João Pinto campeão pelo Moto Club em 1966
João Pinto, antes de mais nada, é um homem que aproveita como poucos a vida. Não há nada que o leve a se sentir desesperado. Tudo resolve com paciência e tranquilidade. Essas virtudes fizeram dele uma pessoal muito bem relacionada no Bairro da Madre Deus, onde deu os primeiros passos no futebol e vive até hoje. Jogou no Tupanzinho, Moto, Olaria/RJ, Flamengo de Varginha e chegou a ser auxiliar e técnico de várias equipes do futebol maranhense.
E foi em peladas pelas calçadas da Rua de São Pantaleão, em frente à antiga Fábrica Cânhamo (hoje Ceprama), que o menino João Pinto jogava descalço ao lado dos amigos Mazola, Zé Mauro e Lelé. Magrinho e baixinho, destacava-se pela técnica. Driblava bem e controlava a bola tanto com a pena direita como a esquerda. Como ponta-esquerda, partia para cima dos adversários e chutava muito bem a gol. O detalhe é que vivia rindo porque a vida para ele era uma eterna alegria.
Em 158 a Madre Deus viu nasceu o Tupan Futebol Clube, um time que empolgava os moradores do bairro, principalmente a garotada: “Víamos os nossos ídolos do bairro jogar e ficávamos com a vontade de ser iguais a eles”. Não foi à toa que a curriola, média de 15 anos, acabou fundando o Tupanzinho, uma espécie de time juvenil do Tupan. Foi uma experiência fantástica, relata João Pinto: “tive o privilégio de jogar com Djalma Neto, Luisinho, David, Zé Mauro, Burreta, Joserly, Zeca Chola e outros”. Um ano foi o suficiente para João Pinto ser revelado e promovido para o quadro principal do Tupan. Em 1961, participou dos campeonatos da “Pule B” (juvenil) e da “Pule A”, ao lado dos principais times amadores de São Luis. “Eram competições de excelente qualidade técnica”, conta ele.
Em 1962, um antigo sonho é realizado: ingressa no juvenil o Moto Club de São Luis, levado pelo amigo Joserly. Ia justamente para o time que torce até hoje. Ele acrescenta: “junto comigo e Joserly, estavam Alzimar, Zé Bernado, Zeca, Zé Sampaio e outros camaradas bons de bola”. Jogavam nas preliminares do campeonato de profissionais. O público chegava cedo para vê-los em ação. Bons tempos.
E foi em peladas pelas calçadas da Rua de São Pantaleão, em frente à antiga Fábrica Cânhamo (hoje Ceprama), que o menino João Pinto jogava descalço ao lado dos amigos Mazola, Zé Mauro e Lelé. Magrinho e baixinho, destacava-se pela técnica. Driblava bem e controlava a bola tanto com a pena direita como a esquerda. Como ponta-esquerda, partia para cima dos adversários e chutava muito bem a gol. O detalhe é que vivia rindo porque a vida para ele era uma eterna alegria.
Em 158 a Madre Deus viu nasceu o Tupan Futebol Clube, um time que empolgava os moradores do bairro, principalmente a garotada: “Víamos os nossos ídolos do bairro jogar e ficávamos com a vontade de ser iguais a eles”. Não foi à toa que a curriola, média de 15 anos, acabou fundando o Tupanzinho, uma espécie de time juvenil do Tupan. Foi uma experiência fantástica, relata João Pinto: “tive o privilégio de jogar com Djalma Neto, Luisinho, David, Zé Mauro, Burreta, Joserly, Zeca Chola e outros”. Um ano foi o suficiente para João Pinto ser revelado e promovido para o quadro principal do Tupan. Em 1961, participou dos campeonatos da “Pule B” (juvenil) e da “Pule A”, ao lado dos principais times amadores de São Luis. “Eram competições de excelente qualidade técnica”, conta ele.
Em 1962, um antigo sonho é realizado: ingressa no juvenil o Moto Club de São Luis, levado pelo amigo Joserly. Ia justamente para o time que torce até hoje. Ele acrescenta: “junto comigo e Joserly, estavam Alzimar, Zé Bernado, Zeca, Zé Sampaio e outros camaradas bons de bola”. Jogavam nas preliminares do campeonato de profissionais. O público chegava cedo para vê-los em ação. Bons tempos.
Tupan em 1977: em pé - João Pinto (auxiliar técnico), Dandão, Reginaldo, Ivaldo, Zequinha, Isaías, Luis Carlos e Edivaldo Pereira Biguá (técnico); agachados - Toinho, Nascimento, Irismar, Claudionor e Santos
Após servir ao exército, João Pinto acabou tornando-se jogador profissional do Moto. Disputou as temporadas de 1965/66/67 como um reserva de luxo, até porque os titulares eram verdadeiras feras: Vila Nova; Baezinho, Omena, Alvim da Guia e Corrêa; Ronaldo e Ananias; Zezico, Hamilton, Rubens e Nabor, mais Bacabal (goleiro), Alzimar, Zeca, dentre outros. O Moto foi tricampeão em 1966/67/68. No início de 1968, João Pinto foi ao casamento da irmã Morena, no Rio de Janeiro. Aproveitou e fez uns testes no Fluminense e no Olaria, onde chegou a jogar quatro partidas. Um empresário o levou ao Flamengo da cidade de Varginha/MG. Poderia ser a chance de emplacar no futebol profissional, mas nada. “Três meses depois senti a realidade do futebol brasileiro, onde os privilegiados são poucos e os decepcionados e desiludidos, muitos. Em seguida larguei tudo e retornei a São Luis”. Na Ilha, João Pinto juntou-se a Simite, Bastos, China, Zé Bernardo (ex-companheiros de Moto), Czoca, Semião, Ferreirinha, Pinagé, Ademir, Paulo (goleiro) e passou a jogar no Graça Aranha, que tinha como técnico Marçal Tolentino Serra.
Quando casou com Ricardina Sousa Pinto, sabia que necessitava de um emprego que desse futuro. Somente em 1971 conseguiu, por causa da bola, um emprego na CAEMA. Ainda em 1971, retornou ao Tupan. Reverteu a categoria profissional em amadora e disputou vários campeonatos no time da Madre Deus e pelo da CAEMA. Em 1974 foi campeão amador pelo Tupan. Parou de jogar dois anos depois e em 1977 iniciava no próprio Tupan a carreira de auxiliar técnico. “Comecei como auxiliar técnico de Edivaldo Pereira Biguá no primeiro campeonato profissional que o Tupan participou. Dai pra frente acumulei experiência coo auxiliar no Expressinho, Maranhão, além de ser técnico no Expressinho”. De 1993 pra cá João Pinto deixou de vez o futebol profissional, ficando apenas com as peladas na Associação dos Servidores da CAEMA.
Quando casou com Ricardina Sousa Pinto, sabia que necessitava de um emprego que desse futuro. Somente em 1971 conseguiu, por causa da bola, um emprego na CAEMA. Ainda em 1971, retornou ao Tupan. Reverteu a categoria profissional em amadora e disputou vários campeonatos no time da Madre Deus e pelo da CAEMA. Em 1974 foi campeão amador pelo Tupan. Parou de jogar dois anos depois e em 1977 iniciava no próprio Tupan a carreira de auxiliar técnico. “Comecei como auxiliar técnico de Edivaldo Pereira Biguá no primeiro campeonato profissional que o Tupan participou. Dai pra frente acumulei experiência coo auxiliar no Expressinho, Maranhão, além de ser técnico no Expressinho”. De 1993 pra cá João Pinto deixou de vez o futebol profissional, ficando apenas com as peladas na Associação dos Servidores da CAEMA.
Ola boa tarde, sou neta de João Pinto ele se encontra na Madre Deus na Rua São Sebastião, com um estado de saúde não muito agradável.
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