domingo, 19 de outubro de 2025
Entrevista com o ex-jogador Cabecinha [VÍDEO]
Materia extraída do blog Agência Tambor, de 09 de agosto de 2024:
José Luiz de Lima Rente, o Cabecinha, jogou no Sampaio entre 1974 e 1982, período em que se tornou ídolo da torcida boliviana. Nascido em 30 de novembro de 1951, no município de Alenquer, no Estado do Pará, Cabecinha vive hoje em Santarém, outra cidade paraense.
Na entrevista – que ele fez vestido com a camisa do Sampaio – Cabecinha falou sobre a saudade que sente do futebol, o carinho que tem pelo Sampaio Corrêa e como é bem tratado até hoje em São Luís.
Cabecinha também conversou sobre antigos jogadores bolivianos, como Djalma Campos, Prado, Fernando Misterioso e Bimbinha. Ele relembrou gols e adversários, como Riba (ex-atacante do MAC) e Neguinho (ex-zagueiro do Moto Clube, que também jogou na Bolívia Querida).
O Sampaio Corrêa, uma instituição centenária, dona de uma enorme torcida, é considerado por uma parte significativa dos moradores de São Luís um patrimônio cultural da cidade, conforme pesquisa do Instituto Exata realizada em 2023.
O ex-jogador diz concordar com a opinião revelada na pesquisa. Cabecinha, com seus inúmeros gols, foi um dos muitos jogadores que contribuíram para a formação desse patrimônio cultural.
Sobre o momento atual do Sampaio, o ex-artilheiro acredita na recuperação do time na Série C. Ele já acompanhou alguns jogos e acredita que a Bolívia tem qualidade para obter melhores resultados, nos três últimos jogos.
A entrevista inicia no minuto 29:17
sábado, 18 de outubro de 2025
Prado, Neguinho e Célio Rodrigues (2025)
Foto de milhões! Torcedor boliviano, se hoje vocês comemoram três títulos nacionais do Campeonato Brasileiro, devem a estes três desbravadores, que pavimentaram uma difícil estrada lá pelos idos da década de 1972: o ponta-direita Prado, o Xerfião Neguinho e o lateral Célio Rodrigues (na ordem na foto). Os três, junto com os demais heróis tricolores, foram responsáveis pelo inédito título nacional para o futebol maranhense com a conquista do Brasileirinho de 1972, após vencerem na decisão a Campinense da Paraíba, com o capitão Neguinho cobrando as cinco penalidades, tirando o Sampaio Corrêa das amarras regionais e tornando-o gigante no cenário nacional.
O registro foi feita na manhã deste sábado, 18 de outubro de 2025, para uma audição de mais de duas horas para colhermos material e informações para o meu próximo livro, "SAMPAIO CORRÊA: GRANDES CONQUISTAS", onde relatarei em detalhes, dentro outros títulos, sobre toda a campanha do Brasileirinho de 1972.
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Fortaleza/CE 0x1 Sampaio Corrêa - Campeonato Brasileiro Série B 1972 [ÁUDIO]
Raro registro do jogo do Sampaio Corrêa pelo Brasileirinho de 1972. O jogo, diante do Fortaleza, foi realizado no dia 18 de novembro, no Estádio Presidente Vargas, naquele ano, pela primeira fase da competição. São 25 minutos de muita nostalgia aos mais antigo:
Fortaleza/CE 0x1 Sampaio Corrêa
Data: 18 de novembro de 1972
Local: Estádio Presidente Vargas (Fortaleza)
Renda e público: não divulgados
Juiz: Afrânio Messias
Gol: Jaudemir
Fortaleza/CE: Lulinha, Alexandre, Zé Paulo, Renato, Rôner, Chinesinho (Josias), Serginho Amizade, Dudu Diniz, Zé Carlos Henrique, Geraldino (Nunes) e Mimi. Técnico: Carlos Castilho
Sampaio Corrêa: Jurandir, Célio Rodrigues, Neguinho, Nivaldo, Valdecir, Gojoba, Edmilson Leite, Lima, Djalma (Paraíba), Pelezinho e Jaldemir (Airton). Técnico: Marçal Tolentino Serra
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Fotos do Estádio Santa Izabel (coloridas por IA) - década de 1970
Recriamos duas fotos icônicas, por IA (Inteligência Artificial), do já extinto Estádio Santa Izabel. A saber: com a transferência do Tenente Vitor Santos para a cidade do Rio de Janeiro, a trabalho, simpatizantes do Moto Club ficaram preocupados com o projeto traçado no final da década de 1930, que visava o crescimento da associação rubro-negra. Para a felicidade da torcida, surgia César Aboud, que veio dar um novo impulso ao quadro da fabril e, porque não, do futebol maranhense. Quando César entrou em definitivo para a presidência do clube, cargo que ocupou por exatos quinze anos, resolveu investir um alto valor na aquisição de excelentes atletas para o Moto Club, dando-lhe uma verdadeira estrutura profissional, que não deixava nada a desejar aos outros centros. Aboud ampliou o quadro associativo, criou o departamento de voleibol e basquete, reestruturou o departamento de atletismo e, inegavelmente, dotou o rubro-negro da maior e mais confortável praça de esportes pela década de 1930, o Estádio Santa Isabel.
O velho campo do Santa Isabel, que bom ou ruim ainda servia de treinamento dos clubes profissionais, foi fechado de forma definitiva em agosto de 1974, depois de mais de meio século de existência como tal, deixando de servir às suas tradicionais finalidades.
As fotos em preto e branco são da publicação do jornal O Estado do Maranhão, de 1973:
domingo, 12 de outubro de 2025
Divulgação do meu novo livro do programas de rádio e televisão
Deixo aqui neste post algumas entrevistas em rádio e televisão que fiz entre 06 e 08 de outubro para divulgar o meu novo livro, "Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias - Vol. 2", lançado na útlima quata-feira, 08 de outubro. O livro pode ser adquirido clicando AQUI:
Programa Giro Esportivo (Rádio Timbira) - 06.10.2025
Programa Resenha (Rádio Mirante News) - 06.10.2025
Célio Rodrigues, craque do futebol maranhense, atualmente (2025)
Alguns amigos me perguntaram via Instagram ou pelo Whatsapp como está hoje em dia o eterno lateral Célio Rodrigues, campeão do Brasileirinho de 1972 pelo Sampaio Corrêa e compassagens por outros grandes clubes, como Moto e Tiradentes de Teresina. Após meu contato, o próprio Célio, que completa exatamente hoje, 12 de outubro, 77 anos de uma vida cheia de conquistas na profissão e na vida.
Célio Furtado Rodrigues nasceu no dia 12 de Outubro de 1948, em Penalva, interior do Estado. Logo cedo veio com a família para São Luís. Os primeiros contatos com a bola aconteceram no Bairro da Coréia. Com 15 anos de idade e com 1,64m, já era o zagueiro central do Ceará Sporting, da Coréia. Um ano depois disputava o Torneio Início ao Campeonato Estadual de Profissionais pelo Nacional da Rua do Norte. “Foi a primeira vez que calcei chuteiras na minha vida. Meu primo, conhecido como Dico Polar, que jogava comigo no Ceará Sporting, foi quem me indicou ao Nacional”, conta ele. A estreia foi contra o Sampaio Corrêa. O jogo terminou empatado em 0x0 no tempo normal. A derrota veio na cobrança de pênaltis. Ele se deu bem pela excelente performance. A partir dai teve a certeza que queria ser atleta profissional.
Em 1967 Célio integrou a Seleção Maranhense de amadores, o mesmo tempo que prestava serviço militar no 24º Batalhão de Caçadores. Período marcado por uma tragédia ocorrida na reinauguração do Estádio Nhozinho Santos. “É impossível não lembrar do período que fui da Seleção de Amadores. Jogamos contra o Amapá em Macapá e perdemos por 2x1. No jogo de volta, em São Luis, empatávamos de 1x1 quando no segundo tempo gritaram que o estádio estava desabando. Foi um corre-corre geral e a partida foi interrompida, o placar prevaleceu e fomos desclassificados”. Neste mesmo ano Célio foi disputar o Campeonato de Profissionais pelo Vitória do Mar como lateral-direito. Jogavam Manga (goleiro); Célio, Valois, Evilásio e Pulú; Douradinho e Luis Carlos Fanta; Almeida, Roxo, Diomar e Carrinho. Um time de talentos que deu trabalho aos grandes da capital.
Depois de oito meses, Antônio Bento Catanhede Farias e Barrosos, diretores do Sampaio Corrêa, levaram Célio Rodrigues para o Tricolor de São Pantaleão. Foi bem recebido e ganhou o apelido de Batata por causa das suas enormes panturrilhas. Foi lá de 1968 até Março de 1973. “A melhor formação que participei no Sampaio foi a de 1972. Fomos campeões de tudo o que disputamos: campeão da Taça Cidade de São Luis, campeão do II Torneio Maranhão/Pará, campeão do Torneio Início do Campeonato Estadual, campeão Maranhense e do Brasileirinho.
O blog Futebol Maranhense Antigo, em nome do seu titular, professor Hugo Saraiva, deseja os parabéns e vida longa ao ídolo de toda uma geração. E obrigado por, em 1972, tirar o Sampaio Corrêa das amarras regionais e torná-lo verdadeiramente gigante com o título do Brasileirinho daquele ano - fato esse que será contado em detalhes em meu próximo livro, com lançamento para outubro do próximo ano, "Sampaio Corrêa: Grandes Conquistas"!
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