quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Moto Club em 1944 e 1962 (textos)

Em 1944, Moto Clube, já rubro negro, sagrou-se campeão maranhense e pela primeira vez, iniciando uma série de sete conquistas Interruptas, em um campeonato que contou ainda com a participação do Santos Dumont, que foi goleado pela equipe motorizando por 11 a 0.

Esta foto, é histérica, pois foi a primeira do Moto, tirada com a camisa rubro-negra, já que anteriormente, até final de 43, usava as cores verde e branca. Era a estreia de Frázio, pelo clube que na época tinha como presidente desportista César Aboud. Não se ver na foto o meia Fatiguê, como também o zagueiro Justino, que defendiam o clube da Fabril.

O primeiro é o arquiteto China uma das grandes figuras do quadro motense, e que faleceu a 23 de janeiro de 1945. no Hospital Português depois de menos de uma semana hospitalizado. China, fez sua última partida no dia 16 daquele mês defendendo a seleção maranhense que foi goleada por 6 x 1 pelo América do Rio, sendo substituído quando da obtenção do quinto gol carioca, quando se contundir em lance com Maxwell, comandante de ataque rubro, sentindo a pancada recebida um mês antes, em Parnaíba. A seguir, vê-se, Frázio, Mesquita, Jesus (contratado meses antes em Parnaíba), Dudu, Valdemar (genitor do central Alzimar, do Ferroviário), Carapuça, Rebelo, Pepe, Douglas, Mourão e o treinador Luis comitente. Foi a primeira grande formação motorizada, para ser uma das forças na era de 40, no futebol nortista. 

 
Douglas, Frázio e Valdemar em 1944
 
Em Reminiscências, apresentamos a linha intermediária do Moto Clube de São Luis, no ano de 1944, quando a equipe motorizada conquistou o campeonato maranhense, iniciando a série de sete conquistas consecutivas, com o inédito Heptacampeonato. Douglas, popularmente conhecido por Marreta, na época atual, e que foi a alegria da criançada ludovicense há cerca de cinco anos, em programas na TV local, além de ter feito parte da Troupe do Rei Momo, com o popular Parafuso e o saudoso Haroldo Rego Recentemente foi artista principal do filme A PACA E O RIO, inédito em São Luís, e é motorista Frazio, o centro-médio, que chegou a alcançar êxitos na seleção maranhense campeã do Norte de 46 e Waldemar, genitor do central Alzimar (com e não com e), que pertence ao Ferroviário.

Waldemar, faleceu um ano depois, e foi substituído por Nascimento, que chegou também ao escrete de nossa terra. Esta fotografia é histórica, e foto tirada há trinta anos, no Estádio de Santa Isabel, notando-se famosa barreira, palco de grandes incentivos por parte da torcida maranhense. E graças à técnica de R. Filho, podemos reviver o passado, cujo futebol era superior, ao que se pratica na atualidade, em nosso Estado.
 
Essa formação do Moto, venceu o Sampaio, no dia 13 de maio de 1962, pelo marcador de 5 x 1, em partida amistosa travada no Estádio Municipal, quando Joubert, Homena e Zé Carlos, realizaram a segunda partida envergando a саmisa rubro-negra desses, apenas Zé Carlos, o lateral-esquerdo não ficou em São Luis, retornando à Guanabara, no mesmo ano, o central e o dianteiro, chegavam ao selecionado maranhense que disputou o certame brasileiro.

No compromisso em que os motorizados deitaram e rolaram em cima dos bolivianos, se reabilitando de uma derrota pelo mesmo escore, Casquinha, inaugurou o marcador a um minuto para o Sampaio, mas o Moto reagiu e chegou a goleada, com dois gols de Zezico, um de Joubert, outro de Nabor, e outro de Gojoba.

Da esquerda para direita, vê-se: Bacabal, Baezinho, Gojoba, Português, Homena e Zé Carlos: Abaixados, na mesma ordem: Zezico, Joubért, Laiinha, Nabor e Ananias. Desse time, apenas Gojoba ainda continua em atividades, já que Baezinho resolveu para com o futebol.

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