Matéria e vídeo do Programa "Esporte 10", da TV Mirante, exibido no dia 06 de Setembro de 2014.
VÍDEO
Uma figura muito conhecida no futebol maranhense. Tem uma grande história como jogador, e agora pode ter também como dirigente. - Estamos tentando fazer um trabalho. A dificuldade é grande, principalmente em um time considerado pequeno como o Expressinho.
Ele é Juvenal Marinho dos Passos, mas se tornou até nacionalmente conhecido como Juca Baleia. O apelido se deve a contestada forma física. Tudo realmente era difícil para ele. No começo da carreira foi até rejeitado.
Antes de defender o Expressinho, o goleiro treinou na base do Sampaio, mas não foi aproveitado no time principal. - Passei cinco anos no Sampaio no juvenil e não tive oportunidade - explica Juca. Juca então começou a dar a resposta no próprio time do bairro em que ele morava: o Expressinho, também conhecido como o Furacão da Cohab. - O Expressinho sempre foi um time que era calo no sapato dos times grandes.
Depois de 10 anos Juca finalmente voltou ao Sampaio. Agora como titular absoluto e destaque em três títulos estaduais. Em 1992 ganhou projeção nacional pelos jogos contra o Palmeiras pela Copa do Brasil. - Tinha bolas que os caras depois perguntavam "rapaz como tu agarrou essa bola?". Eu joguei até com 110kg. Cheguei a jogar até com 120kg.
Mesmo quem nunca viu Juca jogar profissionalmente ouviu boas histórias dessa época. - Ele era gordinho, mas defendia bem - diz o zagueiro Lucas, do Boa Vontade.
Depois que encerrou a carreira há 20 anos Juca foi dirigente da Agap, (Associação de Garantia ao Atleta Profissional), em um trabalho com jogadores veteranos. Mas uma outra vontade ainda seria realizada e envolvia uma paixão de juventude.
Quase 40 anos depois, Juca Baleia voltou ao Expressinho como um apoiador. Quer chegar à primeira divisão, mas com os pés no chão. - Se não tiver uma organização, melhor ficar parado, tentando organizar alguma coisa. Porque ir para fazer feio, a gente não vai.
Ele reencontrou o clube na Série B do Campeonato Maranhense, mas não perdeu tempo. A apresentação do Expressinho para o primeiro treino aconteceu faltando dois meses e 20 dias para o início da divisão de acesso. Tanta antecipação já fazia parte do planejamento de Juca.
Quando, finalmente, o Estadual começou dia 6 de agosto um susto logo na estreia. Derrota por 1 a 0 diante do Boa Vontade. Tudo bem, a partir daí o Furacão da Cohab deslanchou. A vitória por 2 a 0 sobre A americano veio com gols de Alex campos, que já era do elenco do Expressinho em 2013.
O restante da campanha destacou jogadores com passagens por muitos clubes do Maranhão. Mazinho, ex-Moto, Dilton, que foi jogador do MAC e Sampaio; Marquinhos jogou no Americano; Rogério, ex-Iape e MAC. Além do experiente Tim Marcos, que passou por quase todos os clubes da capital maranhense, além de defender o Imperatriz e Bacabal.
Foi Tim Marcos que marcou o primeiro gol da partida que poderia valer o acesso. Era a semifinal contra o Timon com Neguinho, ampliando o placar para 2 a 0. O terceiro gol veio com Marquinhos. O Timon ainda diminuiu, mas a festa já estava garantida e 12 anos depois o Expressinho garantia o retorno à Série A do Campeonato Maranhense.
Jogadores inspirados pela história, do agora dirigente, Juca Baleia. Um, em especial, teve uma responsabilidade a mais: o goleiro Laerte. Dono da posição que consagrou Juca, por isso ganhou uma atenção especial do ex-goleiro do Expressinho.
- Sempre deu conselho pra gente honrar essa camisa, com muita determinação e força de vontade como ele honrou - diz Laerte sobre os conselhos de Juca Baleia.
No Nhozinho Santos o fim de uma etapa nessa caminhada rumo à volta à primeira divisão do Estadual. Na última quarta-feira, Expressinho e Sabiá, já garantidos na primeira divisão de 2015, decidiram o título da Série B. Na torcida, Juca Baleia começou calmo e viu o Expressinho fazer 3 a 0 com gols de Alex Campos e Neguinho. O Sabiá ainda descontou com Marquinho.
No fim do jogo, mesmo com o Expressinho vencendo, Juca gritava, gesticulava e tentava arrumar o time da arquibancada. Depois do apito final, a taça de campeão, símbolo dessa volta à elite do futebol maranhense.
Um sonho realizado por Juca Baleia, que retornou ao Expressinho para mais uma missão que foi cumprida. - Agora é só alegria. Mas antes tivesse jogando, porque de fora é muito mais difícil - diz Juca após a conquista do título.
Ele é Juvenal Marinho dos Passos, mas se tornou até nacionalmente conhecido como Juca Baleia. O apelido se deve a contestada forma física. Tudo realmente era difícil para ele. No começo da carreira foi até rejeitado.
Antes de defender o Expressinho, o goleiro treinou na base do Sampaio, mas não foi aproveitado no time principal. - Passei cinco anos no Sampaio no juvenil e não tive oportunidade - explica Juca. Juca então começou a dar a resposta no próprio time do bairro em que ele morava: o Expressinho, também conhecido como o Furacão da Cohab. - O Expressinho sempre foi um time que era calo no sapato dos times grandes.
Depois de 10 anos Juca finalmente voltou ao Sampaio. Agora como titular absoluto e destaque em três títulos estaduais. Em 1992 ganhou projeção nacional pelos jogos contra o Palmeiras pela Copa do Brasil. - Tinha bolas que os caras depois perguntavam "rapaz como tu agarrou essa bola?". Eu joguei até com 110kg. Cheguei a jogar até com 120kg.
Mesmo quem nunca viu Juca jogar profissionalmente ouviu boas histórias dessa época. - Ele era gordinho, mas defendia bem - diz o zagueiro Lucas, do Boa Vontade.
Depois que encerrou a carreira há 20 anos Juca foi dirigente da Agap, (Associação de Garantia ao Atleta Profissional), em um trabalho com jogadores veteranos. Mas uma outra vontade ainda seria realizada e envolvia uma paixão de juventude.
Quase 40 anos depois, Juca Baleia voltou ao Expressinho como um apoiador. Quer chegar à primeira divisão, mas com os pés no chão. - Se não tiver uma organização, melhor ficar parado, tentando organizar alguma coisa. Porque ir para fazer feio, a gente não vai.
Ele reencontrou o clube na Série B do Campeonato Maranhense, mas não perdeu tempo. A apresentação do Expressinho para o primeiro treino aconteceu faltando dois meses e 20 dias para o início da divisão de acesso. Tanta antecipação já fazia parte do planejamento de Juca.
Quando, finalmente, o Estadual começou dia 6 de agosto um susto logo na estreia. Derrota por 1 a 0 diante do Boa Vontade. Tudo bem, a partir daí o Furacão da Cohab deslanchou. A vitória por 2 a 0 sobre A americano veio com gols de Alex campos, que já era do elenco do Expressinho em 2013.
O restante da campanha destacou jogadores com passagens por muitos clubes do Maranhão. Mazinho, ex-Moto, Dilton, que foi jogador do MAC e Sampaio; Marquinhos jogou no Americano; Rogério, ex-Iape e MAC. Além do experiente Tim Marcos, que passou por quase todos os clubes da capital maranhense, além de defender o Imperatriz e Bacabal.
Foi Tim Marcos que marcou o primeiro gol da partida que poderia valer o acesso. Era a semifinal contra o Timon com Neguinho, ampliando o placar para 2 a 0. O terceiro gol veio com Marquinhos. O Timon ainda diminuiu, mas a festa já estava garantida e 12 anos depois o Expressinho garantia o retorno à Série A do Campeonato Maranhense.
Jogadores inspirados pela história, do agora dirigente, Juca Baleia. Um, em especial, teve uma responsabilidade a mais: o goleiro Laerte. Dono da posição que consagrou Juca, por isso ganhou uma atenção especial do ex-goleiro do Expressinho.
- Sempre deu conselho pra gente honrar essa camisa, com muita determinação e força de vontade como ele honrou - diz Laerte sobre os conselhos de Juca Baleia.
No Nhozinho Santos o fim de uma etapa nessa caminhada rumo à volta à primeira divisão do Estadual. Na última quarta-feira, Expressinho e Sabiá, já garantidos na primeira divisão de 2015, decidiram o título da Série B. Na torcida, Juca Baleia começou calmo e viu o Expressinho fazer 3 a 0 com gols de Alex Campos e Neguinho. O Sabiá ainda descontou com Marquinho.
No fim do jogo, mesmo com o Expressinho vencendo, Juca gritava, gesticulava e tentava arrumar o time da arquibancada. Depois do apito final, a taça de campeão, símbolo dessa volta à elite do futebol maranhense.
Um sonho realizado por Juca Baleia, que retornou ao Expressinho para mais uma missão que foi cumprida. - Agora é só alegria. Mas antes tivesse jogando, porque de fora é muito mais difícil - diz Juca após a conquista do título.
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