domingo, 21 de setembro de 2025

Livro "Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias - Volume 2"

Esta publicação é o segundo volume do primeiro trabalho que lancei em 2024, reunindo noventa e quatro pequenas ou longas passagens curiosas do futebol maranhense. Agora, são mais noventa e quatro histórias do que de melhor e pior aconteceu em nossos gramados, contadas pelos nossos principais artistas da bola – e dos bastidores também.

É o meu sétimo livro. Em 2011, lancei de forma independente o primeiro, “Sampaio Corrêa: uma Paixão dos Maranhenses”, conclusão da minha monografia do curso de Educação Física pela Universidade Federal do Maranhão. Com muito material e recortes de jornais e documentos que torcedores e dirigentes me cediam, no ano seguinte, 2012, publiquei o segundo livro, “Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte”. Em 2014 foi a vez de lançar “Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube”. 

Após fechar a trilogia dos grandes da capital, iniciei um período de trabalho com o futsal escolar e lancei em 2017 o meu quarto livro, agora voltado para um público bem restrito: “Menino Jesus de Praga e José Justino Pereira: duas Histórias, um só Amor”, sobre o meu trabalho no futsal com essas duas escolas estaduais de São Luís. Todas as cópias deste livro foram ofertadas aos meus alunos e ex-alunos, como forma de homenagem àqueles que nos fizeram por duas vezes chegar a um honroso terceiro lugar nos jogos escolares ludovicenses. 

Em 2013 surgiu a ideia de escrever sobre os chamados clubes menores da capital, do interior e até os extintos. Originalmente pensado para ser lançado contando sobre a vida dos principais clubes de todo o Estado, optei em delimitar o meu quinto livro apenas aos ditos pequenos de São Luís. Assim, lancei em 2023 o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Clubes Menores da Capital”, após nove anos de pesquisas. A edição sobre os clubes do interior é um livro para o futuro.
Em 2024, preparei o projeto para mais uma publicação, com um apanhado de histórias e momentos marcantes e curiosos que aconteceram em nosso futebol. Nascia, ali, o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias”. Muita coisa ficou de fora da primeira edição. Foi impossível condensar um material ainda maior em poucas páginas. Infelizmente não foi possível compilar mais informações, dada a riqueza de passagens que fazem parte dos anais do nosso futebol.

Alguns textos usados na primeira edição do “Pequenas Histórias” já haviam sido relatados nos meus quatro primeiros livros – e talvez tenha sido essa a grande sacada para este novo trabalho: o torcedor que adquiriu o livro do Sampaio Corrêa e recusou-se a não ler a publicação sobre o rival Moto Club, não teve conhecimento sobre algumas histórias de bastidores que aconteceram com o rubro-negro – e vice-versa. Agora, somada a algumas passagens que publiquei em meu blog e outras histórias inéditas, além da reunião de outros textos dos meus demais livros, selecionei de forma bastante criteriosa um vasto material, atualizei alguns textos e cheguei ao que seria o “Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias Volume 2”, que, a exemplo dos meus dois últimos livros, chega ao público pela editora Livro Rápido, de Pernambuco.

Para contar melhor sobre as noventa e quatro novas histórias selecionadas e que constam neste livro, reuni um time de peso, com grandes craques do passado, inúmeros torcedores, ex-dirigentes, radialistas, jornalistas, historiadores, ex-árbitros e tantas outras fontes que conversei para esta publicação. Só de material gravado em áudio, devo ter aproximadamente 84 horas, além de gravações públicas que utilizei no podcast “Memórias do Futebol Maranhense”, que consta pelo YouTube e no meu blog. Na biblioteca pública, pesquisei nas melhores fontes disponíveis: Jornal Pequeno, O Estado do Maranhão, Diário do Norte, Folha do Povo, Tribuna, Pacotilha-O Globo, O Esporte, Jornal do Povo, O Combate, O Imparcial, Jornal da Tarde, Jornal do Dia, O Esporte, dentre outros, além do acervo digital do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e de revistas já fora de circulação, como as publicações de Esporte Ilustrado, Vida Ilustrada e Revista Malho. Através do historiador Felipy Chaves, de Belém, consegui material na publicação do jornal O Liberal.

Parte do que aconteceu em cada história contada neste novo livro foi registrada pelos principais jornais da época e complementada por pessoas merecedoras de crédito e que ou vivenciaram os fatos ou tiveram contato com quem foi testemunha ocular do que aconteceu dentro de campo e fora dele. E, na falta de arquivos, as arquibancadas ou dirigentes criaram a própria versão, unida com esses poucos registros documentais, o que torna ainda mais fascinante cada relato aqui publicado E as versões de cada um deles para o mesmo episódio são divergentes – e, pela carência de mais documentos e até de material humano, pode ser que algum relato neste livro fuja à veracidade dos fatos, o que em linhas gerais é compreensível.

O livro tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

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