A Copa Brasil não foi organizada para um boa participação dos Clubes do Estado do Maranhão, os três times que dela participam nada até agora fizeram para merecer a confiança dos torcedores que em vão enchem sempre o Estádio iludidos por um resultado que pelo menos pudesse dignificar suas presenças nos espetáculos de futebol.
No jogo em que o Moto Clube tinha tudo para sair de campo com uma boa vitória, dia 01 de março de 1980, diante do time do River da vizinha Teresina que vinha de um empate diante do Rio Negro em Teresina sem abertura de contagem, e o Moto simplesmente se entregou ao time visitante permitindo um empate pela contagem de 1 gol, depois de vencer a primeira etapa. No primeiro tempo o time maranhense dominou seu adversário, chegando a ter vá rias oportunidades de gols, o que não conseguiu devido a fraca participação do ataque motorizado. O gol único do Moto foi assinalado aos 23 minutos por intermédio de Adeilton marcando de cabeça, aproveitando um cruzamento do ponta esquerda Alberto que dominou bem o lateral direito Carioca.
Logo após a marcação do gol, o técnico Antoninho mexeu no time sacando da ponta direita o estreante Flexa, que nada havia produzido, substituindo-o por beato que foi deslocado para a posição de Adeilton e este para a ponta. Esta substituição aparentemente melhorou o time motense, mas que na prática deixou muito a desejar, já que Beato fugiu do pau, uma vez que o jogo caiu para o lado violento.
No tempo final o técnico Mormaço liberou o time do Ríver e mandou que o time atacasse decisivamente para conseguir o gol do empate, o que conseguiu, e envolveu totalmente o time do Moto. O jogo foi muito preso no setor de meio de campo, onde o River complicou a situação, uma vez que seus jogadores apelaram apara a violência. O gol do River foi marcado por Sima aos 35 minutos do tempo final, quando falhou todo o sistema defensivo motorizado.
O juiz do encontro foi o cearense Francisco Augusto Pereira, que teve um péssimo trabalho, no que diz respeito a parte disciplinar, pois foi envolvido pelos jogadores dos dois times, e principalmente pelo piauiense Meinha que deitou e rolou em cima da arbitragem. Seus auxiliares foram Nacor Arouche e Raimundo Lima os dois com bom trabalho, uma vez mais, o público compareceu em número de 7.399 pagantes com uma renda de Cr$ 356.690,00.
O Moto Club atuou com Marcelino; Zé Alberto, Célio, Vivico e Breno, Tião, Adeilton e Edésio; Flexa, (Beato) (Jorge), Libânio e Alberto. O River com Duílio; Carioca, Paulo César, Caucaia e Vidal; Ubirani, Meinha (Adilson) e Sima; Edimar, Nego Chico e Derivaldo (Flávio).
Cartões amarelos para Libânio (Moto), Edimar e Meinha (River).
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