Maranhão em 1976. Na foto, temos: em pé - Emílio, Santos, Omero, Tataco, Bite e Roberto; agachados - Murtosa, Ariosto, Neco, Pedro e Coelho
Texto extraído do livro "Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube".
Quem olha Murtosa, Auxiliar Técnico da Seleção Brasileira nas Copas de 2002 e 2014, sequer imagina que ele teve uma rápida passagem pelos gramados defendendo o Brasil do Rio Grande do Sul, além do Esporte Clube Pelotas. E muitos nem imaginam que, pouco antes de encerrar a sua curta aventura como atleta profissional, Murtosa ainda teve uma brevíssima passagem no Maranhão Atlético Clube. Sem sucesso ao tentar seguir os passos do seu tio Darcy Lopes da Cunha, abandonou os gramados, formou-se em Educação Física e estreou numa equipa técnica, como preparador-físico, ao serviço do Grêmio Atlético Farroupilha, em 1981. O ano seguinte assinalaria o encontro com Luiz Felipe Scolari, de quem se tornou adjunto no Grêmio Esportivo Brasil.
Corpo atarracado, bigode farto, cabelo ralo e pouco jeito de quem um dia foi um atleta profissional. Mas antes de virar o fiel escudeiro de Felipão, Flávio Murtosa foi um jogador de alto rendimento. E mais: se apresentava como um insinuante ponta-direita do Pelotas. Com um futebol de força física, velocidade e chute potente, características de um atacante que infernizava defesas pelos gramados do futebol gaúcho, já naquela época Murtosa mostrava que seu futuro seria mais frutífero fora de campo. Seu tio, Darcy, marcou época no futebol gaúcho. Ponta-direita com chute forte, o Murtosa tio ficou conhecido como o “Canhão da Baixada”. Murtosa, o sobrinho, também era ponta-direita e tinha na finalização a sua arma. Criado nas categorias de base do Pelotas, Murtosa virou profissional em 1967, logo aos 16 anos.
Ponta-direita com destaque para as finalização, Murtosa disputou diversos Campeonatos Gaúchos e torneios do interior com a camisa azul e ouro. Permaneceu por lá até 1975, quando decidiu deixar o futebol gaúcho e se aventurar no ano seguinte no MAC, em companhia do amigo e companheiro Louzada, meia-direita - na época, havia alguns atletas gaúchos no time atleticano. Em 1976, o Maranhão formava com Santos; Roberto, Lambau, Naber e Carlito; Tataco, Louzada e Álvaro; Murtosa, Joãozinho e Léo. Naquele ano o Glorioso foi apenas o terceiro colocado no Estadual.
No ano seguinte, Murtosa retornou ao Pelotas, jogou algum tempo e parou aos 26 anos, quando lesionou o joelho. Decidiu cursar a faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. Em 1981, ainda estudante, foi ser preparador no Farroupilha. No ano seguinte aceitou o desafio de treinar o time e logo começou a trabalhar com Felipão. Desde então, apenas se separou do amigo em três ocasiões: em 1997, quando assumiu o comando do Juventude de Caxias; em 2000, quando foi campeão pelo Palmeiras da Copa dos Campeões; e em 2002, após a Copa do Mundo. De resto, o seu percurso é o percurso de Scolari: Al Shabab e Al Ahli (Arábia Saudita), Grémio, Goiás, Al Qadsia (Kuwait), Seleção do Kuwait, Criciúma, Jubilo Iwata (Japão), Cruzeiro, Seleção Brasileira e Portuguesa.
Corpo atarracado, bigode farto, cabelo ralo e pouco jeito de quem um dia foi um atleta profissional. Mas antes de virar o fiel escudeiro de Felipão, Flávio Murtosa foi um jogador de alto rendimento. E mais: se apresentava como um insinuante ponta-direita do Pelotas. Com um futebol de força física, velocidade e chute potente, características de um atacante que infernizava defesas pelos gramados do futebol gaúcho, já naquela época Murtosa mostrava que seu futuro seria mais frutífero fora de campo. Seu tio, Darcy, marcou época no futebol gaúcho. Ponta-direita com chute forte, o Murtosa tio ficou conhecido como o “Canhão da Baixada”. Murtosa, o sobrinho, também era ponta-direita e tinha na finalização a sua arma. Criado nas categorias de base do Pelotas, Murtosa virou profissional em 1967, logo aos 16 anos.
Ponta-direita com destaque para as finalização, Murtosa disputou diversos Campeonatos Gaúchos e torneios do interior com a camisa azul e ouro. Permaneceu por lá até 1975, quando decidiu deixar o futebol gaúcho e se aventurar no ano seguinte no MAC, em companhia do amigo e companheiro Louzada, meia-direita - na época, havia alguns atletas gaúchos no time atleticano. Em 1976, o Maranhão formava com Santos; Roberto, Lambau, Naber e Carlito; Tataco, Louzada e Álvaro; Murtosa, Joãozinho e Léo. Naquele ano o Glorioso foi apenas o terceiro colocado no Estadual.
No ano seguinte, Murtosa retornou ao Pelotas, jogou algum tempo e parou aos 26 anos, quando lesionou o joelho. Decidiu cursar a faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. Em 1981, ainda estudante, foi ser preparador no Farroupilha. No ano seguinte aceitou o desafio de treinar o time e logo começou a trabalhar com Felipão. Desde então, apenas se separou do amigo em três ocasiões: em 1997, quando assumiu o comando do Juventude de Caxias; em 2000, quando foi campeão pelo Palmeiras da Copa dos Campeões; e em 2002, após a Copa do Mundo. De resto, o seu percurso é o percurso de Scolari: Al Shabab e Al Ahli (Arábia Saudita), Grémio, Goiás, Al Qadsia (Kuwait), Seleção do Kuwait, Criciúma, Jubilo Iwata (Japão), Cruzeiro, Seleção Brasileira e Portuguesa.
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