Está registrado: 13 de setembro de 1972, uma quarta-feira. O clássico reunia o Santos, melhor time de Pinheiro naquela ocasião, e o Cruzeiro. O craque convidado jogou 20 minutos em cada time, sem muito brilho. O Estádio Municipal Costa Rodrigues estava lotado, com cerca de 7 mil torcedores, todos ansiosos por dribles, lances geniais, espetáculo. Mas a partida se arrastava e o gênio das pernas tortas estava apagado. Seria uma fraude? “A torcida começou a duvidar de que fosse mesmo Mané Garrincha. As vaias começaram”, conta o professor Jovane Amorim. Os apupos pouco elegantes dos torcedores despertaram a fera. “Ele pegou a bola, saiu costurando o time adversário inteiro, chegou em cima da linha, mas não fez o gol. Devolveu a bola para o meio-campo”, completou Jovane. Os torcedores foram ao delírio. Aplausos sem fim. O placar final de 1 a 1 foi o que menos importou no dia em que Garrincha encantou Pinheiro.
Mané Garrincha com a camisa do Santos de Pinheiro. A foto está em um quadro na Liga Pinheirense de Desportos (LPD)
Matéra em jornal de São Luis sobre a ida de Garrincha a Pinheiro
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