Este post é uma pequena homenagem a um amigo meu, Gustavo Tanus. Toda a sua família é maqueana e essa tradição vem passando por várias gerações. Gustavo é praticamente um guerreiro pelo Maranhão. É ele o dono de praticamente todas as redes sociais da torcida do MAC e um incentivador da torcida a ir ao estádio. O seu avô, Carlos Fernandes Dias, o Napá, foi um dos fundadores da torcida "Partido do Bode", criada na década de 40 por um grupo de jovens, com a finalidade principal de ajudar de várias formas o Maranhão Atlético Clube. O grupo foi constituído, além de Napá, por José Oliveira (Fogoió), Heitor Guterres (Vitrola), Jaime Paiva (Boquinha), Frazão (Barrigudo), Habibe e Zé Antena. Desses, apenas Fogoió está vivo e reside em Bacabal, interior do Maranhão. No dia 08 de Abril de 2012, Gustavo Tanus resolveu homenagear aquele que em muito contribuiu para a vida do Macão, o seu avô, e reativou a organizada "Partido do Bode", sob o aval de dirigentes e torcedores mais antigos, como uma justa e merecida homenagem a Carlos Dias. Deixo aqui então um pouco da história do Gustavo como torcedor, em texto extraído do blogo do MAC e readaptado:
Orgulho em vestir as cores do Macão
"Meu nome é Gustavo Dias Ferreira, nasci no dia 11 de Dezembro de 1990 e venho de uma familia tradicionalissima quadricolor (os Dias). Tanto da parte do meu pai quanto da minha mãe todos somos maqueanos (o curioso é que a familia do meu pai é de Cururupu). Meu pai sempre me levava ao Parque Valério Monteiro aos sabados e eu ficava la brincando com outros colegas da epóca. Nesse tempo o meu tio/padrinho França Dias era presidente do clube e foi tricampeão em 1993/94/95 e eu nem sabia o que se passava na época. Meu primeiro jogo do MAC foi em 1999, na final do primeiro turno contra o Moto, não lembro dos gols, só lembro que ja se passavam de 53 minutos do segundo tempo e meu tio/padinho França só faltou comer as mãos de tanto nervosismo e poque o juiz não acabavar o jogo (o MAC jogava por um empate). Escanteio para o Moto e o goleiro afastou a bola, tirando de soco e o juiz acabou o jogo - MAC campeão (se tornou o campeão maranhense naquele ano em cima do Sampaio, só que não pude assistir pois tinha viajado com minha familia para Cururupu). Quatro anos se passaram e lá estava eu de novo em uma decisão contra o Sampaio em pleno Castelão - 3x2 para a Bolivia. Nessa época eu fiquei conhecido entre meu familiares como "pé frio", pois, até o exato momento, todo jogo do Maranhão que ia, ou empatava ou perdia; aquilo ficava na minha cabeça e perdi a vontade de ir aos jogos, só que meu tio/padrinho era o único que não dizia isso e sempre me motivou a ir aos jogos.
Chegou o ano de 2006 e eu acompanhei todos os jogos do triangular final e da final da Taça Cidade de São Luis - Maranhão Campeão. Meu primeiro titulo vendo meu time jogar, foi muita emoção, ganhamos o Imperatriz na final por 1x0 em um jogo apertado, catimbado, tudo que uma grande decisão tem. Depois disso veio a série C daquele ano e o time começou a jogar bem até tropeçar para o Ananindeu, perdendo por 4x0 aqui em São Luis (resultado que praticamente eliminou o Maranhão da competição). Veio o ano de 2007 e o Maranhão não jogou o primeiro semestre e não brigou pelo Bi da Taça Cidade, mas chegou o Campeonato Maranhense de 2007. Vi o time fazer uma campanha linda, não se abateu perdendo o Primeiro Turno. Foi para o Segundo, desbancou os adiversários e foi campeão. O titulo do estadual seria decidido aqui em São Luis e o Maranhão poderia perder por até 1 gol de diferença, já que tinha ganho o Imperatriz lá por 1x0. Então fomos eu, meu irmão Eduardo, meus primos Igor e Luciano e Livia (na época namorada e hoje casada com Luciano). Eu não quis ver o jogo perto deles então fui ver o jogo quieto no meu canto. No começo a partida começou pegando fogo e o Imperatriz fes 1x0, só que na saida de bola, Arcinho empatou e eu sai feito um louco em direção onde o pessoal estava sentado. Veio o segundo tmpo e o Maranhão voltou melhor, só que não aproveitou as oportunidades e o Imperatriz virou o jogo. Depois disso fiquei nervoso (estava igual meu tio/padrinho na final de 99). Então veio um lance polêmico e todo mundo do Imperatriz partiu para cima do juiz querendo um gol em lance que fizeram falta no goleiro. E sai do estadio e fiquei do lado de fora num barzinho que tem bem de canto la no Nhozinho e fiquei escutando o resto do jogo la mesmo e quando o juiz deu o apito final sai que nem louco, pulei o alambrado, raguei minha bermuda e fui comemorar com os jogadores, sai até no globo esporte nacional. Sei que depois desse ano o MAC não ganhou mais nada, mesmo assim não deixei de apoiar o clube que amo, o clube em que meus avós foram apaixonados em parte de suas vidas e que toda minha familia torce e vibra, hoje sou dono do Partido do Bode, uma torcida que apoia sempre o MAC e que foi fundada pelo meu avô Carlos Fernandes Dias, e posso até brigar com meus pais (Antônio Carlos Tanus Ferreira e Lucia Maria Dias Ferreira) e com todo mundo, mas não consigo perder um jogo do meu BODE GREGÓRIO."
Chegou o ano de 2006 e eu acompanhei todos os jogos do triangular final e da final da Taça Cidade de São Luis - Maranhão Campeão. Meu primeiro titulo vendo meu time jogar, foi muita emoção, ganhamos o Imperatriz na final por 1x0 em um jogo apertado, catimbado, tudo que uma grande decisão tem. Depois disso veio a série C daquele ano e o time começou a jogar bem até tropeçar para o Ananindeu, perdendo por 4x0 aqui em São Luis (resultado que praticamente eliminou o Maranhão da competição). Veio o ano de 2007 e o Maranhão não jogou o primeiro semestre e não brigou pelo Bi da Taça Cidade, mas chegou o Campeonato Maranhense de 2007. Vi o time fazer uma campanha linda, não se abateu perdendo o Primeiro Turno. Foi para o Segundo, desbancou os adiversários e foi campeão. O titulo do estadual seria decidido aqui em São Luis e o Maranhão poderia perder por até 1 gol de diferença, já que tinha ganho o Imperatriz lá por 1x0. Então fomos eu, meu irmão Eduardo, meus primos Igor e Luciano e Livia (na época namorada e hoje casada com Luciano). Eu não quis ver o jogo perto deles então fui ver o jogo quieto no meu canto. No começo a partida começou pegando fogo e o Imperatriz fes 1x0, só que na saida de bola, Arcinho empatou e eu sai feito um louco em direção onde o pessoal estava sentado. Veio o segundo tmpo e o Maranhão voltou melhor, só que não aproveitou as oportunidades e o Imperatriz virou o jogo. Depois disso fiquei nervoso (estava igual meu tio/padrinho na final de 99). Então veio um lance polêmico e todo mundo do Imperatriz partiu para cima do juiz querendo um gol em lance que fizeram falta no goleiro. E sai do estadio e fiquei do lado de fora num barzinho que tem bem de canto la no Nhozinho e fiquei escutando o resto do jogo la mesmo e quando o juiz deu o apito final sai que nem louco, pulei o alambrado, raguei minha bermuda e fui comemorar com os jogadores, sai até no globo esporte nacional. Sei que depois desse ano o MAC não ganhou mais nada, mesmo assim não deixei de apoiar o clube que amo, o clube em que meus avós foram apaixonados em parte de suas vidas e que toda minha familia torce e vibra, hoje sou dono do Partido do Bode, uma torcida que apoia sempre o MAC e que foi fundada pelo meu avô Carlos Fernandes Dias, e posso até brigar com meus pais (Antônio Carlos Tanus Ferreira e Lucia Maria Dias Ferreira) e com todo mundo, mas não consigo perder um jogo do meu BODE GREGÓRIO."
Com as camisas "Nordestino de Coração Torce pelo Time da sua Região"
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Boliviano e Maqueano
Partido do Bode
Família Atleticana
Bela homenagem ao último fundador do "Partido do Bode"
No estádio...
Reunião de maqueanos na Sede do MAC
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