Realizando uma grande exibição, o Moto Clube derrotou novamente a Catuense por 1 a 0, desta vez ontem, no Nhozinho Santos, com gol marcado por intermédio de Juari, aos 43 minutos do primeiro tempo. O resultado reabilita totalmente o Papão e deixa o campeão maranhense em grandes condições de brigar pela classificação para a terceira fase do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão.
Com a vitória rubro-negra, os quatro integrantes do grupo G ficaram embolados com 4 pontos ganhos, faltando duas rodadas para o final da fase. O Moto joga, quarta-feira, em São Paulo, contra o Juventus, e domingo, em São Luís, decidindo a sua sorte contra o Ceará, que por sua vez recebe a Catuense na quarta-feira. O outro jogo de domingo será em Alagoinhas, entre Catuense e Juventus.
Na partida de ontem, o Moto fez a sua melhor apresentação em São Luís e teve chance até de ganhar com uma maior margem de gols. Várias oportunidades foram desperdiçadas pelo ataque maranhense.
O JOGO - Fazendo a sua melhor partida em São Luís, principalmente no segundo tempo, o Moto Clube venceu a Catuense por 1 a 0, resultado que embola o grupo G do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão e deixa o representante maranhense com excelentes possibilidades de conseguir a classificação para a terceira fase.
Foi, sem dúvida, a melhor apresentação rubro-negra no Estádio Nhozinho Santos, tanto que até a torcida maranhense, que geralmente é fria, ontem vibrou intensamente com o time, que por pouco não marcou uma vitória mais folgada frente ao representante baiano.
No primeiro tempo, o Moto deu logo sinais de que a fraca atuação do jogo passado, na derrota para o Juventus, não iria se repetir, embora a Catuense tenha equilibrado as ações ao tentar parar a força ofensiva do Papão com uma forte marcação, a partir do meio de campo, dando a impressão de que tinha vindo em busca do empate.
O gol que garantiu a vitória do nosso campeão aconteceu aos 43 minutos, feito por Zé Roberto, que ganhou uma disputa de bola com o goleiro Vanderlei, depois de um cruzamento de Messias. Zé Roberto limpou o lance e passou ao ponta Márcio, que cruzou pelo alto para encontrar Juari no segundo pau, livre de marcação. Juari só teve o trabalho de se abaixar para golpear de cabeça e fazer vibrar a galera timbira.
Na segunda fase, a Catuense voltou para correr atrás do prejuízo. Tentou o gol de empate e até jogou uma bola na trave numa cobrança de falta de Ademir Lobo, aos 25 minutos.
Esse foi o único susto que o Moto levou, porque daí para a frente só deu Papão. Foram desperdiçadas muitas oportunidades cristalinas. Pedrinho (duas vezes), Zé Filho, Paulinho Pereira e Ademilton tiveram grandes chances de aumentar o marcador. A cada gol perdido, a torcida maranhense ia ao delírio, satisfeita com a grande atuação do seu time, apagando definitivamente a má impressão deixada na partida frente ao Juventus.
O técnico José Dutra ainda fez duas alterações no time do Moto. Aos 35 minutos, tirou Juari, que já estava cansado, e colocou Zé Filho, que voltou a ter grande participação na partida. Depois, aos 42 minutos do segundo tempo, apenas para ganhar tempo, tirou Zé Roberto e colocou em campo o zagueiro Moacir.
A Catuense até tentou modificar o panorama. O técnico baiano colocou Douglas no lugar de Ademir Lobo e Glêbio no posto de Mirandinha. Pela boa atuação do Moto, as modificações não surtiram efeito.
O principal destaque da partida, pelo time do Moto, foi o zagueiro Nenê, que novamente se apresentou como um gigante na defesa maranhense, jogando com raça e muita disposição. Nenê jogou por ele e por Pedrinho, quando o lateral falhou na marcação sobre o ponta Dito.
Outra grande partida foi a do meia Messias. Foi sua melhor apresentação com a camisa do Papão. O goleiro Alexandre, o ponteiro Márcio e o centroavante Zé Roberto foram outros destaques dentro de um time inteiro que jogou uma excelente partida.
A partida foi dirigida por Masilon da Silva, com os bandeirinhas Odilon Pereira da Silva e Eduardo Cirilo, todos da Federação da Paraíba. O trio teve boa atuação no comando da partida.
O Moto venceu jogando com Alexandre; Paulinho Pereira, Edinho, Nenê e Pedrinho; Alfredo, Ademilton e Messias; Zé Roberto (Moacir), Juari (Zé Filho) e Márcio.
A Catuense perdeu com Vanderlei; Tarantini, Lameu, Moisés e Donizete; Zé Lito, Ademir Lobo (Douglas) e Rivelino; Dito, Mirandinha (Glêbio) e Luís Carlos.
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