A derrota do Sampaio para o Moto por 1x0 no jogo-exibição que as duas equipes fizeram em seu último encontro só serviu para ativar mias o otimismo dos motenses e aumentar a satisfação da torcida rubro-negra, empolgada com a campanha da sua equipe e especialmente a larga vantagem os números contra o seu mais tradicional adversário. A torcida motenses teve pano para as mangas e desprendeu uma tremenda gozação sobre os bolivianos, que na última partida contra o rubro-negro, ouviram comentários do tipo “puxa, parece até um treino de brincadeira”. Para os sampaínos, que há mais de dois anos vinham engolindo seco, a resposta vinha sempre com aquela esperança: “Vamos esperar a quarta-feira, que é pra valer”. O jogo treino, realizado na tarde do dia 26 de Outubro, no Santa Izabel, terminou com a vitória do Moto (gol de Luiz Augusto) com apenas 20 minutos de futebol, que fora suficientes para se notar que os dois times, mesmo num treino, não esqueceram a rivalidade e encararam tudo com muita seriedade.
Dentro deste clima de rivalidade, expectativa e esperança da torcida boliviana, os dois quadros se encontraram novamente no domingo, 30 de Outubro, pelo primeiro Turno do Campeonato Maranhense de 1974. O Moto, na ocasião, como líder, distanciado de Sampaio, MAC e Ferroviário, que eram os vice-líderes, por três pontos e com a vantagem de ter ainda a seu favor uma invencibilidade de dois anos e 17 jogos sobre o seu adversário, 14 empates e três vitórias. No campeonato de 74, o Sampaio também estava invicto e, em caso de vitória diante do Moto, passaria a depender do resultado do Moto contra o Ferroviário, na rodada seguinte. Caso o Moto vencesse os bolivianos e os ferrins, ficaria ainda mais distanciado dos demais participantes e o campeonato correria o risco de perder a motivação
Os dois turnos eram em pontos corridos, mas o importante era chegar na frente como campeão ao final dos dois turnos para ter o direito de ser o finalista com a vantagem de 1 ponto para o caso de uma série decisiva contra o vencedor do terceiro turno. Praticamente não havia risco de nenhuma das grandes equipes de ficar fora do turno fina, pois São José e Vitória do Mar deveriam mesmo sobrar, já que estavam na lanterna, somando sete e oito pontos, respectivamente.
A liderança do campeonato, a superioridade mantida havia vários jogos sobre o Sampaio, o apoio da torcida e até a atualização dos vencimentos tranquilizaram o Moto para o jogo. Nem a ausência de Santana chegou a quebrara a tranquilidade e otimismo dos rubro-negros. Com o adiamento do jogo, a direção técnica passou a apostar no reaparecimento de Gojoba e por isso o time somente foi escalado perto da partida, ficando a palavra final do Dr. Cassas de Lima para a definição do time, principalmente no setor de meio de campo. A vaga de Santana estava entre França e Gojoba, sendo que, em caso de entrada de um dos dois, a posição de ponta-de-lança seria ocupada por Peixinho, ficando Gojoba ou Franca na cabeça-de-área, que vinha sendo defendida por Soares nos últimos jogos.
O Sampaio Corrêa, por sua vez, defendia um número curioso: mantinha-se invicto havia 15 jogos, incluindo o empate com o Moto no último Estadual, mas tendo apenas um triunfo até então no atual campeonato de 74 (3x0 sobre o Vitória do Mar). O time boliviano partia para o seu último compromisso no returno, diante do Moto, de quem não conseguia vencer há 17 jogo. Estreando o novo técnico, Vicente Trajano, os bolivianos, os bolivianos mais do que nunca estavam empenhados em quebrar o tabu e salvar o campeonato, que dependia de uma vitória boliviana. Uma derrota complicaria muito a campanha do Mias Querido, que tinha três pontos negativos contra nenhum do seu adversário. José Medeiros, que foi substituído, deixou o time invicto e melhorando de jogo para jogo. A estreia de Trajano ficou, portanto, correndo muitos riscos, justamente contra o adversário mais difícil.
Dentro deste clima de rivalidade, expectativa e esperança da torcida boliviana, os dois quadros se encontraram novamente no domingo, 30 de Outubro, pelo primeiro Turno do Campeonato Maranhense de 1974. O Moto, na ocasião, como líder, distanciado de Sampaio, MAC e Ferroviário, que eram os vice-líderes, por três pontos e com a vantagem de ter ainda a seu favor uma invencibilidade de dois anos e 17 jogos sobre o seu adversário, 14 empates e três vitórias. No campeonato de 74, o Sampaio também estava invicto e, em caso de vitória diante do Moto, passaria a depender do resultado do Moto contra o Ferroviário, na rodada seguinte. Caso o Moto vencesse os bolivianos e os ferrins, ficaria ainda mais distanciado dos demais participantes e o campeonato correria o risco de perder a motivação
Os dois turnos eram em pontos corridos, mas o importante era chegar na frente como campeão ao final dos dois turnos para ter o direito de ser o finalista com a vantagem de 1 ponto para o caso de uma série decisiva contra o vencedor do terceiro turno. Praticamente não havia risco de nenhuma das grandes equipes de ficar fora do turno fina, pois São José e Vitória do Mar deveriam mesmo sobrar, já que estavam na lanterna, somando sete e oito pontos, respectivamente.
A liderança do campeonato, a superioridade mantida havia vários jogos sobre o Sampaio, o apoio da torcida e até a atualização dos vencimentos tranquilizaram o Moto para o jogo. Nem a ausência de Santana chegou a quebrara a tranquilidade e otimismo dos rubro-negros. Com o adiamento do jogo, a direção técnica passou a apostar no reaparecimento de Gojoba e por isso o time somente foi escalado perto da partida, ficando a palavra final do Dr. Cassas de Lima para a definição do time, principalmente no setor de meio de campo. A vaga de Santana estava entre França e Gojoba, sendo que, em caso de entrada de um dos dois, a posição de ponta-de-lança seria ocupada por Peixinho, ficando Gojoba ou Franca na cabeça-de-área, que vinha sendo defendida por Soares nos últimos jogos.
O Sampaio Corrêa, por sua vez, defendia um número curioso: mantinha-se invicto havia 15 jogos, incluindo o empate com o Moto no último Estadual, mas tendo apenas um triunfo até então no atual campeonato de 74 (3x0 sobre o Vitória do Mar). O time boliviano partia para o seu último compromisso no returno, diante do Moto, de quem não conseguia vencer há 17 jogo. Estreando o novo técnico, Vicente Trajano, os bolivianos, os bolivianos mais do que nunca estavam empenhados em quebrar o tabu e salvar o campeonato, que dependia de uma vitória boliviana. Uma derrota complicaria muito a campanha do Mias Querido, que tinha três pontos negativos contra nenhum do seu adversário. José Medeiros, que foi substituído, deixou o time invicto e melhorando de jogo para jogo. A estreia de Trajano ficou, portanto, correndo muitos riscos, justamente contra o adversário mais difícil.
Moto e Sampaio em jogo antes do empate que manteve o tabu do rubro-negro
Moto e Sampaio em jogo antes do empate que manteve o tabu do rubro-negro
Sampaio Corrêa 0x0 Moto Club – novamente as duas equipes ficaram no empate sem gols. Bem que o Sampaio criou oportunidades e mereceu marcar, mas por duas vezes a trave salvou o gol de Édson, que acabou se constituindo na melhor figura do Moto, que foi um time muito abaixo do que normalmente podia produzir. O Moto não teve uma chance de marcar e esteve muito preso ao sistema de defesa pela falta de quem coordenasse o jogo no meio de campo.
O Moto tomou a iniciativa do ataque na saída do jogo, mas aos poucos o Sampaio se encontrou melhor e superou o adversário para ainda no primeiro tempo perder as melhores oportunidades de movimentar o placar. O Moto foi quem chutou a primeira bola realmente perigosa para o gol, num arremate violento de Soares de longa distância, obrigando o goleiro Ney a difícil intervenção. Logo depois, numa bola cruzada por Benasi contra a área rubro-negra, Sérgio cabeceou contra a as meta e a bola bateu no poste superior do gol do goleiro batido. Aos 40 minutos, nova bola na trave do Moto, chutada por Fernando depois de uma boa trama no ataque boliviano e novamente com Édson novamente batido.
No segundo tempo o Moto esteve ainda pio. Paraíba e Zé João continuaram jogando mal, enquanto Lima também não aparecia bem no jogo. A bola estava sempre com o Sampaio e com isso ficou sobrecarregado o trabalho da retaguarda rubro-negra, que não tinha tempo de respirar. O Sampaio pressionou até o último instante, cabendo a Itamar criar as situações mais perigosas, chutando nada menos de três bolas violentas que Edson defendeu com segurança, garantindo o empate que foi um grande resultado para o Moto, ainda líder do campeonato. Quando o técnico do Moto tentou consertar o meio de campo com Peixinho, este sentiu uma fisgada na coxa quando fazia o aquecimento e Nestor acabou entrando para o lugar de Soares, sem nenhum resultado.
O Moto tomou a iniciativa do ataque na saída do jogo, mas aos poucos o Sampaio se encontrou melhor e superou o adversário para ainda no primeiro tempo perder as melhores oportunidades de movimentar o placar. O Moto foi quem chutou a primeira bola realmente perigosa para o gol, num arremate violento de Soares de longa distância, obrigando o goleiro Ney a difícil intervenção. Logo depois, numa bola cruzada por Benasi contra a área rubro-negra, Sérgio cabeceou contra a as meta e a bola bateu no poste superior do gol do goleiro batido. Aos 40 minutos, nova bola na trave do Moto, chutada por Fernando depois de uma boa trama no ataque boliviano e novamente com Édson novamente batido.
No segundo tempo o Moto esteve ainda pio. Paraíba e Zé João continuaram jogando mal, enquanto Lima também não aparecia bem no jogo. A bola estava sempre com o Sampaio e com isso ficou sobrecarregado o trabalho da retaguarda rubro-negra, que não tinha tempo de respirar. O Sampaio pressionou até o último instante, cabendo a Itamar criar as situações mais perigosas, chutando nada menos de três bolas violentas que Edson defendeu com segurança, garantindo o empate que foi um grande resultado para o Moto, ainda líder do campeonato. Quando o técnico do Moto tentou consertar o meio de campo com Peixinho, este sentiu uma fisgada na coxa quando fazia o aquecimento e Nestor acabou entrando para o lugar de Soares, sem nenhum resultado.
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 0x0 Moto Club
Data: 31 de Outubro de 1974
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Lercílio Estrela
Bandeirinhas: Ronald Monassa e Wilson de Moraes Wanlume
Renda: Cr$ 72.587,00
Público: 13.961 pagantes
Sampaio Corrêa: Nei; Pedro Soares, Paulo Espanha, Arizinho e Benazzi; Nazareno, Djalma Campos (Adelino) e Edmilson Leite; Lucas (Zequinha), Fernando Carlos (Lucas) e Itamar. Técnico: Vicente Trajano
Moto Club: Edson; Ivan, Neguinho, Sérgio e Antonio Carlos; França, Soares (Nestor) e Paraíba; Lima, Zé João e Coelho. Técnico: Marçal Tolentino Serra
Sampaio Corrêa 0x0 Moto Club
Data: 31 de Outubro de 1974
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Lercílio Estrela
Bandeirinhas: Ronald Monassa e Wilson de Moraes Wanlume
Renda: Cr$ 72.587,00
Público: 13.961 pagantes
Sampaio Corrêa: Nei; Pedro Soares, Paulo Espanha, Arizinho e Benazzi; Nazareno, Djalma Campos (Adelino) e Edmilson Leite; Lucas (Zequinha), Fernando Carlos (Lucas) e Itamar. Técnico: Vicente Trajano
Moto Club: Edson; Ivan, Neguinho, Sérgio e Antonio Carlos; França, Soares (Nestor) e Paraíba; Lima, Zé João e Coelho. Técnico: Marçal Tolentino Serra
O atacante PARAIBA que jogou em vários times cearenses,teve uma passagem pelo Tiradentes em 1972 onde foi campeão piauiense.Era reserva de MIMI ex botafogo carioca.
ResponderExcluirEdmilson leite outro piauiense,inclusive campeão com o Tiradentes em 1972.Era irmão do saudoso NONATO LEITE(Já faleçido)
ResponderExcluirNONATO LEITE é considerado em todos os tempos um dos jogadores mais clássicos do futebol piauiense.Chegou jogar 02 partidas pelo Corinthians de Rivelino em 1968.
Esse Zequinha é o meu pai, encantado com essa postagem
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