segunda-feira, 24 de julho de 2023

Supervisor Aurino nos tempo de atleta do Tupan [DÉCADA DE 1970]

Temos aqui um belíssimo registro pertencente ao acervo pessoal do supervisor Aurino Vieira, que dedicou toda uma vida ao Tupan, Sampaio Corrêa, Moto Club e Maranhão - parte dela como atleta e outra como supervisor. Na foto, podemos ver o senhor Aurino envergando a camisa do Tupan, ainda no período amador, quando o clube ostentava camisas na cor cáqui e calções verdes. Ao fundo, as arquibancadas do extinto Estádio Santa Izabel - onde hoje localiza-se o espaço empreendido pela igreja Universal e o CEJOL, no Canto da Fabril.

Sampaio Corrêa 2x1 Tiradentes de Teresina - jogo amistoso (1975)

Com gol duvidoso para muitos e válido para a maioria, o Sampaio derrotou no dia 18 de abril de 1975 o Tiradentes de Teresina por 2 a 1, reagindo nos minutos finais, quando perdia por 1 a 0 e parte da sua torcida havia deixado as dependências do Estádio Municipal Nhozinho Santos sem ver os gols que modificaram o panorama da partida.

Enquanto se discute a validade ou não do gol do triunfo, marcado aos 45 minutos, dois minutos e quarenta e cinco segundos após a marcação do tento de empate, é de ressaltar a reação boliviana, que não se entregou em momento algum do espetáculo, procurando pelo menos o empate, que seria o resultado mais justo, pelo equilíbrio dos dois times em campo.

Com um Santos soberbo no meio-campo e um Ivan Limeira desarmando aos atacantes bolivianos na entrada da área, o Tiradentes quase derrotava pela segunda vez no corrente ano o Sampaio, e somente não conseguiu devido à falha de um zagueiro do campeão piauiense no gol de igualdade, quando aplicou a chamada ‘cama de gato’ em Paulo Figueiredo, fazendo com que o guardião soltasse a pelota para o fundo da sua meta, marcando contra o tento do empate.

Se o Tiradentes desperdiçou chances, o Sampaio perdeu inúmeras, com a afobação por parte dos seus dianteiros, que sofrendo o primeiro gol, aos 16 minutos, quiseram empatar de qualquer maneira, e com isto quase perdiam o jogo, cujo placar seria por demais injusto, mesmo em se sabendo que o time comandado por Moacir Bueno tem muitas falhas, principalmente no setor esquerdo de sua zaga, onde Trovão não sabe marcar e nem apoiar, e no meio-campo por Edmilson correndo muito com a bola presa, e Santana, sem ter mostrado até o momento brilhante futebol que apresentava no Moto e que fez como a crônica o elegesse o melhor do ano passado.

Por ocasião do tento do triunfo, quando se discute se a bola entrou por dentro ou por fora, registrou-se indisciplina com Ivan Lopes sendo expulso de campo e levando mais cinco minutos para sair, sem que a polícia entrasse no gramado unicamente porque o Tiradentes pertence à Polícia Militar do Piauí, as ali se tratava de time de futebol. Depois, foi Ivan Limeira, fazendo verdadeiras cenas de circo, querendo que o time saísse de campo, e somente continuando para terminar a partida por determinações de seus dirigentes e do treinador Mormaço. Na saída de bola, Derivaldo atrasou a bola para Paulo Figueiredo e foi também expulso de campo, desfalcando o Tiradentes no primeiro jogo do certame mafrense. Os dois minutos finais foram de palhaçadas, com os atletas piauienses tocando a bola em seu campo, e com Mimi correndo atrás, quando deveria ficar parado, assistindo as “brincadeiras” dos marmanjos atletas do campeão do Piauí, que venceu duas vezes o Moto e uma vez ao Sampaio naquele ano em São Luis, não acontecendo nada de mais. Perdeu uma e fez o que bem entendia em campo. 

Bitonho ganhando o lance com Zé Duarte
 
Mano lutando contra dois do Tiradentes
 
Jogadores do Tiradentes cercam o juiz José Salgado quando do segundo gol dos maranhenses

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 2x1 Tiradentes de Teresina
Data:
18.04.1975
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: José Salgado
Bandeirinhas: Roberval Castro e Jamil Gedeon
Gols: Edgar aos 15 minutos do primeiro tempo; Edmilson Leite aos 42 e Mano aos 44 minutos do segundo tempo
Expulsão: Ivan Lopes e Derivaldo aos 44 minutos do segundo tempo
Público: não divulgado
Renda: Cr$ 32.162,00
Sampaio Corrêa: Assis; Célio Rodrigues, Paulo Espanha, Sérgio e Trovão; Joel e Edmilson Leite; Zé Duarte (Mano), Santana, Marcos (Mimi) e Acir. Técnico: Moacir Bueno
Tiradentes de Teresina: Paulo Figueiredo; Ivan Lopes, Ivan Limeira, Baiano e Bitonho; Santos e Derivaldo; Roberval, Sima, Edgar e Leal. Técnico: Mormaço

Moto Club 3x2 Ferroviário - Campeonato Maranhense (1998)

 Depois de uma partida difícil contra o Ferroviário Esporte Club, o Moto Club conseguiu vencer e voltou a ter uma condição de destaque dentro do cenário do returno. Foi a terceira vitória do Papão e a segunda colocação na tabela de classificação.

Foi um jogo de nível técnico médio, onde a equipe do Moto apresentou deficiências na preparação física, o que dificultou seu rendimento dentro de campo. Por outro lado, a fragilidade tática dos atletas do Ferroviário acabou colocando abaixo os planos do técnico Paulo Cabrera de manter o time na liderança isolada do returno.

O primeiro gol do jogo foi marcado por intermédio de Kléber Pereira para o Moto. Aos 27 minutos ele aumentou o marcador e reassumiu a liderança isolada da artilharia, com 13 gols, dois a mais do que o atacante Cal do Sampaio Corrêa.

Antes do término do primeiro tempo, Cacá aproveitou uma falha do sistema defensivo motense para fazer o primeiro gol do Ferrim: 2 a 1.

No segundo tempo, o rendimento jogo não aumentou muito, pelo menos para o Moto. O Ferroviário começou a gostar da partida, mas o meio campista Macula, do Moto, foi quem ampliou e mexeu no placar na etapa final fazendo 3 a 1. Quando a partida parecia liquidada para o Papão, Ronaldo, do Ferroviário, acabou marcando o segundo para o tricolor.

Numa jogada desleal de Fábio, do Moto, em Valbson, do Ferrim, o árbitro Antônio Gonzaga acabou expulsando o jogador tricolor por ter revidado a falta com um soco no motense, que apenas recebeu cartão amarelo. 

Gol de Kléber Pereira
 
FICHA DO JOGO

Moto Club 3x2 Ferroviário
Data:
14.06.1998
Local: Estádio Castelão
Público: 7.337 pagantes
Juiz: Luís Gonzaga de Sousa
Bandeirinhas: Roberth Charles e Sílvio Silva e Silva
Gols: Kléber Pereira aos 15 e 27 e Cacá aos 36 minutos do primeiro tempo; Macula aos 12 e Ronaldo aos 42 minutos do segundo tempo
Expulsão: Valbson aos 42 minutos do segundo tempo
Moto Club: Luciano; Cangerê, Carlinhos, Paulão e Delson; Taica, Melo (Candré) e Macula; Evaristo (Fábio), Kléber Pereira e Dionísio (Sílvio César). Técnico: Ricardo Barreto
Ferroviário: Ronald; Pinto, Marcelo, Cedral e Ivan; Beto, Paulo André (Ronaldo) e Cacá; Carlos Eduardo (Anderson), Junior e Valbson. Técnico: Cabrera

sábado, 22 de julho de 2023

Adaozinho do Sampaio Corrêa

 

Registro do craque Adãozinho com a camisa do Sampaio Corrêa. O craque foi campeão brasileiro da Série C em 1997 quando o Sampaio formada com esta base: Geraldo; Erly, Gelásio, Nei e Lélis; Luís Almeida, Toninho e Ricardo (Edirzinho); Jô (Cal), Marcelo Baron e Adãozinho (Serginho), sob o comando do treinador Pinho

Moto Club 1x0 Ferroviário – Taça Cidade de São Luis (1975)

Conseguiu o Moto novo triunfo ontem na Taça Cidade de São Luis, superando pela segunda vez na competição ao quadro do Ferroviário por 1 a 0, com gol de Paraíba, repetindo o feito da primeira fase da competição. O Clássico, que fez o rubro-negro ficar na liderança agra em companhia do Maranhão sem ponto perdido, tecnicamente não agradou, principalmente na fase de início, disputado debaixo de muita morosidade, com as peças de ataque sendo dominadas pelas duas defensivas e com raríssimos chutes a gol. Na fase final, entretanto, o Ferroviário, que no primeiro tempo tinha jogado um pouco melhor, caiu de produção e se o campeão da cidade não aumentou o marcador, deve-se à afobação de Coelho, em dois lances capitais, quando teve o gol à disposição e acabou desperdiçando. O primeiro, entrando livre na área, recebendo lançamento em profundidade e atirando em cima de Marcial, e o segundo, no finalzinho do espetáculo, quando chutou por cima da meta uma bola onde o toque deslocaria o guardião ferrim e aumentaria a vantagem motorizada.

Para quem viu o Moto frente ao São José e Vitória do Mar e assistiu à exibição de ontem, notou uma equipe diferente. E é fácil de se descrever. Bicolores e vitorienses não podem se comparar tecnicamente ao time do Ferroviário, e o jogo apresentado pelo rubro-negro contra os dois pequenos foi de mais ataque, por saber se suas fragilidades. Ontem, foi diferente. Sabendo que o ferrim é tão bom como o Moto, seus jogadores se trancaram mais e não deram espaço ao adversário para jogar, pois em que pese os comandados de Ênio Silva atacaram muito mais no primeiro tempo, o faziam fechando para a área e com isto o trabalho de destruição da defensiva motorizada era bom porque os centrais estavam atuando à contento, bem secundados por Gojoba na cobertura da área. Quando o Ferroviário procurava as pontas, levara um pouco mais de perigo. Depois, os dois laterais do Moto espantaram os frágeis ponteiros ferrins e ai se acabou todo o ataque do Ferroviário.

O GOL – o gol isolado do clássico foi marcado através do comandante de ataque Paraíba, exatamente aos 45 minutos do primeiro tempo. Lima ganhou o lance na direita com Vivico, que ficou caído, e cruzou rasteiro. Paraíba acompanhava a pelota e chutou de primeira, rasteiro, no canto esquerdo de Marcial, que ainda jogou-se ao encontro da bola, sem conseguir defende-la. A bola entrou raspando a trave esquerda, em chute forte, que levava endereço certo.




 
Moto Club 1x0 Ferroviário
Data: 16.04.1975
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 17.606,00
Público: 3.058 pagantes
Juiz: Lercílio Estrela
Bandeirinhas: José Salgado e Francisco Sousa 
Gol: Paraíba aos 45 minutos do primeiro tempo
Moto Club: Dé; Carlinhos, Zé Luís, Irineu e Milton; Gojoba e Luís Augusto; Lima, Paraíba (Nestor), Serginho e Coelho. Técnico: Aníbal Ferraz
Ferroviário: Marcial; Ferreira, Gaspar (Selmo), Vivico e Selmo (Carrinho I); Jorge Santos e Isaías (Pedro), Saneguinha, Nivaldo, Pedro (Irismar) e Castro. Técnico: Moacir Bueno


 

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Nivaldo desencabula! Marcou quatro na goleada – Ferroviário 5x0 Vitória do Mar (1975)

O Ferroviário triunfou sem dificuldades diante do Vitória do Mar por 5 a 0, em um revés inesperado para a equipe vitoriense, que dias antes havia roubado ponto precioso do Sampaio, mas acabou por cair de cinco, face os inúmeros erros apresentados. O Primeiro deles foi a modificação da equipe, o que aconteceu pela segunda vez na atual Taça Cidade de São Luis, com o time sofrendo a segunda goleada, como aconteceu no turno frente ao Maranhão nos 3 a 0 sofridos. A segunda foi a falta de serenidade de alguns de seus jogadores, que perderam os nervos; com isto, proporcionaram a que Ênio Silva estreasse com o pé direito diante do elenco ferrim. O terceiro, a presença de seu Vareta na quarta-zaga em lugar de Cutrim, sendo por ai o ponto falho da defensiva, onde o Ferroviário se aproveitou e marcos três gols, desmoronando com qualquer possível reação do adversário, cuja peça de ataque é por demais ruim.

O Ferroviário aproveitou-se aos 10 minutos de uma falha do goleiro Reginaldo, que depois de excepcional defesa, recebendo aplausos do público, colocou a bola no gramado e levantou os braços, gesticulando para seus companheiros, não vendo Nivaldo, que vinha de trás, para dar leve toque na bola, tirando-a de seu alcance e atirar contra o arco desguarnecido. Reclamando impedimento que para nós existiu, mas Salgado não deu. Reginaldo ficou com os nervos à flor da pele, até ser expulso de campo aos 40 minutos do tempo final, quando inclusive teria sido desacatado pelo apitador, que entre outras coisas havia lhe dito que poderia resolver a situação fora de campo.

Quatro minutos após, Nivaldo entrou pelo meio, passou por três contrários e atirou no canto direito de Reginaldo, aumentando para 2 a0 e aos 40 minutos, depois da cobrança de uma falta por Vivico, Reginaldo defendeu e largou, do que se aproveitou Pedro para assinalar o terceiro gol.

Tentou no intervalo remediar as coisas o Vitória do Mar, com a colocação de Cutrim de quarto-zagueiro e Alex de lateral-esquerdo, para melhorar o rendimento de sua defensiva. Aos 22 minutos, entretanto, Nivaldo caiu pela meia-direita e recebendo um passe pelo alto, chutou sem pulo e quase sem ângulo, no gol mais bonito da tarde, para aos 40 minutos ser derrubado na área, em pênalti marcado, com Nivaldo fazendo a cobrança e sendo agora o artilheiro da Taça Cidade de São Luis, ao lado de Cabecinha.

A nota triste do espetáculo foi a entrada desleal do zagueiro Gaspar no ponteiro Antônio, no primeiro tempo, fazendo com que o atleta tivesse de ser transportado para o hospital do INPS com suspeita de fratura na costela, o que felizmente não se constatou.

Na preliminar, em jogo dos piores já disputados no Municipal, o Maranhão encontrou dificuldades em dobrar o São José por 1 a 0, com gol de Euzébio, anotado de cabeça aos 34 minutos do segundo tempo, depois que o bicolor havia atirado uma bola no travessão de João Paulo. 

Preliminar: Maranhão 1x0 São José
 
Preliminar: Maranhão 1x0 São José

Ferroviário 5x0 Vitória do Mar
 
Ferroviário 5x0 Vitória do Mar
 
Ferroviário 5x0 Vitória do Mar
 
FICHA DO JOGO

Ferroviário 5x0 Vitória do Mar
Preliminar:
Maranhão 1x0 São José
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 3.930,00
Público: não divulgado
Juiz: José Salgado
Bandeirinhas: Jamil Gedeon e Claudionor Lopes
Gols: Nivaldo aos 10 e 14 e Pedro aos 40 minutos do primeiro tempo; Nivaldo aos 21 e aos 40 minutos do segundo tempo
Expulsão: Reginaldo aos 40 minutos do segundo tempo
Ferroviário: Marcial; Ferreira, Gaspar, Vivivo e Selmo; Jorge Santos (Mano), Isaias e Pedro (Ozimir); Saneguinha, Nilvado e Icinho
Vitória do Mar: Reginaldo (Edmilson); Edmilson, Malícia, Vareta (Cutrim) e Cutrim (Alex); Rosclin e Serói; Antônio (Ubiratan), Eliomar, Biguá e Silvio

MAC vence Sampaio e Dario dá um show pela Taça Cidade de São Luis (1975)

 

Com Dario sendo um show a parte, jogando uma espetacular partida, o Maranhão Atlético Clube derroto no dia 09 de abril de 1975 o Sampaio Corrêa, no Nhozinho Santos, pelo marcador de 2 a 1, depois de vencer o primeiro tempo pelo placar de 1 a 0. O primeiro gol da partida foi assinalado por Beto, que fazia sua estreia na equipe do MAC, aproveitando um cruzamento de Dario, que bateu como quis a Célio. Ainda no primeiro tempo Paulo Espanha desperdiçou um pênalti em favor do Sampaio Corrêa, chutando para fora. Cabecinha, na segunda etapa, assinalou o segundo tento para o Maranhão; para Zequinha diminuiu a contagem para o Sampaio.

A derrota que o Sampaio sofreu para o Maranhão não estava nos cálculos dos dirigentes devido o esforço despendido com as contratações realizadas e a consequente melhoria do time. Entretendo, como a mesma aconteceu, mas criticando a arbitragem de Lercílio Estrela, considerada como calamitosa e prejudicial ao time, ao ponto de não aceitarmos mais a indicação para os nossos jogos, nem como bandeirinhas.

Não somente Humberto Trovão como o presidente Djalma Campos se encontravam insatisfeitos por considerar os erros cometidos por Lercílio sempre contra a nossa associação.

Para o futuro, o Sampaio irá melhorar ainda mais o time, com duas contratações consideradas primordiais. Um goleiro e um lateral esquerdo, que para o treinador Moacir Bueno são as duas únicas posições que o clube se ressente de atletas a altura dos demais jogadores do elenco. O goleiro provavelmente será Helinho, já que até ontem, em que pese os telefonemas passados para o Rio de Janeiro, os dirigentes não encontraram o jogador para os atendimentos. Quanto ao lateral, provavelmente virá novamente o paulista Benazzi, que atualmente está defendendo as cores do Juventude de Caxias do Sul. As negociações com o jogador já foram mantidas e a diretoria boliviana anuncia que enviará ordem de embarque para Benazzi, garantindo sua presença contra o Moto no dia 19, assim como o guardião, “pois faremos tudo para quebrara a série de jogos invicta do Moto para conosco, dando grande alegria à nossa torcida”.  







FICHA DO JOGO

Maranhão 2x1 Sampaio Corrêa
Data:
09.04.1975
Local: Estádio Nhozinho Santos
Público: 6.419 pagantes
Renda: não divulgado
Juiz: Lercílio Estrela
Bandeirinhas: José Salgado e Francisco Sousa
Gols: Beto aos 15 minutos do primeiro tempo; Cabecinha aos 20 minutos e Zequinha aos 35 minutos do segundo tempo
Expulsão: Joel, Dario e Baé (massagista do MAC)
Sampaio Corrêa: Assis; Célio Rodrigues, Paulo Espanha; Sérgio e Trovão; Joel, Santana e Edmilson Leite (Barnabé); Marcos (Zequinha), Mimi e Itamar. Técnico: Moacir Bueno
Maranhão: Adeildo; Bite, Jorge Luis, Luís Marcos e Luís Fernando; Severo, Roberto e Sabará (Zeca); Beto, Cabecinha e Dario (Eusébio). Técnico: Waldecy Pinheiro

terça-feira, 18 de julho de 2023

Moto Club 0x1 Tirantes (PI) – jogo amistoso em 1975

 

Mais uma vez o Tiradentes de Teresina vem a São Luis e derrota o quadro do Moto por 1 a 0. O interestadual realizado no dia 04 de abril de 1975 agradou inteiramente pela movimentação, com os dois times procurando o gol, que aconteceu apenas uma vez, com o Moto desperdiçando chances de ouro de empatar e talvez passar até à frente do marcador, só não acontecendo face a ruindade de Serginho, que mais uma vez deixou muito a desejar como centroavante. No primeiro tempo, depois de passar por Paulo Figueiredo e quando poderia ter chutado com o arco escancarado, resolveu partir com a bola dominada e acabou sendo desarmado por Ivan Limeira. No tempo final, um cruzamento excelente de Lima, colocando o comandante cara a cara com Paulo Figueiredo, para o mesmo cabecear fraco e em cima do guarda-metas. Além disso, o goleiro do Tiradentes se constituiu como um dos melhores em campo, com um punhado de intervenções de vulto, mostrando a forma por que passa no momento e garantindo o resultado obtido no primeiro tempo.

É verdade que o gol dos piauienses foi fruto de uma infelicidade do arqueiro Claudiney, na cobrança de falta de Sima. Mas é verdade também que o Moto atuou melhor do que o adversário, com um Carlinhos voltando em plena forma, mas pecando nos arremates, onde Paraíba mais uma vez fez falta, devido à falta de penetração de Serginho, deixando para Nestor a incumbência de entrar no corredor aberto, para tentar o gol, o que não conseguiu.

A saída de Peixinho melhorou a peça de ataque do rubro-negro, mas isto não serviu para modificar o panorama do placar devido à boa atuação da defensiva do Tiradentes, onde Ivan Limeira e Bitonho foram os grandes destaques, bem secundados por Joel, na cobertura da área.

Mesmo com a expulsão do final do primeiro tempo de Neguinho, o Moto não mudou o seu modo de atuar e o Tiradentes, que deveria explorar mais o setor direito em que estava sem ninguém, porque Antônio Carlos foi para a quarta-zaga, limitou-se a recuar Acy, e com isto não perigou muito a meta de Claudiney.

O gol que decidiu o amistoso foi marcado por Sima, aos 20 minutos do primeiro tempo, quando o dianteiro cobrou falta para Claudiney espalmar para dentro da própria meta, porque a bola estava molhada.

Serginho mais uma vez decepcionou. Neste lance, conseguiu bater Paulo Figueiredo, mas perdeu o gol

Luta entre Carlinhos do Moto e Sima do Tiradentes

Serginho tenta ganhar de Baiano pelo alto
 
Carlinhos e Nestor, fora da jogada para Ivan Limeira
 
Bitonho ganhando o lance de Serginho

FICHA DO JOGO

Moto Club 0x1 Tirantes (PI)
Jogo amistoso - 04.04.1975
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Lercílio Estrela
Bandeirinhas: Jamil Gedeon e José Salgado
Gol: Sima aos 20 minutos do primeiro tempo
Expulsão: Neguinho aos 44 minutos do primeiro tempo
Renda: Cr$  23.105,00
Público: não divulgado
Moto Club: Claudiney; Antônio Carlos, Neguinho, Zé Luís e Breno; Carlinhos (França) e Luís Augusto; Lima, Peixinho (Nestor), Serginho (Carlinhos) e Coelho.
Tiradentes (PI): Paulo Figueiredo; Ivan Lopes, Ivan Limeira, Baiano e Bitonho; Joel e Derivaldo; Roberval (Edmar), Sima, Edgar e Acir (Leal).
 

Sampaio Corrêa - tricampeão maranhense (1984/85/86) [PÔSTER]