domingo, 3 de fevereiro de 2013

Gustavo Tanus Dias, maqueano de coração

Este post é uma pequena homenagem a um amigo meu, Gustavo Tanus. Toda a sua família é maqueana e essa tradição vem passando por várias gerações. Gustavo é praticamente um guerreiro pelo Maranhão. É ele o dono de praticamente todas as redes sociais da torcida do MAC e um incentivador da torcida a ir ao estádio. O seu avô, Carlos Fernandes Dias, o Napá, foi um dos fundadores da torcida "Partido do Bode", criada na década de 40 por um grupo de jovens, com a finalidade principal de ajudar de várias formas o Maranhão Atlético Clube. O grupo foi constituído, além de Napá, por José Oliveira (Fogoió), Heitor Guterres (Vitrola), Jaime Paiva (Boquinha), Frazão (Barrigudo), Habibe e Zé Antena. Desses, apenas Fogoió está vivo e reside em Bacabal, interior do Maranhão. No dia 08 de Abril de 2012, Gustavo Tanus resolveu homenagear aquele que em muito contribuiu para a vida do Macão, o seu avô, e reativou a organizada "Partido do Bode", sob o aval de dirigentes e torcedores mais antigos, como uma justa e merecida homenagem a Carlos Dias. Deixo aqui então um pouco da história do Gustavo como torcedor, em texto extraído do blogo do MAC e readaptado:

Orgulho em vestir as cores do Macão

"Meu nome é Gustavo Dias Ferreira, nasci no dia 11 de Dezembro de 1990 e venho de uma familia tradicionalissima quadricolor (os Dias). Tanto da parte do meu pai quanto da minha mãe todos somos maqueanos (o curioso é que a familia do meu pai é de Cururupu). Meu pai sempre me levava ao Parque Valério Monteiro aos sabados e eu ficava la brincando com outros colegas da epóca. Nesse tempo o meu tio/padrinho França Dias era presidente do clube e foi tricampeão em 1993/94/95 e eu nem sabia o que se passava na época. Meu primeiro jogo do MAC foi em 1999, na final do primeiro turno contra o Moto, não lembro dos gols, só lembro que ja se passavam de 53 minutos do segundo tempo e meu tio/padinho França só faltou comer as mãos de tanto nervosismo e poque o juiz não acabavar o jogo (o MAC jogava por um empate). Escanteio para o Moto e o goleiro afastou a bola, tirando de soco e o juiz acabou o jogo - MAC campeão (se tornou o campeão maranhense naquele ano em cima do Sampaio, só que não pude assistir pois tinha viajado com minha familia para Cururupu). Quatro anos se passaram e lá estava eu de novo em uma decisão contra o Sampaio em pleno Castelão - 3x2 para a Bolivia. Nessa época eu fiquei conhecido entre meu familiares como "pé frio", pois, até o exato momento, todo jogo do Maranhão que ia, ou empatava ou perdia; aquilo ficava na minha cabeça e perdi a vontade de ir aos jogos, só que meu tio/padrinho era o único que não dizia isso e sempre me motivou a ir aos jogos.

Chegou o ano de 2006 e eu acompanhei todos os jogos do triangular final e da final da Taça Cidade de São Luis - Maranhão Campeão. Meu primeiro titulo vendo meu time jogar, foi muita emoção, ganhamos o Imperatriz na final por 1x0 em um jogo apertado, catimbado, tudo que uma grande decisão tem. Depois disso veio a série C daquele ano e o time começou a jogar bem até tropeçar para o Ananindeu, perdendo por 4x0 aqui em São Luis (resultado que praticamente eliminou o Maranhão da competição). Veio o ano de 2007 e o Maranhão não jogou o primeiro semestre e não brigou pelo Bi da Taça Cidade, mas chegou o Campeonato Maranhense de 2007. Vi o time fazer uma campanha linda, não se abateu perdendo o Primeiro Turno. Foi para o Segundo, desbancou os adiversários e foi campeão. O titulo do estadual seria decidido aqui em São Luis e o Maranhão poderia perder por até 1 gol de diferença, já que tinha ganho o Imperatriz lá por 1x0. Então fomos eu, meu irmão Eduardo, meus primos Igor e Luciano e Livia (na época namorada e hoje casada com Luciano). Eu não quis ver o jogo perto deles então fui ver o jogo quieto no meu canto. No começo a partida começou pegando fogo e o Imperatriz fes 1x0, só que na saida de bola, Arcinho empatou e eu sai feito um louco em direção onde o pessoal estava sentado. Veio o segundo tmpo e o Maranhão voltou melhor, só que não aproveitou as oportunidades e o Imperatriz virou o jogo. Depois disso fiquei nervoso (estava igual meu tio/padrinho na final de 99). Então veio um lance polêmico e todo mundo do Imperatriz partiu para cima do juiz querendo um gol em lance que fizeram falta no goleiro. E sai do estadio e fiquei do lado de fora num barzinho que tem bem de canto la no Nhozinho e fiquei escutando o resto do jogo la mesmo e quando o juiz deu o apito final sai que nem louco, pulei o alambrado, raguei minha bermuda e fui comemorar com os jogadores, sai até no globo esporte nacional. Sei que depois desse ano o MAC não ganhou mais nada, mesmo assim não deixei de apoiar o clube que amo, o clube em que meus avós foram apaixonados em parte de suas vidas e que toda minha familia torce e vibra, hoje sou dono do Partido do Bode, uma torcida que apoia sempre o MAC e que foi fundada pelo meu avô Carlos Fernandes Dias, e posso até brigar com meus pais (Antônio Carlos Tanus Ferreira e Lucia Maria Dias Ferreira) e com todo mundo, mas não consigo perder um jogo do meu BODE GREGÓRIO."

 Com as camisas "Nordestino de Coração Torce pelo Time da sua Região"

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 Boliviano e Maqueano

 Partido do Bode

 Família Atleticana

 Bela homenagem ao último fundador do "Partido do Bode"

 No estádio...

 Reunião de maqueanos na Sede do MAC

Bela homenagem ao último fundador do "Partido do Bode"

http://partidodobode.webnode.com/

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