Fase final do Estadual de 70. No primeiro jogo da decisão, entre bolivianos e maqueanos, o Bode levou a melhor, caminhando para o bicampeonato estadual - havia vencido também em 1969. Deixo relatos do Jornal O Imparcial, de 01 de setembro de 1970, fotos e a ficha da partida:
Da Silva foi a maior figura em campo. Na foto,ele praticando defesa
No choque de cabeças, o jogador Sansão, do MAC, foi o mais prejudicado, sendo transportado para o Centro Médico. Etsá fora de perigo. Haroldo, do Sampaio, teve a cabeça quebrada, sem maior perigo
Outra disputa no alto, mas desta vez não houve choque
VITÓRIA DO MAC SOBRE O SAMPAIO
"Com um gol isolado de Jacinto, marcado a 19 minutos do segundo tempo, o Maranhão ficou mais perto do título de bicampeão, quebrando uma longa invencibilidade do Sampaio e conseguindo um triunfo que para muitos era quase impossível, diante da boa campanha dos bolivianos nos últimos jogos. Atuando com um futebol sempre sério, o Maranhão não tomou conta do cartaz do Sampaio e aprendeu o jogo sampaíno para no final conseguir um tento que lhe garantiu o triunfo sensacional e o direito de jogar pela vitória na quarta-feira para conquistar o bicampeonato, com uma festa já praticamente programada.
No primeiro tempo, os dois quadros jogaram nervosamente e quase nada se viu de futebol. O Maranhão, marcando no corpo a corpo, amarrou o time boliviano, que sempre tinha todo seu ataque marcado sem condições de ser lançado. Mesmo assim, ainda no primeiro tempo, Zé Carlos perdeu uma boa chance. Ainda na primeira fase, o MAC perdeu o concurso de Sansão, que saiu de campo justamente com Haroldo, ambos seriamente contundidos numa disputa de bola pelo alto. Os atleticanos demonstraram preocupação com a saída do eficiente zagueiro, mas Clécio entrou e acabou dando conta do recado. No Sampaio, a saída de Haroldo só trouxe vantagem porque ele jogava mal e a entrada de Djalma melhorou o ataque.
Na fase final, o Sampaio voltou melhor, mais tranquilo, e passou a encontrar o caminho da área atleticana, para andar muito de marcar por intermédio de Valdecy e Zé Carlos, que em três oportunidades perderam as melhores chances de gol de toda a partida. Num contra-ataque rápido pela direita, e quando maior era a pressão do Sampaio, Euzébio cruzou para a grande área e Jacinto apareceu como um raio, metendo a cabeça na bola, quase rasteira, para marcar o único gol. Dai por diante, o MAC se fechou mais na defesa para garantir o resultado. Prendeu o jogo, jogou a bola para fora e gastou o tempo o término da partida, assegurando o resultado mínimo. Um placar até injusto para o Sampaio, pelos gols que não soube marcar. Contudo, a vitória atleticana tem méritos pela valentia de sua equipe."
"Com um gol isolado de Jacinto, marcado a 19 minutos do segundo tempo, o Maranhão ficou mais perto do título de bicampeão, quebrando uma longa invencibilidade do Sampaio e conseguindo um triunfo que para muitos era quase impossível, diante da boa campanha dos bolivianos nos últimos jogos. Atuando com um futebol sempre sério, o Maranhão não tomou conta do cartaz do Sampaio e aprendeu o jogo sampaíno para no final conseguir um tento que lhe garantiu o triunfo sensacional e o direito de jogar pela vitória na quarta-feira para conquistar o bicampeonato, com uma festa já praticamente programada.
No primeiro tempo, os dois quadros jogaram nervosamente e quase nada se viu de futebol. O Maranhão, marcando no corpo a corpo, amarrou o time boliviano, que sempre tinha todo seu ataque marcado sem condições de ser lançado. Mesmo assim, ainda no primeiro tempo, Zé Carlos perdeu uma boa chance. Ainda na primeira fase, o MAC perdeu o concurso de Sansão, que saiu de campo justamente com Haroldo, ambos seriamente contundidos numa disputa de bola pelo alto. Os atleticanos demonstraram preocupação com a saída do eficiente zagueiro, mas Clécio entrou e acabou dando conta do recado. No Sampaio, a saída de Haroldo só trouxe vantagem porque ele jogava mal e a entrada de Djalma melhorou o ataque.
Na fase final, o Sampaio voltou melhor, mais tranquilo, e passou a encontrar o caminho da área atleticana, para andar muito de marcar por intermédio de Valdecy e Zé Carlos, que em três oportunidades perderam as melhores chances de gol de toda a partida. Num contra-ataque rápido pela direita, e quando maior era a pressão do Sampaio, Euzébio cruzou para a grande área e Jacinto apareceu como um raio, metendo a cabeça na bola, quase rasteira, para marcar o único gol. Dai por diante, o MAC se fechou mais na defesa para garantir o resultado. Prendeu o jogo, jogou a bola para fora e gastou o tempo o término da partida, assegurando o resultado mínimo. Um placar até injusto para o Sampaio, pelos gols que não soube marcar. Contudo, a vitória atleticana tem méritos pela valentia de sua equipe."
FICHA
Sampaio Corrêa 0x1 Maranhão
Data: 30 de Agosto de 1970
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: José Salgado
Bandeirinhas: Wilson de Moraes Wamlume e Francisco Sousa
Gol: Jacinto aos 12 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Dudinha; Célio Rodrigues, Zé Preto, Nivaldo e Romildo; Valdecy e Roberto; Haroldo (Djalma), Zé Carlos, Toinho e Célio Costa (Itamar). Técnico: Edésio Leitão
Maranhão: Da Silva; Baezinho, Luís Carlos, Sansão (Clécio) e Elias; Iomar e Almir; Eusébio, Riba (Walker), Antonio Carlos e Jacinto. Técnico: Marçal Tolentino Serra
Data: 30 de Agosto de 1970
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: José Salgado
Bandeirinhas: Wilson de Moraes Wamlume e Francisco Sousa
Gol: Jacinto aos 12 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Dudinha; Célio Rodrigues, Zé Preto, Nivaldo e Romildo; Valdecy e Roberto; Haroldo (Djalma), Zé Carlos, Toinho e Célio Costa (Itamar). Técnico: Edésio Leitão
Maranhão: Da Silva; Baezinho, Luís Carlos, Sansão (Clécio) e Elias; Iomar e Almir; Eusébio, Riba (Walker), Antonio Carlos e Jacinto. Técnico: Marçal Tolentino Serra
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