Texto sobre o goleador boliviano Mascote, do Sampaio Corrêa, destacando o seu recorde nacional de gols, realizado no dia 02 de Setembro de 1934. Texto extraído do Jornal Pequeno, de Março de 1957.
Jogador Mascote com a camisa do Sampaio Corrêa
Recorde de gols
Durante muito tempo, formou na linha atacante do Sampaio um jogador conhecido pelo apelido de Mascote. Durval Broxado era o seu verdadeiro nome. Entroncando, baixinho, com menos de 1m50 de altura, Mascote (já falecido) descoberto que fora, em 1929, nas peladas na rua do Outeiro pelo coach Valdemar Almeida, envergou, pela primeira vez, a jaqueta do Tricolor de São Pantaleão, jogando contra o Tupan, ao lado de Lobo, Café, Turrubinga, Mindiquinho, Pivide, Aarão, Cândido, Massariquinho e outros grandes craques do passado, tornando-se, com o correr dos anos, um dos melhores insiders que o futebol maranhense já possuiu.
Mascote sempre foi um grande artilheiro, autor de fintas espetaculares e constituía uma ameaça constante a qualquer goal-keeper sempre que pisava no gramado. Suas jogadas empolgavam a torcida e eram verdadeiros espetáculos. Em mais de uma década, seu nome de guerra andou na boa dos aficionados. Ele era o ídolo da hinchada do grêmio mais querido da cidade.
Lendo o diário de sua vida esportiva, anotamos que o infernal atacante realizou centenas de jogos interestaduais, formou em sete selecionados maranhenses e foi bi-campeão invicto pelo Sampaio Corrêa, em 1933 e 1934 e campeão invicto pelo mesmo time em 1940 e 1944.
Contou-nos Mascote, certa vez, que a maior emoção sentida em toda a sua carreira de foot-baller verificou-se quando do grande jogo, realizado no campo da rua do Passeio, entre o selecionado paraense e o Sampaio. Referido jogo terminou com o empate de 1 goal, acertando-se que antes o clube marajoara já havia vencido as 4 partidas em nossas canchas.
Aquele tempo era sobre Mascote que recaiam todas as esperanças da torcida, ao se realizarem temporadas interestaduais em São Luiz. Geralmente, ele conquistava os goals das vitórias ou dos empates para as nossas cores. Outro mérito do avante boliviano era o de ser exímio cobrador de pênaltis. Todavia, apesar disso, tendo sido encarregado de bater uma penalidade máxima contra o Sport Club Bahia, estando o Sampaio perdendo de 2x1, falhou, lamentavelmente, no goal de empate, por motivo de uma contusão no pé, dando oportunidade para que o arqueiro do clube visitante segurasse a pelota. Injuriando-se por isso, Mascote nunca mais quis saber de cobrar pênaltis.
Em 1946, Mascote abandonou, definitivamente, o esporte, deixando, porém, assinalado um grande feito nos anais do nosso futebol. Quando do jogo em que o Sampaio lavou o Santos Dumont F. Club, pelo escore de 20x0, foi ele o herói da tarde, marcando 13 dos 20 goals conquistados pelo tricolor de S. Pantaleão.
Mascote sempre foi um grande artilheiro, autor de fintas espetaculares e constituía uma ameaça constante a qualquer goal-keeper sempre que pisava no gramado. Suas jogadas empolgavam a torcida e eram verdadeiros espetáculos. Em mais de uma década, seu nome de guerra andou na boa dos aficionados. Ele era o ídolo da hinchada do grêmio mais querido da cidade.
Lendo o diário de sua vida esportiva, anotamos que o infernal atacante realizou centenas de jogos interestaduais, formou em sete selecionados maranhenses e foi bi-campeão invicto pelo Sampaio Corrêa, em 1933 e 1934 e campeão invicto pelo mesmo time em 1940 e 1944.
Contou-nos Mascote, certa vez, que a maior emoção sentida em toda a sua carreira de foot-baller verificou-se quando do grande jogo, realizado no campo da rua do Passeio, entre o selecionado paraense e o Sampaio. Referido jogo terminou com o empate de 1 goal, acertando-se que antes o clube marajoara já havia vencido as 4 partidas em nossas canchas.
Aquele tempo era sobre Mascote que recaiam todas as esperanças da torcida, ao se realizarem temporadas interestaduais em São Luiz. Geralmente, ele conquistava os goals das vitórias ou dos empates para as nossas cores. Outro mérito do avante boliviano era o de ser exímio cobrador de pênaltis. Todavia, apesar disso, tendo sido encarregado de bater uma penalidade máxima contra o Sport Club Bahia, estando o Sampaio perdendo de 2x1, falhou, lamentavelmente, no goal de empate, por motivo de uma contusão no pé, dando oportunidade para que o arqueiro do clube visitante segurasse a pelota. Injuriando-se por isso, Mascote nunca mais quis saber de cobrar pênaltis.
Em 1946, Mascote abandonou, definitivamente, o esporte, deixando, porém, assinalado um grande feito nos anais do nosso futebol. Quando do jogo em que o Sampaio lavou o Santos Dumont F. Club, pelo escore de 20x0, foi ele o herói da tarde, marcando 13 dos 20 goals conquistados pelo tricolor de S. Pantaleão.
Sampaio Corrêa em 1945: Em pé - Tarrindo, João Cinco, Cacaraí,Maçariquinho, Aldo, Domingão e Crepe Sola. Agachados - Maçaricão (técnico), Fatiguezinho, Amorim, Mascote, Manoel Cotia e Ferreira
Jogador Mascote no Sampaio Corrêa em 1940. Em pé: Beneditinho, Leocádio, Ferreira, Brandão, Manoel Cotia e Mascote. Agachados: Clarindo, Diquinho, João Cinco, Caranguejo, Tarrindo, Maçariquinho e Domingão
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ResponderExcluirUma grande lenda do futebol... Meu bisavô Durval broxado!! (Mascote) saudades eternas!!
ResponderExcluirGostaria de agradecer pela homenagem, em nome da família broxado!!! " Muito obrigado"
ResponderExcluirObrigado pela homenagem feita ao meu bisavô , em nome de toda família Broxado ...
ResponderExcluirSaudades eternas
Linda homenagem a meu avô, deixou história e uma grande família Broxado.
ResponderExcluirInfelizmente não há provas em jornais da época dos gols de mascote.O recorde pertence a DARIO PEITO DE AÇO,que fez 10 gols no modesto santo amaro pelo campeonato pernambucano.Fato este comprovado pela revista placar na época.
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