Alguns amigos me perguntaram via Instagram ou pelo Whatsapp como está hoje em dia o eterno lateral Célio Rodrigues, campeão do Brasileirinho de 1972 pelo Sampaio Corrêa e compassagens por outros grandes clubes, como Moto e Tiradentes de Teresina. Após meu contato, o próprio Célio, que completa exatamente hoje, 12 de outubro, 77 anos de uma vida cheia de conquistas na profissão e na vida.
Célio Furtado Rodrigues nasceu no dia 12 de Outubro de 1948, em Penalva, interior do Estado. Logo cedo veio com a família para São Luís. Os primeiros contatos com a bola aconteceram no Bairro da Coréia. Com 15 anos de idade e com 1,64m, já era o zagueiro central do Ceará Sporting, da Coréia. Um ano depois disputava o Torneio Início ao Campeonato Estadual de Profissionais pelo Nacional da Rua do Norte. “Foi a primeira vez que calcei chuteiras na minha vida. Meu primo, conhecido como Dico Polar, que jogava comigo no Ceará Sporting, foi quem me indicou ao Nacional”, conta ele. A estreia foi contra o Sampaio Corrêa. O jogo terminou empatado em 0x0 no tempo normal. A derrota veio na cobrança de pênaltis. Ele se deu bem pela excelente performance. A partir dai teve a certeza que queria ser atleta profissional.
Em 1967 Célio integrou a Seleção Maranhense de amadores, o mesmo tempo que prestava serviço militar no 24º Batalhão de Caçadores. Período marcado por uma tragédia ocorrida na reinauguração do Estádio Nhozinho Santos. “É impossível não lembrar do período que fui da Seleção de Amadores. Jogamos contra o Amapá em Macapá e perdemos por 2x1. No jogo de volta, em São Luis, empatávamos de 1x1 quando no segundo tempo gritaram que o estádio estava desabando. Foi um corre-corre geral e a partida foi interrompida, o placar prevaleceu e fomos desclassificados”. Neste mesmo ano Célio foi disputar o Campeonato de Profissionais pelo Vitória do Mar como lateral-direito. Jogavam Manga (goleiro); Célio, Valois, Evilásio e Pulú; Douradinho e Luis Carlos Fanta; Almeida, Roxo, Diomar e Carrinho. Um time de talentos que deu trabalho aos grandes da capital.
Depois de oito meses, Antônio Bento Catanhede Farias e Barrosos, diretores do Sampaio Corrêa, levaram Célio Rodrigues para o Tricolor de São Pantaleão. Foi bem recebido e ganhou o apelido de Batata por causa das suas enormes panturrilhas. Foi lá de 1968 até Março de 1973. “A melhor formação que participei no Sampaio foi a de 1972. Fomos campeões de tudo o que disputamos: campeão da Taça Cidade de São Luis, campeão do II Torneio Maranhão/Pará, campeão do Torneio Início do Campeonato Estadual, campeão Maranhense e do Brasileirinho.
O blog Futebol Maranhense Antigo, em nome do seu titular, professor Hugo Saraiva, deseja os parabéns e vida longa ao ídolo de toda uma geração. E obrigado por, em 1972, tirar o Sampaio Corrêa das amarras regionais e torná-lo verdadeiramente gigante com o título do Brasileirinho daquele ano - fato esse que será contado em detalhes em meu próximo livro, com lançamento para outubro do próximo ano, "Sampaio Corrêa: Grandes Conquistas"!
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