Matéria de Edivaldo pereira Biguá e Tânia Biguá, página "Onde Anda Você?", do Jornal O Estado do Maranhão, em 28 de Janeiro de 2002.
O maranhense ainda sente orgulho da safra de excelentes jogadores de futebol surgidos em décadas passadas. Mas não foram todos que reuniram qualidades como um meio-campista do Maranhão Atlético Clube de 1956 a 1959. Nélio de Carvalho Ribeiro em pouco tempo de carreira mostrou inúmeros talentos: era hábil na distribuição de bolas, decidido ao partir para o ataque, inteligente para armar jogadas e acima de tudo um amigo. Foi procurado por dirigentes de grandes equipes do país, inclusive pelo Vasco da Gama/RJ, no tempo de Belini, Orlando, Pinga, Leivinha, Coronoel e do meia Valter Marciano, que ia embora para o Real Madrid e queriam alguém para substituí-lo. Para Nélio, os dirigentes terminaram atrapalhando seu futuro promissor. Nélio morreu no dia 17 de Janeiro de 2002, vítima de câncer.
Todo mundo sabia que Nélio era craque. Confiantes messe talento, o cunhado Antônio Ferreira Novaes, já falecido, trouxe-o para um teste no MAC, em 1956. Na mesma semana ele estreava contra o Sampaio Corrêa com vitória. A torcida aprovou a contratação e a imprensa de São Luis teceu altos elogios. Também pudera, com seus 19 anos jogava com extrema facilidade como falso ponta que sempre seguia pelo meio campo, armando as jogadas para o time ao estilo Zico e Rivaldo. Além de excelente tecnicamente, era considerado muito inteligente, capaz de antecipar jogadas, colocando a bola onde queria.
A partir dai a carreira do jogador foi de sucesso, apesar da falta de títulos; Como frequentemente os clubes estaduais da época organizavam amistosos contra equipes do eixo Sul/Sudeste, ele teve a oportunidade de atuar por MAC, Sampaio e Moto jogando contra muitos craques: Didi, Nilton Santos, Garrincha, Tomé Quarentinha e Beto (Botafogo), Zizinho e Zózimo (Bangu/RJ), Félix (Fluminense/RJ), Carlos Alberto Torres, Pelé, Clodoaldo, Edu, Orlando Peçanha e Zito (Santos/SP), Belini, Orlando, Pinga, Leivinha, Coronoel, Valter Marciano (Vasco da Gama/RJ), lém de outros times nortistas e nordestinos.
O maranhense ainda sente orgulho da safra de excelentes jogadores de futebol surgidos em décadas passadas. Mas não foram todos que reuniram qualidades como um meio-campista do Maranhão Atlético Clube de 1956 a 1959. Nélio de Carvalho Ribeiro em pouco tempo de carreira mostrou inúmeros talentos: era hábil na distribuição de bolas, decidido ao partir para o ataque, inteligente para armar jogadas e acima de tudo um amigo. Foi procurado por dirigentes de grandes equipes do país, inclusive pelo Vasco da Gama/RJ, no tempo de Belini, Orlando, Pinga, Leivinha, Coronoel e do meia Valter Marciano, que ia embora para o Real Madrid e queriam alguém para substituí-lo. Para Nélio, os dirigentes terminaram atrapalhando seu futuro promissor. Nélio morreu no dia 17 de Janeiro de 2002, vítima de câncer.
Todo mundo sabia que Nélio era craque. Confiantes messe talento, o cunhado Antônio Ferreira Novaes, já falecido, trouxe-o para um teste no MAC, em 1956. Na mesma semana ele estreava contra o Sampaio Corrêa com vitória. A torcida aprovou a contratação e a imprensa de São Luis teceu altos elogios. Também pudera, com seus 19 anos jogava com extrema facilidade como falso ponta que sempre seguia pelo meio campo, armando as jogadas para o time ao estilo Zico e Rivaldo. Além de excelente tecnicamente, era considerado muito inteligente, capaz de antecipar jogadas, colocando a bola onde queria.
A partir dai a carreira do jogador foi de sucesso, apesar da falta de títulos; Como frequentemente os clubes estaduais da época organizavam amistosos contra equipes do eixo Sul/Sudeste, ele teve a oportunidade de atuar por MAC, Sampaio e Moto jogando contra muitos craques: Didi, Nilton Santos, Garrincha, Tomé Quarentinha e Beto (Botafogo), Zizinho e Zózimo (Bangu/RJ), Félix (Fluminense/RJ), Carlos Alberto Torres, Pelé, Clodoaldo, Edu, Orlando Peçanha e Zito (Santos/SP), Belini, Orlando, Pinga, Leivinha, Coronoel, Valter Marciano (Vasco da Gama/RJ), lém de outros times nortistas e nordestinos.
Seleção Maranhense x Santos, jogo em 1967. Em pé: Manguito, Paulo, Alzimar, Alvim da Guia, Nélio e Corrêa; Agachados: Garrinchinha, Isaac, Cândido, Barrão e Pelezinho
Muitos jogos marcaram. Um deles foi o Sampaio x Vasco, dia 15 de Agosto de 1957. Nélio, cedido por empréstimo, jogou o ‘fino da bola’ ao lado de Dodô; Terrível e Arlindo; Vareta (Serra), Elbert e Walfredo; Louro (Nélio), Marcos (Serra), Pirrita (Henrique Santos), Rack e Garcia. A Bolívia Querida marcou primeiro através de Pirrita, na cobrança de pênalti. O chamado super-campeão carioca empatou. O Sampaio fez 2x1 através da jogada de Nelio, que veio pela direita, driblou Orlando (substituindo Coronel), passou por Orlando e quando Belini e Hélio (goleiro) saíram em cima dele, a bola ficou batendo. Henrique Santos, no bolo, marcou o gol. O Sampaio cedeu o empate, mas o resultado de 2x2 foi considerado tão brilhante que a torcida invadiu o campo para comemorar a atuação do grupo. O Vasco atuou com Hélio; Paulinho e Beline; Cleber, Orlando e Coronel (Ortunho); Laerte (Iedo), Livinho (Valdemar), Guimarães (Pinga), Valter e Pinga (Coronel). No dia seguinte, o técnico vascaíno Martin Francisco quis obter informações sobre eles. Um mês depois chegava a passagem para o maranhense ir para o Rio de Janeiro. Segundo Nélio, o MAC pediu tão alto pelo seu passe que a transação não pôde ser feita. Muitos disseram que se ele tivesse ido jogar no Vasco da Gama, com certeza teria se dado muito bem. No mesmo período, Porquinho (Maranhão), do Sampaio, viajou para o Rio de Janeiro e ficou no Vasco da Gama. Nélio voltou para Coroatá, onde foi trabalhar na loja As Pernambucanas. Vinha a São Luis apenas quando era convocado para defender a Seleção Maranhense, já que ninguém podia ignorar um meia do quilate dele. Atuou ao lado de Walber Penha, Hamilton, esmagado, Barrão, Zuzu, Peru, Santana, Pelezinho, Garrinchinha, Nabor, Vivico, Neguinho, Alvim da Guia, Carlos Alberto, Laxinha, Neto, Alzimar e muitos outros.
Nélio em campo no jogo Sampaio 2x2 Vasco da Gama-RJ, em 1959
Nélio em campo no jogo Sampaio 2x2 Vasco da Gama-RJ, em 1959
Equipe do Sampaio Corrêa no empate em 2x2 com o Vasco da Gama-RJ, em 1959
Vasco da Gama-RJ, em 1959, em jogo amistoso contra o time boliviano
Por volta de 1968, com 31 anos de idade, foi chamado pelo Ferroviário Esporte Clube, onde jogou até meados de 1970. Passou a ser auxiliar técnico, conquistando seu único título estadual em toda a sua carreira, em 1971. No ano seguinte, ficou como técnico no lugar do treinador Jordan Foi campeão do Troneio Cidade de São Luis. Parou depois disso.
Em 1971 Nélio, já casado com Beta (casamento que durou 41 anos), resolveu dar aulas de Matemática, atendendo convite a professora Clarice Bastos. Formou-se em Física. Em 1974 mudou-se para Brasília/DF e foi contratado pelo colégio Marista, onde trabalho por 21 anos como professor de Física. Também lecionou nos colégios Alvorada e Santa Dorotéia. Nélio morreu no dia 17 de Janeiro de 2002, vítima de câncer, que lhe atacou primeiramente a garganta. Partiu figurando no rol dos grandes maranhenses, orgulho de seus conterrâneos.
Em 1971 Nélio, já casado com Beta (casamento que durou 41 anos), resolveu dar aulas de Matemática, atendendo convite a professora Clarice Bastos. Formou-se em Física. Em 1974 mudou-se para Brasília/DF e foi contratado pelo colégio Marista, onde trabalho por 21 anos como professor de Física. Também lecionou nos colégios Alvorada e Santa Dorotéia. Nélio morreu no dia 17 de Janeiro de 2002, vítima de câncer, que lhe atacou primeiramente a garganta. Partiu figurando no rol dos grandes maranhenses, orgulho de seus conterrâneos.
Amigo tudo bem! Primeiro parabenizar você por sua busca e resgate! Sou filho do jogador Nélio, personagem da reportagem...tenho fotos, jornais e outros matérias da época...gostaria de ajudar com o blog e com o livro do Mac...abraço e obrigado pela homenagem!
ResponderExcluirHoje se Vivo seria aniversário do meu Tio Nélio
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