Carrinho em ação pelo Ferrim no Estadual de 1969
Desde garoto, Carlos Alberto França Bezerra sonhava com o futebol. Queria ser jogador profissional. O caminho começou a ser traçado quando disputava a segunda divisão no Renner, time do Bairro do Monte Castelo. Já era conhecido como Carrinho. Fez testes no Ferroviário Esporte Clube, onde acabou profissionalizando-se e foi campeão estadual. Em outras três temporadas defendeu o Maranhão Atlético Clube. Encerrou a carreira aos 32 anos de idade, vestindo a camisa do São José, do bairro do João Paulo. Era um lateral esquerdo que tinha como característica chegar com extrema facilidade e de forma dura, junto aos atacantes, sem ser desleal. Rindo de seu próprio jeito, conta que “acariciava” os adversários. Por causa disso, os companheiros de clube chamavam-no de Carrinho “Carícia”.
Em 1968, o Ferroviário Espore Clube retomou as atividades como um dos grandes times do futebol profissional do Maranhão. Em um dos treinos, lá estava Carrinho com a juventude de seus 19 anos, além de muita coragem e determinação. No primeiro treino, foi marcar de cara o grande nome do time, Garrinchinha. “Ele foi um dos maiores pontas direitas que vi em toda a minha vida. Um maranhense que nos deu muitas alegrias. No treino, não dei moleza. Chegava fungando no cangote dele. Ao final do treino, Evandro Ferreira, que era o Diretor de Futebol do Ferroviário, virou-se para Garrinchinha e perguntou: e então o que achaste do garoto? Garrinchinha, na minha frente, disse: pode contratá-lo”. O sonho tornou-se realidade. Carrinho foi elevado à condição de atleta profissional de futebol. Na estreia contra o Sampaio Corrêa, ele teve que marcar Djalma Campos, o grande craque tricolor. “Menino, o homem era liso. Habilidade, tinha de sobra. Eu procurava não dar espaço pra ele. Cho que fui bem, afinal a partida acabou empatada em 1x1”.
Carrinho jogou no Ferroviário por sete anos seguidos, alternando sua participação entre os titulares e reservas das várias formações que o clube teve no período de 1968/75. A campanha de 1973 continua inesquecível. “Nesse ano fomos campeões estaduais. O nosso time era formado com Marcial, Ferreira, Alzimar, Vivico e eu; Jorge Santos, Gojobinha e Carlos Alberto; Seneguinha, Nivaldo e Ozimir. Um belo grupo. Sinto saudade desse tempo”. Ele acrescenta ainda alguns amigos mais chegados da época do Ferrim: Neguinho, Coelho, Miguel, Carioca, Antônio Carlos, Odilon, Mário e Lubumba. Enaltece também o ponta direita Euzébio, que jogou muitos anos no Maranhão Atlético Clube, com quem travava duelos sensacionais que até hoje são relembrados pelas duas torcidas.
Em 1976 transferiu-se para o Maranhão Atlético Club, onde estavam João, Tataco, Riba, Omero, Soeiro, Bite, Osni, Alcino, Dario, Neco, dentre outros. A passagem pelo MAC durou três temporadas. Por volta de 1978 esteve bem próximo de ir para o seu clube de coração, o Sampaio Corrêa. O destino não quis que ele realizasse mais esse sonho. Acabou assinando com o Vitória do Mar. Três anos depois estava no São José e, finalmente, em 1981, já com 32 anos de idade, parou de jogar profissionalmente.
Em 1968, o Ferroviário Espore Clube retomou as atividades como um dos grandes times do futebol profissional do Maranhão. Em um dos treinos, lá estava Carrinho com a juventude de seus 19 anos, além de muita coragem e determinação. No primeiro treino, foi marcar de cara o grande nome do time, Garrinchinha. “Ele foi um dos maiores pontas direitas que vi em toda a minha vida. Um maranhense que nos deu muitas alegrias. No treino, não dei moleza. Chegava fungando no cangote dele. Ao final do treino, Evandro Ferreira, que era o Diretor de Futebol do Ferroviário, virou-se para Garrinchinha e perguntou: e então o que achaste do garoto? Garrinchinha, na minha frente, disse: pode contratá-lo”. O sonho tornou-se realidade. Carrinho foi elevado à condição de atleta profissional de futebol. Na estreia contra o Sampaio Corrêa, ele teve que marcar Djalma Campos, o grande craque tricolor. “Menino, o homem era liso. Habilidade, tinha de sobra. Eu procurava não dar espaço pra ele. Cho que fui bem, afinal a partida acabou empatada em 1x1”.
Carrinho jogou no Ferroviário por sete anos seguidos, alternando sua participação entre os titulares e reservas das várias formações que o clube teve no período de 1968/75. A campanha de 1973 continua inesquecível. “Nesse ano fomos campeões estaduais. O nosso time era formado com Marcial, Ferreira, Alzimar, Vivico e eu; Jorge Santos, Gojobinha e Carlos Alberto; Seneguinha, Nivaldo e Ozimir. Um belo grupo. Sinto saudade desse tempo”. Ele acrescenta ainda alguns amigos mais chegados da época do Ferrim: Neguinho, Coelho, Miguel, Carioca, Antônio Carlos, Odilon, Mário e Lubumba. Enaltece também o ponta direita Euzébio, que jogou muitos anos no Maranhão Atlético Clube, com quem travava duelos sensacionais que até hoje são relembrados pelas duas torcidas.
Em 1976 transferiu-se para o Maranhão Atlético Club, onde estavam João, Tataco, Riba, Omero, Soeiro, Bite, Osni, Alcino, Dario, Neco, dentre outros. A passagem pelo MAC durou três temporadas. Por volta de 1978 esteve bem próximo de ir para o seu clube de coração, o Sampaio Corrêa. O destino não quis que ele realizasse mais esse sonho. Acabou assinando com o Vitória do Mar. Três anos depois estava no São José e, finalmente, em 1981, já com 32 anos de idade, parou de jogar profissionalmente.
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