Texto do Jornalista Oliveira Ramos, publicado em 24 de Setembro de 2011
Carlos Mendes
Nestor
O autor deste texto, todos sabem, é torcedor do Maranhão Atlético Clube. E, hoje, dia especial para o Quadricolor, deixamos de lado outros eventos e dedicamos o espaço disponível na página para render homenagem ao “Bode Gregório” e a duas figuras exponenciais que, literalmente, dedicaram suas vidas ao clube.Uma dessas figuras, há alguns anos não está mais entre nós. E, quando isso acontece, costumamos dizer que está no andar de cima, sentado à direita do Pai celestial. Rogamos para que seja verdade. Falamos de Nestor Campos. A outra figura, para nossa alegria, ainda nos dá o prazer da existência material. Falamos de Carlos Augusto Fonseca Mendes. Para os amigos mais chegados, “Carrinho”, e para outros que fizeram ou fazem parte da diretoria atleticana, o “Papa”. Os dois, Nestor e Carrinho, têm não apenas uma elogiável história gravada na vida do Demolidor de Cartazes. Eles são capítulos da história atleticana, pois, ali, dedicaram horas, dias, anos das suas vidas.
Pelo que nos contam, Nestor Campos “fazia tudo” no MAC e pelo MAC. Morador antigo da Rua do Ribeirão, misturava por amor ao clube, as atribuições de diretor com serviçal. Fazia e mandava fazer equipagens. Mandava lavar e até lavava – quando se fazia necessário – equipagens que garantissem ao “Bode” uma excelente apresentação em campo. Isso é “abnegação”. Algo muito diferente dos “abnegados” de hoje. Nestor Campos, como se tudo o que fazia não fosse suficiente, de livre e espontânea vontade abrigava em sua casa alguns jogadores provenientes do interior do Estado. Foi assim com Dario, com Soeiro, e com muitos outros. Isso, não tem valor material que pague. Certamente, por conta disso, Nestor está sentado do lado direito do Pai. Carlos Mendes não é um “faz tudo”. Mas quase tudo passa pelas suas mãos e quase nada é feito sem a sua participação. O Maranhão Atlético Clube é a segunda família do “Papa”. No Parque Valério Monteiro tem sua vida, seu trabalho, seu suor e muito da sua dignidade. Homem de passagem marcante nas hostes atleticanas, Carrinho foi o “principal jogador” do time na conquista do campeonato de 1993, literalmente, entrando em campo algumas vezes na decisão diante do Imperatriz, no Castelão. Jogou contratando o técnico Dultra dos Santos, antes do Sampaio Corrêa, para comandar o time nas partidas decisivas, e ainda jogou, saindo do banco de reservas em várias oportunidades para não deixar o grupo jogado às moscas. Até nas cobranças de escanteio em favor do MAC, lá estava o “Papa”. 1993 foi o início do único tricampeonato do Quadricolor.
Carlos Mendes foi peça importante na contratação de Luciano Sabino, técnico bicampeão em 1994, ao lado de Lúcio Surubim, e de outros nomes importantes da conquista. França Dias era o presidente na conquista do tricampeonato, em 1995, mas Carlos Augusto Fonseca Mendes também teve grande importância.
Pelo que nos contam, Nestor Campos “fazia tudo” no MAC e pelo MAC. Morador antigo da Rua do Ribeirão, misturava por amor ao clube, as atribuições de diretor com serviçal. Fazia e mandava fazer equipagens. Mandava lavar e até lavava – quando se fazia necessário – equipagens que garantissem ao “Bode” uma excelente apresentação em campo. Isso é “abnegação”. Algo muito diferente dos “abnegados” de hoje. Nestor Campos, como se tudo o que fazia não fosse suficiente, de livre e espontânea vontade abrigava em sua casa alguns jogadores provenientes do interior do Estado. Foi assim com Dario, com Soeiro, e com muitos outros. Isso, não tem valor material que pague. Certamente, por conta disso, Nestor está sentado do lado direito do Pai. Carlos Mendes não é um “faz tudo”. Mas quase tudo passa pelas suas mãos e quase nada é feito sem a sua participação. O Maranhão Atlético Clube é a segunda família do “Papa”. No Parque Valério Monteiro tem sua vida, seu trabalho, seu suor e muito da sua dignidade. Homem de passagem marcante nas hostes atleticanas, Carrinho foi o “principal jogador” do time na conquista do campeonato de 1993, literalmente, entrando em campo algumas vezes na decisão diante do Imperatriz, no Castelão. Jogou contratando o técnico Dultra dos Santos, antes do Sampaio Corrêa, para comandar o time nas partidas decisivas, e ainda jogou, saindo do banco de reservas em várias oportunidades para não deixar o grupo jogado às moscas. Até nas cobranças de escanteio em favor do MAC, lá estava o “Papa”. 1993 foi o início do único tricampeonato do Quadricolor.
Carlos Mendes foi peça importante na contratação de Luciano Sabino, técnico bicampeão em 1994, ao lado de Lúcio Surubim, e de outros nomes importantes da conquista. França Dias era o presidente na conquista do tricampeonato, em 1995, mas Carlos Augusto Fonseca Mendes também teve grande importância.
Hoje, 24 de setembro, o Maranhão Atlético Clube comemora 79 anos de existência, glórias, conquistas e representatividade do futebol maranhense. No ano passado, este mesmo autor rendeu homenagem à família Dias, na pessoa de Napá, quando o clube comemorou 78 anos.
No próximo ano – com a vontade de Deus estaremos aqui – pretendemos render homenagem a Raymundo Silva e a Olímpio Sousa Guimarães, dois dos mais fortes pilares da edificação do Demolidor de Cartazes. Finalmente, não podemos deixar fora deste texto, o diretor João Vicente, que exerce influência e desempenha importante trabalho no Maranhão Atlético Clube; nem a “Torcedora Símbolo” do Quadricolor, Dona Sebastiana.
Nestor comemorando o título do MAC em 1979
Carlos Mendes e Fontenelle no CT do MAC
Carlos Mendes, dirigentes e torcedores no Parque Valério Monteiro
O Maranhão Atlético Clube é um clube de futebol fundado em 1932 e tornou-se um dos clubes mais tradicionais do estado homônimo. A sua sede social chama-se Parque Valério Monteiro e fica localizada na Avenida 7 s/n no bairro da Cohaserma. O clube possui 14 títulos do campeonato maranhense de futebol profissional.
O primeiro campeonato conquistado pelo Maranhão foi cinco anos após sua criação. Em 1937, o MAC faturou o torneio, algo que sucedeu-se em 1939, 1941 e 1943, começando a chamar a atenção no cenário futebolístico no estado. Nos anos 50, o Bode Gregório ganhou apenas um título estadual, fazendo com que sua reputação caísse. Uma nova campanha vitoriosa só aconteceu em 1963, doze anos depois da última conquista, que foi em 1951. Porém, o grande apogeu do time maranhense foi em 1979, quando participou do Campeonato Brasileiro. Com oito vitórias, três empates e cinco derrotas, o MAC terminou no 26º lugar, uma posição digna para um clube recém-promovido. O Maranhão ficou à frente de clubes grandes, como Fluminense, Bahia e Botafogo.
A década de 80 para o MAC foi muito ruim. Além de ser rebaixado no Campeonato Brasileiro, o Bode Gregório não conquistou nenhum título estadual. Porém nos anos 90 o Maranhão foi superior aos demais concorrentes, principalmente Sampaio Corrêa e Moto Club. Pela primeira vez o clube ganhou um tricampeonato, 1993, 1994 e 1995, além do torneio de 1999. Em 2000, o Maranhão voltou a figurar com destaque no cenário nacional. Naquele ano houve a Copa Norte, torneio que dava direito a disputar a Copa dos Campeões. Esta competição, por sua vez, garantia ao vencedor um lugar na Copa Libertadores. Após bela campanha, o MAC chegou à final para enfrentar o São Raimundo. No primeiro jogo, o Bode Gregório derrotou o rival de Amazonas por 3 a 2. Mas, no jogo de volta, em Manaus, o Maranhão perdeu por 2 a 0 e ficou com o vice-campeonato. Mesmo sem títulos durante oito anos, o Maranhão, que ganhou o Campeonato Maranhense de 2007, continua sendo um dos times mais populares do estado e goza de grande prestígio e torcida.
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