sábado, 23 de fevereiro de 2013

Podcast 02 - Motenses (ÁUDIO)

Podcast 02 - Motenses (ÁUDIO)

PODCAST 02 - MOTENSES 

 Parte 01
 

Parte 02
   

MOTENSES 

"Bate papo com os motenses Adolfo Testi e Wender Silva, contando passagens sobre o Moto Club de São Luis - a visão deles como torcedores de campanhas, jogos e títulos inesquecíveis do Papão. A rivalidade com o Sampaio Corrêa, grandes ídolos do passado, motenses ilustres e muito mais” 


 Data da gravação: 18-01-2013 
Gravação e edição: Hugo Saraiva 
Extra: Hino do Moto Club de São Luis (oficial) / Samba Rubro-Negro (1977) 
Vinheta de abertura - música: Hugo Saraiva / Voz: João Ricardo Barbosa 

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Segundo Podcast no próximo dia 23 de Fevereiro

No próximo dia 23 de Fevereiro (sábado), irá ao ar o segundo Podcast "Memórias do Futebol Maranhense", desta vez com torcedores do Moto Club de São Luis contando passagens, jogos inesquecíveis, Superclássicos, ídolos e grandes momentos do Papão do Norte sob a ótica das arquibancadas. E os convidados são os torcedores Wender Silva e Adolfo Testi. Já de antemão agradeço aos acessos no primeiro Podcast, com o artilheiro Hamilton, superando as minhas expectativas.


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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Carnê de sócio-proprietário do Sampaio Corrêa

Belo registro do carnê de sócio-proprietário do Sampaio Corrêa FC, em décadas passadas...


Revista-pôster do Sampaio Corrêa

Fotos da revista-pôster do Sampaio Corrêa da década de 80, propondo uma nova área de recreação dentro do CT do Turu. Em uma das fotos é possivel ver a maquete de campo de futebol social, piscina e outros pontos de lazer para as familias. Infelizmente o projeto nunca foi pra frente.


Amor-próprio: maranhenses que só torcem para times do Maranhão

Matéria bacana do jornalista João Ricardo para o portal G1 (Globo Esporte), dia 14 de Fevereiro de 2013, falando sobre algusn torcedores que têm apenas os clubes maranhenses como opção.


Matéria completa AQUI

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Segundo Podcast no próximo dia 23 de Fevereiro

No próximo dia 23 de Fevereiro (sábado), irá ao ar o segundo Podcast "Memórias do Futebol Maranhense", desta vez com torcedores do Moto Club de São Luis contando passagens, jogos inesquecíveis, Superclássicos, ídolos e grandes momentos do Papão do Norte sob a ótica das arquibancadas. E os convidados são os torcedores Wender Silva e Adolfo Testi. Já de antemão agradeço aos acessos no primeiro Podcast, com o artilheiro Hamilton, superando as minhas expectativas.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Camisas do Sampaio Corrêa (2002)

Belo registro da camisa do Sampaio Corrêa em 2002, quando o clube tinha o seu uniforme fornecido pela empresa Placar e patrocinada pelo Jornal Folha do Maranhão. Nas fotos vemos o modelo númeor 1 e o reserva. Registros do meu acervo pessoal.








Camisa retrô do Moto Club

Não sei precisar o ano, mas é um belo registro, pertencente a um torcedor das antigas...



Sampaio Corrêa 3x1 América (RN) - Copa Conmebol 1998

Registro da partida de volta entre bolivianos e americanos, válido pela primeira fase da Copa Conmebol de 1998. O primeiro jogo, realizado no ida 14 de Julho no Estádio Machadão, em Natal, acabou empatado em 0 a 0. Com a vitória em São Luis, o Sampaio Corrêa credenciou-se a seguir adiante na Copa Conmebol (enfentou o Deportes Quindio, da Colômbia) e, de quebra, ainda faturou o troféu de campeão do Norte/Nordeste, taça disputada nesses dois jogos entre o Sampaio (Campeão da Copa Norte) e o América de Natal (Campeão da Copa Nordeste).


FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 3x1 América (RN)
Data: 21 de Julho de 1998
Local: Estádio Castelão
Público: 42.000 pagantes
Juiz: Wilson de S. Mendonça (PE)
Gols: Paulo Roberto, Cal e Junior (Sampaio Corrêa) e Paulinho Kobaiashi (América (RN)
Sampaio Corrêa: Carlos Alberto Gaúcho; Paulinho, Remerson, Nei e Ivan: Toninho, Régis e Adãozinho; Massei, Kal e Paulo Roberto. Técnico: Júlio Spinosa
América (RN): Gabriel; Carlos Roberto, Picoli, Paulo Roberto e Lélis;  Embú, Moura e Biro-Biro; Carioca, Leonardo e Paulinho Kobaiashi. Técnico: Eduardo Amorim

Suplemento do Estado do Maranhão - Sampaio Corrêa e Moto Club (década de 70)

Deixo aqui dois belos registros da capa do suplemento do jornal O Estado do Maranhão, sobre as estréias de Moto Club e Sampaio Corrêa no Campeonato Brasileiro. O Moto Club foi o primeiro representante maranhense na elite do nosos futebol, em 1973. O Suplemento falava sobre a estréia diante do Cruzeiro (MG). O caderno especial sobre o Sampaio Corrêa é datado de 1974, quando a equipe boliviana estreou na competição enfrentando o Flamenog (RJ), após um ano sem nenhuma atividade profissional.



Sampaio Corrêa 1x0 Deportes Quindio (COL) - Copa Conmebol 1998

Registro da histórica partida do Sampaio Corrêa, o primeiro clube maranhense a participar de um torneio internacional e a primeira equipe maranhense a aprticipar de um jogo internacional oficial. Na partida de ida, o Tricolor conseguiu um excelente resultado ao vencer o Desportes Quindio por 1 a 0 em Armênia, na Colômbia.



FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 1x0 Deportes Quindio (COL)
Data: 11 de Agosto de 1998
Local: Estádio Castelão
Público: 50.000 pagantes
Juiz: José Luís da Rosa (URU)
Gol: Paulo Roberto
Sampaio Corrêa: Carlos Alberto Gaúcho; Paulinho, Remerson, Nei e Ivan; Régis, Toninho e Adãozinho; Massei, Cal e Junior. Técnico: Júlio Spinosa
Deportes Quindio (COL): Aguirre; Pelaez, Palácios, Rojas e Hurtado; Ortiz, Victório e Murillo; Marquinhos, Rodas e Anguillo. Técnico: Juan Gimennez

Sampaio Corrêa 10x0 São Raimundo (RR) - Copa Norte de 1998

Registro da incrível goleada boliviana diante do São Raimundo de Roraima, válido pela partida de volta da primeira fase da Copa Norte de 1998.


FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 10x0 São Raimundo (RR)
Data: 11 de Março de 1998
Local: Estádio Castelão
Gols: Junior (5 gols), Jurandir (2 gols), Cal (2 gols) e Hamilton Gomes
Sampaio Corrêa: Raul; Paulinho, Remerson, Oliveira e Cristiano; Toninho, Borçato e Carlos Alberto; Valbson, Cal e Junior. Técnico: Sérgio Ramirez
São Raimundo (RR): Gordo; Baraque, Brás, Carlinhos e Sousa; Vilson, Chiquinho e Victor; Marquinhos, Chulapa e Messias. Técnico: E. Rodrigues

Sampaio Corrêa Campeão da Copa Norte 1998

Deixo o registro do Sampaio Campeão da II Copa Norte de Futebol (a primeira edição foi realizada no ano anterior, 1997, e teve o Rio Branco do Acre como o campeão e o representante do Estado do Maranhão foi o Imperatriz). A Bolívia Querida chegou à decisão enfrentando o São Raimundo do Amazonas. Deixo a campanha e a ficha do jogo do título do representante maranhense:

Primeira Fase
São Raimundo-RR 1x5 Sampaio Corrêa (05/03/1998)
Sampaio Corrêa 10x0 São Raimundo-RR (11/03/1998)


Segunda FaseSampaio Corrêa 2x0 Ypiranga-AP (26/03/1998)
Ypiranga-AP 1x2 Sampaio Corrêa (02/04/1998)


Final
São Raimundo-AM 1x0 Sampaio Corrêa (15/04/1998)
Sampaio Corrêa 2x1 São Raimundo-AM (22/04/1998)
(nos pênaltis, Sampaio Corrêa 3x0)


FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 2x1 São Raimundo-AM

Data: 22 de Abril de 1998
Local: Estádio Castelão
Público: 29.600 pagantes
Juiz: Saul Brito Duarte (BA)
Gols: Toninho e Marcinho (Sampaio Corrêa) e Niltinho (São Raimundo-AM)
Nos pênaltis, Sampaio 3x0  São Raimundo-AM
Sampaio Corrêa: Marcelo Lourenço; Paulinho, Remerson, Oliveira e Cristiano; Borçato, Toninho e Marcinho; Carlos Alberto, Cal e Rogério. Técnico: Sérgio Ramirez
São Raimundo-AM: Nailton; Marquinho, Guará, Nelson e Wilson; Caco, Alberto e Net; Zédivan, Bugrão e Geremias. Técnico: Aderbal Lana

Jornal do Sampaio Corrêa - 1954

Um belo registro do periodico lançado pelo departamento do Sampaio Corrêa Futebol Clube, o "Sampaio Ilustrado". A manchete de destaque trata sobre o título de Campeão Municipal da Bolívia Querida naquele ano. 

Campanha do Sampaio Corrêa Campeão do Torneio Municipal

09/05/1954-Sampaio Corrêa 2x1 Vitória do Mar
06/06/1954-Sampaio Corrêa 3x2 Ferroviário
20/06/1954-Sampaio Corrêa 1x0 MAC
27/06/1954-Sampaio Corrêa 1x1 Vitória do Mar
03/07/1954-Sampaio Corrêa 1x3 Ferroviário


Zé Roberto, o eterno Bionicão

Texto extraído do livro "Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte":

Super Zé, Bionicão ou Pulmão de aço. Qualquer adjetivo serve perfeitamente para retratar um dos maiores ídolos da história do Moto Club, sobretudo na década de 1980. O alagoano José Roberto Severiano da Silva, nascido a 20 de Novembro de 1958, era um típico atacante de técnica razoável e pouca habilidade, mas compensava tudo isso com muita luta e um bom posicionamento em campo. E era um exímio goleador por natureza. Porém, sempre usou a sua principal arma: a finalização (não à toa, configura-se ainda hoje como o segundo maior goleador do Castelão, perdendo apenas para o também artilheiro Bacabal, ex-Maranhão, Sampaio Corrêa e Moto Club. Além disso, o jogador é o maior artilheiro dos Superclássicos, com 25 gols). Ele não primava pela inteligência, muitas das vezes tratava a bola com caneladas, mas sabia como pouquíssimos o caminho do gol.

O craque iniciou a sua carreira pelo amador do Bandeirantes, em 1978. Pelas suas grandes atuações, Zé foi convidado a fazer um teste no juvenil do CSA, passou e foi preparado durante um tempo para, futuramente, ingressar na equipe principal azulina. Recém-saído das divisões de base do CSA, já em 1979, Zé Roberto foi Campeão Alagoano logo no ano seguinte, 1980. Imediatamente foi para o Moto Clube, em 1981, aos 20 anos de idade, por intermédio do falecido Antônio Bento Cantanhede Farias, que o viu atuar nos gramados alagoanos e o indicou ao Papão. O jogador foi contratado para duas grandes missões: suprir a carência de gols do rubro-negro e virar ídolo. Cumpriu com maestria os dois objetivos e durante muito tempo foi o grande responsável pela alegria da torcida motense – e dor de cabeça para os adversários.

Zé Roberto, que desembarcou sozinho a São Luis, recebeu um grande apoio do então Presidente Sebastião Murad, que colocou à disposição do craque um apartamento. Rapidamente o atleta se adaptou à nossa cidade e chegou ao Moto como ponta-esquerda. Após oito gols em uma partida amistosa contra o Boa Vontade, mudou em definitivo a sua posição, passando a virar o centroavante raçudo e goleador que sempre foi. Bem ao estilo “Dadá Maravilha” de ser, o artilheiro declarou, em publicação de um jornal de grande circulação de São Luis: “Bem ou mal, de canela ou de barriga, importante é a bola no barbante”. Dono de um porte físico avantajado, Zé Roberto ficou conhecido, além do seu inquestionável faro de gol, pela raça e disposição com o qual entrava em campo – e principalmente enfrentava os adversários. Todas as pessoas entrevistadas para este livro foram unânimes em classificá-lo como um atleta de uma força descomunal, que somente era parado ou pela falta ou por alguém com um porte físico mais bem desenvolvido que o seu (o que era muito raro). Ele não era um jogador de velocidade; o corpanzil e as passadas largas ditavam o ritmo de jogo (e de gols) do artilheiro, que dificilmente era parado limpamente quando recebia a bola. No seu auge, Zé Roberto apresentava 85 quilos para o seu 1,82 e fazia o uso justamente do corpanzil e da força para vencer os zagueiros. Suas arrancadas em contragolpes, geralmente pelo setor esquerdo do campo, levavam sempre muito perigo ao gol e euforia nas arquibancadas. Porém, não conseguia ir longe se não tivesse alguém para tabelar com ele ou lançá-lo em profundidade. Por isso, encontrou em Raimundinho Lopes e Caio o trio ideal para o ataque rubro-negro.

Pelo Moto Club de São Luis, Zé Roberto estreou no dia 03 de Junho de 1981, em um jogo amistoso sem gols contra o Expressinho. Passou quase nove anos no clube e sempre deixou a sua marca de artilheiro, número comprovado em seus 280 gols (entre campeonatos e amistosos) pelo Papão (ele ainda teve passagem por Paysandu, América Mineiro, Sampaio Corrêa, Maranhão e, durante dois anos, pelo Abro Big, da Bélgica). Em uma pesquisa realizada pelo estatístico Manoel Martins, Zé Roberto chegou a nove anos de Moto perdendo em gols assinalados no Estadual apenas para os não menos artilheiros Pepê e Hamilton. E os números comprovam isso: Tricampeão Maranhense em 1981/82/83 e em 1989, Zé Roberto chegou à artilharia da competição em cinco oportunidades - marcou 14 gols em 1981; fez mais 13 gols em 1982; 11 em 1986; 8 em 1987; 13 em 1990 e 8 em 1991, seu último ano pelo Papão. Em 1989, o seu melhor aproveitamento: Zé Roberto balançou as redes nada menos do que 40 vezes em todas as competições que disputou naquele ano.

Apesar da fama de goleador, Zé Roberto chegou a passar algumas fases ruins pelo Papão. Em 1986, encerrou o ano com a incômoda marca de 11 gols assinalados. A fase eram tão crítica que a diretoria, na tentativa de evitar o Tri do Sampaio Corrêa, contratou algumas peças para o restante do Estadual daquele ano e que a torcida rubro-negra não tem saudades, como Biloca, Badú, Hulk, Sérgio Galocha e outros fracos atletas. Em 1987, outra decepção: apenas 8 gols no certamente maranhense. Em 1990, ao final dos dois primeiros turnos do Estadual, Zé Roberto havia balançado as redes em apenas sete oportunidades, número bem abaixo daquilo que era esperado. Para piorar, ele ainda foi reserva em função de uma contusão que o tirou dos gramados por quase um mês naquele ano. Quem pensa, porém, que Zé Roberto caiu em desgosto com a torcida quando atravessava fases ruins, engana-se. O Bionicão conseguiu sobreviver aos altos e baixos, sempre de bem com a torcida e reinando absoluto com a camisa nove do Papão. A torcida tinha por ele carinho e o idolatrava pelas suas famosas arrancadas com a bola; muitos chegavam a jogava dinheiro ao atleta, em pleno gramado, logo após o gol.

Algumas passagens do folclórico e eterno camisa 9 do Papão ficaram marcadas: em uma decisão entre Moto e SampaioT, o centroavante praticamente arrastou o finado zagueiro Rosclin, que lhe deu uma entrada forte com o bico da chuteira, resultando em uma costela quebrada. Zé Roberto, porém, sentiu as dores após o jogo. Em outra oportunidade, a sua dentadura caiu em plena partida no Municipal e ele a pegou assim mesmo, suja de grama e terra, e colocou na boa - e ainda fez o gol (de origem muito humilde em Alagoas, o jogador chegou ao Moto Club sem boa parte dos dentes). Questionados pela sua idoneidade quando das suas belíssimas atuações em campo, o jogador, como boa parte dos atletas da sua época, costumavam entrar a campo sob efeito de algum tipo de estimulante, talvez pela inocência ou desconhecimento dos métodos de treinamentos mais avançados (o jogador Jacozinho, quando da sua passagem pelo futebol maranhense em décadas passadas, afirmou publicamente que muitos atletas eram usuários até de maconha). Para fugir do antidoping, muitos atletas chegavam até a trocar a sua urina com a de outro jogador, para se livrar da punição. Zé Roberto, na maioria das vezes, não entrava a campo sob efeito de medicamente algum e arrebentava em campo. No jogo contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, chamaram-no ao quarto e deram-lhe duas cibalenas (analgésico) escondidas em um pedaço de algodão, para ele tomar no vestiário do Maracanã. Zé Roberto jogou muito contra o Botafogo, reafirmando o efeito placebo do estimulante que ele usava.

No auge, o jogador chegou a ser procurado pro Botafogo e Santos, mas o Papão, por não possuir os direitos do atleta, que pertenciam ao CSA, não o liberou. A sua passagem pelo Papão acabou quando, durante o final da temporada e após receber os seus ordenados, o craque viajou em férias para a sua cidade Natal. Os dirigentes motenses, para espanto, deram entrevistas nas rádios comentando que o centroavante não fazia parte dos planos para o clube no ano seguinte. Quando Zé Retornou de Maceió, passou a treinar em separado do restante do elenco. Desmotivado e com a proposta do Presidente boliviano em leva-lo para vestir as cores do Tricolor, o eterno Bionicão, que tanto deu alegrias à torcida motorizada, vestiu a camisa do Sampaio Corrêa, em 1992, em uma transação envolvendo ainda a ida do atacante Bacabal para o Parque José Carlos Macieira. A torcida do rubro-negro, claro, não aceitou ver o seu maior ídolo vestindo a camisa do rival. Zé Roberto foi ainda campeão pelo Sampaio e pelo Maranhão, antes de encerrar, dali a poucos anos, a sua vitoriosa carreira como profissional (atualmente o craque trabalha nas divisões de base do CSA, com garotos na faixa etária dos 13 anos).

O momento de maior destaque e prova de amor ao clube, porém, ficou justamente após a sua saída do Papão, quando o clube pediu o afastamento das competições profissionais por tempo indeterminado, em 2010. Na época, o Sampaio Corrêa apresentava-se em Maceió, durante o Campeonato Brasileiro daquele ano. O centro das atenções da imprensa maranhense, contudo, ficou a cargo do ex-centroavante Zé Roberto, que se emocionou e foi às lágrimas ao saber que o Papão atravessava, naquele momento, em uma crise sem precedentes. Chorando, o eterno Bionicão enviou uma camisa autografada do Moto, vestida por ele em uma das muitas conquistas que ajudou o Papão brilhar. A camisa foi leiloada entre os torcedores durante uma festa no Lítero. Uma prova de amor àquele que, como poucos, foi em campo uma extensão do coração de cada torcedor rubro-negro nas arquibancadas. 

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