Deixo aqui um registro da equipe do Ferroviário Esporte Clube, o famoso time da REFFSA, e alguma informação sobre a famosa Ferrovia São Luís – Teresina
Time do Ferroviário em 1970: em pé - Ribeiro, Zé Raimundo, Vivico, Neguinho, Santana e Antônio Carlos; agachados - Haroldo (massagista), Nivaldo, Cândido, Mineirinho, Esquerdinha, Edmilson e Nêgo Luz (massagista)
O Maranhão foi um dos últimos Estados brasileiros a ser contemplado com uma linha férrea, mesmo que desde meados do século dezenove já fosse evidente tal necessidade. No entanto, uma vez operando, a “Ferrovia São Luís – Teresina” tornou possível o transporte mais célere de cargas entre a capital maranhense e as cidades do interior, trazendo grandes benefícios à população que também se servia dos trens de passageiros. Comunidades inteiras se formaram e se desenvolveram no entorno da via, proporcionando a configuração de relações interpessoais e um modo de vida peculiar, relacionados ao transporte ferroviário. Constata-se, portanto, que a estrada de ferro em questão legou um importante patrimônio cultural edificado e imaterial, que, porém, tem sido negligenciado pelos poderes públicos, e que demanda uma proteção tanto urgente quanto efetiva, sob pena de iminente e completo desaparecimento.
O Maranhão, no contexto de sua rápida periferização, com maior ênfase a partir da segunda metade do século dezenove, foi uma das últimas regiões do país a ser contemplada com uma estrada de ferro. Somente com o advento da República, na última década dos oitocentos, é que o Estado inicia, efetivamente, a implementação de uma via férrea de médio porte e, no início do século vinte, se instalam os trechos que comporão a “Ferrovia São Luís – Teresina”. Antes mesmo de qualquer inauguração, os trechos construídos transfiguraram-se como importantes vias de comunicação por terra no Estado. Completada a ferrovia, consolida-se como a principal ligação entre São Luís e o vale do Itapecuru, a área mais populosa de seu território, e o chamado “Sertão Maranhense”, anteriormente atingidos apenas, e de forma precária, pelo próprio rio ou por montarias. Assim sendo, o presente trabalho teve como objetivo analisar, ainda que sucintamente, a importância histórica da “Ferrovia São Luís – Teresina”, em especial para o Estado do Maranhão, a partir não apenas de uma perspectiva econômica, mas, também, percebendo o grande legado patrimonial, material e imaterial, que essa via férrea proporcionou em seu quase um século de existência.
O Maranhão, no contexto de sua rápida periferização, com maior ênfase a partir da segunda metade do século dezenove, foi uma das últimas regiões do país a ser contemplada com uma estrada de ferro. Somente com o advento da República, na última década dos oitocentos, é que o Estado inicia, efetivamente, a implementação de uma via férrea de médio porte e, no início do século vinte, se instalam os trechos que comporão a “Ferrovia São Luís – Teresina”. Antes mesmo de qualquer inauguração, os trechos construídos transfiguraram-se como importantes vias de comunicação por terra no Estado. Completada a ferrovia, consolida-se como a principal ligação entre São Luís e o vale do Itapecuru, a área mais populosa de seu território, e o chamado “Sertão Maranhense”, anteriormente atingidos apenas, e de forma precária, pelo próprio rio ou por montarias. Assim sendo, o presente trabalho teve como objetivo analisar, ainda que sucintamente, a importância histórica da “Ferrovia São Luís – Teresina”, em especial para o Estado do Maranhão, a partir não apenas de uma perspectiva econômica, mas, também, percebendo o grande legado patrimonial, material e imaterial, que essa via férrea proporcionou em seu quase um século de existência.
REFFSA, na Avenida Beira-Mar
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