O Moto Club está numa situação melindrosa dentro do Grupo G do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, após a derrota na tarde do dia 14 de novembro de 1990, diante do Juventus, pela contagem de 1 a 0 em jogo disputado no estádio Rodolfo Cresppi, na Rua Javari em São Paulo. Apesar de não ter sido uma partida tecnicamente bem disputada, o time juventino dominou a maior parte do espetáculo, sabendo inclusive aproveitar sua única oportunidade de gol, numa falha imperdoável do goleiro Alexandre, que até então Minha se constituindo numa Tande figura do espetáculo.
Agora, com 4 pontos ganhos, o Moto precisa vencer o Ceará no próximo domingo, a fim de embolar Outra vez o grupo, que assim teria definição dos dois classificados pelo saldo de gols, dando assim ao Moto oportunidade de voltar a der chance de classificação.
O 1º tempo foi disputado em igualdade de condições, com os dois times deixando muito a desejar. O Moto satisfeito com o resultado de zero a zero tentava apenas tocar a bola sem ir ao ataque. O Juventus, bem marcado não tinha espaço para criar sua jogadas de ataque, o que acontecia sem perigo para o goleiro motense.
Uma jogada violenta e desleal do lateral esquerdo Robson foi fatal para provocar uma grande baixa ao time maranhense, contundindo seriamente o lateral direito Paulinho Pereira obrigando-o a deixar o campo, sendo substituído por Zequinha, totalmente fora de forma devido o longo tempo parado. Mesmo assim, o Moto resistiu terminando essa etapa com o placar em branco.
A segunda metade do jogo começou como todos previam. O Juventus foi todo ao ataque tentando decidir logo o resultado. Numa jogada de linha de fundo, numa falha inteiramente do goleiro Alexandre, esse falhou redondamente, com a bola passando a entre seus braços e sobrando livre e limpa para o centroavante Edwilson que não teve o menor trabalho para marcar aquele que foi o único gol da partida, chegando a entrar com bola e tudo aos 4 minutos.
O Moto ficou apavorado com o gol, perdendo o controle de campo nos 10 minutos seguinte. Só após os 15 minutos é que o Moto conseguiu reequilibrar o jogo, partindo em busca do empate, tendo duas boas oportunidades. Mas logo voltou a sentir um novo abalo, quando o zagueiro Nenê foi expulso reclamações. por
Com Ronaldo no lugar de Alfredo, o time maranhense subiu um pouco de produção, e em dois bons lances de pontas, teve oportunidade de chegar ao empate, principalmente numa cabeçada de Juari.
No final, o treinador José Dutra disse que o Moto não foi o time aguerrido que ele esperava que fosse, se tivesse sido, com certeza o resultado seria outro totalmente diferente, uma vez que o adversário em momento algum chegou a ser tão superior a ponto de merecer a vitória. Agora, vamos tentar vencer o Ceará e se possível com uma boa diferença de gols para termos chances de classificação.
A Juventus jogou com Arzur; Castilho, Alberí, Índio e Robson; Sérgio Guedes, Sérgio Soares e Ricardo Vieira; Marquinhos, Edwilson (Élcio) e Ricardinho (Silva). O Moto Club atuou com Alexandre; Paulinho Pereira (Zequinha), Edinho, Nenê e Pedrinho; Hélio, Alfredo (Ronaldo) e Messias; Juari, Zé Roberto e Márcio. Juiz Carlos Elias Pimentel com bandeiras de Walter Alves Malaquias e Jorge Almeida Dutra. Cartão amarelo para Alexandre (o 3°, não joga no domingo). Vermelho para Nenê. Renda de Cr$ 66.900,00 com 223 pagantes.
Numa atitude lastimável e improcedente, o juiz Carlos Elias Pimentel, atendendo ao bandeirinha Walter Alves Malaquias, expulsou do campo o confrade Albino Soeiro, da Rádio Mirante por ter esse tentado entrevistar a um torcedor. Carlos Elias Pimentel chegou ao absurdo, quando solicitou à Polícia Militar a retirada de Albino Soeiro, do campo, quando esse estava no desempenho de sua sagrada profissão. É lamentável.
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