domingo, 24 de agosto de 2025

Falecimento do jogador Riba, ex-jogador do Sampaio Corrêa e Ferroviário, em 1981


 Matérias sobre o jogador Riba, falecido no dia 05 de abril de 1981:

Ainda repercute em toda a cidade, o falecimento prematuro do apoiador Riba, ex-jogador do Sampaio Corrêa e Ferroviário, e que pertencia ao Sergipe. Como se sabe, Riba foi vítima de um infarte do miocárdio, logo após ter deixado o campo de jogo aos 27 minutos do segundo tempo, de uma partida em que o seu time disputava com o Leônico.

Lamentável acontecimento enlutou o futebol do Maranhão e principalmente a torcida tricolor, que durante todo o dia passado comentou com tristeza a morte de Riba, um jogador que acima de tudo teve um comportamento exemplar, não se envolvendo em indisciplinas, tampouco se revoltando pela longa condição de reserva que o relegaram, apesar de em momento algum mostrar inferioridade aos que ocupavam na sua posição, a condição de titular.

O treinamento do Sampaio que estava programado para ontem, pela manhã, foi suspenso por luto, e não haverá nenhuma atividade, porque a maioria dos jogadores se mostraram deseosos de comparecerem ao sepultamento.

O ambiente em meio aos atletas sampaínos era de enorme tristeza e a única resposta que se pode obter de todos foi um só: “lamentável”. Riba, além de bom jogador, sempre foi um grande amigo e companheiro.

Ricardo, o ponta-direita que foi trocado exatamente por Riba, mostrava-se desolado e nem quis falar sobre o assunto, tamanho foi o choque que recebeu pela divulgação da notícia. E Juan Célly, o técnico responsável pela troca, mantinha-se cabisbaixo e calado.

O corpo de Riba estava sendo esperado ontem à noite, por via rodoviária, ficando na sede do Sampaio até a hora do sepultamento, que deverá ocorrer hoje às nove horas. Na residência de seus pais, na rua Cristovão Colombo, muitos foram os amigos do jogador que compareceram para dar as condolências. A maioria não resistia à tristeza dos irmãos de Riba e chorava. Acredita-se que, no sepultamento marcado para hoje, muitos torcedores do Sampaio e das demais equipes se farão presentes, acompanhando-o até sua última morada, no cemitério de São Pantaleão.

...

Somente esta madrugada chegou a São Luís o corpo do jogador Riba, que morreu em Aracaju em conseqüência de uma parada cardíaca, logo após participar de uma partida de futebol, defendendo o seu novo clube, o Sergipe. Riba, que completaria 24 anos de idade no próximo mês de maio, jogou no Ferroviário e Sampaio Corrêa, tendo a ser apontado como uma das grandes esperanças de nosso futebol.

O seu sepultamento será realizado no Cemitério de São Pantaleão. Riba morreu ainda no vestiário do estádio Lourival Batista.

...

A repercussão da morte do apoiador Riba, nesta capital, foi, como já se esperava, de muitas lamentações. O Sergipe está “arrumando a casa” e trazendo novos valores. O Riba demonstrou que era um bom jogador e ganhou logo a simpatia da torcida, porque foi o que mais se destacou entre os novos contratados. Aracaju é uma cidade pequena e a notícia da morte de Riba foi logo se alastrando até tomar conta de todos os pontos da capital sergipana. Os dirigentes do Sergipe também lamentaram profundamente o fato, nas entrevistas que prestaram aos órgãos de comunicação social, porque também encheram os olhos quando da apresentação do jogador.

Jogavam Sergipe e Leônico e Riba se esforçava muito, destruindo, armando, construindo jogadas e agradando em cheio à torcida alvi-rubra. Decorriam exatamente vinte e sete minutos do segundo tempo, quando ele pediu substituição e foi atendido pelo técnico Antoninho (o mesmo que já esteve aí, no Sampaio, Maranhão e Moto). Como tinha jogadores para a posição na reserva, o treinador atendeu o pedido. Riba saiu tranquilo, parecendo um pouco cansado, mas tudo parecia bem. Concedeu entrevista à imprensa e desceu para o vestiário. Tomou banho e logo começou a sentir-se mal. O médico, dr. José Luís Sandes, que, notando que o atleta passava mal, tentou fazer respiração “boca-a-boca”, mas tudo foi em vão. O jogador foi levado para o hospital São Lucas (uns mil metros do estádio Lourival Batista), mas não houve jeito. Ele, ao que tudo indica, já chegou morto àquela casa. O laudo médico apontou “infarto do miocárdio súbito”. Riba foi levado para o Instituto Médico Legal e necropsiado, mais tarde embalsamado e, por volta das duas horas da manhã, levado em um carro da funerária para São Luís do Maranhão.

...

Seu nome completo era José Ribamar Santos Garcia. Ia completar no dia cinco de maio, exatamente 24 anos, pois a data do seu nascimento, segundo o registro, é de 18/5/57. Filho de Maria Tereza Santos Garcia e de João da Cruz Garcia, Riba morava na rua Cristóvão Colombo, 45, no bairro do Diamante. Tinha mais nove irmãos, sendo quatro homens e cinco mulheres. Solteiro, ainda não pensava em casamento, pelo menos não vinha externando isso a ninguém.

Desde garoto, Riba sempre gostou de jogar futebol e seu pai, sempre observando a habilidade do garoto, dava-lhe o maior incentivo, embora lembrando sempre que ele não deveria esquecer os estudos.

Embora sendo motense de coração, pelo exemplo do pai, Riba teve sua oportunidade primeira no Ferroviário, onde começou ainda nos juvenis. Em 1976, atuando contra jogadores profissionais, ele foi considerado por unanimidade da crônica esportiva como “A Revelação do Ano”. Na gestão do professor Rinaldi Maia, como treinador, Riba foi promovido a atleta profissional, em 1977.

O Sr. João da Cruz, pai de Riba, confessa que dava o maior incentivo ao filho, embora reconhecesse que a mãe não gostava muito de futebol e pedia a ele o maior cuidado.

“Futebol sempre foi meu esporte predileto. Gostava do futebol do meu filho, dava muito incentivo a ele” — explica “seu” João — “mas a mãe estava sempre alertando para que ele não se machucasse. Eu lembrava também a ele que não se esquecesse dos estudos.”

Tanto é que Riba foi a Belém e fez um curso na escola de engenharia mecânica, sendo muito bem-sucedido e chegando aqui com o certificado, após um período de dez meses.

Na família existem outros irmãos que gostam de futebol, mas só praticam pelada, embora um deles seja professor de Educação Física. Seu nome é Fernando Antonio Santos Garcia e ensina em diversos colégios da capital.

Ele era bastante conhecido no bairro e tão logo a notícia foi divulgada pelo rádio, a residência dos seus pais começou a receber pessoas que iam transmitir a informação e apresentar os pêsames.

No dia seguinte, a expectativa continuou em torno da chegada do corpo, por via aérea. Mas os dirigentes do Sergipe informaram ser muito difícil isso acontecer, pois o único avião que faria escala, no horário matutino, seria o da Transbrasil — empresa que não funciona, no momento, em São Luís. Os demais, que viriam mais tarde, estavam com lotação completa. Uma caravana, de propriedade do clube, se encarregou de fazer o transporte, sem qualquer ônus para a família, vindo inclusive um diretor do Sergipe.

A pedido do secretário Amaral, o corpo ficou inicialmente na sede do Sampaio, saindo depois para a rua Cristóvão Colombo, no Diamante, e posteriormente para o cemitério do Gavião.

Sendo um dos valores da chamada “Prata de Casa”, como sempre ocorre, Riba ganhava pouco no Sampaio, mas o suficiente para a vida de solteiro. Mesmo trocando de clube — e sempre que isso acontece há interesse por um bom contrato — ele só ganhava no Sergipe Cr$ 15 000 por mês, tendo recebido ainda a modesta quantia de Cr$ 30 000 de luvas.

O médico Milon Miranda, do Sampaio, disse ontem que Riba nunca havia apresentado qualquer sinal de problemas cardíacos. Em Aracaju, a informação foi a mesma. O presidente do clube disse que, tão logo Riba chegou à capital sergipana, foi examinado pelo médico do clube, nada indicando que ele tivesse perigo de morrer do coração.

...

Aproximadamente duas mil pessoas compareceram ontem ao cemitério de São Pantaleão para dar o último adeus a José Ribamar Santos Garcia, “Riba”, falecido no último domingo em Aracaju, após uma parada cardíaca que sucedeu-se logo depois de sua saída de campo onde disputava uma partida de futebol.

O cortejo fúnebre saiu do bairro do Diamante, exatamente às nove horas e dez minutos, sendo o caixão envolto sob a bandeira do Sampaio, conduzido pelos ex-companheiros de clube, entre eles, Cabrera, Rosclim, Cabecinha, Toninho e tantos outros. O ambiente de tristeza geral era contagiante. Ninguém da família tinha coragem de falar, pois o clamor era dominante. Lentamente, o cortejo foi conduzido até chegar ao cemitério. Ali pôde-se constatar a presença de torcedores de todos os clubes, dirigentes, jornalistas, árbitros de futebol e amigos íntimos do falecido.

Coube ao padre Vítor fazer a oração de “Corpo Presente”, acompanhado atentamente pela multidão. O “capitão” Cabrera falou em nome dos companheiros e, em certa ocasião, chegou a contagiar os presentes, inclusive ao veterano Djalma Campos, a Neguinho e o árbitro Leclínio Estrela. O clamor de seus pais, dona Maria Tereza e sr. João da Cruz, e mais dos nove irmãos, foi simplesmente incontrolável na hora em que o caixão desceu à sepultura. Sob milhares de acenos foi dado, finalmente, o último adeus: ao craque, ao amigo, ao garoto que desaparece prematuramente, porém cuja lembrança continuará durante muito tempo na mente daqueles que conheceram o seu futebol limpo, sua inteligência e, acima de tudo, o bom caráter que deixou em sua passagem pela Terra.

Em decorrência do falecimento de Riba, o Sampaio Corrêa cederá ao Sergipe o ponteiro-direito Fernando. Este não fez nenhuma objeção em se transferir para o futebol sergipano, afirmando mesmo não possuir qualquer superstição em torno do episódio. Tudo está ainda na dependência de um acerto financeiro entre o Sergipe e o jogador. O ponteiro-esquerdo Bimbinha é outro atleta que se encontra disposto a tentar a sorte no futebol sergipano. De ídolo, ele passou a reserva, porque Pacheco, um carioca de 24 anos, agora é o dono absoluto da camisa onze tricolor.

Por ocasião da partida de hoje à noite, entre Maranhão e Moto, será registrado, antes do início, um minuto de silêncio em homenagem póstuma a José Ribamar Santos Garcia, o Riba. Foi o que determinou a Federação Maranhense de Desportos, através do presidente Biló Murad. A FMD, no dia passado, já divulgara nota lamentando o desaparecimento de Riba e enaltecendo seu passado como jogador profissional.

Ontem, jogadores do Sampaio, liderados por Darci Munique e Neme, estudavam a possibilidade de realização de um jogo com renda totalmente revertida para os familiares do falecido jogador. Esse evento seria realizado na próxima quarta-feira.





.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN - Campeonato Brasileiro Série B 2001

 
 
FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x0 ABC/RN
Data:
29 de agosto de 200129/08/01
Local: Estádio Castelão
Juiz: Domingos de Jesus Viana Filho/PA 
Bandeirinhas: José Ribamar Carvalho e Domingos Pereira
Gols: Orlando aos 15 minutos do segudotempo
Sampaio Corrêa: Edson; Arlindo, Marcão, Douglas e França; Beto, Ado (Aldo) e Valbson: Cristiano (Orlando) (Anderson), Alaor e Pedrinho. Técnico: Carbone
ABC/RN: Palmiere; Guará, Da Silva, Marcos e Gelásio; Lima, Gutemberg e Santos (Adalberto); Lúcio, Valdiney (Montanha) e Rosivaldo. Técnico: Mauro Fernandes
 

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Sampaio Corrêa 1x1 Paysandu/PA - Copa Norte 1999 [TEXTO, FOTOS, SÚMULA E VÍDEO]

O Sampaio Corrêa entra em campo hoje à tarde, 07 de março de 1999, no Castelão, contra o Paysandu/PA, precisando apenas de um empate ou podendo até perder com diferença de um gol para garantir sua classificação à segunda fase da Copa do Norte.

O bicampeão maranhense construiu ampla vantagem no jogo de domingo passado, em Belém, quando derrotou o Paysandu por 2 a 0, na primeira partida do mata-mata entre os dois rivais.

A derrota por 3 a 1 para o Atlético Paranaense, no meio de semana, não abalou o tricolor, que na Copa do Norte, o primeiro critério para o desempate é saldo de gol. O gol marcado no campo do adversário tem o mesmo valor do feito em casa.

Dessa forma, o Sampaio só perderá a classificação no caso de vir a perder o jogo de hoje com diferença superior a dois gols. Se o Paysandu devolver os 2 a 0 de Belém ou conseguir impor uma vitória com a mesma diferença de gol, a decisão da vaga será definida através das penalidades máximas.

Ingressos – A torcida sampaína promete comparecer em bom número ao Estádio Castelão para o jogo de hoje. Os ingressos estarão à venda a partir das 8h.

...

O Sampaio Corrêa saiu na frente, mas cedeu o empate em 1 a 1 ao Paissandu/PA, na tarde/noite de ontem, no Estádio Castelão se classificando para a segunda fase da Copa do Norte.

O Sampaio ganhou o primeiro jogo em Belém por 2 a 0, resultado que lhe garantiu a vantagem do empate no segundo jogo.

Visivelmente nervoso, pela excessiva cobrança da torcida, o time do Sampaio custou muito a se encontrar em campo. Conseguiu fazer 1 x 0 aos 29 minutos, através de William, de cabeça.

Depois do gol, o campeão maranhense voltou a se acomodar. Deu espaço ao Paissandu, que empatou o jogo, ainda no primeiro tempo. O gol paraense aconteceu aos 47 minutos marcado por Silva, numa jogada de contra-ataque.

Na fase final, o Sampaio deu a impressão de que estava administrando o empate. Isso fez com que o Paissandu crescesse no jogo.

O time paraense, que precisava ganhar com diferença superior a dois gols, partiu decididamente para o ataque. Seu treinador colocou um time completamente ofensivo para buscar a vitória.

O goleiro Gabriel teve que fazer defesas difíceis e contar com a sorte para garantir o empate e a classificação. O Paissandu terminou o jogo pressionando o último reduto boliviano.



 VÍDEO COM OS GOLS

FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x1 Paysandu/PA
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: 10.175 pagantes
Juiz: José Steiffel Araújo/PI
Bandeirinhas: Simas Junior e Geraldo Santos
Gols: William  aos 28 e Silva aos 47 minutos do primeiro tempo
Cartão vermelho: Paulinho Santarém
Sampaio Corrêa: Gabriel; Cacá, Alê, Cedral e Romero; William, Toninho e Renato Nascimento (Macalé); Valbson (Juruna), Edson Carioca (Djair) e Irineu. Técnico: Arturzinho
Paysandu/PA: Ronaldo; Junior, Belterra, Sérgio e Sousa; Henrique (Marcelo Capanema), Manoel (Abmael) e Jobson (Tarcísio); Paulinho Santarém, Zé Augusto e Silva. Técnico: Joãozinho Rosas
 

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Ferroviário 1x1 Expressinho - Campeonato Maranhense 2000

O empate em 1 a 1 entre Ferroviário (Robertinho) e Expressinho (Chita) na tarde do dia 12 de abril de 2000, no estádio Nhozinho Santos, foi considerado razoável para os dois times que melhoraram suas posições na tabela.

No primeiro tempo, o Expressinho começou sonolento, enquanto o Ferroviário, em seu primeiro jogo sem o técnico Maurão, mas dirigido pelo interino Ademir Muniz, era mais atuante no setor ofensivo, com destaque para as investidas individuais de Robertinho, mas que não conseguia marcar.

Como quem não faz leva, aos 43 minutos, num contra-ataque, que só era parado por falta ou pelo experiente Edinho e do Expressinho, o meia Julie (que fez excelente partida) chutou para o gol e o lateral-esquerdo Miúdo pôs a mão na bola, e o árbitro José Garcia Ramos apitou e marcou pênalti. O atacante Chita (ex-Ferroviário) cobrou e marcou o seu terceiro no Campeonato.

Começa o segundo tempo e o Expressinho voltou modificado com o volante Luís Alberto no lugar do meia Nilson. A mudança deixou o time do Expressinho recuado e o Ferroviário aproveitou e tomou as iniciativas em busca do gol de empate, com jogadas entre o entrosado trio Elias, Robertinho e Fabinho.

O Expressinho limitava-se às jogadas pela esquerda, começadas pelo meia Feleu e concluídas com os cruzamentos do lateral Danilo.

Aos 30 minutos, o confuso árbitro José Garcia Ramos acertou ao marcar uma falta de Joildo sobre Elias. Robertinho (que no intervalo disse que o time empataria) cobrou com perfeição no canto esquerdo de Celso e empatou o jogo. O último lance de perigo aconteceu aos 43 minutos, com Miúdo cobrando uma falta e acertando a trave do goleiro Celso. Final, 1 x 1, com mais um ponto, o Ferroviário iguala-se ao Pindaré na sexta posição com sete pontos ganhos, e o Expressinho ultrapassa o Moto e une-se ao Viana na oitava colocação, com seis pontos.

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Moto Club 1x0 Imperatriz - Campeonato Maranhense 1986

O Moto Club encontrou muitas dificuldades para vencer o Imperatriz, por 1 a 0, na noite do dia 05 de março de 1986, no Estádio do Castelão, resultado que o tirou da lanterna do 1º turno do Campeonato Maranhense de 86.

O rubro-negro, que ainda é um time em formação, ontem já jogou reforçado pelo retorno do atacante Zé Roberto, que iniciou no futebol equatoriano, como também contou com as estreias dos meias Washington Biloca e do ponteiro Zé Mauro, contratados por indicação do treinador Nelson Gama. Os novatos não fizeram a imprensa local se empolgar muito e chegaram a comprometer, exceto o ponteiro Zé Mauro, que acabou expulso de campo, quando o placar ainda era de 0 x 0, aos 28 minutos do 2º tempo.

Mesmo tendo melhor presença ofensiva, o Moto só conseguiu marcar o seu gol, graças ao talento do experiente atacante Caio, que numa cobrança de falta, atirou a bola longe do goleiro Wilson, quase no final do período final, quando os poucos torcedores já começavam a se mostrar impacientes com o muito nervosismo, como o próprio time dentro de campo.

O Imperatriz, que foi goleado em São Luís pelo Sampaio por 4 x 1, melhorou o seu rendimento e só não chegou ao empate porque no quadro motense procurou levar o jogo até o seu campo, pois mesmo com um homem a mais, a equipe maranhense não conseguiu superar a meta defendida pelo arqueiro Samuel.

Como destaque no Moto, muito mais do lado da disposição, ficou o atacante Caio, autor do único gol da partida. No Imperatriz, mesmo com a derrota, o prestígio ficou com Valdo, responsável por bons cruzamentos, todos nos melhores momentos do quadro interiorano.

O árbitro da peleja foi Edjan de Jesus com atuação razoável. Os bandeirinhas foram Raimundo Lima (bem) e Paulo Sérgio Goulart, com erros considerados importantes na marcação de impedimento.

A arrecadação somou Cz$ 4.309,00 para 126 pagantes, o que reflete a falta de confiança do torcedor imperatrizense, que duas vezes saiu de campo com a derrota.

O Moto venceu jogando com Samuel, Léo (Bássil), Ribas, Galhardo e Zequinha; Santos, Biloca (Valber) e Caio; Zé Mauro (expulso aos 28 minutos do 2º tempo), Zé Roberto e Washington. O Imperatriz jogou com Wilson, Edmar Pereira, Chicão, Manguerê e Francisco; Guaxindim, Serginho e Valdo; Ferreira (Agnaldo), Calço e Biro-Biro.



.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

sábado, 23 de agosto de 2025

Moto Club 2x2 ABC/RN - Campeoanto Brasileiro Série B 1991 [VÍDEO]

 

FICHA DO JOGO

Moto Club 2x2 ABC/RN

Data: 07 de abril de 1991
Local:
Estádio Nhozinho Santos
Renda: não divulgada
Público: 1.147 pagantes
Juiz: José Maria Dias/PA
Gols: Odilon aos 14, Zé Roberto aos 16, Odilon aos 31 e Izone aos 40 minutos do segundo tempo
Moto Club: Carrinho; Airton, Edinho, Nonato e Zequinha; Alfredo, Beto Cruz e Joary (Chita); Izone, Zé Roberto e Marco Antônio (Careca). Técnico: Edmilson Gomes da Silva "Meinha"
ABC/RN: Pedrinho; Lott, Arimatéia, Tuté e Kinho; Lourival, Roberto (Nascimento) e Silvinho; Rildon, Odilon e Zinho. Técnico: Givanildo Oliveira

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Maranhão 3x2 São Raimundo/AM - Copa Norte 2000

O Maranhão venceu o São Raimundo por 3 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0, no último sábado, 27 de fevereiro de 2000, na primeira partida das finais da Copa Norte, no Estádio Castelão.

Para ser campeão, o Maranhão só precisa de mais um empate no jogo de volta marcado para quarta-feira em Manaus.

No jogo de sábado, na metade do primeiro tempo, o São Raimundo já vencia por 2 a 0, com gols de Marcelo Araxá, aos 13 minutos, e Beto, de cabeça, aos 23.

A reação do representante maranhense começou dois minutos depois, com um importante gol de Mairan.

No segundo tempo, o Maranhão virou o jogo, com dois gols do atacante Paulo César, a nova sensação do time do Parque. Ele marcou aos 5 e aos 33 minutos.

O São Raimundo caiu muito de produção com a expulsão do atacante Neto, aos 33 minutos do primeiro tempo.

Com um jogador a menos, o time amazonense recuou muito cedo, permitindo o crescimento do quadro atleticano.

As alterações feitas pelo técnico Aderbal Lana, na tentativa de reforçar a marcação, foram em vão.

Muito feliz foi o treinador Rogério Jansen nas mexidas que fez. Colocou o time para frente, colocando Robenildo para puxar o contra-ataque e liberando Paulo César para jogar mais perto do gol.

O esquema deu certo, porque foi justamente Robenildo que colocou fogo no jogo e permitiu a Paulo César fazer os dois gols da virada.


FICHA DO JOGO

Maranhão 3x2 São Raimundo/AM
Local:
Estádio Castelão
Renda: não divulgada
Público: não divulgado
Juiz: Pedro Gilmar Dantas Cunha/PA
Bandeirinhas: Carlos Alberto Dalmácio Nunes (PA); Jorge Brasil Mourão (PA)
Gols: Marcelo Araxá aos 13, Beto aos 23 e Mairan os 25 minutos do primeiro tempo; Paulo César aos 5 e aos 33 minutos do segundo tempo
Maranhão: Marcelo, Ivaldo, Freitas, Ricardo Henrique e Lusitana; Marlon, André, Adauto (Robenildo) e Juanito (Catê); Luís Carlos (Mairan) e Paulo César. Técnico: Rogério Jansen
São Raimundo/AM: Iuna, Luís Cláudio, Ademir, Murica e Guara; Isaac, Beto, Luica (Zedivan) e Delmo (Marquinho); Marcelo Araxá. Técnico: Aderbal Lana

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Adalberto Regino Ribeiro

 Reginaldo em 1958, quando profissionalizou-se no Sampaio Corrêa, aos 20 anos de idade
 
Matéria extraída do jornal O Estado do Maranhão, de 29 de maio de 2000:

Um garoto de família simples do bairro do Mocajituba – Maioba, mostrou desde cedo que era craque de bola, quando defendia o Íris do Centro, time fundado pelo próprio pai. Em pouco tempo foi descoberto por dirigentes do Sampaio Corrêa, onde se destacou e profissionalizou-se.

Ponta rápido, inteligente e com toques sutis, caiu nas graças da maioria dos treinadores. Hoje sorri quando diz aos amigos que jamais deixou de acreditar em fazê-lo. Com cerca de 65 anos, ele está com 20 anos sem atuar como profissional: Adalberto Regino Ribeiro, ou simplesmente Regino, está ainda de muita.

Os pais Adalberto Maurício Ribeiro e Celisse Ribeiro, tiveram seis filhos – cinco homens e duas mulheres. Dentre os homens, só jogava futebol mesmo o Regino. O rapaz só estudou até o primário e decidiu que ia se dedicar mesmo ao futebol. Na minha casa, ele lembra que quem mandava era o pai dele, um mineiro. Papai jogou no time chamado Centro Futebol Clube, que até hoje, com o mesmo uniforme, joga lá no Mocajituba”, diz ele. Explica que o pai dele sempre jogou ali no Flor das Lendas, ou tal o nome do time do bairro (que fundou e existe até hoje).

Aos doze anos de idade Regino jogava peladas nos campos existentes em Mocajituba, área de muito verde, com belos sítios e chácaras. As oportunidades não foram os jogos disputados pelo time do Centro, que o levou como principal jogador do Quarenta. Era um belo jogador. Fazia o que queria com a bola. E os comentários entre amigos eram os melhores, até uma senhora do bairro, Maria das Dores, dizia que “esse menino vai longe. Joga muito, tem visão de campo e ainda sabe driblar os adversários sem maldade nenhuma”.

Quando jogava Regino, arrastava multidões. Sua principal característica era a velocidade e sua maneira de atacar. Às vezes, antes das madrugadas, se alinhava na posição de atacante. Por ser baixo, acabou sendo aconselhado a jogar pelas pontas. O primeiro time que defendeu foi o Íris do Centro. E nem tudo era diferente. “Meu pai era o técnico. Muito rigoroso com a gente. Exigia disciplina e dedicação. Fazia questão de ser fiel participante. Sentia o orgulho que papai tinha de ver o time jogar”.

Em 1958, quando já estava com 20 anos de idade, Regino foi indicado por Zé Pequeno e Mundiquinho, diretores – amigos do pai – aos treinadores do Sampaio Corrêa, clube rubro. Aceitaram a indicação e foram vê-lo. Quando viram que ele realmente era um excelente ponta-direita, não teve dificuldade de ser aceito. Ele já se destacava na época e uma era formada por Chamorro, Terrível, Milson Cordeiro, Walfrêdo, Almério, Biné, Canhothinho, Ché, Bento e o maestro Nonato Maciel. Eram pessoas que serviam de referência no futebol. No primeiro jogo Regino se integrou no time e ficou gigante. “Fiz de conta que era treino. Joguei com o coração. Senti o calor do povo e fui aprovado. Acertamos logo de imediato”.

Não foi preciso muito. Em 1959 ele já era titular do Sampaio Corrêa. Ganhou a confiança total dos diretores. O Sampaio Corrêa enfrentou o Moto no Castelão e Regino marcou um dos gols da vitória por 2 x 0. Sampaio foi campeão. “Dá pra imaginar você realizar um sonho de jogar no time que torce, estrear contra o Moto, ganhar a partida e ainda fazer um gol? A alegria foi enorme. O pessoal em casa e no bairro vibrava demais. Senti a força e a emoção de jogar em time de peso. As pessoas me reconheciam e falavam satisfeitas comigo nas ruas. Um momento mágico e marcante na minha vida”, relembra.

Durante toda a temporada daquele ano o Sampaio Corrêa e Regino foram o título foi disputado contra o incrível Ferroviário, de Walter Penha, Ribeiro Garfo de Pau, Santos, Nêgo e Esmagadinha; Vicente e Laxinha; Rui, Hamilton, Nabor e Neto Peixe Pedra. O Sampaio jogou com Chamorro, Mílson Cordeiro, Terrível, Almério e Walfrêdo Maranhense; Serra Pano de Régua e Canhothinho; Regino, Nonato Cassas, Louvain e Biné. “Foi um joga! Somasse ainda, eu fiz um gol de Louvain. Ele só, porque foi dar frente só do seu Ferrim. Ribeiro Garfo de Pau, Santos – zagueiro e artilheiro – Hamilton, tiraram o placar em 3 x 1 para eles, que venceram a conquista.”

Na temporada de 1959 a história voltou a se repetir com o Sampaio Corrêa. A campanha no Campeonato Estadual, irrepreensível. Na decisão do título o adversário leva a melhor e o tricolor entra em cena. “Na barca começou a afundar no Sampaio. Dirigentes colocavam os interesses pessoais de cima dos pensamentos. Muitos optaram por um salário de R$ 50,00 mensais. Eu fui para o Nacional e acabei dividindo o profissionalismo. Saí com respeito e dignidade, como atleta profissional”.

O Nacional não foi bem na competição de 1960. O mesmo aconteceu com Regino. Os atrasos nos pagamentos fizeram com que ele se desiludisse com o futebol e viesse a tomar a decisão, mesmo próximo dos 23 anos de idade, de abandonar a carreira profissional. Em 1961 voltou às origens, vestindo a camisa do Íris do Centro e da Seleção da Maioba. Jogou até 1983, quando já estava com 45 anos de idade.
 

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Caxiense 0x0 Codó - Campeonato Maranhense 1996

Com casa cheia, embora a renda não tenha sido fornecida, Caxiense e Codó, velhos rivais do futebol intermunicipal, agora no futebol da primeira divisão, empataram em 0 a 0, na tarde do dia 14 de abril de 1996, no Estádio Duque de Caxias, na cidade de Caxias.

O empate de 0 a 0 foi bom para premiar o esforço das duas equipes. O jogo foi dirigido por Rui Frazão, com bandeirinhas de Valter Viana e José Maria.

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).

Bacabal 2x1 Coroatá - Campeonato Maranhense 1996

O Bacabal conseguiu sua primeira vitória no campeonato ao derrotar o Coroatá por 2 a 1, dia 14 de abril de 1996, no estádio José Corrêa. Depois de empatar de 1 a 1 na estréia do campeonato com o Maranhão, o BEC fez uma partida bem melhor.

Ontem, o Bacabal fez 1 a 0 através de Batistinha. Mauro Sérgio aumentou para 2 a 0, no segundo tempo. O Coroatá marcou por intermédio de João Neto.

A partida foi apitada por Antônio Araújo Ribeiro, com bandeirinhas de José Maria Ferreira e Teodoro Antônio Neto.

A renda somou a quantia de R$ 1.559,00. O público não foi fornecido.

.............

Vem ai o livro ALMANAQUE DO FUTEBOL MARANHENSE ANTIGO: PEQUENAS HISTÓRIAS VOLUME 2, publicação do professor Hugo José Saraiva Ribeiro, um apanhado de 94 novas passagens curiosas que aconteceram dentro e fora dos nossos gramados. Clique AQUI para saber mais sobre o novo livro, que será lançado no segundo semestre pela Livro Rápido Editora e tem patrocínio da Max Vetor, Tempero Caseiro e Sol a Sol (Energia Renovável).