O Maranhão Atlético Clube sagrou-se campeão do Primeiro Turno do Campeonato Maranhense de 1992 na tarde do dia 16 de agosto daquele ano, no Estádio Castelão, com o empate de 1 a 1 com o Sampaio Corrêa, resultado que deu o vice para o Moto Club, que aguardava a derrota maqueana para ficar com o título. Ganhou o time de melhor campanha, o único invicto na temporada e genuinamente formado por jogadores da terra, exceção a Mazinho, que é cearense. A conquista garantiu o MAC na final do campeonato, com um ponto de bonificação – o Moto também, mas sem essa vantagem. Zé Roberto, aos 45 minutos do primeiro tempo, de cabeça, abriu o marcador, para Juca, aos 40 do segundo tempo, decretar o empate e fazer a festa do Maranhão.
Maranhão e Sampaio fizeram um jogo muito feio. Pobre de técnica e emoção e bastante violento, com faltas sucessivas e mal interpretadas pelo árbitro Verandy Fontes, que não estava num dia feliz. No primeiro tempo aconteceu apenas um gol, quando ninguém esperava mais nada. O Maranhão, que jogava beneficiado pelo empate, mudou completamente seu estilo de jogo e se deu mal: não conseguiu criar nenhuma jogada e frustrou os seus poucos torcedores que foram ao estádio. O time desceu para o vestiário, no intervalo, estrepitosamente vaiado.
No segundo tempo o Maranhão voltou mais disposto e foi bem melhor, mas longe de ser aquele time objetivo, de jogadas bonitas. Reagiu e foi buscar o empate, com absolutamente merecimento. O Sampaio recuou e cedeu espaço e terminou o jogo com dez atletas, porque Rogério, que substituiu Nilson, foi expulso após chutar Reginaldo por trás, no momento em que entrou no jogo.
Na preliminar, o Moto venceu o Tupan por 3 a 0, com gols de Jeferson (2) e China, pelo campeonato de Júnior.
Maranhão 1x1 Sampaio Corrêa
Local: Estádio Castelão
Renda: Cr$ 6.773.000,00
Público: 1.190 pagantes
Juiz: Verandy Fontes
Bandeirinhas: Ruy Frazão e Antonio Macedo
Gols: Zé Roberto aos 45 minutos do primeiro tempo; Juca aos 40 minutos do segundo tempo
Cartão vermelho: Rogério
Sampaio Corrêa: Juca Baleia; Luís Carlos, Toninho, Bado e Jorge (Roy); Júlio César, Nilson (Rogério) e Dico Maradona; Ismael, Zé Roberto e Bona (Baroninho). Técnico: Sandow Feques
Maranhão: Clemer; Marcos, Cabecinha, Oliveira Lima e Reginaldo; Batista (Luís Carlos), Rogério e Oliveira Sobrinho; Mael, Juca e Jackson (Mazinho). Técnico: Eliéser Ramos
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