Matéria extraída do Jornal O Estado do Maranhão, de 1974
Espetacular triunfo sob todos os modos conseguiu o Sampaio Corrêa diante do Fluminense pelo marcador de 3x1, quebrando o tabu do Tricolor carioca, que em toda sua existência, nunca tinha sido derrotado em São Luís. Foi mais do que justo o triunfo do Mais Querido a cidade, que soube suportar a pressão do adversário, e mesmo jogando mal, equilibrou as ações, até conseguir o empate, quando melhorou sensivelmente, partindo então para o ataque, para desempatar o cortejo no minuto final.
A torcida maranhense explodiu de entusiasmo com o triunfo dos mais sensacionais, pois o que se nota é que a equipe sampaína pouco a pouco vai rendendo o necessário, com as peças se ajustando e o time atualmente é uma das grandes forças do futebol nortista, com cinco pontos e três perdidos, partindo para a classificação.
No tempo final, o Fluminense cresceu um pouco mais, devido o Sampaio ter recuado para garantir o marcador, e ai se viu aparecer com destaque a defensiva maranhense, onde Moraes prontificava na zaga, e Gilson garantia a meta, parecendo que será mesmo o dono da posição. Fluminense ficou apavorado até que Moacir aplicou um pontapé pelas costas em Marinho, com o juiz expulsando os dois jogadores, deixando a equipe maranhense com desfalque para domingo.
OS GOLS – O gol que iniciou a maratona dos quatro anotados ontem foi do Fluminense, aos 23 minutos, através de Manfrini. O meia Tricolor dominou a bola, tocou de um pé ao outro, sem ter o combate dos defensores do Sampaio, e atirou pelo alto, entrando a bola no cantor direito de Gilson, que não contava com o chute do jogador carioca.
Parecia, com isso, que o Sampaio seria derrotado porque a equipe não tinha ainda se encontrado no gramado. Entretanto, aos 35 minutos, Adelino conseguiu o empate em jogada espetacular de Sérgio Lopes, que correu pela ponta-direita e cruzou na medida com Adelino entrando livre para vazar a cidadela de Roberto. Era a primeira explosão da torcida maranhense.
Aos 44 minutos conseguiu o time maranhense seu segundo gol, através de Lourival. Foi um ataque em massa do Sampaio, com rápido toque de bola. Djalma Campos entregou a Dionísio e este deu um leve toque para Lourival, que vinha na corrida. Meio-campista chutou rasteiro ao campo esquerdo de Roberto. O guardião Tricolor carioca, quando saltou para tentar a defesa, a bola já se encontrava no fundo da meta. Era a alegria redobrada da grande torcida maranhense.
No segundo tempo, tentou por todos os meios o Fluminense o empate, e o Sampaio recuou para tentar nos contra-ataques pear a defensiva contrária desprevenida, o que aconteceu aos 45 minutos. Dionísio recebeu em profundidade e partiu para cima de Rubens, batendo o central e entregando a Jorge Luís. O carioca teve a lita com Rubens, mas entrou na área, dominou e atirou no canto esquerdo com Roberto tentando a defesa, o que não conseguiu. Era o grande triunfo do Sampaio, que mostra ao futebol do Brasil que no Maranhão se pratica futebol, ao contrário do que fez o Moto ano passado, quando envergonhou o nome do Maranhão esportivo. A responsabilidade sampaína é grande, mas com a disciplina que reina no elenco onde o mesmo é profissionalizado, encarando todos, o sucesso da equipe e do nosso futebol com o grande trabalho de Aguirre e Alfredo González e dos dirigentes bolivianos.
A torcida maranhense explodiu de entusiasmo com o triunfo dos mais sensacionais, pois o que se nota é que a equipe sampaína pouco a pouco vai rendendo o necessário, com as peças se ajustando e o time atualmente é uma das grandes forças do futebol nortista, com cinco pontos e três perdidos, partindo para a classificação.
No tempo final, o Fluminense cresceu um pouco mais, devido o Sampaio ter recuado para garantir o marcador, e ai se viu aparecer com destaque a defensiva maranhense, onde Moraes prontificava na zaga, e Gilson garantia a meta, parecendo que será mesmo o dono da posição. Fluminense ficou apavorado até que Moacir aplicou um pontapé pelas costas em Marinho, com o juiz expulsando os dois jogadores, deixando a equipe maranhense com desfalque para domingo.
OS GOLS – O gol que iniciou a maratona dos quatro anotados ontem foi do Fluminense, aos 23 minutos, através de Manfrini. O meia Tricolor dominou a bola, tocou de um pé ao outro, sem ter o combate dos defensores do Sampaio, e atirou pelo alto, entrando a bola no cantor direito de Gilson, que não contava com o chute do jogador carioca.
Parecia, com isso, que o Sampaio seria derrotado porque a equipe não tinha ainda se encontrado no gramado. Entretanto, aos 35 minutos, Adelino conseguiu o empate em jogada espetacular de Sérgio Lopes, que correu pela ponta-direita e cruzou na medida com Adelino entrando livre para vazar a cidadela de Roberto. Era a primeira explosão da torcida maranhense.
Aos 44 minutos conseguiu o time maranhense seu segundo gol, através de Lourival. Foi um ataque em massa do Sampaio, com rápido toque de bola. Djalma Campos entregou a Dionísio e este deu um leve toque para Lourival, que vinha na corrida. Meio-campista chutou rasteiro ao campo esquerdo de Roberto. O guardião Tricolor carioca, quando saltou para tentar a defesa, a bola já se encontrava no fundo da meta. Era a alegria redobrada da grande torcida maranhense.
No segundo tempo, tentou por todos os meios o Fluminense o empate, e o Sampaio recuou para tentar nos contra-ataques pear a defensiva contrária desprevenida, o que aconteceu aos 45 minutos. Dionísio recebeu em profundidade e partiu para cima de Rubens, batendo o central e entregando a Jorge Luís. O carioca teve a lita com Rubens, mas entrou na área, dominou e atirou no canto esquerdo com Roberto tentando a defesa, o que não conseguiu. Era o grande triunfo do Sampaio, que mostra ao futebol do Brasil que no Maranhão se pratica futebol, ao contrário do que fez o Moto ano passado, quando envergonhou o nome do Maranhão esportivo. A responsabilidade sampaína é grande, mas com a disciplina que reina no elenco onde o mesmo é profissionalizado, encarando todos, o sucesso da equipe e do nosso futebol com o grande trabalho de Aguirre e Alfredo González e dos dirigentes bolivianos.
A defesa do Tricolor de Álvaro Chaves marca sob pressão, vendo-se Airton cabeceando, com Toninho próximo ao lance
Airton luta com Toninho, mas perde o lance para o lateral Tricolor
Rubens ganha o lance com Lourival, mas acaba perdendo o jogo por 3x1
Cafuringa tenta bater Moraes, enquanto Santos corre pela lateral para fazer a cobertura da defesa sampaína
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 3x1 Fluminense (RJ)
Campeonato Brasileiro
Data: 20 de Março de 1974
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 114.159,00
Público: 15.708 pagantes
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschila (SP)
Gols: Manfrine aos 22, Adelino aos 35 e Lourival aos 44 minutos do primeiro tempo; Jorge Luís aos 45 minutos do segundo tempo
Expulsão: Marinho e Moacir aos 40 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Gilson; Marinho, Morais, Raimundo e Santos; Lourival e Sérgio Lopes; Adelino (Jorge Luís), Djalma (Nandes), Dionísio e Ailton. Técnico: Alfredo Gonzalez
Fluminense (RJ): Roberto; Toninho, Brünel (Carlos Alberto), Abel e Casagrande, Rubens, Manfrine e Kleber; Cafuringa, Luís Alberto (Amauri) e Moacir. Técnico: Duque
Sampaio Corrêa 3x1 Fluminense (RJ)
Campeonato Brasileiro
Data: 20 de Março de 1974
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 114.159,00
Público: 15.708 pagantes
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschila (SP)
Gols: Manfrine aos 22, Adelino aos 35 e Lourival aos 44 minutos do primeiro tempo; Jorge Luís aos 45 minutos do segundo tempo
Expulsão: Marinho e Moacir aos 40 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Gilson; Marinho, Morais, Raimundo e Santos; Lourival e Sérgio Lopes; Adelino (Jorge Luís), Djalma (Nandes), Dionísio e Ailton. Técnico: Alfredo Gonzalez
Fluminense (RJ): Roberto; Toninho, Brünel (Carlos Alberto), Abel e Casagrande, Rubens, Manfrine e Kleber; Cafuringa, Luís Alberto (Amauri) e Moacir. Técnico: Duque
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