Belo registro da matéria, de 12 de Novembro de 1974, do Jornal O Estado do Maranhão, sobre a carreira do craque Djalma Campo com a camisa do Sampaio Corrêa. O texto foi adaptado e alguns dados devidamente revisados e atualizados.
Com uma distensão muscular que o afastou do jogo de domingo contra o Ferroviário, Djalma dos Santos Campos assistiu a partida do banco dos reservas. Calmo como sempre, não perdeu a serenidade nem mesmo quando no final do jogo viu a sua equipe sair derrotada e perdendo ali a oportunidade de continuar lutando pelo turno de classificação. Nos vestiários, teve uma palavra de conforto para os companheiros de equipe, mas não conseguia esconder sua decepção. Desde os primeiros minutos da partida, o torcedor boliviano começou a sentir sua falta. A falha do time estava justamente ali no meio-campo. Faltava o futebol simples, habilidoso e inteligente de Djalma. Faltava o líder que ele sabe ser dentro e fora de campo. A torcida começa a compreender e a aceitar sua ausência no gramado porque sabe que Djalma, fora de campo, tem também dado nos últimos anos uma colaboração muito grande ao clube e agora já se prepara para arquivar as chuteiras e passar definitivamente a dirigente.
Desde 1962, quando começou nos juvenis, o Sampaio tem feito parte da sua vida e agora que a cada ano tem sido mais difícil encontrar o dirigente certo, a torcida boliviana já se manifestou a favor de sua candidatura para Presidente em Janeiro. Eleito duas vezes Vereador mais votado da cidade pela torcida do Sampaio, agora Djalma está preiteando um cargo na Assembleia. Se chegar lá, como espera, o Sampaio vai ganhar um Presidente que gosta do clube, é grato à sua torcida com amplas condições de repetir na administração o que conseguiu nos campos ao longo destes 14 anos e 28 títulos. A história completa da carreira de Djalma resume a vida de um dos maiores craques do nosso futebol, com 282 partidas pelo Sampaio e 120 vitórias.
Desde 1962, quando começou nos juvenis, o Sampaio tem feito parte da sua vida e agora que a cada ano tem sido mais difícil encontrar o dirigente certo, a torcida boliviana já se manifestou a favor de sua candidatura para Presidente em Janeiro. Eleito duas vezes Vereador mais votado da cidade pela torcida do Sampaio, agora Djalma está preiteando um cargo na Assembleia. Se chegar lá, como espera, o Sampaio vai ganhar um Presidente que gosta do clube, é grato à sua torcida com amplas condições de repetir na administração o que conseguiu nos campos ao longo destes 14 anos e 28 títulos. A história completa da carreira de Djalma resume a vida de um dos maiores craques do nosso futebol, com 282 partidas pelo Sampaio e 120 vitórias.
Djalma em ação no Superclássico
Jogadores do Moto parabenizam Djalma pela sua eleição a Deputado
Iniciou a sua carreira futebolística no juvenil do Sampaio Corrêa em 1962, onde permaneceu até 1967, jogando também nos aspirantes e em algumas partidas na equipe principal nesse período e levantou os seguintes títulos: campeão juvenil em 1962/63/64; bicampeão de aspirantes em 1966/67. Findo o campeonato aspirante de 1867, Djalma foi promovido definitivamente à equipe principal do Sampaio Corrêa, juntamente com alguns outros aspirantes, tais como Cadinho, Pompeu, Nivaldo, Maioba, João Bala, Cazoca, Antônio, Zé Osvaldo e outros, permanecendo na equipe principal do Sampaio até o início de 1968, quando teve seu passe de amador negociado com Guido Bettega, que presenteou ao Moto Club, que na época era dirigido por Allan Kardec.
A sua estreia no Moto Club deu-se no Campeonato de 1968, em 27 de Abril, a partida em que o placar final foi Moto Club 6x2 Renner, tendo o mesmo consignado na oportunidade dois belos gols. Permaneceu no Moto até Dezembro de 1969, onde conquistou os seguintes títulos: Taça José Oliveira, Tricampeão Maranhense e campeão da Amazônia/Norte em 1968, fazendo nesse mesmo ano o gol de empate do Moto na partida em Teresina, resultado este que deu ao Moto o direito de enfrentar o E. C. Bahia nas semifinais da Taça Brasil setor Nordeste. Foi também campeão da Taça Independência e Torneio Vicente Fialho, em 1969.
Em sua passagem pelo Moto Club, participou de 84 partida, das quais venceu 43, empatou 17 e perdeu 24. Ainda como jogador do Moto Club, foi emprestado ao Sampaio Corrêa, para disputar o final do Nordestão, onde realizou 4 partidas, empatando com o Maranhão, vencendo o River em Teresina e vencendo o Flamengo e Piauí em nossa capital. Devolvido ao mesmo, realizou sua partida de despedida jogando contra o mesmo Sampaio Corrêa em 16 de Dezembro de 1969, partida essa em que o Moto levou de vencido ao Sampaio por 1 a 0, gol de Garrinchinha.
Terminado o seu contrato com o Moto Club em Dezembro de 1969, Djalma ingressou no Sampaio, clube de sua paixão, onde permaneceu até o presente, a pedida da “Velha Guarda Maranhão”, estreou contra o Maranhão, no dia 18 de Janeiro de 1970, na partida que o Sampaio venceu pelo placar de 2 a 1. Como jogador do Sampaio, Djalma conquistou os seguintes títulos: vice-campeão do Torneio Maranhão 1970, tri-vice-campeão da Taça Cidade de São Luis 1970/71/72, Campeão do Torneio Início 1970, bi-vice-campeão maranhense 1970/71 (este último invicto), Taça José Ribamar Araújo 1970; Campeão do Torneio José Maarão 1971, Campeão do Torneio da Vitória 1971, Torneio Zoroastro Maranhão 1972, Taça Engenheiro Lourenço da Silva 1972; Taça João Havelange 1972, Campeão Nacional em 1972 e Campeão Maranhense 1972 e em 1973 levantou a Taça Cidade de São Luis e do Torneio Maranhão-Pará.
A sua estreia no Moto Club deu-se no Campeonato de 1968, em 27 de Abril, a partida em que o placar final foi Moto Club 6x2 Renner, tendo o mesmo consignado na oportunidade dois belos gols. Permaneceu no Moto até Dezembro de 1969, onde conquistou os seguintes títulos: Taça José Oliveira, Tricampeão Maranhense e campeão da Amazônia/Norte em 1968, fazendo nesse mesmo ano o gol de empate do Moto na partida em Teresina, resultado este que deu ao Moto o direito de enfrentar o E. C. Bahia nas semifinais da Taça Brasil setor Nordeste. Foi também campeão da Taça Independência e Torneio Vicente Fialho, em 1969.
Em sua passagem pelo Moto Club, participou de 84 partida, das quais venceu 43, empatou 17 e perdeu 24. Ainda como jogador do Moto Club, foi emprestado ao Sampaio Corrêa, para disputar o final do Nordestão, onde realizou 4 partidas, empatando com o Maranhão, vencendo o River em Teresina e vencendo o Flamengo e Piauí em nossa capital. Devolvido ao mesmo, realizou sua partida de despedida jogando contra o mesmo Sampaio Corrêa em 16 de Dezembro de 1969, partida essa em que o Moto levou de vencido ao Sampaio por 1 a 0, gol de Garrinchinha.
Terminado o seu contrato com o Moto Club em Dezembro de 1969, Djalma ingressou no Sampaio, clube de sua paixão, onde permaneceu até o presente, a pedida da “Velha Guarda Maranhão”, estreou contra o Maranhão, no dia 18 de Janeiro de 1970, na partida que o Sampaio venceu pelo placar de 2 a 1. Como jogador do Sampaio, Djalma conquistou os seguintes títulos: vice-campeão do Torneio Maranhão 1970, tri-vice-campeão da Taça Cidade de São Luis 1970/71/72, Campeão do Torneio Início 1970, bi-vice-campeão maranhense 1970/71 (este último invicto), Taça José Ribamar Araújo 1970; Campeão do Torneio José Maarão 1971, Campeão do Torneio da Vitória 1971, Torneio Zoroastro Maranhão 1972, Taça Engenheiro Lourenço da Silva 1972; Taça João Havelange 1972, Campeão Nacional em 1972 e Campeão Maranhense 1972 e em 1973 levantou a Taça Cidade de São Luis e do Torneio Maranhão-Pará.
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