O eterno goleador paraense Hamilton Sadias Campos, craque que jogou pelo ido dos anos 60 e 70 por Ferroviário, Moto e Maranhão, foi agraciado na manhã desta segunda-feira, dia 19 de Maio de 2014, com o título de Cidadão de São Luís, concedido pela Câmara Municipal de São Luís e de autoria da vereadora Bárbara Soeiro. Visivelmente emocionado, o craque recebeu o título após palavras do vereador e cronista Tércio Dominici, que fez a leitura da homenagem ao craque que, ao longo de mais de 17 anos, conquistou diversos títulos e alcançou a expressiva marca de 499 gols – embora, em pesquisa, tenham sido computados 1.045 tentos. A solenidade contou com a presença dos ex-jogadores Juca Baleia, goleiro com passagem pelo Expressinho, Maranhão, Moto e Sampaio Corrêa, e do ponta Eusébio, bicampeão pelo MAC em 1969/70. A seguir, deixo a transcrição da homenagem a Hamilton, fotos e o vídeo da entrega do título de Cidadão Ludovicense ao eterno artilheiro paraense.
O pesquisador Marreiros e Hamilton
O titular deste Blog e o craque Hamilton
Hamilton e o título de cidadão ludovicense
Título de cidadão ludovicense
Câmara Municipal concedendo a Hamilton o título de cidadão ludovicense
Câmara Municipal concedendo a Hamilton o título de cidadão ludovicense
Hamilton Neto, o craque Hamilton e Eusébio
Hamilton, seu neto e Albino Soeiro
Juca Baleia com Hamilton
Câmara Municipal concedendo a Hamilton o título de cidadão ludovicense
Câmara Municipal concedendo a Hamilton o título de cidadão ludovicense
O titular deste Blog com Eusébio e Juca Baleia
Texto lido pelo vereador e cronista Tércio Dominici
“”Hamilton só não fez chover na ilha de São Luís!’. Esta manchete define bem a brilhante carreira do brilhante atacante da década de 60 e metade dos anos 70, Hamilton Sadias Campos. Um dos maiores artilheiros do futebol brasileiro, um nome de reta conduta, atleta admirável, de habilidade inquestionável, sendo reverenciado por times de expressão do futebol brasileiro como aqui e no Pará, onde ele começou: a Tuna Luso Brasileira, chegando em São Luís à época o enorme, o grande Ferroviário, daí se transferiu para o Santa Cruz de Recife, uma das maiores potências do futebol Nordestino e do Brasil. Voltou ao futebol do Maranhão para o Moto Club de São Luís e, em seguida, ao Maranhão Atlético Clube, jogando do período de 56 a 71, com uma marca invejável de 499 gols marcados, consagrado como um dos mais notáveis jogadores maranhenses de todos os tempos.
De naturalidade paraense da ilha do Mosqueiro, Distrito da capital Belém, filho do estimado casal Felipe e dona Cominda Campos, hoje viúvo Hamilton traz no coração aquela que foi a sua fiel companheira por 46 anos, a senhora Joana D’arc Jesus Campos, que honra a sua vivência familiar, que sempre foi a base do seu sucesso. Sua estreia nos campo se deu em 1955, com a extinta posição ponta-de-lança, na Tuna Luso Brasileira. Pelo seu estouro, ao decidir se transferir três anos depois ao Ferroviário de São Luís. Galgando o bicampeonato maranhense, o que rendeu a sua ida ao Santa Cruz, onde logo conseguiu também a conquista do campeonato pernambucano, logo no seu ano de estreia. Encerrando o seu ciclo no futebol daquele Estado, com 154 jogos e 71 gols marcados em gramados pernambucanos entre 59 e 62, quando então retorna ao Maranhão, agora para defender as cores do time de maior torcida do Estado do Maranhão, o Moto Club de São Luís, a maior e mais fiel torcida do Moto onde Hamilton veio jogar. Técnica refinada e senso de oportunismo, além e uma visão de jogo peculiar, Hamilton se tornou sinônimo de gol.
Em quatro temporadas, ele terminou no topo da artilharia do campeonato maranhense: 1963, 64, 66 e 69. Numa delas, virando lenda, digna de ser reavivada e contada para nossas gerações futuras, já que quando defendia o Moto Club, protagonizou com Croinha, outro craque do futebol do Maranhão, uma histórica disputa pela então artilharia do campeonato. Até a última rodada, nos jogos finais, ambos estavam empatados com 14 gols e, na preliminar, Croinha consegue o feito de marcar 5 gols, levando os torcedores a não acreditar que Hamilton daria para vencer esse duelo. Mas ai o craque, o inacreditável aconteceu no decorrer do jogo do Moto. Os gols foram saindo, um a um, e numa cabeçada o artilheiro se igualou ao rival do Maranhão Atlético Clube, levando a torcida ao delírio e a Câmara Municipal a reviver momento tão curioso. Hamilton marca o que parecia improvável, o sexto gol. E não comemorava, saia como se nada tivesse acontecido, todo mundo comemorando e Hamilton era o mais tranquilo, o mais íntegro quando marcava os seus gols. E o Hamilton marcava o sexto gol ao driblar dois zagueiros e o goleiro. Hamilton e Croinha, marcando para sempre a a extraordinária biografia desportiva desse que é considerado como um dos principais artilheiros do Brasil, Hamilton, o nosso goleador.
Outro feito de sua autoria constitui-se um dos gols mais rápidos da história do campeonato maranhense. No clássico Moto x Maranhão, Hamilton consegue marcar um inesquecível gol abrindo o placar antes dos 10 segundos de jogo, firmando a sua reputação e transmitindo o orgulho de ter tido prazer de marcar o inesquecível gol relâmpago. Pena que não se tenha aqui em São Luís ainda a efetivação da construção do Museu do Esporte, reunindo arquivos que contenham a história dos grandes feitos do esporte maranhense.
Logo, sabendo da importância de se valorizar o esporte maranhense e se reconhecer o nobel trabalho de tantos desportistas que muito contribuíram para o entretenimento saudável de tantos maranhense se ludovicenses, que mais do que merecido, se torna prestigiar Hamilton Sadias Campos, este ex-jogador profissional que traz em sua bagagem títulos memoráveis, como bicampeão maranhense pelo Ferroviário Esporte Clube (57/58), tricampeão maranhense pelo Moto Club de São Luís (66/67/68) e bicampeão pelo Maranhão Atlético Clube (69/70) e que carrega até hoje em sua postura como cidadão a dignidade, o respeito, a disciplina, a responsabilidade e o caráter que tinha em campo e que o fizeram um dos maiores destaques do nossos futebol, levando-o a ser reverenciado e agraciado mediante seus feitos, já com honrosas decorações, como a Medalha do Mérito Timbira, em 2001, e com a Comenda da Ordem do Mérito Esportivo do Rubem Goulart, em 2004, a se mencionar que este exímio desportista, desde 1996, cumpre com extrema competência a função de Secretário do Departamento de Futebol da Federação Maranhense de Futebol, contribuindo de forma concisa com esta respeitável entidade, levado pelo saudoso cronista esportista, ex-presidente da ACLEM, advogado conceituado Dr. Jámenes Calado levou o Hamilton para trabalhar na Federação.
E assim como um defensor e um incansável guerreiro em prol da valorização e do desenvolvimento do futebol do nosso Estado, então que esta homenagem concedendo o título de cidadão ludovicenses a Hamilton Sadias Campos também sirva de exemplo a tantos jovens desta cidade, que sonham com um futuro de sucesso no esporte e na vida pessoal, para que observem a responsabilidade de ser um ídolo, de escrever o seu nome na história, de fazer algo por amor, onde a maior recompensa não está em salários milionários, mas pelo reconhecimento das pessoas de bem, pelas suas atitudes dentro e fora de campo.
De naturalidade paraense da ilha do Mosqueiro, Distrito da capital Belém, filho do estimado casal Felipe e dona Cominda Campos, hoje viúvo Hamilton traz no coração aquela que foi a sua fiel companheira por 46 anos, a senhora Joana D’arc Jesus Campos, que honra a sua vivência familiar, que sempre foi a base do seu sucesso. Sua estreia nos campo se deu em 1955, com a extinta posição ponta-de-lança, na Tuna Luso Brasileira. Pelo seu estouro, ao decidir se transferir três anos depois ao Ferroviário de São Luís. Galgando o bicampeonato maranhense, o que rendeu a sua ida ao Santa Cruz, onde logo conseguiu também a conquista do campeonato pernambucano, logo no seu ano de estreia. Encerrando o seu ciclo no futebol daquele Estado, com 154 jogos e 71 gols marcados em gramados pernambucanos entre 59 e 62, quando então retorna ao Maranhão, agora para defender as cores do time de maior torcida do Estado do Maranhão, o Moto Club de São Luís, a maior e mais fiel torcida do Moto onde Hamilton veio jogar. Técnica refinada e senso de oportunismo, além e uma visão de jogo peculiar, Hamilton se tornou sinônimo de gol.
Em quatro temporadas, ele terminou no topo da artilharia do campeonato maranhense: 1963, 64, 66 e 69. Numa delas, virando lenda, digna de ser reavivada e contada para nossas gerações futuras, já que quando defendia o Moto Club, protagonizou com Croinha, outro craque do futebol do Maranhão, uma histórica disputa pela então artilharia do campeonato. Até a última rodada, nos jogos finais, ambos estavam empatados com 14 gols e, na preliminar, Croinha consegue o feito de marcar 5 gols, levando os torcedores a não acreditar que Hamilton daria para vencer esse duelo. Mas ai o craque, o inacreditável aconteceu no decorrer do jogo do Moto. Os gols foram saindo, um a um, e numa cabeçada o artilheiro se igualou ao rival do Maranhão Atlético Clube, levando a torcida ao delírio e a Câmara Municipal a reviver momento tão curioso. Hamilton marca o que parecia improvável, o sexto gol. E não comemorava, saia como se nada tivesse acontecido, todo mundo comemorando e Hamilton era o mais tranquilo, o mais íntegro quando marcava os seus gols. E o Hamilton marcava o sexto gol ao driblar dois zagueiros e o goleiro. Hamilton e Croinha, marcando para sempre a a extraordinária biografia desportiva desse que é considerado como um dos principais artilheiros do Brasil, Hamilton, o nosso goleador.
Outro feito de sua autoria constitui-se um dos gols mais rápidos da história do campeonato maranhense. No clássico Moto x Maranhão, Hamilton consegue marcar um inesquecível gol abrindo o placar antes dos 10 segundos de jogo, firmando a sua reputação e transmitindo o orgulho de ter tido prazer de marcar o inesquecível gol relâmpago. Pena que não se tenha aqui em São Luís ainda a efetivação da construção do Museu do Esporte, reunindo arquivos que contenham a história dos grandes feitos do esporte maranhense.
Logo, sabendo da importância de se valorizar o esporte maranhense e se reconhecer o nobel trabalho de tantos desportistas que muito contribuíram para o entretenimento saudável de tantos maranhense se ludovicenses, que mais do que merecido, se torna prestigiar Hamilton Sadias Campos, este ex-jogador profissional que traz em sua bagagem títulos memoráveis, como bicampeão maranhense pelo Ferroviário Esporte Clube (57/58), tricampeão maranhense pelo Moto Club de São Luís (66/67/68) e bicampeão pelo Maranhão Atlético Clube (69/70) e que carrega até hoje em sua postura como cidadão a dignidade, o respeito, a disciplina, a responsabilidade e o caráter que tinha em campo e que o fizeram um dos maiores destaques do nossos futebol, levando-o a ser reverenciado e agraciado mediante seus feitos, já com honrosas decorações, como a Medalha do Mérito Timbira, em 2001, e com a Comenda da Ordem do Mérito Esportivo do Rubem Goulart, em 2004, a se mencionar que este exímio desportista, desde 1996, cumpre com extrema competência a função de Secretário do Departamento de Futebol da Federação Maranhense de Futebol, contribuindo de forma concisa com esta respeitável entidade, levado pelo saudoso cronista esportista, ex-presidente da ACLEM, advogado conceituado Dr. Jámenes Calado levou o Hamilton para trabalhar na Federação.
E assim como um defensor e um incansável guerreiro em prol da valorização e do desenvolvimento do futebol do nosso Estado, então que esta homenagem concedendo o título de cidadão ludovicenses a Hamilton Sadias Campos também sirva de exemplo a tantos jovens desta cidade, que sonham com um futuro de sucesso no esporte e na vida pessoal, para que observem a responsabilidade de ser um ídolo, de escrever o seu nome na história, de fazer algo por amor, onde a maior recompensa não está em salários milionários, mas pelo reconhecimento das pessoas de bem, pelas suas atitudes dentro e fora de campo.
VÍDEOS
Hamilton agradecendo o título
Hamilton recebendo o título de cidadão ludovicense
Tive a felicidade de ver esse artilheiro jogar. Sou sampaíno, mas também sou um admirador do talento de Hamilton. Gostaria que ele viesse jogar no meu time do RJ, mas não foi possível. Paciência!
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