Matéria extraída do Jornal O Imparcial em 15 de Abril de
1999 sobre a venda do jogador Kléber Pereira (na época ainda "Cléber") ao Atlético Paranaense.
Parece que agora não tem mais jeito. O artilheiro Cléber assinou contrato ontem com o Atlético do Paraná, que mandou dois diretores a São Luis (Carletto e Samir) para resolver de uma vez por todas a questão. O Jogador foi chamado às pressas ao Hotel Vila Rica, onde os diretores do time paranaense estavam hospedados. Imediatamente eles procuraram saber os motivos pelos quais Cléber vinha adiando a ida a Curitiba. O profissional disse que precisava definir, antes de mais nada, sua situação financeira com o Moto e as verdadeiras condições como estava sendo negociado. De imediato, ele ficou sabendo que o passe estaria custando algo em torno de R$ 300 mil – pelo menos é o que consta – e que receberia logo os 15% do valor da transferência.
Na presença do irmão Daniel, do Presidente do Moto, Antônio Henrique, e do Diretor de Futebol, Raul Menezes, Cléber assinou o contrato com seu novo clube, o Atlético, que de imediato providenciou a sua transferência. O jogador declarou-se bastante satisfeito em ter resolvido logo a situação. “Estou satisfeito e vou fazer de tudo para corresponder às expectativas do meu novo clube, pois acredito no meu potencial”, disse bastante animado o jogador, esquivando-se de um papo mais amplo com os repórteres que acompanharam tudo a uma certa distância. Cléber evitou maiores declarações à imprensa, sempre que interrogado sobre os motivos pelos quais vinha adiando sai ida para o futebol paranaense. Por conta desses adiamentos, o jogador estava afastado do time principal do Moto Club, apesar de autorizado a treinar normalmente com o grupo. Pesou muito na sua decisão de agora finalmente viajar para Curitiba o incentivo do irmão e de alguns jogadores do próprio Moto, que acreditam que Cléber tem condições de se projetar no futebol do Sol do país, ao mesmo tempo em que realizará sua emancipação financeira.
Os diretores do Atlético, apesar de insistentemente interrogados, procuraram esconder da imprensa os valores da transação, mas especula-se que Cléber receberá luvas de R$ 30 mil e salário de R$ 8 mil mensais. A viagem para Curitiba está marcada para sexta-feira, 16 de Abril.
A novela “Cléber”, que parecia ter encerrada com a assinatura do contrato do jogador com o Atlético Paranaense, até ontem à tarde, não havia chegado ao fim. A transferência do atleta com a Federação Maranhense de Futebol para a Paranaense até ontem não havia se concretizado, porque o Presidente do Conselho Deliberativo do clube, Antônio Cassas de Lima, que se diz sono de 40% do valor do passe, deu entrada de um documento na entidade, extensivo ao TJD, exigindo do Moto Club o cumprimento do acordo feito em 1996. O passe de Cléber custou ao Atlético R$ 300 mil, segundo informou o Presidente Antônio Henrique, afirmando que precisa conhecer o documento firmado pelo dirigente, que também é vice-presidente da FMD, feito naquele ano com intermediação do Direto de Futebol, Edvan Fonseca, por autorização do ex-presidente Jose Raimundo Rodrigues.
Ao tomar conhecimento que Cassas de Lima tomara esse posicionamento, Antônio Henrique disse estar achando tudo muito estranho, porquanto já havia afirmado ao colega de diretoria em uma oportunidade anterior, inclusive na presença de um radialista, que seus eventuais direitos seriam respeitados, a partir do momento em que os documentos chegassem às suas mãos. “O Moto está no dever de cumprir os compromissos assumidos e disse seu Presidente não estar fugindo. Não entendo porque esse tipo de procedimento, até porque o clube pode pagar esse valor exigido pelo Cassas, haja visto que o Atlético não nos pagou e nem vai pagar se não estiver com a transferência em mãos”. Henrique disse lamentar que isso tenha acontecido exatamente no momento em que procurava Cassas de Lima para resolver a questão. “Não sei porque essa preocupação, se eu já havia dado minha palavra e estava inclusive procurando Cassas para chegarmos a um denominador comum”.
Na presença do irmão Daniel, do Presidente do Moto, Antônio Henrique, e do Diretor de Futebol, Raul Menezes, Cléber assinou o contrato com seu novo clube, o Atlético, que de imediato providenciou a sua transferência. O jogador declarou-se bastante satisfeito em ter resolvido logo a situação. “Estou satisfeito e vou fazer de tudo para corresponder às expectativas do meu novo clube, pois acredito no meu potencial”, disse bastante animado o jogador, esquivando-se de um papo mais amplo com os repórteres que acompanharam tudo a uma certa distância. Cléber evitou maiores declarações à imprensa, sempre que interrogado sobre os motivos pelos quais vinha adiando sai ida para o futebol paranaense. Por conta desses adiamentos, o jogador estava afastado do time principal do Moto Club, apesar de autorizado a treinar normalmente com o grupo. Pesou muito na sua decisão de agora finalmente viajar para Curitiba o incentivo do irmão e de alguns jogadores do próprio Moto, que acreditam que Cléber tem condições de se projetar no futebol do Sol do país, ao mesmo tempo em que realizará sua emancipação financeira.
Os diretores do Atlético, apesar de insistentemente interrogados, procuraram esconder da imprensa os valores da transação, mas especula-se que Cléber receberá luvas de R$ 30 mil e salário de R$ 8 mil mensais. A viagem para Curitiba está marcada para sexta-feira, 16 de Abril.
A novela “Cléber”, que parecia ter encerrada com a assinatura do contrato do jogador com o Atlético Paranaense, até ontem à tarde, não havia chegado ao fim. A transferência do atleta com a Federação Maranhense de Futebol para a Paranaense até ontem não havia se concretizado, porque o Presidente do Conselho Deliberativo do clube, Antônio Cassas de Lima, que se diz sono de 40% do valor do passe, deu entrada de um documento na entidade, extensivo ao TJD, exigindo do Moto Club o cumprimento do acordo feito em 1996. O passe de Cléber custou ao Atlético R$ 300 mil, segundo informou o Presidente Antônio Henrique, afirmando que precisa conhecer o documento firmado pelo dirigente, que também é vice-presidente da FMD, feito naquele ano com intermediação do Direto de Futebol, Edvan Fonseca, por autorização do ex-presidente Jose Raimundo Rodrigues.
Ao tomar conhecimento que Cassas de Lima tomara esse posicionamento, Antônio Henrique disse estar achando tudo muito estranho, porquanto já havia afirmado ao colega de diretoria em uma oportunidade anterior, inclusive na presença de um radialista, que seus eventuais direitos seriam respeitados, a partir do momento em que os documentos chegassem às suas mãos. “O Moto está no dever de cumprir os compromissos assumidos e disse seu Presidente não estar fugindo. Não entendo porque esse tipo de procedimento, até porque o clube pode pagar esse valor exigido pelo Cassas, haja visto que o Atlético não nos pagou e nem vai pagar se não estiver com a transferência em mãos”. Henrique disse lamentar que isso tenha acontecido exatamente no momento em que procurava Cassas de Lima para resolver a questão. “Não sei porque essa preocupação, se eu já havia dado minha palavra e estava inclusive procurando Cassas para chegarmos a um denominador comum”.
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