Em Teresina, no dia 27 de abril de 1980, no complemento da rodada do Maranhão/Piauí mão deu outra coisa: vitória fácil do Flamengo diante do Moto Clube pelo marcador de 3 a 1 depois de estar ganhando por 3 a 0, com o time do Moto fazendo uma das piores apresentações dos últimos tempos, com os jogadores totalmente perdidos em campo, se salvando apenas o goleiro Marcelino e o meio campista Beato que por total desconhecimento por parte do treinador Walfredo Medeiros terminou por ser substituído pelo jogador Jorge.
O Flamengo começou a partida procurando logo de início acabar com o Moto, visto que sentiu logo nos primeiros minutos de jogo que o seu sistema defensivo estava totalmente perdido em campo, sem dar nenhum combate ao ataque do Mengo, que aos poucos foi tomando de conta da partida, sendo que a a partir dos onze minutos tudo foi mais fácil, com o ataque se movimentando a seu bel prazer. O primeiro gol do Flamengo aconteceu aos 9 minutos de jogo, quando o zagueiro Irineu cometeu um infantil pênalti, derrubando ao jogador Caico, que perderia a bola no decorrer da jogada cobrado o penal por Augusto, abrindo a contagem.
Daí pra frente o Moto se desesperou, seu meio de campo cedeu terreno, seu sistema defensivo falhava horrivelmente e seu ataque não se encontrava.
Por seu turno, o Flamengo continuava subindo de produção e procurando sempre o caminho do gol pelas duas laterais, uma vez que Zé Alberto, pela direita era uma verdadeira avenida, enquanto que pela esquerda Vivivo era uma avenida e meia.
O time piauiense voltava a marcar aos 33 minutos por intermédio de Israel, que depois de dominar a dois zagueiros ainda ter tempo para tabelar na frente da zaga e chutar inapelavelmente para o goleiro Marcelino, que àquela altura já estava perdido em campo de tanto reclamar de seus companheiros.
Daí pra frente com a vantagem de dois a zero, o Flamengo procurou passar o tempo com jogo concentrado no meio de campo, até que se esgotasse a primeira fase.
No tempo complementar, todos esperavam que o treinador do Moto fosse procurar uma maneira para melhorar a sua apresentação, porém nada foi feito e o time continuou a não jogar nada, sendo literalmente dominado pelo time adversário.
Aos 22 minutos o meio-campista Carlinhos ampliou a contagem, depois de sucessivas falhas do setor de meia cancha e defesa do Moto Clube, deixando Marcelino na saudade mais uma vez.
O Flamengo continuou a atacar e procurando sufocar o time motense, pois estava muito fácil. Walfredo Medeiros tirou de campo o jogador Beato que entre os onze era ao lado de Marcelino os que se salvavam, e fez entrar o jogador Jorge, que por estas coisas do destino terminou por marcar o gol de honra motorizado.
O único gol do time maranhense aconteceu aos trinta e sete minutos, quando o Flamengo já se dava por satisfeitos com o resultado e numa falha do seu setor de defesa, Jorge terminou por marcar o gol que tirou o zero, depois dos zagueiros pedirem impedimento que não foi marcado pelo bandeirinha e nem confirmado pelo arbitro da partida.
Hoberval Castro da FMD foi o juiz do encontro, contando com as bandeiras de José Cavalcante e Epitacio Godin, os três com regular trabalho. A renda uma vez mais foi fraca, apenas 61.405 cruzeiros, para 1 713 pagantes. O Flamengo atuou com Hidemburgo, Edinho, Marins, Vagner e Jorge, Augusto, Carlinhos, depois Pelezinho e Decio Costa; Cacá depois Denir, Caico e Israel. O Moto jogou com Marcelno, Zé Alberto, Gaspar, Irineu e Vivico, Tião, Libanio e Beato depois Jorge; Gabriel, Antonio Carlos e Alberto, depois Gilson Lopes. Como anormalidades tivemos dois cartões amarelos, um para Israel e outro para Vivico.
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