Os motenses viveram 10 longos anos sem títulos, apenas assistindo aos rivais Sampaio Corrêa e Maranhão serem campeões. Longo tempo sem um centroavante que chamasse a responsabilidade e definisse em favor do clube. Em 2000, finalmente, contratou Jack Jone para ser esse homem. E foi com uma postura de craque e guerreiro que Jack Jone, carinhosamente chamado de “o Rei do Gatilho”, conquistou o coração dos mais exigentes rubro-negros. Há quase 11 anos sem conquistar títulos, o que os torcedores queriam ver era, além de um grande time, uma equipe aguerrida. E esse era justamente o estilo do Rei do Gatilho.
Atacante com grande colocação na área e boas finalizações (tanto com os pés quanto com a cabeça), o carioca Jack Jone tem um currículo invejável. Esse centroavante sempre mostrou uma boa colocação na área, chutes fortes e um faro de gol impressionante. Aos 23 anos, o atacante Jack Jone era apenas mais uma aposta para tentar reerguer o Moto Club, que desde 1989 não conquistava um único título. Em pouco tempo, ele assumiu a famosa camisa 9 e exibiu um futebol de muita técnica. Logo caiu nas graças da torcida. Em 2000, no Campeonato Maranhense, Jack Jone foi o grande maestro na campanha que levou o Papão ao título máximo da competição.
O carioca Jack Jone Machado Bretas nasceu no dia 05 de Fevereiro de 1977, em Itaperuna, Rio de Janeiro. Como qualquer garoto da sua época, desde pequeno ele sempre teve o sonho de ser transformar em um atleta profissional, carreira alimentada pelos grandes ídolos cariocas do começo dos anos 80, como Roberto Dinamite, Zico, Andrade, Roberto Rivelino, Júnior e outros mestres que desfilaram todos os domingos no palco do Maracanã. Porém, a grande inspiração de Jack Jone sempre foi o seu pai, José de Assis Bretas, um dos seus maiores incentivadores na carreira. A infância do jogador foi humilde: os seus pais sempre tiveram muitas dificuldades financeiras e moravam em uma casa simples no Matadouro, um dos bairros mais humildes de Itaperuna. Apesar de todas as dificuldades, como os estudos em colégio estadual (completou o segundo grau), o craque jamais deixou de lutar pelo seu grande sonho, também incentivado pela sua mãe, Silvia Machado Pascoal. Os campos de várzea, como a história de muitos e muitos da sua época, fazia parte da vida do craque. Atuou por vários clubes amadores da cidade - e foi de lá a experiência necessária que o jogador adquiriu para a sua primeira oportunidade no futebol...
Atacante com grande colocação na área e boas finalizações (tanto com os pés quanto com a cabeça), o carioca Jack Jone tem um currículo invejável. Esse centroavante sempre mostrou uma boa colocação na área, chutes fortes e um faro de gol impressionante. Aos 23 anos, o atacante Jack Jone era apenas mais uma aposta para tentar reerguer o Moto Club, que desde 1989 não conquistava um único título. Em pouco tempo, ele assumiu a famosa camisa 9 e exibiu um futebol de muita técnica. Logo caiu nas graças da torcida. Em 2000, no Campeonato Maranhense, Jack Jone foi o grande maestro na campanha que levou o Papão ao título máximo da competição.
O carioca Jack Jone Machado Bretas nasceu no dia 05 de Fevereiro de 1977, em Itaperuna, Rio de Janeiro. Como qualquer garoto da sua época, desde pequeno ele sempre teve o sonho de ser transformar em um atleta profissional, carreira alimentada pelos grandes ídolos cariocas do começo dos anos 80, como Roberto Dinamite, Zico, Andrade, Roberto Rivelino, Júnior e outros mestres que desfilaram todos os domingos no palco do Maracanã. Porém, a grande inspiração de Jack Jone sempre foi o seu pai, José de Assis Bretas, um dos seus maiores incentivadores na carreira. A infância do jogador foi humilde: os seus pais sempre tiveram muitas dificuldades financeiras e moravam em uma casa simples no Matadouro, um dos bairros mais humildes de Itaperuna. Apesar de todas as dificuldades, como os estudos em colégio estadual (completou o segundo grau), o craque jamais deixou de lutar pelo seu grande sonho, também incentivado pela sua mãe, Silvia Machado Pascoal. Os campos de várzea, como a história de muitos e muitos da sua época, fazia parte da vida do craque. Atuou por vários clubes amadores da cidade - e foi de lá a experiência necessária que o jogador adquiriu para a sua primeira oportunidade no futebol...
Jack Jone começou a sua carreira profissional aos 13 anos, atuando nas categorias de base do Itaperuna Esporte Clube, equipe que lhe abriu as portas para uma carreira gloriosa. Segundo informações, quem lhe deu a primeira oportunidade foi Niltinho Ladeira, que realizou com Jack Jone as primeiras experiências na chamada “peneira”. Com a extrema habilidade e a visão de jogo que lhe é particular, o artilheiro foi admitido e passou a integrar o elenco dessa divisão do Itaperuna. Ainda passou pela base do Flamengo e Fluminense. O início na base, porém, foi complicado, já que o salário não dava para se manter e Jack dependia ainda do sustento dos seus pais, que também não tinham condições financeiras ideais para ajudá-lo. A base familiar, contudo, foi de grande valia para o craque: “eu sempre tive o apoio do meu pai, minha mãe, minha esposa, minha filha e meus irmãos”. O esforço pela dedicação na base foi recompensada e rapidamente Jack Jone foi aproveitado no elenco profissional do Itaperuna. Contudo, teve a fundamental ajuda do seu pai: “eu joguei a pela primeira vez como profissional graças a Deus e ao meu pai, porque na época eu ainda tinha idade de juniores, mas já treinava com o profissional, só que não tinha jogado ainda. Meu pai, então, foi conversar com o Presidente do Itaperuna, sem eu saber e ele disse ao mandatário que, se ele não fosse me utilizar no time profissional, que ele me desse meu passe para eu jogar em outro time”, comentou Jack Jone. E nem foi preciso dar o passe livre ao atleta, pois o artilheiro foi relacionado para o jogo contra o Botafogo, dia 02 de Março de 1997, válido pela Taça Guanabara daquele ano. Para surpresa até do próprio Jack Jone, ele entrou na partida como titular e fez os dois gols da derrota do seu time por 4 a 2 para o alvinegro, no Estádio Caio Martins, em Niterói. Apesar do placar, iniciava-se ali a grande carreira do eterno matador rubro-negro. “Eu fico até emocionado de lembrar desse momento, Deus me colocou no momento certo pra jogar. Daí pra frente não parei mais”, relembra o artilheiro, naquela ocasião treinado por Paulo Matta. Essa foi a formação em sua primeira partida como profissional, pelo Itaperuna: Pacato, Léo, Roni, Rondinelli e Ronaldo; Alexandre, André Pimpolho, Giovanni e Alcer; Paraíba e Jack Jones.
Artilheiro-nato, após o Itaperuna Jack Jone rodou bastante: Comercial (ES), XV de Piracicaba (SP), Volta Redonda (RJ), Friburguense (RJ), Treze (PB), América (RN), Cabofriense (RJ), Americano (RJ), Rio Branco (RJ), Resende (RJ), União São João (SP), Madureira (RJ), Mogi Mirim (SP), Uniclinic, Potiguar (RN), Botafogo (PB), Luziânia (DF), Vitória da Conquista (BA), Al-Qadisiyah Club (Arábia), Psim-Yogyakarta (Indonésia), Avaí (SC) e São José de Ribamar foram os times em que Jack teve mais oportunidades de fazer gols e brigar pela almejada artilharia. Isso, é claro, sem falar no Papão do Norte. Em 2000 o Moto Club de São Luis estava à procura de um artilheiro à altura dos seus grandes nomes do passado, alguém que pudesse elevar o Papão à categoria de Campeão Maranhense após um esquecível período de mais de dez anos sem a conquista de um título sequer. Quem o trouxe para o rubro-negro foi o eterno Raul Meneses, Diretor de futebol do Papão naquela maravilhosa campanha de 2000 (na época, o Presidente do Moto era Jandir Castro, que assumiu o cargo após a saída de Antônio Henrique). Contratado a peso de ouro, pelos padrões do futebol maranhense, Jack Jone encontrou muitas dificuldades em seu início aqui na capital maranhense: os atletas concentravam-se em um pequeno hotel perto da praia e o grupo treinava em campos alugados. Como não poderia fugir à regra, sobretudo pelas dificuldades em gerir um clube de futebol profissional em nosso Estado, os salários dos jogadores, vez ou outra, atrasavam. Porém, Raul Menezes, o “Paizão” (como era conhecido pelos jogadores), junto com a Diretoria, sempre dava um jeito de driblar a crise e encontrava uma forma de saldar os vencimentos do grupo. Dona Júlia e Amim Castro também foram pessoas importantíssimas naquela campanha, sobretudo nos bastidores, pelo empenho com o elenco e o amor em trabalhar pelo Moto Club. E a recompensa viria dali a alguns poucos meses...
Artilheiro-nato, após o Itaperuna Jack Jone rodou bastante: Comercial (ES), XV de Piracicaba (SP), Volta Redonda (RJ), Friburguense (RJ), Treze (PB), América (RN), Cabofriense (RJ), Americano (RJ), Rio Branco (RJ), Resende (RJ), União São João (SP), Madureira (RJ), Mogi Mirim (SP), Uniclinic, Potiguar (RN), Botafogo (PB), Luziânia (DF), Vitória da Conquista (BA), Al-Qadisiyah Club (Arábia), Psim-Yogyakarta (Indonésia), Avaí (SC) e São José de Ribamar foram os times em que Jack teve mais oportunidades de fazer gols e brigar pela almejada artilharia. Isso, é claro, sem falar no Papão do Norte. Em 2000 o Moto Club de São Luis estava à procura de um artilheiro à altura dos seus grandes nomes do passado, alguém que pudesse elevar o Papão à categoria de Campeão Maranhense após um esquecível período de mais de dez anos sem a conquista de um título sequer. Quem o trouxe para o rubro-negro foi o eterno Raul Meneses, Diretor de futebol do Papão naquela maravilhosa campanha de 2000 (na época, o Presidente do Moto era Jandir Castro, que assumiu o cargo após a saída de Antônio Henrique). Contratado a peso de ouro, pelos padrões do futebol maranhense, Jack Jone encontrou muitas dificuldades em seu início aqui na capital maranhense: os atletas concentravam-se em um pequeno hotel perto da praia e o grupo treinava em campos alugados. Como não poderia fugir à regra, sobretudo pelas dificuldades em gerir um clube de futebol profissional em nosso Estado, os salários dos jogadores, vez ou outra, atrasavam. Porém, Raul Menezes, o “Paizão” (como era conhecido pelos jogadores), junto com a Diretoria, sempre dava um jeito de driblar a crise e encontrava uma forma de saldar os vencimentos do grupo. Dona Júlia e Amim Castro também foram pessoas importantíssimas naquela campanha, sobretudo nos bastidores, pelo empenho com o elenco e o amor em trabalhar pelo Moto Club. E a recompensa viria dali a alguns poucos meses...
Jack levantando a taça de campeão em 2004
Papão do Norte campeão Maranhense de 2000. Em pé: Fábio, Isael, Jackson, Márcio Oliveira, Dimas, Tião e Fernando. Agachados: Jack Jone, Cosme, Sidney, Morgado, Santos, Perizes, Eduardo, Pedrinho, Toni e Preta
Com um Primeiro Turno fraco, onde o Papão acabaria apenas na tímida sétima colocação, Jack foi lançado a campo ainda antes do final desse turno, em uma partida realizada no dia 10 de Maio daquele ano, no Estádio Castelão. Era a estréia do matador pelo rubro-negro. O adversário? Sampaio Corrêa Futebol Clube, a maior vítima do carrasco dentro da sua passagem pelo futebol maranhense. Como cartão de visitas, Jack foi logo mostrando a que veio, com um belo gol, no empate em 1 a 1 entre motenses e bolivianos. Para azar dos Tricolores, Jack Jone e o Moto Club cresceriam no restante da competição. Para bom torcedor, meia história basta para saber o que aconteceria dali em diante até o final do campeonato...
Jack Jone sempre teve uma boa relação com todo o elenco do rubro-negro. Os seus companheiros eram todos os jogadores que faziam parte daquele grupo que, literalmente, vestiu a camisa do Moto Club. O artilheiro, porém, desconhecia praticamente tudo a respeito do Papão do Norte. Inclusive, foi ali, nos treinos, que descobriu a incômoda “fila” e o jejum de títulos que o clube atravessava por toda a década de 1990. Contudo, segundo relato do próprio Jack Jone, novamente a figura do Diretor Raul Meneses, que sabia fazer futebol como poucos no Maranhão, foi fundamental para aquele grupo: “vi no rosto e nas palavras do Raul Menezes o tamanho da vontade em ser campeão; a partir deste momento eu me entreguei de corpo e alma ao Moto Club e Deus nos abençoou e nos deu aquele título tão esperado pela torcida. Com todo respeito aos outros clubes, mas esse time de 2000 não tinha como comparar, porque o que esse grupo passou pra poder conquistar o título, não tem comparação. E o melhor: foi pra uma torcida maravilhosa e apaixonante como a nossa, depois de onze anos, não tem comparação, eu fico até emocionado só lembrar”, assinalou o jogador. E que título!
Jack Jone sempre teve uma boa relação com todo o elenco do rubro-negro. Os seus companheiros eram todos os jogadores que faziam parte daquele grupo que, literalmente, vestiu a camisa do Moto Club. O artilheiro, porém, desconhecia praticamente tudo a respeito do Papão do Norte. Inclusive, foi ali, nos treinos, que descobriu a incômoda “fila” e o jejum de títulos que o clube atravessava por toda a década de 1990. Contudo, segundo relato do próprio Jack Jone, novamente a figura do Diretor Raul Meneses, que sabia fazer futebol como poucos no Maranhão, foi fundamental para aquele grupo: “vi no rosto e nas palavras do Raul Menezes o tamanho da vontade em ser campeão; a partir deste momento eu me entreguei de corpo e alma ao Moto Club e Deus nos abençoou e nos deu aquele título tão esperado pela torcida. Com todo respeito aos outros clubes, mas esse time de 2000 não tinha como comparar, porque o que esse grupo passou pra poder conquistar o título, não tem comparação. E o melhor: foi pra uma torcida maravilhosa e apaixonante como a nossa, depois de onze anos, não tem comparação, eu fico até emocionado só lembrar”, assinalou o jogador. E que título!
Sob o comando de Zé Carlos Brasília, o Papão do Norte, apesar do irregular início da competição, encontrou o rumo e chegou à decisão do Campeonato Maranhense de 2000 justamente contra o seu maio rival, em um domingo que até hoje está na memória de muitos rubro-negros. Tião, Isael, Jackson, Gilson e Alan; Fernando, Cosme e Eduardo; Preto, Jack Jones e Pedrinho. Essa era a formação daquele gigante Moto do 04 de Agosto de 2000, sob os olhares de mais de 30 mil rubro-negros e bolivianos. Precisando da vitória para levantar a Taça, Jack Jone, aos 17 e 42 minutos do segundo tempo, devolveu o amor e o orgulho à torcida motorizada – e escreveu para sempre o seu nome da restrita galeria de eternos ídolos da história do Moto Club de São Luis. Jack Jone, aliás, considera os seus dois mais bonitos e importantes gols na carreira justamente aqueles na partida decisiva de 2000. “O melhor time que eu já joguei, pela união, pela entrega, pelo comprometimento que nós tivemos e pela a amizade de um para com o outro. Nós sentimos que dava pra sermos campeões quando nós ganhamos o segundo turno”, comentaria6 o agora consagrado “Rei do Gatilho”, nome que orgulhosamente ostentou enquanto vestia a camisa rubro-negra.
Com o treféu de campeão
Jack, jogadores e dirigente do Papão
Sobre a marca do artilheiro, vale destacar que ela surgiu após a iniciativa do operador de áudio da Rádio Mirante AM, Antônio Luís Lemos Rocha, mais conhecido como Toinho Rocha. “Ele chegou marcando muitos gols. Como eu sou motense, o pessoal estava falando que o cara era matador. Aí, associei o nome dele a um matador, já que fazia muitos gols, ao filme ‘O Rei do Gatilho’, de faroeste. Eu conhecia a música de Moreira da Silva (Kid Morangueira), que foi feita sobre esse filme”, comentou Toinho, que tem 27 anos de rádio, sempre trabalhando como operador de mesa. Ele editou o áudio que tinha dois tiros, ampliou, e em seguida vinha a chamada O rei do Gatilho. O lançamento foi uma novidade até para a equipe da Mirante AM, que trabalhava no jogo decisivo do Campeonato Maranhense de 2000. O narrador era Laércio Costa, o repórter do Moto era Jorge Aragão e pelo Sampaio estava Emanoel Ribeiro “Ligeirinho”. No primeiro gol de Jack Jone, Toinho Rocha soltou a vinheta logo após o narrador gritar gol por três vezes e o nome “Jack”. “Coloquei a vinheta e Laércio pensou rápido e completou: o matador Rubro-Negro. Aí veio Jorge Aragão e disse: alegria no Castelão e ela tem nome e eu coloquei novamente a vinheta. O repórter completou com o nome do atacante e adotou ‘o rei do gatilho’, ajudando a popularizar a vinheta. Na semana do jogo, o repórter informou ao jogador que ele tinha essa vinheta. A princípio ele descordou, mas depois que ouviu e soube da intenção de Toinho Rocha, ele aceitou e passou a fazer os gestos com as mãos como se atirasse, inspirado na vinheta. Daí ele eternizou a marca.
Em sua segunda passagem pelo clube, em 2004, mais uma vez Jack Jone tornou-se a pedra no sapato dos Tricolores – e novamente em uma decisão de Campeonato Maranhense, onde o craque fez simplesmente três gols nas duas partidas decisivas. O palco, desta vez, foi o gramado do Nhozinho Santos, naquele 08 de Setembro de 2004, quando o Moto Club chegaria à sua vigésima segunda conquista estadual, duas delas sob a regência do maestro Jack Jone. Com a orientação do treinador Rui Scarpino, assim entrou o Papão a campo: Junior, William, Jean Carioca, Ricardo Henrique e Lucio; Jean Marcelo, Marcinho e Paulo César; Cacá, Jack Jones e Robson. Com dois gols (aos 22 do primeiro tempo e aos 15 minutos da etapa final) na vitória por 2x1 contra o Sampaio Corrêa, Jack Jone não precisava provar mais nada a ninguém, já estava consagrado de vez no coração da torcida. Era tanta idolatria que, mesmo em sua apagada passagem pelo rubro-negro, em 2009, Jack Jone continuou sendo reverenciado pelos motenses.
Após o título de 2004, Jack Jone foi levado por Raimundo e Jânio para o futebol da Arábia Saudita. Foram apenas seis meses de contrato e financeira e profissionalmente foi rentável atuar no exterior, apesar da difícil adaptação. Jack chegou na metade do campeonato e o seu time estava mal na competição. Infelizmente, por conta da dificuldade em trabalhar em um país totalmente diferente do nosso e pelas condições de jogo, os gols não saíram. E por falar em gols, Jack Jone perdeu as contas de quantos assinalou ao longo de sua carreira. Dentre os mais bonitos e importantes, o craque selecionou alguns, segundo consta6: nas duas finais pelo Moto Club, em 2000 e 2004; um gol de bicicleta no clássico América de Natal e ABC; um gol do meio de campo pelo Madureira e outro pelo Olaria; os quatro gols contra a Tuna Luso pelo Campeonato Brasileiro da Série D, pelo Moto, em 2007; os nove gols pela Friburguense no Campeonato Carioca de 2001 e o primeiro gol da história do Resende no Campeonato Carioca.
Homenageado durante o lançamento do livro do Moto Club, em Setembro de 2012
Dando entrevista à imprensa maranhense
Com torcedor durante lançamento do livro do Moto Club
Com torcedores
O craque ainda retornaria pela quarta vez ao futebol maranhense, desta vez para atuar em 2009 pelas cores do São José de Ribamar, clube recém criado em nosso Estado e que despontava como uma das forças, naquele momento, do nosso futebol. Teve ainda uma rápida e apagada passagem, nesse mesmo ano, pelo Moto Club (a última vez em que vestiu as cores do Papão). Saiu antes de ver o seu clube de coração descer ladeira abaixo no Estadual e cair para a Segunda Divisão (e pela história de Jack Jone no Moto Club, nem vale considerar essa sua última passagem pelo rubro-negro)... Porém, foi no time balneário que o jogador tem as melhores lembranças nesse ano. “No São José foi o Sandow que me levou também, eu gostei muito da minha passagem pelo São José, fiz bastantes gols, fui pra seleção do campeonato e fui eleito o melhor atacante. Eu conheci uma pessoa de um caráter e de uma simplicidade fora do normal e eu tenho o prazer de ter a sua amizade: o nome desse senhor é Neto, dono do Restaurante Sol e Mar, em Ribamar”, comentou Jack, que fez questão de deixar registrado essa passagem pelo clube da cidade Balneária e a gratidão pelo senhor Neto. Em 2011, uma verdadeira baixa em sua carreira: Jack Jone, para espanto geral da torcida motorizada, voltaria a São Luis após assinar contrato com o... Sampaio Corrêa! Com o apoio do Presidente Sérgio Frota e a indicação do treinador Sandow Feques, Jack assinou um contrato de risco com o Tricolor maranhense. Os outros membros da diretoria não apoiaram a idéia do artilheiro vestindo as cores da Bolívia Querida: “os outros diretores foram contra, eles alegavam que eu era motense, e então, eu não tive tranqüilidade pra trabalhar. Eu fiz três jogos e fiz um gol”, contou Jack.
O artilheiro foi um jogador de poucos títulos. Além da conquista do bicampeonato (2000 e 2004) pelo Papão, foi ainda vice-campeão potiguar pelo América (2001) e vice-campeão paraibano pelo Treze (2004). Sobre o seu relacionamento com a torcida rubro-negra, Jack Jone foi enfático ao encerramento desta pequena entrevista: “era muito bom, eu tinha prazer em correr pela nossa torcida. Quero aproveitar para agradecer a toda a nação rubro-negra e em especial ao rapaz da torcida que fez uma música pra mim, muito obrigado a todos vocês”. Agora deu para entender porque não à toa ele virou ídolo no Moto Clube de São Luis, pela sua dedicação e gratidão àqueles que sempre o aplaudiram em campo.
O artilheiro foi um jogador de poucos títulos. Além da conquista do bicampeonato (2000 e 2004) pelo Papão, foi ainda vice-campeão potiguar pelo América (2001) e vice-campeão paraibano pelo Treze (2004). Sobre o seu relacionamento com a torcida rubro-negra, Jack Jone foi enfático ao encerramento desta pequena entrevista: “era muito bom, eu tinha prazer em correr pela nossa torcida. Quero aproveitar para agradecer a toda a nação rubro-negra e em especial ao rapaz da torcida que fez uma música pra mim, muito obrigado a todos vocês”. Agora deu para entender porque não à toa ele virou ídolo no Moto Clube de São Luis, pela sua dedicação e gratidão àqueles que sempre o aplaudiram em campo.
VIDEOS
Gols de Jack Jone
Gols de Jack Jone
Moto Club Campeão Maranhense em 2000
Jack Jone no programa "Abrindo o Verbo" (Rádio Mirante AM) - 17.09.2012
Primeiro gol Jack Jone sobre o Sampaio Corrêa - Decisão de 2000
Lançamento do livro do Moto Club - Globo Esporte (19.09.2012)
Livro do Moto Club - JACK JONE mandando recado aos torcedores
Jack Jone - Homenagem da TUMF (Torcida Uniformizada Motofolia)
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