quinta-feira, 31 de julho de 2025

Jovenilo Geraldo Portela

 Time de futsal do Sampaio Corrêa, de 1968. Em pé: Jafé Mendes Júnior (técnico), Milton, Zé Carlos, Fifi, João Bala, Catel, Antônio José e Hernani Luz (massagista). Agachados: Maioba, Josenil Souza, Lobinho, Jovenilo e Djalma Campos.

 Sampaio Corrêa de 1967. Em pé: Milton, Pompeu Preto, Jovenilo, Rôxo, Heraldo Gonçalves, Cazoca e Chico. Agachados: Parode, Fifi, Pompeu Branco, Djalma Campos, João Bala e Cadinho.
 
 Texto extraído do jornal O Estado do Maranhão, de 20 de março de 2000

Jovenilo é o quinto de uma família de seis irmãos, um deles Enemer, o mais famoso de todos, considerado um dos melhores goleiros de futebol de salão de todos os tempos. A responsabilidade de jogar na linha se tornava um compromisso. E assim foi. Ele pertenceu a uma "curriola" que começou a jogar no bairro do Desterro e ganhou projeção em todo o Maranhão: Djalma, Fifi, João Bala, Santana, Eraldo, Zé Neguinho, Catel e outros.

Humilde, alegava sempre que era um privilegiado por ter a felicidade de estar ao lado de tanta gente que sabia tudo de bola. Apaixonado pelo bairro onde mora até hoje, Jovenilo Geraldo Portela é uma daquelas figuras que esteve no lugar e no período certos do futebol e futsal maranhenses. Soube parar com absoluta inteligência, no momento propício.

Jovenilo vai completar no próximo dia 24 de setembro 54 anos de vida. Dos irmãos três se destacaram no futebol de salão e no suíço. Tirando o famoso goleiro Enemer, tinha o Luís Portela — que jogou salão e campo no Grêmio Aranha — e ele próprio, que defendeu as cores do Sampaio Corrêa no salão e no campo.

A família Portela é tradicional da ilha e do bairro do Desterro. Foi em frente à igreja do bairro e no campo do Quartel da Polícia Militar (Rua da Palma, onde hoje funciona o Memorial José Sarney), que a "curriola" começou a jogar futebol, com atletas com oito/nove anos de idade. Segundo Jovenilo essa era a principal diversão. Todos estudavam e quando saíam dos colégios escolhiam ir para a casa de Djalma, que tinha um campinho de futebol nos fundos ou para frente da igreja. Foi dali que nasceu o “São Cristóvão”, time dirigido pelo irmão Enemer e que tinha a proposta de sempre desafiar casas perdidas e de timejos "jogo duro".

Dona Enedina, mãe de todos, era a costureira que ajudava a bordar o escudo do São Cristóvão nas camisas. Os uniformes eram todos feitos em casa, sempre brancos. Usavam calções de saco de açúcar doado por amigos. “Furavam uns 50 para vestir uma turma grande”, recorda Jovenilo. “Ficávamos horas esperando o time do Desterro jogar ou terminar a missa de fim de tarde de domingo. Usávamos os bancos da igreja como traves e os camisas do Desterro eram os adversários da nossa infância. Era um privilégio entrar no campo onde jogavam os grandes do bairro com 13 anos de idade. Nós terminávamos o jogo do São Cristóvão e ficávamos para assistir os craques da camisa do Desterro. Era emocionante”, lembra ele.

Ninguém suportava a ideia de ficar muito tempo sem jogar. Com seus 13/14 anos, rapidamente surgiu o Real Madrid, time de futebol de salão que tinha à frente o goleiro Biné. “Jogávamos por música”, João Bala, Djalma, Santana e eu. Os jogos disputados na quadra do Quartel da Polícia Militar eram acompanhados pelos oficiais, que acabaram nos convidando para disputar o Campeonato Maranhense defendendo o Tiradentes, clube da Polícia Militar.

Jovenilo se destacava no grupo pela vontade e pela característica de marcador. Era fixo. Tinha consciência de sua principal função no grupo: a destruição das jogadas adversárias. Chutava forte e de vez em quando fazia seus gols no salão. Jogava de fixo ao lado de João Bala e no campo gostava da lateral direita. Sua facilidade era colocar a bola à frente e alcançar com velocidade.

A garotada do Desterro se destacava jogando o Campeonato Estadual de futebol de salão pelo Tiradentes, do técnico Tenemé Vieira. Jovenilo se recorda que uma vez o Athenas, time de futsal que tinha representação no Campeonato Brasileiro, formado por Jaiminho, Lenar, Silvinho e companhia, jogou amistosamente contra eles antes de viajar e acabou amargando a derrota por 5 x 1.

Jafé Mendes Nunes, técnico do Athenas, ficou impressionado com aquela garotada que jogava salão como gente grande. O Sampaio Corrêa, que queria investir em uma equipe de futebol de salão, convidou Jafé para ser técnico. Imediatamente ele contatou com a garotada do Tiradentes e mostrou o quanto seria bom se eles vestissem a camisa do tricolor.

Todos passaram a vestir a camisa do Sampaio no salão. No campo eles se dividiam: Djalma, João Bala e Fifi jogavam no Sampaio Corrêa; Jovenilo, Santana, Eraldo e Zé Neguinho foram para o Maranhão Atlético Clube por pouco tempo. “Meus amigos sabiam que eu queria mesmo era jogar no Sampaio, meu time de coração. Não demorou muito e eu estava lá, fazendo parte de um time que entrou para a história do tricolor de São Pantaleão.”

Paralelo a tudo isso, Jovenilo estudava na antiga Escola Técnica Federal do Maranhão – hoje CEFET – Centro Federal de Ensino Tecnológico. Lá ele participou dos primeiros Jogos Brasileiros das Escolas Industriais – JBI, realizados em Vitória/ES, em 1967, na modalidade de futebol de salão, alcançando o título máximo. “Quando retornamos a São Luís, o professor Braga resolveu marcar um jogo contra o Colégio São Luís que tinha nos seus quadros Djalma, Fifi, João Bala, Santana, Carlos Alberto e por aí afora... Eu disse que seria uma fria jogar contra eles. Não me deram ouvidos. Durante a partida dei um jeito de ser expulso. Tomamos uma goleada. Tínhamos um bom time, mas eles eram muito mais entrosados e sabiam jogar. Eu os conhecia muito bem.”

A curriola de Jovenilo jogou junta durante uns 10 anos. Desses, cinco ou seis foram dedicados ao futebol de salão. Eles marcaram época. São pontos de referência. É impossível falar sobre futsal ou futebol de campo do Sampaio Corrêa e não citar essa garotada que só deu orgulho ao torcedor tricolor.

Jovenilo parou com a bola muito cedo. Assim que concluiu o curso de topografia na Escola Técnica, foi para Imperatriz/MA, onde trabalhou por cerca de seis meses. Aproveitou o período e jogou bola por lá. Com 19 anos de idade parou com as competições oficiais de futebol de campo e salão. Continuou jogando peladas, principalmente nas praias, até 38 anos de idade, quando foi aconselhado por médicos a deixar de jogar em função de problemas apresentados com sua pressão arterial, que é até hoje muito alta e precisa ser controlada. Jovenilo foi um craque que jogou pouco, mas deixou marcas positivas no esporte maranhense.
 

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Expressinho 2x0 Boa Vontade - Campeonato Maranhense 2000

O Expressinho conquistou importante vitória sobre o Boa Vontade por 2 a 0, no dia 02 de maio de 2000, no Estádio Nhozinho Santos, e assumiu a 1ª colocação no segundo turno do campeonato Maranhense. As duas equipes foram protagonistas de uma bela partida. Boa Vontade, mesmo perdendo, valorizou muito a vitória do Furacão.

Boa Vontade desfalcado de quatro titulares teve uma boa atuação do atacante Davi, que trabalhou muito bem o lado esquerdo do ataque. As principais jogadas do BV eram criadas por ele, mas faltava alguém com habilidade para dar apoio quando o BV estava no ataque.

O primeiro tempo terminou 0 x 0, com o meio-campista Iluly, do Expressinho, sendo um dos destaques da partida. Iluly recebeu belo passe na entrada da pequena área, driblou a zaga e tocou no canto esquerdo do goleiro.

No segundo tempo, o BV tomou dois gols. O primeiro logo aos nove minutos de início. Douglas fez o segundo gol de cabeça. O ponta esquerda tocou de leve e encobriu o goleiro. A bola foi tocada pelo goleiro antes de entrar.

FICHA DO JOGO

Expressinho 2x0 Boa Vontade
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Juiz: José Ribamar Menino
Bandeirinhas: José Ribamar Batista Luzette e José Ribamar S. Costa
Cartões vermelhos: Edinho (Expressinho) e Oliveira (Boa Vontade)
Expressinho: Celso, Douglas, Edinho, Johnito e Nilson; Chitú, Iluly, Ferro e Céber; Célio e Vágner. Técnico: Marçal
Boa Vontade: Paulo Sérgio, Flávio, Oliveira, Ronaldo e Zezé; Davi, Robson, Daniel, Azelir, Pereira (Ambo Jean) e Chico. Técnico: Lurunga

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Tupan 1x0 Imperatriz - Campeonato Maranhense 1986

O Tupan assumiu a liderança do 1º turno do Campeonato Maranhense/86 ao derrotar, na tarde do dia 05 de abril de 1986, no estádio “Nhozinho Santos”, a representação do Imperatriz pela contagem de 1 x 0, gol anotado através de Rodrigues, aos 11 minutos do 1º tempo. Com esse resultado o Tupan passa à frente dos demais concorrentes com 12 pontos ganhos e está classificado, praticamente, para o 2º turno do certame. A renda da rodada isolada somou apenas Cz$ 941,00 para um público de 94 pagantes.

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Imperatriz é eiliminado do Campeonato Maranhense de 1986

Matéria de 25 de abril de 1986, extraída do jornal O Estado do Maranhão:

A Sociedade Atlética Imperatriz está eliminada do Campeonato Maranhense de 1986, por não ter comparecido para jogar ontem à noite, no ‘Nhozinho Santos’, com o Sampaio Corrêa, de acordo com o artigo 13º do regulamento, que estabelece a punição para o clube que deixa de cumprir com a programação estabelecida pela FMD.

Dessa forma, o Imperatriz, não apenas perdeu os pontos para o Sampaio, como perderá todos os pontos dos outros jogos que teria que realizar, ficando sumariamente eliminado do campeonato, independentemente das punições a serem impostas pelo TJD.

Além do prejuízo técnico, o Imperatriz ainda está condenado a pagar uma multa no valor de 40 ORTNs a cada um dos seus adversários, começando pelo Sampaio.

Diz o artigo 13º: A associação que não comparecer ao local determinado para realização do jogo será considerada perdedora pelo placar de 1 gol a zero, ficará eliminada do presente Campeonato, e, independentemente das demais sanções previstas na Legislação Desportiva, deverá indenizar o adversário na importância de 40 OTNs.

De acordo com a tabela do 2º turno, o Imperatriz teria que jogar com o Sampaio, Tupan, Americano e Expressinho. Como o time está eliminado, serão computados dois pontos ganhos a cada um desses adversários.

A súmula do Sampaio x Imperatriz, que não foi realizado ontem, será encaminhada ao TJD para julgamento, o que implica dizer que outras penas poderão ser impostas ao quadro tocantino.

Com a eliminação do Imperatriz, o Vale Tocantino fica sem representante no campeonato, pois o Tocantins foi o primeiro a sair por não ter conseguido se classificar para o 2º turno.

O campeonato vai prosseguir com apenas 7 times, dos quais 4 da chave B ficam somente com Moto, Maranhão e Vitória.

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Maranhão 1x1 Moto Club - Campeonato Maranhense 1993

Não houve vencedor no clássico Maremoto do dia 03 de outubro de 1993, mas Moto e MAC, que empataram de 1 a 1, fizeram uma grande partida. O Papão foi melhor no primeiro tempo, quando fez 1 a 0, aos 28 minutos, através de Fuzué, mas o Maranhão empatou na fase final, aos 6 minutos, por intermédio de Jackson, de cabeça.

O jogo abriu as disputas do terceiro turno do campeonato maranhense, apresentando uma arrecadação de CR$ 369.700,00 para 1.667 pagantes. Ivanildo Expósito apitou o clássico, expulsando de campo Luís Carlos, do Maranhão, e Lauro Guerra, do Moto.

O terceiro turno do campeonato conta mais com Sampaio e Imperatriz, que se defrontarão na próxima quarta-feira, na próxima partida. Quem vencer essa fase levará um ponto de bonificação para as finais do campeonato.

Sampaio e Moto, que ainda não ganharam turno, precisam vencer o terceiro para que os dois disputem o turno extra. Se der MAC ou Imperatriz, apenas um deles irá para a final.

..

Num jogão de bola, Moto e Maranhão empataram de 1 a 1, ontem, na abertura das disputas do terceiro turno do campeonato maranhense.

Em que pese o gramado de jogo do Nhozinho Santos não se encontrar bem, Moto e Maranhão fizeram uma grande exibição, com o Papão dominando a maior parte das ações, principalmente na etapa inicial, quando fez 1 a 0, através de Fuzué, e perdeu a liquidez da fatura, mas não soube aproveitar as oportunidades e o adversário criou grandes oportunidades.

O Maranhão, com muito esforço e graças às expulsões do seu artilheiro Luís Carlos e do lateral esquerdo Lauro, que fez muita falta ao rubro-negro, reagiu, empurrou o Moto no período final e chegou ao empate marcado por intermédio de Jackson, de cabeça.

Nas expulsões acontecidas aos 45 minutos, do primeiro tempo, o MAC levou vantagem. O treinador José Arnaldo Lira foi muito inteligente ao fazer uma modificação no setor para tirar proveito da ausência do lateral motense, uma vez que Cícero, do Bode, de forma, entrou muito mal na partida e, com isso, soube lançar o atacante Chita, que foi colocado no lugar de Marcos, mas para jogar de ponteiro direito.

Só deu Moto
No primeiro tempo, o Moto, empolgado pela presença do técnico novo e pela necessidade de ganhar o terceiro turno, partiu para cima e foi o senhor do jogo.

O Papão, antes de fazer o seu gol, perdeu grandes oportunidades, uma delas numa cabeçada do zagueiro Hélio Carvalho, que o goleiro Raimundão fez grande defesa. Na outra chance, Paulo César cabeceou no travessão, cara a cara com o arqueiro atleticano.

Aos 22 minutos, num lance de muita polêmica, Rildo foi lançado em profundidade e caiu dentro da área, pressionado pelo goleiro Raimundão. O juiz Ivanildo Oliveira Lima, que já havia dado a vantagem, deixou a jogada seguir. O árbitro invalidou a penalidade de forma normal, mas os motenses pediram com veemência, reclamando do lance.

Gol do Papão
O gol do Papão nasceu de um grande passe de Jackson, que meteu Hélio, o da defesa, viu a penetração de Fuzué entre os beques atleticanos e empurrou a bola na medida. Fuzué ganhou da defesa adversária e na saída do goleiro Raimundão chutou para o fundo do barbante, sem apelação, aos 28 minutos da fase inicial.

O Moto continuou dominando a partida, mas sem encontrar o gol. O Maranhão, abatido com o gol, se limitava a torcer para acabar o primeiro tempo.

As expulsões
Aos 45 minutos, do primeiro tempo, Luís Carlos, que já havia levado um cartão amarelo e estava provocando os adversários, fez uma falta violenta em cima de Lauro Guerra. Os dois jogadores caíram ao terreno e o árbitro interpretando que Lauro Guerra revidou optou por expulsar os dois jogadores, sob protestos dos motenses;

2º tempo
No segundo tempo, o MAC voltou mais disposto e com uma mexida inteligente feita pelo treinador José Arnaldo Lira, que entrou no lugar de Marcos, só que foi jogar de ponta direita, com César passando para a lateral esquerda e Filho para a direita, criando.

Com essas alterações, o Maranhão passou a explorar o lado esquerdo de defesa do Moto, onde Cícero, de forma, muito mal guiava para o atacante Chita.

O empate
O empate maqueano não demorou a acontecer. Depois de sufocar o Moto, no começo do segundo tempo, numa jogada de César pela ponta esquerda, a bola foi cruzada à meia altura para Jackson de cabeça fazer 1 a 1, aos 6 minutos.

O Maranhão melhorou muito com a entrada de Chita e o Moto só conseguiu se reencontrar, depois do gol de empate, embora sem ter sido tão brilhante como no primeiro tempo.

Grandes erros
Os grandes erros do árbitro Ivanildo Expósito, também, foram contra o Moto. Aos 10 minutos, do segundo tempo, numa bola lançada da defesa do MAC, o goleiro Raimundão teve que sair da meta para cometer o lance fora da área, evitando o segundo gol. O juiz deu apenas o cartão amarelo e o árbitro assistente não mostrou o cartão vermelho.

Outro lance aos 20 minutos, quando Ivanildo soprou o apito e deu toque de mão de um zagueiro do MAC dentro da área. O juiz não marcou o pênalti, mesmo a bola indo na cara do gol. O juiz ainda teve a coragem de marcar impedimento do Papão.

Renda fraca
Mais uma vez, a renda foi muito fraca. Somou apenas a quantia de CR$ 369.700,00 para 1.667 pagantes. A arrecadação não correspondeu ao grande jogo que os dois times proporcionaram.

O nível do futebol maranhense melhorou muito com as últimas contratações e o público, todavia, ainda, não voltou.

O Maremoto de ontem marcou as estreias de Mazinho, Rildo e Paulo César, além do técnico Djalma Linhares, pelo Papão.

Mazinho foi apenas discreto, enquanto que Rildo foi o melhor dos três. Paulo César, que depois foi substituído, se mexeu muito bem no jogo.


 FICHA DO JOGO

Maranhão 1x1 Moto Club
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 369.700,00
Público: 1.667 pagantes
Juiz: Ivanildo Expósito
Bandeirinhas: Veranildo Fontes e Antônio Araújo Ribeiro
Maranhão: Raimundão; Marcos (Chita), Cláudio, Oliveira Lima e Filho; Barrote, César e Jackson; Firmino (Josemar), Mano e Luís Carlos
Moto Club: Klemer; Vanderlei, Pedro Diniz, Hélio Carioca e Lauro Guerra; Hélio, Bob e Mazinho; Fuzué (Cícero), Rildo e Paulo César (Clayton)

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Vitória do Mar 2x1 Tupan - Campeonato Maranhense 1976

O Tupan, um dos últimos invictos do Campeonato Maranhense da Primeira Divisão de Profissionais, perdeu na tarde do dia 26 de abril de 1986, no Nhozinho Santos para o Vitória do Mar, numa partida assistida por apenas 1.017 pagantes e considerada muito fraca tecnicamente.

O Vitória venceu por 2 a 1, no segundo aperitivo da rodada dupla. Aos 43 minutos da primeira fase, Serginho fez 1 a 0, batendo o goleiro João Batista com um chute rasteiro, após bela jogada de Raimundo Lima, pela esquerda.

Aos 10 minutos da etapa final, Erivaldo empatou em cobrança de pênalti, e aos 16 minutos, novamente Serginho, desta vez de cabeça, completando um cruzamento de Valtinho, fez o gol da vitória vitoriense.

Com esse resultado, o Tupan permanece com 14 pontos, podendo ainda chegar a 18, com mais dois jogos por realizar.

Já o Vitória soma agora 10 pontos ganhos e precisa vencer seus dois últimos compromissos para ter possibilidade de classificação.

A arbitragem do jogo foi do senhor Raimundo Lima, auxiliado por José Nunes e César Ribeiro.

O Campeonato prossegue hoje, com Expressinho x Maranhão, às 17 horas.

...

O treinador Fernando Trovão, que perdeu a invencibilidade de 9 jogos, na derrota do Tupan para o Vitória do Mar, disse que o seu time não jogou bem e mereceu ser derrotado, principalmente porque vinha atuando muito preocupado com o peso dessa invencibilidade, que estava se transformando numa carga para todos os jogadores.

“A cobrança era muita e todos os nossos adversários vinham para cima do nosso time com garra e disposição”.

Sem a responsabilidade da invencibilidade e notadamente com a tranquilidade da classificação assegurada para o quadrangular decisivo, segundo Fernando Trovão, o Tupan, terá amplas e totais condições de conseguir bons resultados nos jogos futuros, a começar contra o Moto, depois de amanhã.

Para esse compromisso é pensamento do técnico fazer alterações na formação da equipe. Ontem, os jogadores se reapresentaram e fizeram um treino físico, no Parque do Bom Menino. João Batista não compareceu, o goleiro terá que ficar fora do jogo diante dos motenses por ter sido expulso e será obrigado a cumprir suspensão automática.

As alterações vão começar no gol com a entrada de Lulu. Na defesa, Vavá volta à lateral-direita, com Gonzaga reaparecendo de zagueiro-central, ao lado de Erivaldo. No meio-campo, o pensamento é escalar dois cabeças de área (Ismael e Luizinho), a fim de que Rodrigues seja lançado de centroavante. O time vai fazer o apronto hoje, pela manhã, no campo da UFMA. A escalação que começará o ensaio terá Lulu, Vavá, Erivaldo, Gonzaga e Sérgio: Ismael, Luizinho e Vander; Evandro; Rodrigues e Arlindo.

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Valdinar, o moço de Coroatá

 Uma das formações do Ferroviário campeão maranhense de 1971. Em pé: Martinho, Ivan, Vivico, Valdinar, Alzimar e Antônio Carlos. Agachados: Edson Sarará, Amaro, Carlos Alberto, Santana e Coelho
 
 Texto extraído do jornal O Estado do Maranhão, de 03 de abril de 2000

É comum um garoto nascer no interior e vir morar na capital do estado em busca de melhores oportunidades e qualidade de vida. Com Valdinar a coisa aconteceu de forma inversa. Nascido em São Luís, se tornou respeitado e admirado em Coroatá, cidade do interior maranhense, que fica a aproximadamente 330 quilômetros da capital. Despontou jogando no Artístico e encerrou a carreira de atleta profissional no Ferroviário Esporte Clube. O radialista e jornalista Jota Alves, quando ia falar de Valdinar, nos programas ou nas transmissões esportivas, enfatizava a origem do craque. Dizia ele: “Valdinar, o moço de Coroatá”.

O nome de Valdinar é, na verdade, Valdimar (com m) Vieira do Norte. Nascido na Estrada da Vitória – Monte Castelo, no dia 31 de dezembro de 1947, foi parar em Coroatá aos quatro anos de idade. “Seu” Roque, pai dele, passou a trabalhar na RFFSA – Rede Ferroviária Federal – daquela cidade e levou consigo a família. A principal preocupação do pai era com os estudos dos cinco filhos.

Um detalhe interessante é que nenhum irmão, nem Valdimar, jogava futebol. Ele teve os primeiros contatos com a bola quando já estava com 17 anos de idade, através das peladas batidas no campo do Santa Cruz. Lá começaram a chamá-lo de Valdinar. O nome ficou. Ele próprio gosta de ser chamado dessa forma.

Modestamente, Valdinar diz que era muito ruim de bola. Nas peladas, não tinha posição certa. “Eu corria atrás da bola. Zé Santana, Pedrinho, Totó, Zé Henrique, Siba, Ribinha e outros amigos da época sabiam das minhas limitações técnicas. Eles, assim como eu, nos espantamos quando recebi o convite para jogar no Artístico, um time que tinha como ídolo Morais, centroavante que jogou no Maranhão Atlético Clube.”

Foi justamente Morais a fazer o convite. Ele interrompeu a pelada, chamou Valdinar e disse: “Garoto, você tem futuro se encarar a bola com seriedade. Gostaria que você jogasse com a gente no domingo que vem, em Pedreiras/MA.” Valdinar foi para casa e comentou o acontecido com o pai, que não acreditava no que estava ouvindo. “Todo mundo só falava que eu era ruim de bola. Como é que o Morais viu qualidades no meu futebol?” O certo é que, depois de uma noite de sábado mal dormida pela expectativa de, pela primeira vez, calçar chuteiras e vestir a camisa de um time oficial, Valdinar encarou o desafio com tranquilidade. Entrou como titular e acabou vencendo os adversários por 2 x 1, no campo deles. O pai, que foi vê-lo jogar, ficou orgulhoso.

Esse foi o primeiro e único jogo dele no Artístico. “Walter Polary, coletor estadual e diretor do Santa Cruz, me convidou para jogar no time dele. Me empregou na fábrica de Mosaico, permitindo que eu trabalhasse pela manhã e treinasse à tarde. A partir dali comecei a ganhar dinheiro com o futebol.”

Após quinze dias de trabalho na fábrica de Mosaico, Valdinar recebeu convite para jogar no Ferroviário, de Caxias/MA. Um amigo do pai dele, que trabalhava na RFFSA de Caxias, o convenceu da transferência de cidade. “Me deram salário, casa, comida e uma bicicleta. Era a primeira vez que eu possuía uma coisa só minha, conquistada por méritos meus. Estava radiante e encarei com muito profissionalismo essa nova situação de minha vida.” Passou a ser ídolo da cidade ao lado de Galego.

Valdinar atuava como médio volante (cabeça de área). De um excelente vigor físico, não tinha técnica apurada, mas sabia bater na bola. Chutava forte com a perna direita. Fazia gols de fora da área. Era viril, chegava junto. “Fungava no cangote dos adversários”, como se conta. Sua maior característica era a força de vontade, já que detestava perder. Corria os quatro cantos do campo atrás da vitória.

Depois de Caxias, Valdinar disputou um campeonato intermunicipal maranhense por Coroatá e outro no Piauí, pela cidade de Oeiras. Passou pelo River de Teresina e acabou aceitando o convite de Evandro Ferreira, diretor do Ferroviário Esporte Clube de São Luís, e voltou para a cidade onde nasceu. “Quando vim para o Ferrim, vieram comigo de Coroatá o zagueiro Ribinha (quarto-zagueiro) e Raimundinho (meia-esquerda), craques de bola. Infelizmente não treinaram bem e acabaram retornando ao interior.”

Com 22 anos de idade, Valdinar vestiu a gloriosa camisa do time da estrada de ferro de São Luís. “Foi uma grande emoção jogar ao lado de Neguinho, Nélio, Tutinha e outras feras que formaram o Ferrim de 1969.”

O Maranhão Atlético Clube montou um time imbatível em 1969 e 1970 e acabou levantando o bicampeonato estadual. Em 1971 a vez foi do Ferroviário comemorar o título. O grupo contava com excelentes atletas: Martinho (goleiro que veio do Ceará), Neguinho, Alzimar, Vivico e Antônio Carlos; Valdinar, Juari (carioca) e Carlos Alberto; Edson Sarárá (pernambucano), Mineirinho (capixaba) e Coelho. Ainda tinha: Santana, Esquerdinha, Ivan, Amaro, Carrinho, Marcial (goleiro), Gimico e outros. Ficou no Ferrim até 1972. No ano seguinte, alguns problemas pessoais obrigaram-no a trocar São Luís por Brasília/DF.

Após oito meses, quando estava retornando ao Maranhão, acabou parando em Imperatriz, onde jogou pela Sociedade Atlética Imperatriz. De lá foi para Coroatá. Três meses depois, recebeu convite do Dr. Franco, então presidente do Ferroviário, para retornar ao time da estrada de ferro. Foi empregado na RFFSA, jogou durante uns seis meses e resolveu dar um tempo com a bola.

Em 1976, defendeu o Vitória do Mar no estadual de profissionais. “Nesse período eu vivia tranquilo. Tinha um emprego garantido e batia minha bolinha sem compromisso. Estava tão bem na competição que logo após o término fui convidado a retornar ao Ferroviário. Aceitei. Fiquei lá mais uma temporada. Em setembro de 1977 encerrei minha carreira de atleta profissional de futebol.
 

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Boa Vontade 2x1 Ferroviário - Campeonato Maranhense 2000

O Ferroviário volta a campo hoje à tarde, no Estádio Nhozinho Santos, para enfrentar o Boa Vontade. Esse jogo complementará a rodada do meio de semana.

No primeiro turno do Campeonato, o Ferroviário possui sete pontos ganhos, enquanto que o BV é o lanterna do Campeonato com apenas dois pontos. O Ferrim fez oito jogos, conquistando duas vitórias e um empate.

Sem vencer há três jogos (a última vitória foi sobre o Bacabal por 2 x 1), o ex-time da Estrada de Ferro vem tendo atuações que não estão agradando a torcida, principalmente no setor de meio campo, que tem apresentado dificuldades para combater as investidas adversárias, e na criação. Ainda assim, tem um dos melhores ataques. Já marcou oito gols, sendo cinco do atacante Robertinho (60%), um dos artilheiros do Campeonato, ao lado de Luís Carlos, do Maranhão.

Para o jogo de hoje, o técnico Ademir contará com o retorno do lateral esquerdo Miúdo, que cumpriu suspensão contra o Imperatriz (havia sido expulso contra o Sampaio). O lado esquerdo do time foi uma das deficiências contra o Imperatriz que soube explorá-lo.

Para derrotar o Boa Vontade e isolar-se na artilharia, Robertinho terá novamente ao seu lado o atacante Igor, que teve boa atuação contra o Imperatriz, “ele joga fácil, toca bem, movimenta-se e isso facilita para que o ataque venha a marcar, como acredito que será hoje, pois precisamos vencer”, espera o artilheiro.

BOA VONTADE – O técnico do BV, Lunga, está confiante na conquista da primeira vitória no Campeonato. O time vem de um empate em 2 x 2 com o Moto, resultado que foi considerado bom. “Tendo um pouco mais de força e pegada dos jogadores, acredito que venceremos”.

Terça-feira, o treinador assistiu à derrota do Ferroviário para o Imperatriz, mas não quis revelar como o time jogará para superar o FEC.

Mistério não haverá quanto à escalação do time, que será o mesmo que empatou com o Moto. O zagueiro Oliveira Lima continua de fora devido a dores musculares na coxa direita.

...

O JOGO - numa tarde em que só não apareceu a chuva, o time do Boa Vontade venceu o Ferroviário por 2 x 1 no Estádio Nhozinho Santos. Os gols do BV foram marcados por Magno e Zinho, enquanto Fabinho descontou para o Ferrim.

O Ferroviário perdeu um pênalti. Mesmo com a inferioridade numérica, pois teve dois jogadores expulsos, o BV resistiu à pressão do adversário.

Boa Vontade terminou o jogo com dois jogadores a menos. Marcelinho e David Oliveira foram expulsos.

Com dois jogadores a menos e recuado, Lunga armou seu time para contra-atacar explorando os erros do adversário.

Fazendo força, o Ferrim procurava reverter a situação e acabou perdendo até um pênalti, com Robertinho. Mesmo com a vitória, o time do Boa Vontade continua na lanterna, mas em companhia do Bacabal. Ambos com seis pontos.

Após o jogo, o técnico do FEC, Ademir Muniz, entregou o cargo à diretoria. O presidente Jesus Pires, que de imediato não quis se pronunciar, disse que hoje anunciará o nome do novo treinador. O nome de um ex-treinador (ex-Moto) é o mais cogitado.

 FICHA DO JOGO

Boa Vontade 2x1 Ferroviário
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Ruy Costa Frazão
Bandeirinhas: Sérgio Henrique Campelo e Antônio Simplício
Boa Vontade: Santos; Marcelinho, Ronaldo, Da Silva e Roberto; Otávio, Sidney, Davi e Magno; André e Zé Cláudio (Zinho). Técnico: Lunga
Ferroviário: Jailson, Tonico (Paçoca), Caxambu, César e Miúdo; Marcos, Tobias, Dilson (Bilica) e Elias; Igor (Fabinho) e Robertinho. Técnico: Ademir Muniz

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Aliança/AP 1x2 Maranhão - Copa Norte 2000

De nada adiantou a promessa de forra feita durante a semana pelo técnico Itamar Silva, dizendo que o Aliança/AP tinha perdido por 5 a 1 por não ter vindo a São Luís. Sábado à noite, 06 de fevereiro de 2000, não foi de goleada, mas o campeão maranhense venceu, de novo, por 2 a 1.

A vitória atleticana começou a ser desenhada aos 31 minutos do primeiro tempo quando o atacante Luís Carlos, de cabeça, fez 1 a 0.

A situação do Maranhão poderia se complicar no começo do segundo tempo, quando o volante Fisher foi expulso de campo pela segunda vez na competição.

A expulsão aconteceu aos 10 minutos, mas o Aliança nem teve tempo de se dar conta de que estava com um jogador a mais, uma vez que, logo aos 15 minutos, o amapaense Henrique também provocou expulsão de campo.

Com o domínio absoluto do jogo, o Maranhão aumentou a vantagem para 2 a 0 aos 23 minutos, quando Robenildo, o artilheiro da Copa Norte, marcou seu quarto gol no torneio.

Daí para frente, o MAC ficou administrando a vantagem para fazer o tempo passar, mesmo jogando no Estádio Zerão, campo do adversário.

Já nos descontos, ou seja, aos 48 minutos, Jaime fez o gol de honra do Aliança, num vacilo da zaga maranhense.

Somente o Maranhão Atlético Clube venceu, entre os considerados favoritos, na rodada do final de semana pela Copa Norte.

No grupo B, o Maranhão venceu o Aliança por 2 x 1 pela segunda vez consecutiva, sábado à noite em Macapá. Esse resultado consolidou a classificação do campeão maranhense para a segunda fase da competição.

O MAC abriu dois pontos de vantagem sobre o River, que tropeçou empatando por 1 x 1 em casa contra o Rio Negro‑RR.

No grupo A, a grande surpresa ficou por conta da derrota do Clube do Remo por 1 x 0, em Belém, para o lanterna Vasco‑AC.

Mesmo perdendo em pleno Estádio Mangueirão, o Clube do Remo está classificado, porque o Genus, que poderia lhe tomar a vaga, empatou com o líder São Raimundo‑AM e ficou fora da briga.

Com os resultados, por antecipação, estão definitivamente classificados São Raimundo‑AM e Remo‑PA, no grupo A, e Maranhão‑MA e River‑PI.

GERAL – Na classificação geral da Copa Norte, o São Raimundo lidera com 11 pontos ganhos. O quadro amazonense tem 1 jogo a mais que o Maranhão, que está na segunda colocação com 10 pontos ganhos.

O São Raimundo falta jogar contra o Remo, em Manaus, enquanto que o Maranhão tem jogos diante do River, em São Luís, e Rio Negro, em Boa Vista.

O atacante Robenildo travou boa luta, outra vez, contra o amapaense Ró, que lhe deu trabalho.

Robenildo é o principal artilheiro do torneio

O Maranhão Atlético Clube, além de classificado para o quadrangular decisivo da Copa Norte 2000, com dois jogos de antecipação, tem o melhor aproveitamento geral entre os 8 times que disputam a competição.

Nos quatro jogos efetivados, o MAC ganhou 3, empatou 1 e não perdeu. Se conseguir vencer os jogos finais, terminará a primeira fase com 16 pontos ganhos, marca que nenhum outro concorrente poderá alcançar.

O Maranhão divide com a melhor artilharia do torneio com o São Raimundo-AM, que tem 1 jogo a mais. O ataque do campeão maranhense marcou 10 gols, média de 2,33 por jogo.

Outro destaque atleticano fica por conta do atacante Robenildo, que lidera isolado a briga pela artilharia.

Robenildo já marcou 4 gols, média de 1 gol por jogo, e desponta como o principal artilheiro da Copa Norte.

O goleiro Marcelo Piccovi, com apenas 2 gols em 4 jogos, é o menos vazado do torneio.

Maranhão-MA fez 10 gols, São Raimundo-AM 10 gols, River-PI 6 gols, Aliança-AP 5 gols, Genus-RO 4 gols, Vasco-AC 2 gols e Rio Negro-RR 2.

Voltou – A delegação do Maranhão voltou a São Luís na tarde de ontem. Os jogadores foram liberados pelo técnico Rogério Jansen.

O treinador se mostra satisfeito com o rendimento do time, que vem superando a expectativa neste começo de temporada.

Rogério, a partir de hoje, reunirá novamente o grupo para iniciar a preparação com vistas ao jogo de quarta-feira contra o River, no Estádio Castelão.

O maior problema do MAC para essa partida é Fisher, que foi expulso em Macapá. O jogador não poderá ser utilizado, pois irá cumprir a suspensão automática.

Essa foi a segunda expulsão de Fisher em três jogos na Copa Norte, o que vem preocupando o treinador.

FICHA DO JOGO

Aliança/AP 1x2 Maranhão
Local:
Estádio Zerão (Macapá)
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Romualdo Ferreira Araújo/PA
Bandeirinhas: Roberto Soares Silva/AP e Reginaldo da Silva Oliveira/AP
Cartões vermelhos: Fisher, do MAC, e Henrique, do Aliança
Gols: Luís Carlos, de cabeça, aos 31 minutos do primeiro tempo; Robenildo aos 23 e Jaime aos 48 minutos do segundo tempo.
Aliança/AP: Evaldo; Barata (Açaí), Jayme, Elton e Jefferson; Rossi (Henrique), Valdney, Rô e Nenga (Amaral); Rildo e Vítor. Técnico: Itamar Silva
Maranhão: Marcelo Piccovi, Ivaldo, Ricardo Henrique e Juanito; Marlon (Rogério), Fisher, Adauto (André), e Robenildo (Paulo César); Marlon e Luís Carlos. Técnico: Rogério Jansen

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Moto Club 2x0 Sampaio Corrêa - Campeonato Maranhense 1963

Teremos amanhã à tarde, 12 de aneiro de 1964, no Estádio Municipal Nhozinho Santos, a monumental partida, entre os categorizados times do Moto Clube e do Sampaio Corrêa, jogo esse que promete muita movimentação, haja vista as condições de ambas equipes, na tábua de classificação e as qualidades individuais e objetivos que possuem os 2 quadros. Esse jogo está sendo aguardado em todos os 4 cantos da cidade, não só pelo motivo de ser o 1º grande encontro entre essas equipes nesse ano de 64, mas como também é uma feição que poderá dar o campeão da peleja. Resultando após esta, em 1º lugar em Ponto Perdido cada Sampaio, Moto Clube e Maranhão Atlético Clube, este último que encontra-se excursionando em gramados amazonenses, tanto assim que será uma parada decisiva para rubro negros e bolivianos e aquele que perder, estará praticamente alijado do certame. O bi campeão da cidade fará suas despedidas do campeonato de 63 em caso de perder para o Moto Clube, este último por sua vez embora passando pelo seu adversário domingo vidouro, ainda terá um seríssimo jogo no dia 19 contra o Maranhão Atlético Clube. No entanto poderá acontecer também uma vitória onze boliviano, para uma parada por a conquista do tri campeonato sonho de todos os seus torcedores.

Tanto motenses como bolivianos iniciaram ontem as concentrações. Os atletas do Moto Clube estão alojados no Hotel Ribeirão, enquanto os do Sampaio Corrêa no casarão da Jordoa.

Casquinha pela equipe do Moto Clube e Fernando pelo Sampaio Corrêa são problemas para os seus treinadores. O comandante do ataque do mais querido, abordado pelo repórter deste matutino, teve oportunidade de declarar que deseja entrar de qualquer maneira.

Por outro lado, estivemos conversando com o atleta sampaíno, Casquinha rapaz de muita fibra e sempre ganancioso em balançar as redes, que nos expressou: “Tenho que entrar para decidir a parada”.

...

Teremos jogo mais à tarde, no Estádio Municipal "Nhozinho Santos", o sensacional partida, entre os quadros do Moto Clube de S. Luís e do Sampaio Corrêa Futebol Clube, no grande “super clássico” do nosso desporto, um dos de interesse de público de todos os 4 cantos da cidade. As condições de ambas as agremiações são das melhores, nos “bastidores” o Sampaio Corrêa, encontra-se em plena atividade, principalmente junto à esse Caravanas de torcedores deslocar-se-ão de diversas cidades do país trazendo um incentivo ao clube de sua predileção. Os bolivianos irão disputar os terceiros pontos do “tense” campeonato e dia 19 contra o Maranhão A. Clube. Os motenses, embora estejam invictos até a presente data, não poderão perder a partida de hoje, pois se perderem, fatalmente ficarão fora da luta pela conquista do título. A partida será iniciada às 12 horas. Desde essa 6ª feira à noite que as concentrações foram iniciadas, o Moto Clube acha-se alojado no Hotel Ribeiro, enquanto o Sampaio Corrêa, no casarão da Jordão.

Tanto motenses como bolivianos já estão com os seus preparativos encerrados, prontos e preparados, desde as 8 horas da refrega.

Uma das novidades da partida de amanhã será o retorno do “Sine”, o árbitro Olimpio, que em outras oportunidades conduziu com bastante equilíbrio partidas do “livrão” em Sta. Pedrita. Olimpio está vindo de um colégio toda reformada e comandará a TURMA DO QUINTO (valorando samba bem brasileiro e quente). A torcida está entusiasmada da melhor maneira possível e acredita-se que a arrecadação de hoje ultrapassará a soma de 1 milhão de cruzeiros, pois é o que indicam as vendas antecipadas pela partida.

Quanto a arbitragem ainda é problemática; entretanto, o sargento Wilson Wan-Lumé é o que reúne maiores possibilidades para arcar com as responsabilidades de apitar um jogo como esse de amanhã (inversagem). No entanto o presidente do sindicato dos árbitros, está exigindo a saída do mesmo. Para isso já foi solicitado o juiz José Salgado e Wilson Wan-Lumé.

...

O JOGO - teve prosseguimento domingo à tarde, 12 de aneiro de 1964, o campeonato da cidade, com a realização da partida entre Moto Clube e Sampaio Corrêa, na qual triunfou a agremiação motorizada pelo marcador de 2 a 0. O cotejo foi muito bem disputado com ambas as equipes apresentando um vistoso futebol, embora o gramado da Municipalidade estivesse um pouco alagado. O ponto das 2 equipes era nosso ver foi de raça, disciplina e amor ao quadro que notava-se o perfeito entrosamento dos seus atletas. O placar de 2 a 0 foi construído na 1ª etapa por intermédio de Hamilton e Zezico.

FICHA DO JOGO

Moto Club 2x0 Sampaio Corrêa
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 502.650,00
Público: não divulgado
Juiz: Wilson de Moraes Wanlume
Gols: Hamilton aos 15 e Zezico aos 41 minutos do primeiro tempo
Moto Club: Bacabal; Baezinho, Homena, Carvalho e Corrêa; Ronaldo e Laxinha; Zezico, Hamilton, Casquinha e Nabor (Ribamar). Técnico: Rinaldi Maia
Sampaio Corrêa: Joca; Nivaldo, Milson, Ribeiro e Damasceno; Hélio e Chico; Antonio, Peu, Pelezinho e Caboclo. Técnico: Alberino de Paula  

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Sampaio Corrêa 3x0 Maranhão - Campeonato Maranhense 2000

A vitória do Sampaio por 3 a 0 sobre o Maranhão, no dia dia 30 de abril de 2000, mostrou o crescimento do tricolor no Campeonato Estadual e mais uma queda do Maranhão, que após ter perdido o capitão Freitas e o meia Tupã, machucados, não somou mais um ponto, e sofreu duas sonoras goleadas seguidas.

Com o meia Carlinhos sendo o responsável por furar o bloqueio da improvisada defesa do Maranhão, formada por Daniel e Jean Marcelo, a movimentação constante do atacante Carasinho, pelo lado direito, e a anulação do atacante Cal, pelo volante Beto, o Sampaio teve domínio total do primeiro tempo, chegando ao primeiro gol com Carasinho, num belo chute de fora da área.

No início do segundo tempo, com nova postura do Maranhão, os times se equipararam nas jogadas ofensivas, até o atacante Dirceu que entrou no lugar de Carasinho (cansado), entrar pela esquerda da defesa atleticana e marcar o segundo gol.

O último gol saiu de uma falha do goleiro Marcelo Pincovae, que após um chute fraco de Cacá, soltou a bola nos pés de Adelino, que não desperdiçou o lance. De alma lavada, depois de ter sido desclassificado da Copa do Brasil, o Sampaio vai a Bacabal, quarta‑feira, para enfrentar o Americano.

Para conquistar o primeiro lugar do turno, o tricolor precisa vencer, e ainda torcer pela derrota do líder Imperatriz, 22 pontos, diante do Boa Vontade, quinta‑feira. Com os três pontos o Sampaio assume a vice‑liderança com 17 pontos ganhos, posição antes ocupada pelo Maranhão.

O tricolor Carlinhos sofre dura marcação do volante atleticano Marlon no clássico Samará.

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 3x0 Maranhão
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Robson Martins Ferreira
Bandeirinhas: Simas Júnior e Eduardo Simplício 
Gols: Carasinho, Dirceu e Adelino
Sampaio Corrêa: Narciso; Arlindo, Araújo, Aldinho (Cedral) e Luís Fernando; Cacá, Beto, Carlinhos e Anderson; Carasinho (Dirceu) e Adelino. Técnico: Paulo Bonamigo
Maranhão: Marcelo Pincovae; Dinho, Jean Marcelo, Rodrigo e Lusitana; Marlon (André), Fisher, Juanito (Mairan) e Robenildo; Cal (Rogério) e Luís Carlos. Técnico: Rogério Jansen

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Moto Club 1x0 Expressinho - Campeonato Maranhense 2000

O placar foi apenas 1 a 0, mas a vitória do Moto sobre o Expressinho, na tarde do dia 30 de abril de 2000 no Estádio Nhozinho Santos, foi comemorada pela fiel torcida rubro-negra como uma autêntica conquista de campeonato.

O triunfo foi merecido porque o Papão dominou amplamente as ações durante os 90 minutos. Perigou várias vezes o último reduto do adversário, porém esbarrou nas boas defesas do goleiro Celso, que se constituiu na maior figura do jogo pelo lado do Furacão.

O Moto começou as ações, mas o jogo ficou dramático, porque o gol da vitória só aconteceu aos 45 minutos do segundo tempo, quando a galera já estava à beira do desespero nas arquibancadas.

O gol foi de bola parada. O estreante Izael cobrou falta com perfeição e fez um golaço chutando do lado esquerdo do goleiro Celso.

O Expressinho valorizou a vitória rubro-negra. Armou um esquema defensivo para explorar os contra-ataques. A estratégia, entretanto, não funcionou porque seu meio-de-campo não teve espaço para impor a velocidade desejada.

O Moto promoveu as estréias de Izael, Djair e Êwerton. Os três agradaram, principal os dois primeiros.

MELHORA - Com a vitória, o Moto pulou da oitava para a quinta colocação no primeiro turno e ficou perto de se classificar para o segundo turno, caso não vinguem as alterações introduzidas no regulamento do Campeonato.
O Moto chegou aos 13 pontos. O Expressinho também possui 13 pontos ganhos, mas é apenas o sexto colocado, por causa do seu saldo de gol, que é inferior ao do quadro motense.

Os dois times estão à frente do Açailândia, que caiu para o sétimo lugar, com 12 pontos.

A disputa por vaga será na rodada final. O Moto jogará com o Sampaio, sábado, e o Expressinho enfrentará o Boa Vontade, no meio de semana.


FICHA DO JOGO

Moto Club 1x0 Expressinho
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: R$ 3.225,00
Público: 943 torcedores
Juiz: Marcelo Bispo Filho
Bandeirinhas: José Ribamar Carvalho e José Araújo
Gol: Izael aos 45 minutos do segundo tempo
Moto Club: Fábio Gomes, Izael, Dimas (Márcio Morgado), Gilson e Djair; Fernando, Pedrinho, Eduardo e Serginho (Êweron); Adalberto (Santos) e Diego. Técnico: José Carlos Brasília
Expressinho: Celso, Jorge, Edinho, Kléber e Danilo; Júlio César, Nilson, Julle (Japão) e Samir (Feléu); Ferro (Franklin) e Chita. Técnico: Marçal Tolentino Serra

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Ferroviário 1x2 Imperatriz - Campeonato Maranhense 2000

Numa partida dramática, só decidida aos 46 minutos do segundo tempo, o Imperatriz derrotou no dia 18 de abril de 2000 o Ferroviário por 2 a 1, no estádio Nhozinho Santos, e assumiu mais uma vez a liderança do primeiro turno do Campeonato Maranhense.

Com a vitória, o Cavalo de Aço passou a somar 14 pontos, cinco pontos de vantagem sobre o Ferroviário, segundo colocado, embora com três jogos a mais.

Quando tudo se encaminhava para um empate, aos 46 minutos, depois de alguns dos principais perigos do jogo, o Imperatriz fez 2 a 1. Novamente Batuira marcou e garantiu a vitória da equipe tocantina.

O Ferroviário, porém, não se intimidou em campo e chegou ao empate através do atacante Robertinho.

 FICHA DO JOGO

Ferroviário 1x2 Imperatriz
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Antônio Domingos Macedo
Bandeirinhas: José Ribamar Costa Santos e Roberto da Costa
Gols: Batuira (2) para o Imperatriz e Igor para o Ferroviário
Ferroviário: Jailson, Tonico, Caxambu, César e Mico (Ribinha); Marco Aurélio, Márcio Timba e Elias; Robertinho, Igor e Edilson. Técnico: Ademir Silva
Imperatriz: Régis, Numa, Mário, Ademir e Maurinho (Paulão); Suca, Júlio Alves (Washington) e Zé Filho; Chiquinho, Batuira e Romildo. Técnico: Amado Buccar

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Maranhão 1x5 Imperatriz - Campeonato Maranhense 2000

Num dia em que nada deu certo para seu time, que perdeu até pênalti, o Maranhão Atlético Clube foi goleado por 5 a 1 pelo Imperatriz, de virada, em pleno Estádio Nhozinho Santos.

Foi a pior apresentação atleticana na atual temporada, embora no primeiro tempo tenha dado a falsa impressão de que manteria o bom nível técnico das partidas anteriores.

No primeiro tempo, o Maranhão chegou a dominar o adversário e logo aos 18 minutos, Robenildo fez 1 x 0. O Imperatriz empatou ainda na fase inicial. Aos 44 minutos, Alexandre se aproveitou do vacilo da zaga e marcou.

DESASTRE – Com a saída do zagueiro Freitas, que se machucou e foi substituído por Rodrigo, o desastre maqueano aconteceu no segundo tempo. O Imperatriz cresceu com a inexplicável queda de produção do adversário e passou a dominar inteiramente as ações.

Os gols foram saindo de forma natural, à medida que a defesa do Maranhão falhava no jogo. A virada foi iniciada com Jean Marcelo fazendo gol contra logo aos 4 minutos. Aos 10 minutos, Batuíra fez 3 x 1. Alexandre aumentou para 4 x 1 aos 10 minutos e Batuíra fechou a goleada aos 34 marcando 5 x 1.

O atacante Cal, aos 30 minutos do segundo tempo, perdeu pênalti chutando para a defesa do goleiro Régis, do Imperatriz.

Ao final do jogo, o volante Fisher, do MAC, disse: “nosso time deveria criar vergonha. Nosso segundo tempo foi uma brincadeira”.

Com a vitória, o Imperatriz disparou na liderança do primeiro turno, com 22 pontos ganhos, ficando perto de faturar a fase e garantir o direito de decidir o título em dois jogos dentro de casa.

O Imperatriz tem apenas mais um jogo a realizar. Será contra o Boa Vontade, em São Luís. O Cavalo de Aço quer levar o jogo para Imperatriz.

FICHA DO JOGO

Maranhão 1x5 Imperatriz
Local:
Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: José Garcia Ramos
Bandeirinhas: José Ribamar Melônio e Gladistom Vianna de Oliveira
Gols: Robenildo aos 18 e Alexandre aos 44 minutos do primeiro tempo; Jean Marcelo (contra) aos 4, Batuíra aos 10, Alexandre aos 14 e Batuíra aos 34 minutos do no segundo tempo.
Maranhão: Marcelo Pincovaet; Dinho, Freitas (Rodrigo), Jean Marcelo e Juanito; Marlon, Daniel (Catê), Fisher e Robenildo; Cal e João Marcelo (Mairon). Técnico: Rogério Jansen
Imperatriz: Régis; Joel, Mário, Rondinelle e Washington; Alemão, Suca, Guerra e Jailson; Alexandre, Batuíra (Lindoval). Técnico: Amado Buccar

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).