Carlos (Libânio) e Gabriel (Alberto).
Ceará Sporting/CE: Luís Antônio João Carlos, Pedro Basílio, Antônio Carlos e Valdemir Bezerra, Nana (Carlinhos) e Sidney Jorge Luís (Ademir), Ademir Patrício (Gilson) e Jorge Véras (Nei).

Sampaio Corrêa 4x0 Boa Vontade - Campeonato Maranhense 1994

Mais uma vez, a ausência do público foi a grande frustração na tarde do dia 21 de agosto de 1994 no Estádio Nhozinho Santos, por ocasião da fácil vitória do Sampaio por 4 a 0 sobre o Boa Vontade, pelo grupo A, do primeiro turno do campeonato maranhense.

Nem a marcação do jogo para o estádio considerado central, nem o fato do Sampaio jogar completo pela primeira vez no campeonato e nem a possibilidade do tricolor assumir, como assumiu, a liderança isolada do seu grupo sensibilizaram a torcida boliviana, que, pelo visto, preferiu ficar em casa acompanhando o jogo pelas cinco emissoras de rádio que transmitiram acontecimento.

A renda do jogo foi de apenas R$ 398,00 para 166 pagantes, decepcionando os dirigentes do Sampaio, que esperavam o apoio da sua galera.

No jogo, o Sampaio teve dificuldades só no primeiro tempo quando seu time se atrapalhou com as irregularidades do gramado do Estádio Nhozinho Santos muito castigado nos últimos tempos. Na primeira fase, o tricolor fez apenas 1 a 0, gol de Piti, aos 42 minutos, numa falha da zaga do Boa Vontade.

No período final, já mais acostumado com o campo, o Sampaio acertou mais os passes e chegou fácil à goleada. Valdo, aos 11 minutos, num golaço, fez 2 a 0. Bernardino, aos 15 minutos, marcou 3 a 0 para Valdo aos 40 minutos fechar a vitória sampaína fazendo 4 a 0.

O jogo foi dirigido por Antônio Domingos Macedo, com laterais de Antônio Carlos dos Santos e Simas Júnior.

O Sampaio venceu com Ronilson; Júlio César, Café, Luís Oliveira (Nilson) e Filho; Sívio, Ricardo e Ica; Neto (Bernadino), Valdo e Piti. O Boa Vontade perdeu com Flávio; Nilson, Zidô, Cleuber e Matos (Castelo); Gilmar, Jorge Cabrera (Edilson) e Cláudio; Nei, Inaldo e Batuca.


Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1995 [PÔSTER]


Tupan 2x0 Expressinho - Campeonato Maranhense 1994


O Tupan fez uma boa estreia no campeonato, apesar de apenas quatro dias de treinamento. O quadro indígena derrotou o Expressinho por 2 a 0 na partida preliminar da rodada do dia 07 de agosto de 1994, no Estádio Castelão.

A partida valeu pelo grupo D, onde só existe uma vaga para as disputas da segunda fase do campeonato. A vitória tupanense deixa seu time bem situado, haja vista que passou a dividir a co-liderança com o próprio Expressinho, com 2 pontos ganhos, com a vantagem de ter feito apenas um jogo.

No primeiro tempo do jogo de ontem, o placar não saiu do 0 a 0, embora o Tupan já se apresentasse melhor. Na fase complementar, logo aos 5 minutos, Ribas fez 1 a 0, com um chute cruzado de fora da área. Aos 39 minutos, continuando melhor no jogo, o Tupan fez 2 a 0, gol de Ailton, se aproveitando de uma bola cruzada da ponta esquerda.

O jogo foi dirigido por José Ribamar Campos, com laterais de Antônio Carlos dos Santos e Francisco de Assis.

O Tupan venceu jogando com Ronaldo; Mancha, Rôni (Jean), Lucivaldo e Hamilton; Ribas (Caxias), João Carlos e Evandro; Ailton, Adão e Careca. Técnico: Caio. O Expressinho perdeu com Jackson; Paulo, Osmar, Josué e Albert; Neco, Cleiton (Fernando) e Ivison (Joerberth); Luller, Jacques e Biro-Biro. Técnico: Carioca.

Expressinho 0x0 Tupan - Campeonato Maranhense 1994


O empate de 0x0 com o Expressinho, na partida preliminar do dia 28 de agosto de 1994, no Estádio Castelão, classificou o Tupan para o octogonal que irá decidir o título do primeiro turno do campeonato maranhense.

O Tupan, com o empate, passou a somar 5 pontos ganhos disparando na liderança do grupo D, o grupo dos chamados times pequenos. O Expressinho subiu para 3 pontos ganhos não tendo mais chance de tomar o lugar do quadro indigena.

O Vitória do Mar, o outro integrante do grupo não saiu do zero.

No jogo, dirigido por Lucas Lindoso, com laterais de José Loba e Francisco de Assis, o Tupan jogou com Ronaldo, Mancha, Roni, Lucivaldo e Hamilton (Wellington); Jean, Paulo, Evandro (Clodoaldo) e João Carlos; Adão e Ailton. Técnico: Caio. O Expressinho empatou com Jacques, Chuí, Osmar, Jô e Herberth; Pelado, Neco e Clayton (Paulo); Fernando, Jackson Douglas e Ivson (Wellington). Técnico: Carioca.

Maranhão 3x0 Caxiense - Campeonato Maranhense 1994

No sábado, 25 de setembro de 1994, o Maranhão fez sua estreia no octogonal derrotando a Caxiense por 3 a 0. Os gols atleticanos foram marcados por João Carlos, contra, aos 12 minutos, do primeiro tempo, e pelo estreante Tindê, aos 14 e 45 minutos, do segundo tempo.

A partida foi apitada por Antônio Pereira de Araújo, com bandeirinhas de Antônio Carlos dos Santos e Sima Júnior. A renda de sábado à tarde, no Castelão, somou R$ 91,00 para 91 pagantes. Djalma, da Caxiense, foi expulso de campo no segundo tempo. O Maranhão venceu com Raimundão, Reginaldo, Carlinhos, Oliveira Lima e Magu; William, Josemar e Jackson (Tião); Ricardo, Tindô e Chita (Henrique). A Caxiense perdeu com Guará, Evandro, Zezé, João Carlos e Djalma; Gilmar, Mauro, Júnior Marcos Piauí (Sal); Índio e Cordeiro.

A rodada do final do octogonal decisivo do primeiro turno começou com o empate de 2 a 2 entre Bасаbal x Tupan, sábado à tarde, 25 de setembro. O Bacabal saiu na frente fazendo 2 a 0 no primeiro tempo, através de Oliveira e João Melo. O Tupan, no segundo tempo chegou ao empate com dois gols do atacante Adão, colhendo um resultado expressivo.