Em pé: Marcial, Jorge, Carlos Augusto, Moisés, Gojobinha e Carrinho; Agachados: Seneguinha, Serginho, Pelé, Ratinho e Zé Roberto
Registro de um dos treinos do Ferrim, para a temporada de 1976. A matéria é do Jornal O Estado do Maranhão, de 21 de Fevereiro.
O Ferroviário Esporte Clube realizou na manhã de ontem mais um coletivo, sob o comando do professor Heraldo Vilar. O treino Ferrim deixou o preparador satisfeito e que começa a definir o time para o amistoso de estreia no próximo dia 26 contra o Sampaio. Mas enquanto o treinado ficava satisfeito com o desenvolvimento dos atletas com algumas restrições, a imprensa presente ao Estádio Municipal considerava muito fraco um ataque em penetração e poucos chutes ao gol, mesmo com o placar final apresentando 5x1.
Para Heraldo, o importante é que somente agora começa a tirar suas conclusões a respeito do plantel e por esse motivo “o placar não foi observado para deixar todos à vontade”. Os dois times iniciaram o coletivo com as seguintes constituições: Verdes – Marcial; Carlos Augusto, Moisés, Jorge e Carrinho; Gojoba e Ratinho; Senega, Pelé, Serginho e Roberto; Brancos – Ubirajara; Ferreira, Bil, Reginaldo e Gilberto; Jorge Santos e Isaías; Caminhão, Ribas, Nilson e Ozimir.
Para a primeira etapa nada se pode observar em relação ao desenvolvimento técnico, quando apenas o jogador Pelé de desenvolvia melhor e chegou a chutar seis bolas a gol e uma delas anotou um gol. Uma média muito fraca para um ataque, já que os outros chutaram muito menos. Se observava ainda um melhor desenvolvimento do meio-campo reserva (com o treinador justificando que não há reservas e titulares) formado por Jorge Santos e Isaías, mas mesmo assim terminou com o placar de 2x0, com outro gol de Zé Roberto. O individualismo predominou no time de camisas verdes, com cada um querendo mostrar que sabe jogar bola e isso prejudicou o desenvolvimento da equipe. Uma defesa muito fraca e com os laterais presos e em linha paralela, um meio-campo sem lançamentos e um ataque que prendia em demasia, principalmente o ponteiro Zé Roberto. No time reserva, destaque apenas para o meio-campo e o goleiro Ubirajara, que chegou de Pernambuco para restes e está agradando. Jorge Santos e Isaías estiveram apenas na base da experiência, já que fisicamente não estavam bem devido terem sido os últimos a chegar.
Para a segunda etapa, o professor Heraldo Vilar andou fazendo várias modificações, com a entrada do goleiro Evandro para o lugar de Marcial, Ferreira no lugar de Carlos Augusto, Bil no de Carrinho, Carlos Alberto no de Pelé e Ozimir no de Seneguinha. Com essas modificações, o time de verde melhorou, já que o reserva passou a ser formado de juvenis e consequentemente um adversário mais fraco. Os gols forma saindo com mais naturalidade, com Serginho anotando dois e Gojoba o outro para o goleiro Evandro deixar passar um frango no único gols dos reservas.
Para o professor Vilar, o seu trabalho tem sido prejudicado pela chegada desordenada de jogadores, o que somente agora começa a ter uma definição do material humano que espera contar para esta temporada. O plantel possui mais de 24 jogadores e ainda está sendo esperado um centroavante e um zagueiro, que será Gonçalves. O atacante está sendo sondado no mercado pernambucano, “Pretendo formar um time com dois jogadores para cada posição, com exceção do gol e comando de ataque, que serão três. Dos jogadores atuais, alguns serão cortados por deficiência técnica, mas pretendo estudar o caso com calma para não cometer injustiças”.
Vivico, Alzimar, Selmo e Carlos Alberto (este último participou do treino apenas um tempo) são os jogadores baleados do Ferroviário. Selmo é quem mais preocupa por ter sido operado recentemente; Vivico e Alzimar pro problemas de contusão antiga e Carlos Alberto apenas gripado. Vivico não deixará o Ferroviário e para isso espera a chegada do Presidente Evandro Ferreira, por se encontrar sem ambiente e uma questão de rotina. Jogador espera mudar de equipe e reencontrar com o seu melhor futebol. Por outro lado, Carlos Alberto deverá somente jogar esta temporada, já que pretende abandonar o futebol ainda este ano.
Para Heraldo, o importante é que somente agora começa a tirar suas conclusões a respeito do plantel e por esse motivo “o placar não foi observado para deixar todos à vontade”. Os dois times iniciaram o coletivo com as seguintes constituições: Verdes – Marcial; Carlos Augusto, Moisés, Jorge e Carrinho; Gojoba e Ratinho; Senega, Pelé, Serginho e Roberto; Brancos – Ubirajara; Ferreira, Bil, Reginaldo e Gilberto; Jorge Santos e Isaías; Caminhão, Ribas, Nilson e Ozimir.
Para a primeira etapa nada se pode observar em relação ao desenvolvimento técnico, quando apenas o jogador Pelé de desenvolvia melhor e chegou a chutar seis bolas a gol e uma delas anotou um gol. Uma média muito fraca para um ataque, já que os outros chutaram muito menos. Se observava ainda um melhor desenvolvimento do meio-campo reserva (com o treinador justificando que não há reservas e titulares) formado por Jorge Santos e Isaías, mas mesmo assim terminou com o placar de 2x0, com outro gol de Zé Roberto. O individualismo predominou no time de camisas verdes, com cada um querendo mostrar que sabe jogar bola e isso prejudicou o desenvolvimento da equipe. Uma defesa muito fraca e com os laterais presos e em linha paralela, um meio-campo sem lançamentos e um ataque que prendia em demasia, principalmente o ponteiro Zé Roberto. No time reserva, destaque apenas para o meio-campo e o goleiro Ubirajara, que chegou de Pernambuco para restes e está agradando. Jorge Santos e Isaías estiveram apenas na base da experiência, já que fisicamente não estavam bem devido terem sido os últimos a chegar.
Para a segunda etapa, o professor Heraldo Vilar andou fazendo várias modificações, com a entrada do goleiro Evandro para o lugar de Marcial, Ferreira no lugar de Carlos Augusto, Bil no de Carrinho, Carlos Alberto no de Pelé e Ozimir no de Seneguinha. Com essas modificações, o time de verde melhorou, já que o reserva passou a ser formado de juvenis e consequentemente um adversário mais fraco. Os gols forma saindo com mais naturalidade, com Serginho anotando dois e Gojoba o outro para o goleiro Evandro deixar passar um frango no único gols dos reservas.
Para o professor Vilar, o seu trabalho tem sido prejudicado pela chegada desordenada de jogadores, o que somente agora começa a ter uma definição do material humano que espera contar para esta temporada. O plantel possui mais de 24 jogadores e ainda está sendo esperado um centroavante e um zagueiro, que será Gonçalves. O atacante está sendo sondado no mercado pernambucano, “Pretendo formar um time com dois jogadores para cada posição, com exceção do gol e comando de ataque, que serão três. Dos jogadores atuais, alguns serão cortados por deficiência técnica, mas pretendo estudar o caso com calma para não cometer injustiças”.
Vivico, Alzimar, Selmo e Carlos Alberto (este último participou do treino apenas um tempo) são os jogadores baleados do Ferroviário. Selmo é quem mais preocupa por ter sido operado recentemente; Vivico e Alzimar pro problemas de contusão antiga e Carlos Alberto apenas gripado. Vivico não deixará o Ferroviário e para isso espera a chegada do Presidente Evandro Ferreira, por se encontrar sem ambiente e uma questão de rotina. Jogador espera mudar de equipe e reencontrar com o seu melhor futebol. Por outro lado, Carlos Alberto deverá somente jogar esta temporada, já que pretende abandonar o futebol ainda este ano.
Heraldo e Baezinho explicam ao repórter as razões para o fraco desempenho
Carlos Alberto explica a Heraldo e pede para treinar
SANEGUINHA outro piauiense que foi jogar no futebol maranhense.No Piauí teve uma boa passagem pelo modesto auto-esporte da capital piauiense.
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