Faleceu nesta terça-feira, 23 de Julho de 2013, em Uberaba (MG), o ex-jogador Djalma Santos, bicampeão do mundo com a seleção brasileira de futebol. De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Hélio Angotti, o lateral morreu em decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica culminando com parada cardiorrespiratória e óbito às 19h30. Considerado um dos melhores laterais da história do futebol brasileiro, Djalma Santos nasceu em São Paulo, em 27 de fevereiro de 1929. Profissionalmente, defendeu as cores de Palmeiras, Portuguesa e Atlético-PR, além da seleção brasileira.
Titular absoluto da seleção brasileira por mais de uma década, Djalma Santos foi eleito diversas vezes, nas mais variadas premiações, como o maior lateral-direito da história do futebol. Djalma (que se chamava Dejalma) começou a carreira na Portuguesa, clube pelo qual conquistou duas vezes o Torneio Rio-São Paulo, em 1952 e 1955. Até hoje é o segundo jogador que mais vestiu a camisa lusitana. Em 1959, já campeão do mundo com a seleção, se transferiu para o Palmeiras, onde marcou época, tendo atuado em 498 partidas (295 vitórias, 105 empates e 98 derrotas) e anotado dez gols. Conquistou o Campeonato Paulista de 1959, 1963 e 1966, a Taça Brasil de 1960 e 1967, o Torneio Rio-São Paulo de 1965 e Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967. Depois de quase 10 anos no Palestra Itália, encerrou a carreira no Atlético-PR, onde jogou por mais quatro anos, até os 42. O jogador, em mais de duas décadas jogando, nunca foi expulso de campo. Pela seleção, atuou em 110 partidas, tendo participado também das Copas de 1954 e 1966. O adeus de Djalma Santos da seleção ocorreu em 9 de junho de 1968, com vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai, no Pacaembu. Profissionalmente, encerrou a carreira em 1971, aos 41 anos, jogando pelo Atlético Paranaense.
Titular absoluto da seleção brasileira por mais de uma década, Djalma Santos foi eleito diversas vezes, nas mais variadas premiações, como o maior lateral-direito da história do futebol. Djalma (que se chamava Dejalma) começou a carreira na Portuguesa, clube pelo qual conquistou duas vezes o Torneio Rio-São Paulo, em 1952 e 1955. Até hoje é o segundo jogador que mais vestiu a camisa lusitana. Em 1959, já campeão do mundo com a seleção, se transferiu para o Palmeiras, onde marcou época, tendo atuado em 498 partidas (295 vitórias, 105 empates e 98 derrotas) e anotado dez gols. Conquistou o Campeonato Paulista de 1959, 1963 e 1966, a Taça Brasil de 1960 e 1967, o Torneio Rio-São Paulo de 1965 e Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967. Depois de quase 10 anos no Palestra Itália, encerrou a carreira no Atlético-PR, onde jogou por mais quatro anos, até os 42. O jogador, em mais de duas décadas jogando, nunca foi expulso de campo. Pela seleção, atuou em 110 partidas, tendo participado também das Copas de 1954 e 1966. O adeus de Djalma Santos da seleção ocorreu em 9 de junho de 1968, com vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai, no Pacaembu. Profissionalmente, encerrou a carreira em 1971, aos 41 anos, jogando pelo Atlético Paranaense.
Logo após abandonar os gramados, Djalma aventurou-se na carreira de treinador: dirigiu por muitos anos o Atlético Paranaense, futebol peruano e boliviano. Em 1976, sob a presidência do também ex-jogador Djalma Campos, ídolo Tricolor, o Sampaio Corrêa iniciou as disputas do Campeonato Nacional com alguns bons atletas locais e alguns jogadores de fora: pelos maranhenses, a Bolívia Querida contou com o lateral-esquerdo Zé Alberto, o atacante Itamar e o meio-campista Rosclin. De resto, todos atletas vindos de outros centros: Cresio (goleiro), Cabrera (lateral-direito), Paulinho (zagueiro-central), Sérgio (quatro-zagueiro), Ferreira (lateral-esquerdo), Bolinha (volante), Tupan (meio-campo), Ferraz (meia-esquerda), Ramos (ponta-direita), Cabecinha (centroavante), Paim (ponta-esquerda), Moisés (zagueiro-central), Eliézer (volante), Jorge Scott (quarto-zagueiro), Adhemir (goleiro), Durval (atacante), Flavio (meia-direita), Birinha (atacante), Dé (goleiro), Valdecy (goleiro) e Júlio César (zagueiro).
A grande contratação, porém, ficou justamente pela chegada do treinador e ex-jogador Djalma Santos, bicampeão mundial e já com 47 anos de idade quando da sua passagem por São Luis para dirigir a equipe boliviana e apenas seis anos de experiência como treinador até então - foi técnico do Atlético (PR), futebol peruano e boliviano e o seu último clube antes do Sampaio havia sido o Internacional de Bebedouro (SP). O seu nome não estava cotado entre os prováveis contratados pelo Sampaio, pois a sua indicação por Barbosa Filho foi feita de última hora, depois que os contatos com outros treinadores falharam. Djalma, que estava em São Paulo trabalhando ao lado de Belini (também campeão do mundo) dirigindo uma escolinha de futebol, foi contratado com a grande atração do futebol maranhense naquele ano, em uma tentativa de chamar a torcida aos jogos do Tricolor pelo Nacional.
Djalma Santos desembarcou a São Luis na tarde do dia 17 de Agosto de 1976, terça-feira, e assumiu o Sampaio no mesmo dia. Na época, as condições financeiras não foram reveladas, fato esse que veio a tona apenas algum tempo depois: Cr$ 20 mil mensais, sem luvas. Após a sua chegada, foi apresentado aos jogadores na sede do Turu, pelo Presidente Djalma Campos e o Diretor de Futebol, Humberto Trovão. Falou pouco e apenas pediu a ajuda dos joguadores e prometeu muito trabalho. Não quis adiantar sobre métodos de trabalho e revelou não ter preferência por esquema de jogo.
A grande contratação, porém, ficou justamente pela chegada do treinador e ex-jogador Djalma Santos, bicampeão mundial e já com 47 anos de idade quando da sua passagem por São Luis para dirigir a equipe boliviana e apenas seis anos de experiência como treinador até então - foi técnico do Atlético (PR), futebol peruano e boliviano e o seu último clube antes do Sampaio havia sido o Internacional de Bebedouro (SP). O seu nome não estava cotado entre os prováveis contratados pelo Sampaio, pois a sua indicação por Barbosa Filho foi feita de última hora, depois que os contatos com outros treinadores falharam. Djalma, que estava em São Paulo trabalhando ao lado de Belini (também campeão do mundo) dirigindo uma escolinha de futebol, foi contratado com a grande atração do futebol maranhense naquele ano, em uma tentativa de chamar a torcida aos jogos do Tricolor pelo Nacional.
Djalma Santos desembarcou a São Luis na tarde do dia 17 de Agosto de 1976, terça-feira, e assumiu o Sampaio no mesmo dia. Na época, as condições financeiras não foram reveladas, fato esse que veio a tona apenas algum tempo depois: Cr$ 20 mil mensais, sem luvas. Após a sua chegada, foi apresentado aos jogadores na sede do Turu, pelo Presidente Djalma Campos e o Diretor de Futebol, Humberto Trovão. Falou pouco e apenas pediu a ajuda dos joguadores e prometeu muito trabalho. Não quis adiantar sobre métodos de trabalho e revelou não ter preferência por esquema de jogo.
Djalma Santos
Djalma Santos treinando o Sampaio Corrêa, em 1976
No mesmo dia, o Sampaio jogou amistosamente em São Luis contra o Ceará, no Nhozinho Santos, e Djalma acompanhou o confronto da tribuna de honra, ao lado de Djalma Campos. Viu a sua nova equipe ser derrotada por 3 a 0. O bicampeão mundial não conseguiu disfarçar um certo desapontamento com o que viu e procurou argumentar para justificar o que acabara de assistir: "Na verdade, o jogo não foi bom. O Sampaio teve três fatores contra. Primeiramente a falta de preparo físico. Depois, o próprio nervosismo com a minha presença, talvez os rapazes tentaram melhorar e acabaram se atrapalhando. E a terceira, o Ceará se apresentou muito bem".
A aventura de Djalma Santos como treinador do Sampaio Corrêa durou apenas cinco partidas. Após um empate na estréia do Campeonato Nacional, diante do Flamengo do Piaui, em São Luis, Djalma foi demitido no vestiário do Estádio do Maracanã, antes mesmo do início da partida diante do todo poderoso Flamengo de Zico e companhia. O Presidente Djalma Campos, na época, havia declarado à imprensa: "Antes de enfretarmos o Flamengo, Djalma Santos deu entrevistas esculhambando o Maranhão e chamando a diretoria do Sampaio de incompetente. Quando cheguei lá, fui perguntar o porquê ele tinha feito aquilo, ele me disse que ainda tinha mais coisas para falar. Então, eu disse que ele não iria mais falar nada, pois naquele momento estava demitido. Para piorar mais a situação, nós perdemos de 8x1 e quando voltamos para São Luis, a imprensa toda me criticou dizendo que eu só poderia ter feito isso depois do jogo". Djalma Santos deixou o Sampaio após quatro jogos:
A aventura de Djalma Santos como treinador do Sampaio Corrêa durou apenas cinco partidas. Após um empate na estréia do Campeonato Nacional, diante do Flamengo do Piaui, em São Luis, Djalma foi demitido no vestiário do Estádio do Maracanã, antes mesmo do início da partida diante do todo poderoso Flamengo de Zico e companhia. O Presidente Djalma Campos, na época, havia declarado à imprensa: "Antes de enfretarmos o Flamengo, Djalma Santos deu entrevistas esculhambando o Maranhão e chamando a diretoria do Sampaio de incompetente. Quando cheguei lá, fui perguntar o porquê ele tinha feito aquilo, ele me disse que ainda tinha mais coisas para falar. Então, eu disse que ele não iria mais falar nada, pois naquele momento estava demitido. Para piorar mais a situação, nós perdemos de 8x1 e quando voltamos para São Luis, a imprensa toda me criticou dizendo que eu só poderia ter feito isso depois do jogo". Djalma Santos deixou o Sampaio após quatro jogos:
29/08/1976-Sampaio Corrêa 0x0 Flamengo-PI
01/09/1976-Sampaio Corrêa 0x2 Santa Cruz
07/09/1976-Sampaio Corrêa 2x3 Náutico
12/09/1976-Volta Redonda 5x1 Sampaio Corrêa
16/09/1976-Flamengo-RJ 8x1 Sampaio Corrêa (foi demitido antes da partida)
VÍDEO - FLAMENGO 8X1 SAMPAIO CORRÊA
VÍDEO - FLAMENGO 8X1 SAMPAIO CORRÊA
Esse jogo me lembro muito bem,ouvi pelo rádio.Estava torcendo pelo sampaio do piauiense ELIEZER.Alias era a primeira vez que ele jogava no maior estádio do mundo,na época.
ResponderExcluirAcabou sendo uma decepecao.Uma goleada histórica para o futebol maranhense.